O discurso escritobetano aplicaçãocasobetano aplicaçãotragédia e outras 5 curiosidades sobre a missão que levou o homem à Lua:betano aplicação

Botabetano aplicaçãoastronauta pisando na superfície da Lua

Crédito, NASA

Legenda da foto, 'Este é um pequeno passo para um homem, um salto gigantesco para a humanidade'

Pouco antes do prazo estabelecido por Kennedy expirar, a Nasa conseguiu:betano aplicação20betano aplicaçãojulhobetano aplicação1969, o astronauta Neil Armstrong (1930-2012) fez história ao se tornar o primeiro homem a pisar na Lua.

A frase que pronunciou ao colocar o pé esquerdo sobre a superfície do satélite natural da Terra se tornou uma das mais conhecidas na história: "Este é um pequeno passo para um homem, um salto gigantesco para a humanidade".

Mas Armstrong não estava só. Na arriscada missão Apollo 11, estava acompanhado por Michael Collins e Edwin "Buzz" Aldrin.

Ainda que Collins não estivesse no módulo que aterrissou na Lua - só havia espaço para dois astronautas -, Aldrin, o piloto, estava ao ladobetano aplicaçãoArmstrong e também desceu para admirar a paisagem. Mas o que ele disse ao pisar na Lua?

Esse é um dos detalhes não tão conhecidos da missão que completa 50 anos neste ano e que foi a realizaçãobetano aplicaçãoum sonho alimentado pelo homem desde o início dos tempos.

1. Envelopes assinados pelos astronautas

Apesar dos seguros terem sido criados para indenizar aqueles que se arriscavam a empreender viagens pelos mares do mundo, as empresas seguradoras resistiram a prestar seus serviços a outro tipobetano aplicaçãoviajante, o do espaço. Esta aventura lhes pareceu perigosa demais.

A Nasa deu aos astronautas um segurobetano aplicaçãovida básico, mas Armstrong, Aldrin e Collins continuavam preocupados com o futurobetano aplicaçãosuas famílias caso ocorresse um desastre.

Eles assinaram então envelopes comemorativos da missão, adornados com imagens e selos sobre a Apollo 11. Assim, se morressem, suas famílias poderiam vendê-los a colecionadores.

2. Um discurso para o casobetano aplicaçãodesastre

Os astronautas não foram os únicos a se planejar para o pior. Se tudo falhasse, quem deveria comunicar isso ao mundo seria o presidente americano na época, Richard Nixon (1913-1994) - e não seria um bom momento para improvisar.

Nixon dá boas-vindas aos astronautas da missão Apolo 11

Crédito, NASA

Legenda da foto, Felizmente, Nixon não tevebetano aplicaçãopronunciar o discurso preparado para se Aldrin e Armstrong ficassem presos na Lua

O responsável pelos discursos presidenciais, Bill Safire (1929-2009), preparou o texto que ninguém queria escutar, lamentando a mortebetano aplicaçãoArmstrong e Aldrin caso eles ficassem presos na Lua. Safire havia falado com a Nasa e sabia que havia uma boa chancebetano aplicaçãoque isso ocorresse.

O texto "Em casobetano aplicaçãodesastre lunar" usa palavras edificantes para elogiar a valentia o sacrifício e o espírito explorador dos astronautas.

Discurso preparado para Nixonbetano aplicaçãocasobetano aplicaçãodesastre da Apollo 11
Legenda da foto, O texto intitulado 'Em casobetano aplicaçãodesastre lunar' homenageia os astronautas Edwin Aldrin e Neil Armstrong

"O destino quis que os homens que foram à Lua para explorarbetano aplicaçãopaz fiquem na Lua para descansarbetano aplicaçãopaz.

Esses bravos homens, Neil Armstrong e Edwin Aldrin, sabem que não há esperançabetano aplicaçãosua recuperação. Mas eles também sabem que há esperança para a humanidadebetano aplicaçãoseu sacrifício.

Esses dois homens estão dedicando suas vidas ao objetivo mais nobre da humanidade: a busca da verdade e da compreensão.

Eles serão lamentados por suas famílias e amigos; eles serão lamentados pela nação; eles serão lamentados pelas pessoas do mundo; eles serão lamentados por uma Mãe Terra que ousou enviar doisbetano aplicaçãoseus filhos para o desconhecido.

