Quatro dúvidas que ainda restam sobre todas as vacinas contra a covid-19:baixa pagbet

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Legenda da foto, Várias questões sobre as vacinas contra a covid-19 preocupam cientistas, governos e a populaçãobaixa pagbetgeral

Ainda não se sabe, por exemplo, por quanto tempo dura a imunidade oferecida pelas vacinas ou se as novas variantes do coronavírus, que têm surgido ao redor do mundo, serão resistentes à imunização.

A BBC explica quatro dúvidas fundamentais que ainda pairam, dois meses após o início das primeiras campanhasbaixa pagbetimunização contra o novo coronavírus.

1. Quanto tempo dura a imunidade oferecida pelas vacinas?

O quão imune uma pessoa se torna após ser infectada pelo Sars-Cov-2 (nome oficial do novo coronavírus) ou após receber a vacina é uma das perguntas mais frequentes nos últimos meses.

Um ano depois do início da pandemia, já foram divulgados os primeiros estudos sobre a imunidade a médio e longo prazo.

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Legenda da foto, Ainda não há respostas concretas sobre o período que a vacina deixa a pessoa imune contra o vírus

De acordo com o Instituto La Jollabaixa pagbetImunologia, na Califórnia, várias das respostas imunológicas após a pessoa superar a infecção pelo coronavírus permaneceram ativas por, pelo menos, seis meses.

É semelhante ao tempo estimado por autoridades da área da saúde da Inglaterra, que creem que a maioria dos pacientes que tiveram a covid-19 estão protegidos por pelo menos cinco meses.

Levandobaixa pagbetconsideração que ainda não se passou tanto tempo assim desde as primeiras infecções confirmadas no mundo, vários cientistas acreditam que a imunidade pode durar mais tempo. Alguns cogitam até mesmo que pode permanecer por anos.

Claro, essa não é uma regra universal. Cada paciente pode desenvolver mais ou menos proteção, e novas variantes recém-identificadas do coronavírus também estão aprendendo a driblar o sistema imunebaixa pagbetalgumas pessoas, permitindo que sejam reinfectadas pelo coronavírus.

Isso também está sendo avaliado quando se tratabaixa pagbetvacinas.

"É difícil dizer por quanto tempo a imunidade pode durar (após a vacina), porque acabamosbaixa pagbetcomeçar a vacinação. Isso pode variarbaixa pagbetacordo com cada paciente e conforme cada tipobaixa pagbetimunizante. Mas, talvez, possa durarbaixa pagbetseis a 12 meses", afirma o virologista Julian Tang, da Universidadebaixa pagbetLeicester, no Reino Unido, à BBC News Mundo (serviçobaixa pagbetespanhol da BBC).

Já Andrew Badley, professorbaixa pagbetmedicina molecular da Mayo Clinic, nos Estados Unidos, é mais otimista. "Estou confiantebaixa pagbetque os efeitos da vacinação e da imunidade podem durar vários anos", afirma.

"Também será importante analisar detalhadamente os casos dos infectados com as novas variantes, que não eram conhecidas anteriormente, e observar como os pacientes respondem após a vacina", acrescenta Badley.

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Legenda da foto, A imunidade obtida com a vacina depende da resposta imunológicabaixa pagbetcada paciente

2. Até que ponto a vacina impede a transmissão do coronavírus?

É possível ser infectado pelo coronavírus após ser vacinado. E isso acontece por vários motivos.

O primeiro deles é que a proteção oferecida pela maioria das vacinas não é ativada antesbaixa pagbetduas ou três semanas após receber a primeira dose.

"Se você se expõe ao vírus um dia ou uma semana depoisbaixa pagbetser imunizado, continua sendo vulnerável à infecção e também pode transmitir o vírus a outras pessoas", explica Tang à BBC Mundo.

Mas mesmo se alguém for exposto ao vírus muitas semanas após receber as doses necessárias, ainda assim é possível ser infectado novamente.

"Os dados disponíveis sugerem que alguns indivíduos podem continuar sendo infectados, embora peguem menos quantidade do vírus e, consequentemente, adoeçam menos que aqueles que nunca foram infectados ou não foram vacinados. De todo modo, penso que será mais difícil que uma pessoa vacinada transmita o vírus", afirma Badley.

Portanto, há certo consensobaixa pagbetque as vacinas parecem protegerbaixa pagbetforma muito eficaz um número considerávelbaixa pagbetindivíduos. Porém, ainda é uma incógnita até que ponto ela impede uma infecção ou até mesmo a transmissão do coronavírus.

"É um vírus muito heterogêneo e produz sintomas muito diferentes, dependendo do paciente. O mesmo acontecerá com as vacinas. Alguns terão uma reação imunológica muito potente, que impedirá que o coronavírus se reproduza. Porém,baixa pagbetoutros não haverá uma resposta tão completa e poderá haver um pouco da reprodução e transmissão do vírus", diz José Manuel Bautista, professor do Departamentobaixa pagbetBioquímica e Biologia Molecular da Universidade Complutensebaixa pagbetMadrid, na Espanha.

