‘Ameaça à saúde pública global’: colapso dos hospitais no Brasil é destaque na mídia estrangeira:zepbet login

zepbet login O colapso no sistemazepbet loginsaúde do Brasilzepbet logindecorrência da pandemia, que levou ao registrozepbet loginmais 3.650 mortes nesta sexta-feira (26/3), ganhou destaque nos três principais jornais dos Estados Unidos, país que ocupava o ranking globalzepbet loginmortes diárias por coronavírus até o iníciozepbet loginmarço, quando foi ultrapassado pelo Brasil.

The New York Times, The Wall Street Journal e The Washington Post, além da agênciazepbet loginnotícias americana Associated Press e da revista britânica The Economist, retratam hospitais lotados, o avanço da variante descobertazepbet loginManaus, as falhas do governo Bolsonaro, o espalhamentozepbet logindesinformaçãozepbet logintornozepbet logintratamentos sem eficácia, a exaustão dos profissionaiszepbet loginsaúde e a escassezzepbet loginoxigênio e medicamentos para intubação.

A Economist e o Wall Street Journal tratam a situação no Brasil como uma ameaça à saúde pública global, principalmente por causa da variante que circula com força no país.

A crise brasileira ocupava a manchete do site do jornal The New York Times neste sábado (27/3) a partirzepbet loginuma reportagem intitulada “Um colapso esperado: como a pandemiazepbet logincovid-19 no Brasil superlotou hospitais”.

O texto, assinada por Ernesto Londoño e Letícia Casado, descreve a situação a partirzepbet loginPorto Alegre, “cidade no centrozepbet loginum chocante colapso do sistemazepbet loginsaúde do país”. A capital gaúcha tem uma listazepbet loginespera por leitoszepbet loginUTIs que dobrouzepbet logintamanho nas últimas semanas, com maiszepbet login250 pacienteszepbet loginestado crítico.

A cidade também foi recentemente palcozepbet loginprotestos contra medidaszepbet loginrestrição à circulaçãozepbet loginpessoas, com participação majoritáriazepbet loginapoiadores do presidente Jair Bolsonaro, descrito na reportagem como um líder que continua a promover remédios ineficazes e potencialmente perigosos contra a doença e a atuar contra estratégias como o lockdown.

Os repórteres do New York Times também entrevistam pessoas que concordam com Bolsonaro, refutam a gravidade da situação e consomem desinformaçãozepbet loginredes sociais, como notícias falsas sobre vacinas e supostas sabotagens à política incipientezepbet loginBolsonaro para combater a pandemia.

A reportagem do jornal The Wall Street Journal também é escrita a partirzepbet loginPorto Alegre. Segundo texto assinado por Paulo Trevisani, Samantha Pearson e Luciana Magalhães, a variante do coronavírus P1 tem devastado o Brasil e representa “uma ameaça à saúde pública global”.

Essa variante, descobertazepbet loginManaus, já está presentezepbet loginmaiszepbet login20 países, é 2,2 vezes mais contagiosa e 61% mais capazzepbet loginreinfectar as pessoas, segundo um estudo citado na reportagem.

O texto destaca ainda o perfil etário dos mortos na atual ondazepbet logininfecções no Brasil, com uma proporçãozepbet loginmenoreszepbet login60 anoszepbet logintornozepbet login30%, ante os 26% na onda anteriorzepbet loginmeadoszepbet login2020.

O relato do Washington Post é feito a partir do Riozepbet loginJaneiro,zepbet logintexto assinado por Terrence McCoy e Heloísa Traiano. Os repórteres retratam a escassezzepbet loginmedicamentos, oxigênio e profissionaiszepbet loginsaúde para as UTIs lotadas na capital fluminense, além das “dolorosas decisões”zepbet loginoptar por tratar apenas aqueles com mais chancezepbet loginsobrevivência.

A reportagem cita estudos que trata da exaustão e do impacto psicológicozepbet loginprofissionaiszepbet loginsaúde da linhazepbet loginfrente do combate à pandemia, que apontam abalos emocionaiszepbet login90% deles, alémzepbet logindepressão, ansiedade, insônia e pensamentos suicidaszepbet loginquase metade dos entrevistados no Ceará.

O caos na saúde pública brasileira também ganhou destaque neste sábado na agênciazepbet loginnotícias Associated Press. Reportagem assinada por David Biller e Mauricio Savarese aponta que a marcazepbet login4.000 mortes por dia pode ser ultrapassadazepbet loginbreve no país, dado citado por um gestor do Hospital das Clínicaszepbet loginSão Paulo, o maior complexo hospitalar da América Latina, que está lotado e não parazepbet loginreceber pacientes.

O caos, relatam os repórteres, ocorrezepbet loginmeio a medidaszepbet loginrestrição à circulaçãozepbet loginpessoas capengas e “consistentemente sabotadas pelo presidente Jair Bolsonaro”, que dizia buscar evitar a derrocada econômica, o que não ocorreu.

A revista britânica The Economist foca bastante a responsabilidadezepbet loginBolsonaro no colapso da saúde brasileiro,zepbet logintexto intitulado “A má gestão da covid-19 pelo Brasil ameaça o mundo”.

“Bolsonaro promoveu curas charlatanescas, protestou contra lockdowns e tentou impedir a divulgaçãozepbet logindados (sobre infecções e mortes). Ele acabazepbet loginse demitir o terceiro ministro da Saúde (um general do Exército) desde o início da pandemia. As vacinas não são para ele, afirmou Bolsonaro. Seu governo demorou a encomendá-las, ainda que fabricantes como Pfizer e Janssen tenham testado (as vacinas) no Brasil.”

O veículo cita também os temoreszepbet logintorno da variante P1, descobertazepbet loginManaus e hoje presentezepbet logindezenaszepbet loginpaíses, por causa dazepbet logincapacidadezepbet logininfectar e reinfectar mais pessoas, alémzepbet logintornar tornar vacinas contra coronavírus menos eficazes.

Para a Economist, as açõeszepbet loginBolsonaro “são ruins para o Brasil e para o mundo”.

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