A catastrófica reaçãomr jack beats appcadeia à seca do rio Paraná:mr jack beats app

Nesta vista aérea, o ambientalista Luis Martinez caminha ao longomr jack beats appum bancomr jack beats appareia no Rio Paraná, durante uma seca histórica pertomr jack beats appPasomr jack beats appla Patria, Corrientes, Argentina,mr jack beats app20mr jack beats appagostomr jack beats app2021.

Crédito, AFP

Legenda da foto, A pior secamr jack beats app91 anos no Brasil causou uma diminuição histórica das águas do rio, afetandomr jack beats appnavegabilidade, por onde há exportação agrícola e industrial

Sem contar os vizinhos argentinos e paraguaios, com problemas semelhantes, principalmentemr jack beats apprelação ao escoamentomr jack beats appprodução.

Essa reaçãomr jack beats appcadeia a um só evento ilustra temores do que nos espera no futuro, com a emergência do clima e mais eventos climáticos extremos, como previsto no último relatório do IPCC (Painel Intergovernamental sobre o Clima da ONU). Por causa da ação humana, o planeta está aquecendo, fato que já vem provocando consequências alarmantes. Na América do Sul, o aumento da seca e da aridez é uma das previsões do grupomr jack beats appcientistas da ONU.

No caso do Paraná, especialistas apontam o desmatamento descontrolado, a crise do clima e ciclos naturais como causas da seca dos últimos anos. A diferença, diz Oscar Fernandez, professormr jack beats appGeografia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (campusmr jack beats appMarechal Cândido Rondon), é que a população que habita essa região hojemr jack beats appdia é muito mais numerosa. "Há 91 anos, quando houve uma seca assim nessa região, a população era muito menor, então o impacto sobre a população também era muito menor."

Com tanta gente que depende das águas do rio Paraná - algunsmr jack beats appmaneira óbvia, outrosmr jack beats appforma indireta -, a BBC News Brasil explica nesta reportagem a reaçãomr jack beats appcadeia causada pormr jack beats appseca.

A vida dos peixes e a pesca

"Ao sulmr jack beats appIguaçu, já tem lugares que pessoas estão passando à pé porque o rio está muito raso", diz Fernandez. E isso afeta diretamente a fauna do rio.

"Com a diminuição da profundidade do rio, o peixe vai perdendo seu habitat, emr jack beats appreprodução é afetada. Os peixes têm espaços exclusivos para a desova e espaços para seu desenvolvimento. Todos esses habitats diminuem ou desaparecem com a seca do rio."

Operaçãomr jack beats appresgatemr jack beats apppeixes no Rio Paraná

Crédito, CESP/Divulgação

Legenda da foto, Com a diminuição da profundidade do rio, peixe perde seu habitat e temmr jack beats appreprodução afetada

O turismo pesqueiro e a pesca para subsistência são atividades comuns no rio Paraná. No trecho do rio do outro lado da fronteira brasileira, na Argentina, há várias colôniasmr jack beats apppescadores e relatosmr jack beats appmilharesmr jack beats appfamíliasmr jack beats apppescadores enfrentando uma crise pela seca do rio.

No Brasil, também há registrosmr jack beats appque peixes estão sendo afetados. Para guardar água e conseguir suprir a demandamr jack beats appenergia nos próximos meses (mais sobre isso no fim da reportagem), o Ministériomr jack beats appMinas e Energia recomendou que algumas usinas do rio Paraná reduzissemmr jack beats appvazão.

Entre elas, a Porto Primavera, que fica entre os estadosmr jack beats appSão Paulo e Mato Grosso do Sul. A diminuiçãomr jack beats appsua vazão, segundo a Companhia Energéticamr jack beats appSão Paulo (Cesp), foi "partemr jack beats appuma forma emergencialmr jack beats appmitigar os efeitos da seca nas demais usinas que compõem o sistema".

Com a redução da vazão, as laterais do rio baixaram e lagoas isoladas se formaram, ameaçando a fauna que vive ali.

Por isso, foi preciso fazer o resgatemr jack beats apppeixes. A Cesp diz ter realizado avaliação, rastreio, resgate e transposiçãomr jack beats apppeixes para áreas seguras.

Foram resgatadas cercamr jack beats app2 toneladasmr jack beats apppeixes nativos, que foram transportados para o leito do rio. Além disso, foram retiradas 2,5 toneladasmr jack beats apppeixes mortos. Segundo a Cesp, 90% desses peixes erammr jack beats appespécies exóticas, da região amazônica, que foram introduzidas na bacia do rio Paraná e são mais sensíveis ao frio.

