A mágica da arrumaçãobrabet brMarie Kondo: vida organizada realmente é igual a mente limpa?:brabet br

Crédito, Getty Images
Desde o lançamento do programa, as redes sociais foram inundadas com fotosbrabet brpessoas tentando seguir o método e colocando as hashtags #mariekondo ou KonMari.
Em cada um dos 8 episódios que formam a primeira temporada da série, Kondo visita uma casa onde seus habitantes são dominados pela bagunça e pelo acúmulobrabet brlixo.
Ao finalbrabet brcada episódio, a casa está muito mais arrumada e a família, muito mais feliz.

Crédito, Netflix
O método KonMaribrabet brMarie Kondo
O método que Marie Kondo recomenda para organizar a casa segue a seguinte premissa: você tem que pegar cada objeto que possui e perguntar a si mesmo como ele faz você se sentir. Se isso lhe der alegria, mantenha-o; se não, livre-se dele. E se você tem dúvidas do que sente, coloque-obrabet bruma caixa.
Em vezbrabet brir colocando ordem na bagunçabrabet brcada cômodo da casa, Kondo prefere dividir esse processo da faxina geralbrabet brcategorias:
1. Vestuário;
2. Livros;
3. Documentos ou papelada;
4. Komono: inclui a cozinha, banheiro, garagem e uma seção para miscelâneas;
5. Objetos com valor sentimental.
Usuário posta foto da faxina que está fazendobrabet brcasa por causa da guru japonesa:
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Relacionamentos, não relíquias
Será que essa mudança na vida,brabet brque ao ter as coisas organizadas ajuda também na limpeza da mente, é tão simples quanto a pergunta que Kondo ensina as pessoas a se fazerembrabet brseu método para identificar se elas necessitambrabet bralguma das coisas que possuem, querendo saber se elas "despertam alegria" - ebrabet brcaso negativo, jogá-las fora?
Jerrie Sharp e seu companheiro assistiram à série A Magia da Arrumação,brabet brKondo, e decidiram se livrarbrabet brcercabrabet brum terço dos pertences embrabet brcasabrabet brLondres.
Ela diz que o impacto que isso causou embrabet brsaúde mental é visível.
"Meu parceiro é bipolar, e ele viu uma enorme diferençabrabet brter seu escritório limpo", diz a radiologista. "Ele tinha muita coisa lá antes."
Sharp também conta que se tornou mais produtiva por não ter distrações. "Todos os livros nas minhas prateleiras são aqueles que eu amo - eu não estou mais olhando e pensando, 'Não li isso'".

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Abigail Evans, que apenas recentemente começou a seguir o método KonMari, também diz que os efeitos positivos foram instantâneos.
"Não posso descansar até saber que o meu quarto está arrumado", diz. Isso significa que seguir o conselhobrabet brKondo e fazer um poucobrabet brarrumaçãobrabet brcada vez realmente funciona.
"Eu sempre fui o tipobrabet brpessoa que adora colocar as coisasbrabet brordem, e ela faz isso parecer fácil."
Para Joseph Ferrari, professorbrabet brpsicologia na universidade Saint Vincent De Paul,brabet brChicago, esse tipobrabet brresposta faz sentido. Na verdade, ele argumenta que talvez você devesse ir além do que Marie Kondo recomenda ao limpar abrabet brcasa.
Um estudobrabet brconjunto feito por Ferraribrabet br2016, chamadobrabet brO Lado Escuro do Lar, descobriu que quanto mais desordembrabet brcasa as pessoas têm, menor a satisfação com a vida e a produtividade.
"A desordem não é uma coisa boa", diz ele.
"Estamos vivendo nesta sociedade onde nossos desejos se tornam necessidades", fala. "O que precisamos fazer é se libertar das coisas. Eu digo às pessoa: não colecionem relíquias, colecionem relacionamentos."