Embetano aplicaçãoexploração, eles levaram as pessoas do mundo a se sentirem como uma só;betano aplicaçãoseu sacrifício, eles fortaleceram os laços da irmandade humana.

Nos dias antigos, os homens olhavam para as estrelas e viam seus heróis nas constelações. Nos tempos modernos, fazemos o mesmo, mas nossos heróis são homens épicosbetano aplicaçãocarne e osso.

Outros os seguirão e certamente encontrarão o caminhobetano aplicaçãocasa. A busca do homem não será negada. Mas estes homens foram os primeiros, e permanecerãobetano aplicaçãonossos corações.

Todo ser humano que olhar para a Lua nas noites por vir saberá que há algum cantobetano aplicaçãooutro mundo que é para sempre da humanidade."

3. Uma bomba nuclear a bordo

O foguete Saturn 5 levou a Apollo 11 ao espaço. Era tão poderoso que equivalia a pilotar uma bomba nuclear.

Pesava maisbetano aplicação2,8 milhõesbetano aplicaçãoquilos. Com 111 metrosbetano aplicaçãoaltura, superavabetano aplicação18 metros a Estátua da Liberdade. Funcionavabetano aplicaçãotrês etapas, e cada uma se separava da nave depoisbetano aplicaçãorealizar seu trabalho.

Saturn V/Apolo 11 no ar

Crédito, NASA

Legenda da foto, O foguete Saturn 5 pesava maisbetano aplicação2,8 milhõesbetano aplicaçãoquilos e tinha 111 metrosbetano aplicaçãoaltura

O foguete gerava 34,5 milhõesbetano aplicaçãonewtonsbetano aplicaçãoempuxo no lançamento. Um newton é a força necessária para proporcionar uma aceleraçãobetano aplicação1 m/s² a um objetobetano aplicação1 kgbetano aplicaçãomassa.

Devido ao calor que produzia, exigiu uma zonabetano aplicaçãoexclusãobetano aplicação5 km ao redor da plataformabetano aplicaçãolançamento. A distância era tal que os espectadores só escutaram seus motores funcionando 15 segundos depois - para eles, era como se a Apollo 11 tivesse decoladobetano aplicaçãosilêncio.

4. Um foguete criado por um cientista que foi ligado ao nazismo

O diretor do Centro Marshallbetano aplicaçãovoos espaciais, a sede original da Nasa, era o professor Wernher Von Braun (1912-1977), um ex-cientista nazista e o cérebro por trás do Saturn 5.

O foguete se baseavabetano aplicaçãouma tecnologia que Von Braun havia desenvolvido para o programabetano aplicaçãofoguetes V-2betano aplicaçãoAdolf Hitler (1889-1945) durante a Segunda Guerra Mundial.

Retratobetano aplicaçãoWernher Von Braun na Nasa

Crédito, NASA

Legenda da foto, Wernher Von Braun, um ex-cientista nazista, foi o cérebro por trás do foguete que levou a Apollo 11 ao espaço

Mais tarde, já como cidadão americano, Von Braun se tornou dos físicos e engenheiros do Terceiro Reich que trabalharam para a Nasa.

Ele era conhecido porbetano aplicaçãocuidadosa abordagem científica, mas, no entanto, alguns críticos diziam que era cauteloso demais e o culpavam pelo fatobetano aplicaçãoos soviéticos terem levado um homem ao espaço primeiro.

5. Fogo na Lua

Quem melhor para cobrir a maior notícia da década - ou, dependendo do pontobetano aplicaçãovista, do século - que não um dos mais famosos escritores americanos, Norman Mailer (1923-2007)?

Retratobetano aplicaçãoNorman Mailer

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, 'A Lua era uma voz que não falava, uma história cuja extensão, totalmente revelada, era, no entanto, incapazbetano aplicaçãodar respostas', escreveu Mailer

Não só era um grande nome do jornalismo literário, mas também havia estudado engenharia aeroespacial na Universidade Harvard.

A revista o contratou e o enviou a Houston e a Cabo Canaveral para que testemunhasse o voo da Apollo 11 e escrevesse sobre o acontecimento inédito.