O uso da hidrovia e a alternativa mais poluente

Uma das principais hidrovias do país, a Tietê-Paraná encerrou os trabalhosmr jack beats app2021. O motivo? Falta água para viabilizar a navegação.

Pelos 2,4 mil quilômetrosmr jack beats appextensão da hidrovia escoam grãos do Centro-Oeste, partemr jack beats appRondônia, Tocantins, Minas Gerais e São Paulo. Parte dos produtos seguemmr jack beats appferrovia ou rodovia para o portomr jack beats appSantos e saem para exportação - daí a localização da hidrovia ser tão estratégica. O portomr jack beats appSantos é o maior da América Latina.

Cercamr jack beats app3,5 a 4 milhõesmr jack beats apptoneladasmr jack beats appprodutos agropecuários, como milho, soja, cana-de-açúcar e etanol, são transportados por ano por ali, diz o presidente do Sindicato dos Armadoresmr jack beats appNavegação Fluvial do Estadomr jack beats appSão Paulo (Sindasp), Luizio Rizzo.

A hidrovia já havia ficado paralisada por quase todo 2014 e 2015 também por causa da escassez hídrica. Dessa vez, diz Rizzo, a expectativa é voltarmr jack beats appjaneiro.

Segundo ele, a estimativamr jack beats appprodutos agropecuários que seriam levados pela hidrovia entre agora e dezembro émr jack beats apptornomr jack beats app1,5 milhãomr jack beats apptoneladas. O impacto econômico, estima ele, émr jack beats appR$ 3,5 bilhões, considerando perdas com transporte, renda geral dos municípios e dos produtores.

Além disso, o fechamento da hidrovia impacta também seus trabalhadores: ao longo do rio, trabalham os estaleirosmr jack beats appmanutenção emr jack beats appconstrução naval, além dos marinheiros que viajam nas barcaças, com chefemr jack beats appmáquina, cozinheiro, entre outros. Há 1.500 pessoas empregadas diretamente. E há empresas, diz Rizzo, que já demitiram 90%mr jack beats appseus funcionários.

Operaçãomr jack beats appresgatemr jack beats apppeixes no Rio Paraná

Crédito, CESP/Divulgação

Legenda da foto, Cercamr jack beats app2 toneladasmr jack beats apppeixes nativos foram resgatadas depois da redução da vazão do rio

"Esse fantasma da paralisação da hidrovia do Tietê, sem expectativamr jack beats appretorno, estava nos assombrando", diz Elisangela Pereira Lopes, assessora técnicamr jack beats appinfraestrutura e logística da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil.

Outro fechamento como omr jack beats app2014-2015 acaba afastando investimentos privados e criando insegurança jurídica, diz ela. Rizzo cita este problema como o mais gravemr jack beats apptodos: "Hoje há muitas empresas que querem investir, mas não investem por faltamr jack beats appconfiança no modal. As empresas estão recuando com projetos", diz ele.

O dissabor com o desincentivo ao investimento se acentua porque essa formamr jack beats apptransporte é uma das mais sustentáveis e baratas. Lopes elenca as vantagensmr jack beats appuma hidrovia: apesarmr jack beats appser a matrizmr jack beats apptransporte minoritária no Brasil (só 4% dos grãos são transportados assim), a hidrovia é muito mais sustentável que o transporte rodoviário.

Enquanto o transporte por caminhões produz 100 gramasmr jack beats appCo2 a cada tonelada por quilômetro transportado, na hidrovia são 20 gramas. Além disso, é um transporte mais barato, já que carrega muito mais: uma barcaça pode transportar até 6 mil toneladas, enquanto caminhões carregammr jack beats app35 a 40 toneladas. O valor chega a ser 35% do valor do transporte rodoviário.

Ou seja, no caso da Hidrovia Tietê-Paraná, que transporta 10 milhõesmr jack beats apptoneladasmr jack beats appprodutos por ano (incluindo os 3,5 milhõesmr jack beats appprodutos agropecuários), são 250 mil viagensmr jack beats appcaminhões retiradas por ano das estradas.

"Caminhões produzem externalidades negativas, como acidentes, depreciação da via, altos custosmr jack beats apptransporte e poluição", diz Lopes.

A logística do agronegócio e o consumidor

Assim, a suspensão da hidrovia afeta a logística do agronegócio, que não pode escoar grãos por ali nem subir insumos pelo rio, afetando a safra seguinte.

