Cientistas brasileiras derrubam mitocentros de apostas on lineque tartarugas marinhas são ‘fiéis’:centros de apostas on line

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Sua pesquisa mais importante começoucentros de apostas on line2008, quando ela ficou seis meses no laboratório da conservacionista Nancy FitzSimmons, na Universidadecentros de apostas on lineCanberra, na Austrália, organizando e processando 492 amostrascentros de apostas on lineDNAcentros de apostas on linetartarugas-de-pentes.
"Elas haviam sido coletadas anteriormente, por outros pesquisadores que trabalhavam com Nancy,centros de apostas on line13 locaiscentros de apostas on linedesova nos oceanos Pacífico e Índico, localizados na Arábia Saudita, Arquipélagocentros de apostas on lineChagos, Austrália, Ilhas Salomão, Ilhas Seychelles, Irã e Malásia", diz Sarah.

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Em 2015, como bolsistacentros de apostas on linepós-doutorado do programa Ciência sem Fronteiras, do Conselho Nacionalcentros de apostas on lineDesenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), ela voltou à Austrália para a análise dos dados no laboratório do professor Simon Ho, da Universidadecentros de apostas on lineSydney.
"Com esses trabalhos, buscamos caracterizar geneticamente essas populações que nunca haviam sido estudadas com este enfoque", explica Sarah.
"Isso é importante para entender as rotas migratórias das tartarugas, que podem nascercentros de apostas on lineuma praiacentros de apostas on linedesovacentros de apostas on lineum oceano, mas migrar milharescentros de apostas on linequilômetros e se alimentarcentros de apostas on lineoutro local."
Entre as descobertas está acentros de apostas on lineque os animais originárias do Oceano Índico podem estar vindo para áreascentros de apostas on linealimentação no Brasil, como Fernandocentros de apostas on lineNoronha e Atol das Rocas. "Vimos também que o graucentros de apostas on linefilopatria das fêmeascentros de apostas on linetartarugas-de-pente é variável", revela.
Essa palavra, do grego antigo, significa "amor ao lar" e define o comportamento, apresentado por algumas espéciescentros de apostas on lineanimais,centros de apostas on linesempre voltarem a locais específicos para se alimentarem ou procriarem.
Isso era quase uma certeza no que refere às tartarugas marinhas. Os resultados das pesquisascentros de apostas on lineSarah derrubaram, no entanto, esse dogma. Eles mostraram que há uma mistura genética entre linhagens maternas com origens distintas e que a separaçãocentros de apostas on linepopulações é mais complexa do que se pensava.
Isso significa que nem sempre e nem todas elas voltam à praia onde nasceram para desovar. Ou não surgiriam novos locaiscentros de apostas on linenidificação.
"Elas podem não ser 100% fiéis aos locaiscentros de apostas on lineseu nascimento", diz Sarah.
"Na verdade é a única explicação para colonizarem outros lugares, ou seriam todas associadas a uma única praiacentros de apostas on linedesova, e sabemos que não é o que ocorre."

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Múltipla paternidade
Mais recentemente, num trabalho pioneiro no Brasil, Sarah estudou a múltipla paternidadecentros de apostas on linetartarugas marinhas no país. Como os machos são raramente encontrados, pois não saem dos oceanos, como fazem as fêmeas na épocacentros de apostas on linedesova, a maior parte das pesquisas usa amostras delas para análises sobre a biologia da espécie.
"Por isso, uma formacentros de apostas on linese obter informações sobre os machos é usando a informação genética das fêmeas e seus respectivos filhotes para inferir dados como tamanho da população masculina", explica Sarah.
Os dados ainda não foram publicados. "Mas o trabalho sugere que a população reprodutivacentros de apostas on linetartarugas-cabeçudas (Caretta caretta) na praiacentros de apostas on linePovoação, distrito do municípiocentros de apostas on lineLinhares, no Espírito Santo, parece ser composta de, mais ou menos, dois machos para cada fêmea", diz Sarah.