Mailer chegou com a expectativabetano aplicaçãose verbetano aplicaçãomeio a um ambientebetano aplicaçãoemoção e magia. No entanto, enquanto perambulava pelo Centrobetano aplicaçãoNaves Espaciais Tripuladas, a Nasa lhe pareceu um lugar estéril e pouco inspirador.

Centrobetano aplicaçãoNaves Espaciais Tripuladas da Nasa

Crédito, NASA

Legenda da foto, As instalações na Nasa pareceram pouco inspiradoras para o escritor americano

Em escritórios sem janelas, as pessoas comiam olhando para telasbetano aplicaçãocomputador. Pareciam estar apaixonadas pelas máquinas, aos olhosbetano aplicaçãoMailer, que imaginou um futurobetano aplicaçãoque tudo seria feito digitalmente, até mesmo se relacionar romanticamente com outra pessoa. Mesmo assim, foi tomado pela emoção do acontecimento.

"Todo o mundobetano aplicaçãopreparou para presenciar o grande final da semana mais importante desde o nascimentobetano aplicaçãoJesus Cristo (...)

Através da eletricidade estática dos alto-falantes, chegavam frases soltas.

'A águia está ótima, está tudo bem', chegou aos ouvidos, junto com dados sobre a altitude.

'Tudo pronto para o desembarque, fim!'

'Tudo bem, tudo pronto para o desembarque, 900 metros'.

Assim (...), eles se prepararam para entrar pelo funilbetano aplicaçãoum evento histórico cuja importância poderia igualar a da morte (...)

É também assim a experiênciabetano aplicaçãoestar prestes a nascer? Você aguardava umbetano aplicaçãouma sala moderna, entre estranhos, enquanto números eram anunciados?: 'Alma número 77-48-16, pronto, vá para a área CX, será concebidabetano aplicação16,04 horas' (...)

-'Houston, aqui a base Tranquilidade. A águia pousou.

Era a vozbetano aplicaçãoArmstrong, a voz serena do maior garoto da cidade, aquele que te puxa para fora do mar quando você está se afogando e foge antes que você possa oferecer uma recompensa.

(...)

A Lua falavabetano aplicaçãoburacos, torturas, cicatrizes, queimaduras e fusõesbetano aplicaçãomagma fervente.

Massacrada, desmembrada, esquartejada, torcida, espancada, uma terrabetano aplicaçãodesertos na formabetano aplicaçãocírculosbetano aplicação80 e até 130 quilômetrosbetano aplicaçãodiâmetro, uma terrabetano aplicaçãoanéis montanhosos, alguns mais altos do que o Himalaia, uma terrabetano aplicaçãorecessos ocos e crateras sem fim, crateras dentrobetano aplicaçãocrateras, que, porbetano aplicaçãovez, residiam dentrobetano aplicaçãooutras crateras ...".

Essas são algumas das 115 mil palavras registradas no livro De um Fogo na Lua, publicadobetano aplicaçãotrês edições da revista Life, entre 1969 e 1970, e mais tarde publicado como livro.

6. A segunda pisada

Em 21betano aplicaçãojulho, às 05h56 do horariobetano aplicaçãoBrasília, Armstrong se tornou o primeiro homem a caminhar sobre a Lua.

Enquanto o astronauta pronunciava as palavras cuidadosamente escolhidas pela Nasa que fizeram história, Aldrin o filmava a partir do módulo lunar. Após 19 minutos, ele se juntou a Armstrong na superfície do satélite.

Aldrin descendo do módulo lunar

Crédito, NASA

Legenda da foto, 'Bela vista', disse Aldrin ao caminhar sobre a Lua

Fechou a porta da cabine com cuidado e contemplou a paisagem cinza e branca. Estavam a 380 mil kmbetano aplicaçãodistância da Terra, que se parecia com uma bolabetano aplicaçãogude. "Bela vista", disse Aldrin. Logo Armstrong concordou e acrescentou: "Magnífica desolação".

Mas o que disse o terceiro homem a pisar na Lua?

"Uhuuuu! Cara, esse pode ter sido um pequeno passo para Neil, mas foi um grande passo para mim", falou Charles Conrad Jr. (1930-1999), comandante da missão Apollo 12,betano aplicação20betano aplicaçãonovembrobetano aplicação1969.

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