Com a paralisação da hidrovia, diz Lopes, "o produtor rural terámr jack beats appassumir o custo, reduzindomr jack beats appmargemmr jack beats applucro".

Também entram na conta o embarcador, o transportador, o elo todo, diz ela.

E, como a alternativa rodoviária é mais cara, isso pode chegar até o consumidor. Se os produtos estiverem atendendo o mercado interno, "acaba ficando mais caro também para a sociedade como um todo, para o Brasil", diz Lopes. "O produto chega mais caro na gôndolamr jack beats appsupermercado."

Rizzo concorda. "Os produtos vão ter que sairmr jack beats appcaminhão emr jack beats apptrem, que têm um frete mais caro que a hidrovia. Quando aumenta o frete, isso acaba refletindomr jack beats apptudo. Na cadeia, sobe o preço da ração, do óleo… e quando esse produtor for comprar insumo, como aumentou o preço do frete, vai encarecer o fertilizante que ele vai comprar. No final da conta, quem paga somos nós. Vai refletir na mesa do consumidor", diz.

Exportação dos países vizinhos

Apesarmr jack beats appo Brasil sofrer com a seca do rio, são nossos vizinhos que pagam uma conta mais alta.

O Paraguai, por exemplo, exporta a maior partemr jack beats appsua produção por meio do transporte fluvial. O país utiliza a via do rio Paraguai, que nasce no Brasil, passa pela Bolívia, atravessa o Paraguai e se junta ao rio Paraná. Por meio desse extenso caminho da hidrovia Paraguai-Paraná, o Paraguai leva cargas a portos do Uruguai e da Argentina para exportação.

Pessoas passam por uma barcaça encalhada na margem do Rio Paraguai, afluente do Paraná, pois a faltamr jack beats appchuvas no Brasil, onde o rio nasce, baixou o nível das águas, obrigando os naviosmr jack beats appcarga a reduzirem a quantidademr jack beats appgrãos que são carregados para exportação,mr jack beats appYpane, Paraguai 30mr jack beats appagostomr jack beats app2021

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Paraguai utiliza via do rio Paraguai (na foto), que também passa por um momentomr jack beats appestiagem, e se junta ao Paraná, para levar cargas a portos do Uruguai e da Argentina

A Argentina, maior exportadormr jack beats appfarelomr jack beats appsoja do mundo, também sente a crise, já que utiliza o rio Paraná para escoarmr jack beats appprodução pelo portomr jack beats appRosário. Como os produtores brasileiros, os argentinos estão tendomr jack beats appbuscar outras rotas para exportarmr jack beats appcarga, aumentando o custo do frete. Além disso, navios já tiverammr jack beats appcortar a quantidademr jack beats appcarga que estão transportando para poder navegar no rio.

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, declaroumr jack beats appjulho um estadomr jack beats appemergência hídrica durante 180 diasmr jack beats appdiversas províncias, incluindo amr jack beats appBuenos Aires.

mapa mostra localização do rio Paraná

A crisemr jack beats appenergia

Com a pior crise hidrológica desde 1930 e um país que produz a maior partemr jack beats appsua energia por meiomr jack beats apphidrelétricas (63,2%, segundo dados do ONS), é possível que o Brasil tenha problemas na geraçãomr jack beats appenergia elétrica. Nos últimos sete anos, os reservatórios das usinas no país receberam volumemr jack beats appágua inferior à média histórica, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

O ministromr jack beats appMinas e Energia Bento Albuquerque fez um pronunciamentomr jack beats appcadeia nacional na semana passada sobre a crise energética. Ele pediu que a população desligasse luzes e aparelhos foramr jack beats appuso, reduzisse o usomr jack beats appchuveiros elétricos, aparelhosmr jack beats appar-condicionado e ferromr jack beats apppassar roupa.

"O períodomr jack beats appchuvas na região Sul foi pior que o esperado. Como consequência, o nível dos reservatóriosmr jack beats appnossas usinas hidrelétricas das regiões Sudeste e Centro-Oeste sofreram redução maior que a prevista", declarou.

O temor é que o país não tenha energia elétrica suficiente para atender a demanda nos horáriosmr jack beats appmaior consumo no fim do ano, com riscomr jack beats appapagão.

O rio Paraná entra nessa conta, claro - faz parte da bacia com maior capacidade instaladamr jack beats appgeraçãomr jack beats appenergia hidroelétrica no país, por voltamr jack beats app60%. Além disso, cercamr jack beats appum terço da população brasileira vive nesta região.