A mágica da arrumação
Não é apenas Marie Kondo e Ferrari que defendem as virtudes do desapego. Há muitos outros especialistas exaltando os benefícios dessa "limpeza geral", sejabrabet brcasa, no escritório ou até mesmo embrabet brcaixabrabet brentradabrabet bre-mail.
Pegue o "Inbox Zero", um sistemabrabet brgerenciamentobrabet bre-mail com o qual, teoricamente, você termina todas as noites sem e-mails na caixabrabet brentrada principal, classificando, excluindo e encaminhando com rigor todas as mensagens recebidas durante o dia.
Pode parecer um sonho inatingível para algunsbrabet brnós com milharesbrabet bre-mails não lidos, mas as pessoas que alcançam essa caixabrabet brentrada do nirvana juram que há um efeito positivo embrabet brsaúde mental.
"A maior parte do meu estresse é porque eu poderia ter esquecido as coisas ou por não estar por dentro das coisas, então isso me ajuda a relaxar", explica um dos meus colegas.
Mas, esse apelo atualbrabet bruma vida sem desordem não termina quando você finalmente joga fora o último item que poderia ir para a fogueira.
As redes sociais estão cada vez mais cheiasbrabet brpessoas que defendem a faxina.
Não há como subestimar o interessebrabet brtais relatos: basta olhar para Sophie Hinchliffe - mais conhecida como Sra. Hinch - e seu impressionante 1,6 milhãobrabet brseguidores no Instagram, sem mencionar o livro que irá lançar - tudo graças a seus conselhosbrabet brlimpeza.
Sua casa, na verdade, é totalmente impecável.
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Mas enquanto muitas pessoas se inspiram embrabet brcasa intocável e na embrabet brabordagem meticulosa da limpeza, isso deixa outras se sentirem mal.
"Sua casa impecável só fez eu me sentir deprimida sobre a minha própria, então eu deixeibrabet brsegui-la", admitiu uma mãe no site Mumsnet.
As casas arrumadasbrabet brMarie Kondo também não foram imunes a críticas - ao menos por acrescentar outra camadabrabet brestresse a vidas já estressantes.
"A mídia que nos cerca - social e mainstream, do novo programa da Netflixbrabet brMarie Kondo à economia dos influenciadoresbrabet brestilobrabet brvida - nos diz que nossos espaços pessoais devem ser otimizados tanto quanto a própria pessoa ebrabet brcarreira", escreve Anne Helen Petersenbrabet brseu artigo para o Buzzfeed intitulado "Como os Millenials se tornaram a geração do esgotamento".
"O resultado final não é apenas fadiga, mas envolve esgotamento que nos acompanha atébrabet brcasa."
Excessos
Mas poderia ser pior que isso? Afinal, muitobrabet brqualquer coisa pode ser uma coisa ruim.
"Nós apenas assumimos que se desfazer das coisas é algo bom porque é o opostobrabet bracumular?", questionou a psicóloga Vivien Diller no site The Atlanticbrabet br2015, apontando para pacientes que sentiam uma necessidade compulsivabrabet brse livrarbrabet brcoisas.
"Você pega alguém que não tolera bagunça ou não consegue ficar parado sem limpar ou jogar fora, e estamos falandobrabet brum sintoma", observou ela.
Então, onde, exatamente, tudo isso deixa aquelesbrabet brnós que realmente não se incomodam com um poucobrabet brconfusão, e é provável que nunca considerem se suas meias realmente lhes dão alegria?
Felizmente, você tem seu próprio guru (mais ou menos). Conheça Tim Harford, colunista, apresentadorbrabet brrádio e autorbrabet brMessy: How To be Creative and Resilient (Bagunça: Como ser criativo e resilientebrabet brum mundo organizado,brabet brtradução livre).

Crédito, Library of Congress
Mas antesbrabet brtudo, ele tem uma confissão a fazer.
"Eu realmente fiz o método Marie Kondo com minhas roupas e funciona", diz.
No entanto, argumenta Harford, uma mesa bagunçada não é o fim do mundo - e a ideiabrabet brKondobrabet brque as coisas são automaticamente classificadas e colocadasbrabet brseus devidos lugaresbrabet bracordo com o momentobrabet brque chegaram embrabet brvida nem sempre é verdadeira.
"Quando você está sendo criativo - quando está fazendo coisas - as coisas ficam bagunçadas", diz ele à BBC. "Tentar arrumar as coisas cedo demais ou com muita frequência pode ter levar a se culpar desnecessariamente."
E para algunsbrabet brnós que se sentem mal com a nossa incapacidadebrabet bracabar com a bagunça,brabet brviverbrabet brcasas totalmente arrumadas oubrabet brzerar nossas caixasbrabet brentradabrabet bre-mail, há sempre o exemplo do autor, investidor e fundador dos EUA, Benjamin Franklin.
"Ele tinha esse diáriobrabet brvirtudes, onde ele colocava pontos com os quais ele seria uma pessoa melhor. Olhando para o fim da vida dele, aquele diáriobrabet brvirtudes realmente funciono", fala Harford. "Mas, segundo ele, havia apenas uma coisa que ele nunca poderia fazer - e era ser organizado."
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