Crédito, Sarah Vargas/Arquivo pessoal
"A taxacentros de apostas on linemúltipla paternidade, porcentros de apostas on linevez, foicentros de apostas on lineaproximadamente 50%, com contribuiçãocentros de apostas on lineaté três machos para cada ninho." Em outras palavras, metade das ninhadas tem maiscentros de apostas on lineum pai. Ou seja, metade das fêmeas tem filhotescentros de apostas on lineaté três pais diferente.
A oceanóloga Maira Carneiro Proietti, do Institutocentros de apostas on lineOceanografia da FURG, começou a estudar tartarugas marinhas um ano antes que Sarah,centros de apostas on line2004, ainda no terceiro anocentros de apostas on linegraduação do cursocentros de apostas on lineOceanologia.
"Eu e uma amiga, a hoje doutora Júlia Reisser, criamos um projeto para estudar as que viviam na Reserva Biológica Marinha do Arvoredo,centros de apostas on lineSanta Catarina", lembra. "Nos encantamos por esses animais e desde então sou fascinada por eles e continuo a pesquisá-los."
De lá para cá, Maira estudou diversas espéciescentros de apostas on linediferentes locais.
"No meu doutorado, pesquisei tartarugas-de-pente ao longocentros de apostas on linevárias áreas da costa brasileira, incluindo locais remotos como o Arquipélagocentros de apostas on lineSão Pedro e São Paulo e o Parque Nacional Marinhocentros de apostas on lineAbrolhos", conta.
"No meu laboratório também estamos estudando tartarugas-cabeçudas e tartarugas-oliva (Lepidochelys olivacea) do litoral do Rio Grande do Sul. O objetivo é entender a biologia e a ecologia delas."
Uma das principais linhascentros de apostas on linepesquisacentros de apostas on lineMaira envolve a caracterização genéticas das populações imaturascentros de apostas on linediversas espécies, com o objetivocentros de apostas on lineentender a diversidade e conectividade entre elas e tambémcentros de apostas on linerelação às que vivemcentros de apostas on lineoutros locais do mundo, para ajudar na preservação desses animais.

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Tartarugas híbridas
Alémcentros de apostas on lineverificar e entender a diversidade genética das populações e dos locaiscentros de apostas on lineorigem, desova e alimentação, o trabalho trouxe um resultado surpreendente.
"Identificamos tartarugas jovens, ainda filhotes,centros de apostas on lineáreascentros de apostas on linealimentação ao longo do litoral brasileira, resultadocentros de apostas on linecruzamentos entre diferentes espécies que se reproduzem na costa", explica Maira.
"Até agora, observamos animais resultantes da hibridização entre tartaruga-de-pente e cabeçuda,centros de apostas on linepente e oliva, verde e cabeçuda e cabeçuda e oliva."
Segundo a pesquisadora, antes dessas revelações, as tartarugas híbridas só tinham sido reportadascentros de apostas on lineáreascentros de apostas on linedesova. Ela diz que as híbridas jovens parecem ter padrõescentros de apostas on linedistribuição característicos, diferente dos adultos.
"Por exemplo, as resultantes do cruzamentocentros de apostas on linecabeçuda com tartarugas-de-pente foram encontradascentros de apostas on linemaior número na Praia do Cassino, extremo sul do Brasil, que é um localcentros de apostas on linealimentação conhecido para a primeira, mas onde a segunda não ocorre comumente", diz Maira.
No geral, levandocentros de apostas on lineconta todas as espécies, e não apenas as híbridas, o trabalho da cientista da FURG mostra que as origens das tartarugas marinhas encontradas na costa do país são muito mais diversas do que se imaginava, com altas contribuições tambémcentros de apostas on lineáreas do oeste africano e do Caribe, além da Ilhacentros de apostas on lineTrindade, no Brasil.
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