Coronavírus: apoio a Bolsonaro nas redes é minoritário, mas coeso e mobilizado, aponta FGV:sortepixbet

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Nessas manifestações, o grupo mostra coesão e persistência na defesasortepixbetduas bandeiras importantessortepixbetBolsonaro — a crítica ao isolamento social e a defesa da cloroquina para tratamentosortepixbetcovid-19.
O presidente é defensor da substância, apesarsortepixbetnão haver comprovaçãosortepixbetsua eficácia contra o coronavírus. Ele também entrousortepixbetintenso conflito com governadores desde o início da pandemia por discordarsortepixbetdecisões como fechar comércio, restaurantes e suspender as aulas nas escolas, para reduzir o contágio da nova doença. Para Bolsonaro, essas medidas são exageradas e afetam negativamente a economia.
Oposição ao presidente nas redes se amplia e se diversifica

Crédito, EPA/FABIO MOTTA
Apesarsortepixbetforte mobilizaçãosortepixbetseus apoiadores, são perfissortepixbetoposição ao presidente que têm protagonizado as discussões no Twittersortepixbetmomentos críticos do debate sobre pandemia no Brasil, como no finalsortepixbetmarço, quando Bolsonaro dissesortepixbetpronunciamento à nação que sentiria apenas uma "gripezinha" caso contraísse a doença.
Outro momentosortepixbetque o apoio ao presidente nas redes ficou reduzido foisortepixbet7sortepixbetjulho, quando Bolsonaro confirmou que foi diagnosticado com covid-19, assunto que gerou 3,2 milhõessortepixbettuítes naquele dia.
Após a confirmação do diagnóstico, a basesortepixbetapoio do presidente se mobilizousortepixbettorno da hashtag #forçabolsonaro, mas só agregou 13% dos perfis e 32% das interações envolvendo esse tema, segundo a FGV.
"Enquanto isso, perfissortepixbetoposição e sem alinhamento partidário retomaram protagonismo, com 60% dos perfis, com a alusão às falas negligentes do governo sobre a pandemia, alçando a hashtag #forçacovid à lista das principais hashtags no debate", diz o relatório.
De acordo com a FGV, a pandemia trouxe uma nova dinâmica para o debate público no Twitter, que antes era fortemente polarizado entre a base do presidente e uma oposiçãosortepixbetperfil mais partidarizado e institucional, que incluía políticos da esquerda à centro-direita, jornalistas e instituições públicas.
Após a entrada do coronavírus no Brasil, nota o relatório, essa oposiçãosortepixbetcaráter mais institucional se ampliou com a entradasortepixbetantigos aliados políticossortepixbetBolsonaro esortepixbetgovernadores. Sesortepixbet2019, os governadoressortepixbetSão Paulo (João Doria) e RiosortepixbetJaneiro (Wilson Witzel) eram os principais a antagonizar com Bolsonaro, a partir da pandemia, o presidente foi alvosortepixbetcomentários negativos atésortepixbetaliados, como o governadorsortepixbetGoiás, Ronaldo Caiado.
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FinalsortepixbetTwitter post
Além disso, a oposição a Bolsonaro no Twitter passou a reunir também mais manifestações críticas vindassortepixbetinfluenciadores digitais e celebridades, como o humorista Whindersson Nunes, o biólogo e divulgador científico Atila Iamarino e o empresário e youtuber Felipe Neto — esse último já antigo opositor do presidente.
"A partirsortepixbetmarço, quando se intensifica a discussão no país sobre a pandemiasortepixbetcovid-19, a estrutura polarizada que organizou o debate político no Brasil desde 2014 se reorganiza:sortepixbetum lado, base sólidasortepixbetapoio ao governo federal permanece com forte atividade digital, mas sem atrair novos perfis e estabelecer pontessortepixbetdiálogo com outros grupos", diz o relatório.

Crédito, CARL DE SOUZA/AFP via Getty Images
"Enquanto isso, formou-se um gruposortepixbetoposição ampliada (...) alinhado pela defesa do isolamento social e pela crítica à política federalsortepixbetcombate à pandemia", acrescenta o documento.
Segundo o coordenadorsortepixbetlinguística da FGV DAPP, Lucas Calil, o envolvimento maiorsortepixbetcelebridades e influenciadores ocorre "porque a pandemia não é só uma questão política".
"A gente monitora as pessoas reclamando da quarentena, falandosortepixbetsaúde mental, alcoolismo, insônia, depressão. E por força do contexto político, isso mobiliza as pessoas a fazer uma correlaçãosortepixbettemassortepixbetsaúde com outras conjunturassortepixbetpolíticas públicas, o que levou influenciadores digitais, principalmente da cultura, a abordar o coronavírus e se aproximarsortepixbetum debate político", ressalta.
Humor como crítica
Esse grupo costuma usar o humor como linguagem para se opor ao governo, analisa o relatório da FGV. Em 2sortepixbetjunho, por exemplo, Whindersson Nunes escreveu no Twitter "Então morre satanás" (sic), ao reagir à seguinte fala do presidente sobre as vítimas do coronavírus: "A gente lamenta todos os mortos, mas é o destinosortepixbettodo mundo".
O post atingiu 252 mil curtidas e 53,9 mil compartilhamentos. Ao ser criticado por essa manifestação, ele respondeu,sortepixbetmais um comentário que viralizou: "Rapaziada, quando alguém diz 'é o destinosortepixbettodos morrer' e alguém diz 'então morre satanás' não quer dizer que a pessoa mataria a outra não, animal, é pra interpretar. Todo mundo não morre?? Então morre desgraça, já que tu não liga, é isso. Se fazsortepixbetdoido não".
A pandemia já matou maissortepixbet70 mil pessoas no país, e o presidente tem sido constantemente criticado, seja por seu governo não ter conseguido limitar a quantidadesortepixbetvítimas fatais, seja por não dar declaraçõessortepixbetrespeito aos mortos e seus familiares.

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