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Legenda da foto, Incertezas após vacinação geram questionamentos sobre a volta ao "antigo normal"

3. As vacinas protegerão contra as novas mutações e variantes do coronavírus?

Esta é, talvez, a maior preocupação no momento.

Os vírus sofrem mutações constantes e, às vezes, se tornam mais resistentes à vacinação. Por isso, pode ser necessário modificá-las.

Esse temor existe com as diversas variantes do novo coronavírus que foram identificadas recentemente, como na África do Sul e no Reino Unido, que posteriormente foram encontradasbaixa pagbetoutros países e até se tornaram dominantesbaixa pagbetalguns locais porbaixa pagbetmaior infectividade.

Também foi descoberta uma variantebaixa pagbetManaus (AM), que estudiosos apontam que também parece ser mais infecciosa que as linhagens conhecidas no início da pandemia.

Ainda é muito cedo para dizer com certeza se essas novas variantes são mais resistentes às vacinas, mesmo com estudos preliminares apontando que algumas delas levem a uma menor contagembaixa pagbetanticorpos.

O Global Times, veículobaixa pagbetcomunicação do governo chinês, afirmou que as vacinas criadas com vírus inativado no país, como a CoronaVac (da chinesa Sinovac Biotech), podem ser atualizadas daquibaixa pagbetalguns meses para conter as novas variantes.

Já a Moderna anunciou que abaixa pagbetvacina continua sendo efetiva contra as novas variantes do Reino Unido e da África do Sul — abaixa pagbetManaus não chegou, ao menos por ora, a ser analisada. Apesar disso, segundo a empresa, deverão ser feitos novos testes para reforçar a proteção no caso da variante encontrada na África do Sul.

A Pfizer e a BioNTech também asseguram que abaixa pagbetvacina neutraliza as novas variantes.

"É importante levarbaixa pagbetconsideração que embora as vacinas aprovadas sejam muito eficazes, elas não são 100% eficazes contra nenhuma variante do vírus, nem mesmo a original", afirma Badley, da Mayo Clinic.

"A proteçãobaixa pagbetuma vacina dependerá do quão diferentes são as novas variantesbaixa pagbetcomparação às antigas", explica Tang.

Em resumo, não se sabe ainda se as novas variantes serão resistentes às vacinas. Porém, é clara a necessidadebaixa pagbetgovernos e departamentosbaixa pagbetsaúde monitorarem e identificarem as variantes emergentes para avaliar se os imunizantes disponíveis podem neutralizá-las.

Ao mesmo tempo, já se sabe que, o quanto mais rápido os países conseguirem vacinar suas populações, menor será a chancebaixa pagbetque o coronavírus desenvolva novas mutações mais potentes - mais um motivo para imunizar o máximo possívelbaixa pagbetpessoasbaixa pagbettodo o mundo.

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Legenda da foto, O surgimentobaixa pagbetnovas variantes do coronavírus provocou mudanças nos estudos sobre as vacinas e também causou novas restriçõesbaixa pagbetvoosbaixa pagbetmuitos países

4. Qual o limitebaixa pagbettempo para tomar a segunda dose das vacinas?

Vacinas como a CoronaVac, a da Pfizer, da Moderna e a da Oxford/AstraZeneca, por exemplo, são administradasbaixa pagbetduas doses.

No caso da Coronavac (que no Brasil é produzidabaixa pagbetparceria com o Instituto Butantan), da Pfizer e da Moderna, a recomendação ébaixa pagbetque a segunda dose seja aplicada por voltabaixa pagbet21 dias após a primeira.

Mas no fimbaixa pagbet2020, o Reino Unido anunciou que priorizaria vacinar o maior número possívelbaixa pagbetpessoas com a primeira dose do imunizante da Pfizer e que até três meses depois aplicaria a segunda dose. No Brasil, autoridades chegaram a cogitar a possibilidadebaixa pagbettambém estender o período da segunda dose das vacinas.

Logo que o Reino Unido anunciou a decisãobaixa pagbetadiar a segunda dose, o caso gerou debate internacional sobre qual seria a forma mais recomendadabaixa pagbetvacinação. Em meio à polêmica, a Pfizer e a maioria da comunidade científica mundial preferiram manter as recomendações com base no que foi comprovadobaixa pagbettestes clínicos: uma dose hoje e a segundabaixa pagbet21 dias.

A Organização Mundialbaixa pagbetSaúde (OMS) se manifestou a respeito do tema e também recomendou que a segunda dose seja aplicada 21 ou 28 dias após a primeira. Apesar disso, a entidade admitiu que o intervalo entre as duas poderia ser estendido até, no máximo, seis semanasbaixa pagbetcasos excepcionais.

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