Mortesaposta ganha e confiávelcriançasaposta ganha e confiável5 a 11 anos por covid podem chegar a 800, indica estudo:aposta ganha e confiável

Ela reforça que os dados foram compilados até fimaposta ganha e confiávelnovembro, quando a epidemiaaposta ganha e confiávelgripe (H3N2) ainda não havia se espalhado pelo Brasil.

"Portanto, não há como negar que uma parte considerável dessas mortes (por SRAG não especificada) foi,aposta ganha e confiávelfato, causada pela covid", diz ela à BBC News Brasil.

Em ambos os casos, o Brasil supera outros países no totalaposta ganha e confiávelmortes entre pessoasaposta ganha e confiávelcinco a 11 anos.

Nos Estados Unidos, que lidera o ranking mundialaposta ganha e confiávelmortes totais por covid-19, foram cercaaposta ganha e confiável220 óbitos nessa faixa etária, segundo dados do CDC (Centroaposta ganha e confiávelControle e Prevençãoaposta ganha e confiávelDoenças).

Já na Inglaterra e no Paísaposta ganha e confiávelGales, apenas 14,aposta ganha e confiávelacordo com o Escritório Nacionalaposta ganha e confiávelEstatística britânico (ONS, na siglaaposta ganha e confiávelinglês).  

Desde o início da pandemia, os EUA registraram 841 mil mortes por covid. O Brasil, 621 mil. E a Inglaterra e o Paísaposta ganha e confiávelGales, 157 mil.

Segundo Marinho, faltaaposta ganha e confiáveldiagnóstico adequado, comorbidades (doenças associadas) e vulnerabilidades socioeconômicas são alguns dos fatores que explicam por que o númeroaposta ganha e confiávelmortes nessa faixa etária é superior no Brasil.

"Já testamos muito pouco a população adulta. No caso das crianças, isso é ainda pior. Há uma baixa vigilância dos casos infantis", diz.

Marinho lembra que a covid-19 se tornou, por exemplo, uma das principais causasaposta ganha e confiávelmorteaposta ganha e confiávelcrianças com doenças congênitas, como a Síndromeaposta ganha e confiávelDown, e diabetes.

"Nessa idade, muitas crianças ainda não receberam diagnóstico positivo para diabetes, por exemplo", lembra.

Mortalidade e vacinação

Proporcionalmente, o númeroaposta ganha e confiávelpessoas entre cinco e 11 anos que morreram por covid-19 no Brasil é bem pequeno, representando menosaposta ganha e confiável0,1% das mortes totais notificadas.

"E você vai vacinar seu filho contra algo que o jovem por si só, uma vez pegando o vírus, a possibilidadeaposta ganha e confiávelele morrer é quase zero? O que é que está por trás disso? Qual é o interesse da Anvisa por trás disso aí? Qual é o interesse daquelas pessoas 'taradas por vacina'? É pelaaposta ganha e confiávelvida? É pelaaposta ganha e confiávelsaúde? Se fosse estariam preocupados com outras doenças do Brasil, que não estão", disse Bolsonaroaposta ganha e confiável6aposta ganha e confiáveljaneiro.

A fala do presidente acabou reforçando a convicção entre alguns brasileirosaposta ganha e confiávelque as crianças não deveriam ser vacinadas.

Recentemente, uma consulta pública online realizada pelo governo federal mostrou que a maioria dos participantes se posicionou contra a obrigatoriedade da vacinação infantil.  

De fato, as crianças são menos suscetíveisaposta ganha e confiáveldesenvolver os sintomas mais graves da covid-19 e morreraposta ganha e confiáveldecorrência deles, mas o risco não é nulo, alertam especialistasaposta ganha e confiávelsaúde.

Além disso, a vacinação ajuda a proteger não só os pequenos, que muitas vezes não apresentam sintomas (assintomáticos), mas também os que estão no seu entorno, como idosos e outras populaçõesaposta ganha e confiávelrisco, visto que podem transmitir o vírus.

"Quando uma criança que contrai covid-19 evolui para um caso grave, ela pode, evidentemente, morrer da doença. O risco não é zero", destaca Marinho.

Em nota divulgadaaposta ganha e confiáveldezembro, as sociedades brasileirasaposta ganha e confiávelImunizações (SBIm), Pediatria (SBP) e Infectologia (SBI) afirmaram que "os benefícios da vacinação na populaçãoaposta ganha e confiávelcriançasaposta ganha e confiável5 a 11 anos superam os eventuais riscos associados à vacinação, no contexto atual da pandemia".

Vacinação infantil

As primeiras doses da vacina pediátrica da Pfizer, autorizadas para crianças entre cinco e 11 anos, chegaram ao Brasil na madrugada desta quinta-feira (13/1).

O carregamento inicial éaposta ganha e confiável1,25 milhãoaposta ganha e confiávelum totalaposta ganha e confiável4,3 milhõesaposta ganha e confiáveldoses que devem ser entregues aindaaposta ganha e confiáveljaneiro.

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil receberá 7,2 milhõesaposta ganha e confiáveldosesaposta ganha e confiávelfevereiro e 8,4 milhõesaposta ganha e confiávelmarço.

"As vacinas contra a covid são emergenciais e foram autorizadas no âmbito da emergência sanitária e são incluídas apenas no PNO (Plano Nacionalaposta ganha e confiávelOperacionalização da Vacinação contra a Covid-19)", disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na quarta-feira (12/1).

Menores com comorbidade, deficiência permanente, indígenas e quilombolas serão vacinados primeiro. Em seguida, crianças que vivem com pessoas dos gruposaposta ganha e confiávelrisco, segundo recomendação do Ministério da Saúde. Depois disso, o critério será por faixa etária, começando pelos mais velhos.

A Anvisa (Agênciaaposta ganha e confiávelVigilância Sanitária) já havia aprovado o uso da vacina pediátrica da Pfizeraposta ganha e confiável16aposta ganha e confiáveldezembro, mas a resistência dentro do governo federal acabou levando a uma demora para a aquisição do imunizante.

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