A arriscada manobrasambafoot apostas35 minutos que decidirá o futuro da sonda rumo a Júpiter:sambafoot apostas

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Crédito, NASA

Legenda da foto, Se conseguir entrar na órbitasambafoot apostasJúpiter, a sonda Juno deve dar maissambafoot apostas30 voltas ao redor do planeta

Se a execução ocorrer com perfeição, a sonda passará os próximos 18 meses analisando o que ocorre abaixo das espessas nuvenssambafoot apostasJúpiter.

Mas se a Juno não conseguir fazer a manobra, pode ser o fim da missãosambafoot apostasUS$ 1,1 bilhão lançada ao espaçosambafoot apostas5sambafoot apostasagostosambafoot apostas2011.

Para piorar a ansiedade entre os controladores da missão, durante o tempo da manobrasambafoot apostasfrenagem Juno não terásambafoot apostasantena principal apontada para a Terra. Isso quer dizer que a equipe da missão só poderá seguir os eventos por intermédiosambafoot apostasuma sériesambafoot apostassons simples que serão enviados pelas antenas menores da sonda.

E é bom lembrar que Júpiter é uma esfera gasosa que já foi descrita por especialistas como "um monstro que gira a tal velocidade que faz com quesambafoot apostasgravidade lance pedras gigantes, cometas e raios cósmicos para fora".

Segredossambafoot apostasJúpiter

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Legenda da foto, Se Juno conseguir entrar na órbita do planeta, a sonda deverá tentar descobrir do que ele é feito e como foi formado

Se tudo der certo para a sonda, Juno deverá orbitar Júpiter para tentar descobrir do que o planeta gigante é feito e como ele foi formado.

A missão visa descobrir se há um núcleo sólido ou se os gases simplesmente se comprimemsambafoot apostasum estado mais denso no centro do planeta.

A missão também deve fazer novas descobertas sobre a Grande Mancha Vermelha - a tempestade colossal que já dura centenassambafoot apostasanos no planeta. Juno deverá esclarecer qual a profundidade desta tempestade.

O principal pesquisador do projeto é Scott Bolton, do Institutosambafoot apostasPesquisas do Sudoeste, no Estado americano do Texas. Ele afirma que mal pode esperar para começar as análises, mas também está cauteloso quanto a um voo tão próximo do maior planeta do Sistema Solar.

"Tudo a respeitosambafoot apostasJúpiter é extremo; é (como se fosse) um planeta que tomou esteroides", disse o cientista à BBC. "Tem a radiação mais fortesambafoot apostasqualquer ambiente planetáriosambafoot apostastodo o Sistema Solar; tem o campo magnético mais forte; está girando incrivelmente rápido. Temos que lidar com esse ambiente. e a espaçonave é literalmente um tanque blindado".

Júpiter é 11 vezes maior do que a Terra e tem 300 vezes a massasambafoot apostasnosso planeta. O planeta precisasambafoot apostas12 anos terrestres para completar uma voltasambafoot apostastorno do Sol, mas um diasambafoot apostasJúpiter é equivalente a apenas dez horas na Terra.

A composição do planeta lembra asambafoot apostasuma estrela: a maior parte é hidrogênio e hélio. Sob pressão, o hidrogênio se transformasambafoot apostasum fluido condutorsambafoot apostaseletricidade.

A maior parte das nuvens na partesambafoot apostascima tem amônia e sulfetosambafoot apostashidrogênio, e as "faixas" visíveis no planeta são criadas por ventos fortes soprando do leste para o oeste.

Tudo isto significa que, mesmo que Juno consiga realizar a manobra, as preocupações não acabam: a sonda vai entrarsambafoot apostasum ambiente hostil e desconhecido.

'Armadura'

Para enfrentar esse desafio, a sonda Juno carrega seus elementos eletrônicos mais sensíveis e sistemassambafoot apostascontrole dentrosambafoot apostasuma caixasambafoot apostastitâniosambafoot apostasparedes espessas.

A engenheira do JPL Heidi Becker afirmou que o sucesso da missão vai depender totalmente da proteção que a sonda Juno recebesambafoot apostassua "armadura".

"(Sem isso) Juno enfrentaria uma radiaçãosambafoot apostasmaissambafoot apostas20 milhõessambafoot apostasrads, que é como se um ser humano fizessem cercasambafoot apostas100 milhõessambafoot apostasradiografias dentaissambafoot apostaspouco maissambafoot apostasum ano", afirmou.

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Legenda da foto, Nenhuma outra sonda movida a energia solar funcionou tão longe do Sol e por isso Juno tem painéis tão grandes

Mas a sonda da Nasa só conseguirá obter os dados que os astrônomos querem orbitando a 5 mil quilômetros acima da capasambafoot apostasnuvens, apenas chegando mais pertosambafoot apostasJúpiter.

Uma das buscas mais importantessambafoot apostasJuno será determinar a abundânciasambafoot apostaságua na atmosfera, um indicadorsambafoot apostasquanto oxigênio havia na região do Sistema Solar onde Júpiter estava quando se formou.

A entradasambafoot apostasórbita da sonda colocará Junosambafoot apostasuma grande elipsesambafoot apostasvolta do planeta, que deve precisarsambafoot apostascercasambafoot apostas53 dias para completar uma volta inteira.

No meio do mêssambafoot apostasoutubro, deve ocorrer uma segunda frenagem da sonda para diminuir a órbita para apenas 14 dias. E é a partir daí que as grandes descobertas devem começar.

A Nasa planeja continuar com essa missão até fevereirosambafoot apostas2018.

O controle na Terra então dará ordens para que a Juno encerre suas operações e caia na atmosfera do planeta.