Pegadas são retratadasmr jack beats appuma área seca às margens do rio Paraná,mr jack beats appRosário, Argentina. A faltamr jack beats appchuvas no Brasil,mr jack beats apponde nasce o rio, fez baixar o nível das águas na Argentina, obrigando os cargueiros a reduzir a quantidademr jack beats appgrãos carregados para exportação. 8mr jack beats appjulhomr jack beats app2021.

Crédito, REUTERS/Agustin Marcarian

Legenda da foto, Pegadas são retratadasmr jack beats appuma área seca às margens do rio Paraná,mr jack beats appRosário, Argentina; país utiliza rio para escoarmr jack beats appprodução até portomr jack beats appRosário

Para Paulo César Cunha, consultor da áreamr jack beats appenergia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o conjuntomr jack beats appbacias que deságuam na bacia do Paraná é "a mais relevante" do Brasil. "É nosso principal conjuntomr jack beats apprios e barragens, onde ficam os principais sítiosmr jack beats appgeraçãomr jack beats appenergia."

Uma seca nessa região, portanto, "é preocupante".

A seca afeta a geraçãomr jack beats appenergiamr jack beats appduas formas, ele explica: na vazão da água, ou seja, a quantidademr jack beats appágua que passa nas turbinas, e na altura da água do rio, que define a potênciamr jack beats appenergia que a máquina consegue produzir.

Em um estudo prospectivomr jack beats appagosto deste ano, o ONS declarou que "os níveismr jack beats apparmazenamento dos reservatórios localizados na bacia do rio Paraná não se recuperarammr jack beats appforma satisfatória ao longo do período úmido 2020/2021".

A situação hidrológica da bacia do rio Paraná, que engloba as bacias dos rio Paranaíba, Grande, Tietê e Paranapanema, é "crítica", e as usinas dessa bacia são "de extrema importância para a operação do SIN (o Sistema Interligado Nacional, ou sistemamr jack beats appprodução e transmissãomr jack beats appenergia elétrica do Brasil), pois os recursos neles estocados são capazesmr jack beats appgarantir energia nos períodos secos, quando não há contribuições significativas das usinas instaladas na região Norte do País", diz o relatório.

Por isso a diminuição da vazão adotadamr jack beats appalgumas usinas, com o objetivomr jack beats appguardar água para a geraçãomr jack beats appenergia. "Só que isso prejudica os outros usos da água, como a navegação, a pesca e a irrigação", diz Cunha.

O relatório da ONS diz que não há expectativasmr jack beats appchuva que proporcionem melhoria nos armazenamentos dos reservatórios até o próximo período chuvoso e que, "considerando a relevância hidroenergética das usinas hidroelétricas localizadas na bacia do rio Paraná (...), a situação hidroenergética desfavorável na qual se encontra a bacia do rio Paraná requer atenção".

Na perspectivamr jack beats appmédio prazo, avalia Cunha, a situação é "muito ruim". Os anos seguidos com poucas águas vai fazendo o terreno ficar "impróprio, muito seco", diz ele. "Até conseguir uma nova situaçãomr jack beats appágua acumulada que permita voltar à normalidade, teria que ter bastante água por bastante tempo."

Contudo, para ele, até o finalmr jack beats app2021, o país terá condições para gerar energia. "Sempre tem o riscomr jack beats appapagão, e o risco aumentou. Mas 2022 é uma incógnita. Se as chuvas que começaremmr jack beats appnovembro forem tão ruins como do ano passado, será preocupante. O que pode salvar 2022 é a chuva do período úmido."

De qualquer forma, o preço da energia já subiu. A Agência Nacionalmr jack beats appEnergia Elétrica (ANEEL) anunciou na semana passada uma nova modalidademr jack beats appbandeira tarifária, a "Escassez Hídrica", com valormr jack beats appR$ 14,20 /100 kWh, que já entroumr jack beats appvigor e terá validade até 30mr jack beats appabrilmr jack beats app2022. O Ministériomr jack beats appMinas e Energia estimou que a nova bandeira gerará aumentomr jack beats app6,78% na tarifamr jack beats appluz para os consumidores.

"O preço sobe, os custosmr jack beats appmaneira geral sobem, e espera-se que o consumo se reduza", diz Cunha. "Isso tem interferência no conforto e na produção: surtosmr jack beats appcrescimento econômico acabam sendo frustrados porque a energia fica tão cara que as pessoas não conseguem usar adequadamente", diz ele, citando mais algumas das reaçõesmr jack beats appcadeia à seca nessa região.

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