Robôs, naves espaciais e semáforos feitos por alunos reforçam ensino da ciêncianew sign up bet offersescolas públicas:new sign up bet offers

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"A gente percebia o desinteresse dos alunos pelas aulas tradicionais, que perdiam o significado para eles", diz à BBC Brasil o professor Jocemar do Nascimento, responsável pela iniciativa.

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"O objetivo é trazer para a aula o que os alunos veem no dia a dia e usar issonew sign up bet offersqualquer disciplina. Não é uma aulanew sign up bet offersrobóticanew sign up bet offerssi, mas uma forma diferentenew sign up bet offersensinar o conteúdo das aulas tradicionais e outras habilidades."
Simulações
Em uma das aulas, o instrutor Thiago Sodré explicou aos alunos do 4º e 5º anos do ensino fundamental como funcionam as lâmpadas LEDnew sign up bet offerspostesnew sign up bet offersluz e como sensores eletrônicos garantem que elas acendam somente à noite.
"A partir disso, fazemos a programação no computador para criar nossos próprios postes e ver como eles funcionam", explica.
Gabrielli Dressel, 10 anos, diz que o que mais gosta é programar, mais até do que colocar os projetosnew sign up bet offersrealidade com a montagem das peças. "No computador, conseguimos simular o quanto tempo cada luz do sinaleiro (semáforo) vai durar - o amarelo, verde e o vermelho", ela conta à BBC Brasil por telefone.
"Vou à escola à tarde só por causa da robótica mesmo. Torna o aprendizado muito mais legal."
Um dos destaque do projeto é justamente ter aproximado a ciêncianew sign up bet offersmeninas como Gabrielli, explica Sodré.
"Foi entre as alunas que percebemos o melhor desenvolvimento (após a adoção das aulasnew sign up bet offersrobótica)", diz o instrutor. "Elas têm grande facilidadenew sign up bet offersmanipular e montar peças pequenas."
Engajamento
Não há uma medição oficial dos resultados da iniciativa até o momento, mas Sodré e Nascimento dizem notar, empiricamente, que os alunos participantes tendem a faltar menos às aulas, se engajarnew sign up bet offersoutros projetos da escola, desenvolver raciocínio lógico e a se interessar mais por ciência e matemática.
"Alguns estão visualizando que podem trabalhar com eletrônica no futuro, com condições melhores do que as que têm hoje emnew sign up bet offersfamília", argumenta Sodré. "Chegamnew sign up bet offerscasa e desmontam seus carrinhos para montar algo novo e me trazem no dia seguinte."

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Mauricio é um desses: já destruiu um carrinhonew sign up bet offersplástico para adaptá-lonew sign up bet offersuma criação própria. Ele agora se prepara para criar seu projeto final, que é um robô que consiga controlar pelo tablet.
A meta, diz Sodré, é que alunos como Mauricio continuem se interessando pelo tema mesmo depoisnew sign up bet offersencerradas as aulas extras, no quinto ano do fundamental.
Outro objetivo é estender o projeto para outras escolasnew sign up bet offersCascavel, algonew sign up bet offersfasenew sign up bet offersestudos.
Segundo Nascimento, o Robótica Educacional pode ser replicadonew sign up bet offersqualquer ambiente escolar porque depende apenasnew sign up bet offersuma impressora 3D para a montagem e reposição das pecinhas enew sign up bet offersprogramas abertos, que não pagam direitos autorais.
"Com R$ 20 mil, conseguimos comprar um kit básico completo para uma escola."
O mais difícil, diz ele, é dar o primeiro passo: convencer e capacitar os professores para ensinar o método e integrar suas aulas.
"A capacitação do professor é essencial para o projeto ir para a frente", diz. "Tentamos mostrar que a nova metodologia pode ser integrada às antigas. É algo que não faz parte da formação inicial dele (professor), mas temos notado que muitos têm interessenew sign up bet offersusar esses novos recursos."
Para ser levado para alémnew sign up bet offersCascavel, o projeto foi incluído na Rede Conectando Saberes, iniciativa da Fundação Lemann que reúne professores engajadosnew sign up bet offersmudanças na educação para que eles troquem experiências entre si.
"Aquinew sign up bet offersCascavel já tínhamos certa tradiçãonew sign up bet offersensinar informática nas escolas, mas mesmo isso era feitonew sign up bet offersforma mais tradicional, apenas com usonew sign up bet offerstextos e cálculos", explica Nascimento. "Isso tem que mudar, porque o alunonew sign up bet offershoje é outro, já tem outra bagagem. Só com o básico, ele fica disperso na salanew sign up bet offersaula."








