Qual o segredo dos superidosos que esbanjam saúde com maiscasino 100 bonus80 anos:casino 100 bonus

Senhoras na piscina
Legenda da foto, Cientistas acreditam que novos medicamentos podem ajudar a "tratar" o processo naturalcasino 100 bonusenvelhecimento do corpo | Foto: Getty Images

O órgão diz que o crescimento da proporçãocasino 100 bonusidosos no Brasil nas próximas décadas, se mantido o ritmo atual, será maiscasino 100 bonusduas vezes mais rápido que a média mundial.

O envelhecimento da população é uma preocupação global -casino 100 bonustodo o mundo, o númerocasino 100 bonuspessoas com 65 anos ou mais deve quase triplicar até 2050, chegando a 1,5 bilhão.

Irene Obera
Legenda da foto, Irene Obera,casino 100 bonus84 anos, é a mulher mais rápidacasino 100 bonussua idade no mundo e se mantémcasino 100 bonusmovimento o tempo inteiro

Vencedora, e não 'derrotista'

Aos 84 anos, Irene Obera é a mulher mais rápidacasino 100 bonussua idade no mundo. Ela vem quebrando recordes mundiais do atletismo Master há quatro décadas.

Ela tem o porte e o físicocasino 100 bonusuma pessoa no auge da saúde e faz parecer que a idade cronológica é irrelevante.

Sua filosofia é simples: "Um derrotista nunca vence e um vencedor nunca desiste - e eu quero ser uma vencedora".

Ser uma vencedora, diz Obera, envolve determinação, persistência e esforço.

Irene e seu treinador, Alan Kolling, treinamcasino 100 bonustrês a quatro vezes por semana na Chabot College,casino 100 bonusSan Francisco.

Depois disso, fazem sessõescasino 100 bonustênis,casino 100 bonusboliche ecasino 100 bonusmusculação. Irene estácasino 100 bonusmovimento o dia inteiro. "Se você não usa (o corpo), você perde", diz, sorrindo.

Seu único período com a saúde prejudicada foi o momentocasino 100 bonusque ela derrubou, sem querer, um pesocasino 100 bonusseu dedo do pé quando estava na academia.

Assim como outros superidosos, Irene mantém uma atitude positiva - seu horizonte não diminuiu na medidacasino 100 bonusque ela envelheceu.

Ela é conectada socialmente e trabalha como voluntária no seu bairro. Além disso, no seu círculo estão as pessoas que conhece através do esporte.

Envelhecer bem tem a ver como exercitar a mente, além do corpo. Acredita-se que umcasino 100 bonuscada três casoscasino 100 bonusdemência poderia ser prevenido se mais pessoas se preocupassem comcasino 100 bonussaúde mental ao longo da vida.

Aulacasino 100 bonusfrancês da Califórnia
Legenda da foto, Envelhecer bem, segundo pesquisadores, está relacionado com treinar o cérebro, e não apenas o corpo

Tratamento para a idade?

Em uma aulacasino 100 bonusliteratura francesa na Universidadecasino 100 bonusBerkeley, na Califórnia, todos os alunos tinham cercacasino 100 bonus70 anos, e mantinham a mesma curiosidade e atitude positiva que parece ser típica dos superidosos.

"Eu adoro literatura e língua francesa, mas também estou aqui para exercitar a mente - minha mãe teve o malcasino 100 bonusAlzheimer", diz Pamela Blair, uma psicóloga aposentadacasino 100 bonus76 anos.

A ideiacasino 100 bonusque o envelhecimento pode ser tratado está ganhando força na comunidade científica,casino 100 bonusparte por causa do trabalho dos pesquisadores no Instituto Buck para a Pesquisa sobre Envelhecimento, que fica próximo ao Vale do Silício, na Califórnia.

O local tem quase 300 cientistas, espalhado por 18 laboratórios, que investigam a conexão entre o envelhecimento e o aparecimentocasino 100 bonusdoenças crônicas.

O que o câncer, as doenças cardíacas e vasculares, a demência e a osteoartrite têmcasino 100 bonuscomum? O fatocasino 100 bonusque as chancescasino 100 bonuster qualquer uma delas aumenta com a idade.

"Não é uma coincidência que todas essas doenças ocorram ao mesmo tempo. Achamos que há processos básicoscasino 100 bonusenvelhecimento que causam todas elas", diz Judy Campisi, uma das principais cientistas do Instituto Buck.

Judy Campisi
Legenda da foto, Segundo Judy Campisi, processos básicoscasino 100 bonusenvelhecimento podem estar por tráscasino 100 bonusdiversas doenças crônicas

Ela está convencidacasino 100 bonusque a ciência vai poder nos ajudar a envelhecer com mais saúde.

"Estamos prevendo drogas que irão tratar o envelhecimento e, como consequência, vão conseguir estender os anoscasino 100 bonusvida saudável."

"Isso significa que as pessoas podem esperar quecasino 100 bonusúltima décadacasino 100 bonusvida seja vibrante e ocupada - com seus cérebros e corpos trabalhandocasino 100 bonusnível ótimo", afirma.

Longevidade genética

No lobby da Biblioteca Públicacasino 100 bonusNova York, é preciso pedir à guia voluntáriacasino 100 bonus95 anos Hilda Jaffe para andar mais devagar. Assim como outros superidosos, ela manteve seu gosto pela vida e por aprender novas coisas.

Todos os dias, ela faz as palavras cruzadas do jornal New York Times. Ela pertence a dois clubescasino 100 bonuslivro, vai à ópera, a concertoscasino 100 bonusmúsica clássica e ao teatro. Além disso, faz tudo a pé.

Questionada sobre o segredocasino 100 bonussua vida longa e saudável, ela diz: "Escolha seus pais. Meu pai morreu aos 88 anos, minha mãe aos 93. Deve ser genética".

Amostras do DNAcasino 100 bonusHilda estão armazenadascasino 100 bonusum refrigerador na Faculdadecasino 100 bonusMedicina Albert Einstein, no Bronx. Ela está entre as 600 pessoas acimacasino 100 bonus90 anos que fazem partecasino 100 bonusum projeto que tenta descobrir os genes da longevidade.

O médico Nir Barzilai, diretor do Instituto do Envelhecimento da Faculdade Albert Einstein, diz que o grupo surpreende por causa das vidas pouco saudáveis que viveram.

"Quase 50% deles estava acima do peso. Muitos eram fumantes, não se exercitavam e tinham dietas pouco saudáveis. Eles não faziam o que seus médicos mandavam", afirma.

Sua pesquisa descobriu diversas variantes genéticas entre o grupo, que parece conferir proteção contra as doenças do envelhecimento.

Hilda Jaffe
Legenda da foto, Aos 95 anos, Hilda Jaffe é uma das pessoas que teria variantes genéticas que a tornam mais longeva

Segundo Barzilai, apenas umacasino 100 bonuscada 10 mil pessoas tem a sortecasino 100 bonusnascer com esses genes protetores superidosos. Mas, assim como Campisi, ele acha que a ciência pode ajudar a todos.

Algumas empresas farmacêuticas já investigam quais desses traços genéticos podem ser usados para criar drogas antienvelhecimento.

A metformina, por exemplo, tem sido usada há maiscasino 100 bonus60 anos como um tratamento para a diabetes. Agora, testes com o medicamentocasino 100 bonusuma sériecasino 100 bonusanimais mostrou que eles vivem vidas mais longas e saudáveis.

Ainda não se sabe exatamente como a substância trabalha no organismo, mas ela parece reduzir a oxidação e a inflamação das células.

Em humanos, estudos ligaram o uso da metformina a um risco mais baixocasino 100 bonusdoenças cardíacas,casino 100 bonusdiabetes ecasino 100 bonusdeclínio da capacidade cognitiva.

Barzilai, que também é vice-diretor científico da Federação Americana para a Pesquisa sobre Envelhecimento (Afar, na siglacasino 100 bonusinglês) planeja um estudo com 3 mil adultos com 65 a 79 anos - metade deles tomará metformina todos os dias e a outra metade, um placebo.

Atualmente, a FDA, agência reguladoracasino 100 bonusmedicamentos dos Estados Unidos, não reconhece o envelhecimento como doença.

Para Barzilai, no entanto, o teste com a metformina poderia, se bem-sucedido, comprovar que o processo natural do corpo pode ser tratado.