Como um fundador do MBL deu o 'pontapé inicial' para a carreiracbet saquePabllo Vittar:cbet saque
"Ele (Pedro D'eyrot) estava indo para o MBL e eu queria continuar na produção musical. Aí ele me mostrou o Instagram (da Pabllo). Ele disse: 'Você está sempre vendo o Ru Paul (do reality show Ru Paul's Drag Race), talvez funcione para você (produzir a Pabllo)", conta Gorky sobre o episódio. "Tudo que existecbet saquecontato entre a Pabllo e o Pedro é isso", frisa.
"Eu encontrei a Pabllo no Insta. Nessa época (fimcbet saque2014 e começocbet saque2015), já tinha começado a trabalhar com o MBL. 'Gorky, você precisa, precisa, precisa assinar (produzir a cantora)'", narra Pedro D'eyrot. "Ele (Gorky) no início não estava muito interessadocbet saqueassinar, estava atribulado com outras coisas. Mas no fim acabou assinando", conta o fundador do MBL.
"É claro que o mérito da produção é todo do Gorky. Nessa época, eu não trabalhava mais nisso. Ele atuou muito bem. E Pabllo tinha um nicho para ocupar, o que ela fezcbet saqueforma fantástica", opina D'eyrot.
"Vi ela cantando no Instagram e fiquei hipnotizado. Foi meio mágico. Eu vi e falei 'mentiraaa!'. Fiquei chocado,cbet saqueuma maneira positiva", diz Gorky.
"Pabllo sempre correu muito atrás das coisas. É uma pessoa persistente, que não se abatia com um não, que estava fazendo acontecer. No momento que a gente começou a trabalhar ela já estava fazendo acontecer", diz Gorky, que continua produzindo Pabllo. Naquela época, conta o produtor, a artista já fazia shows semanaiscbet saqueUberlândia e cidades próximas. "Tinha um potencial ali que não estava sendo trabalhado ao máximo", conta o produtor musical.
Além do Bonde do Rolê, Gorky já tinha produzido a Banda Uó, nessa época ainda junto com Pedro. Os dois também moraram juntoscbet saqueCuritiba (PR) por três anos, antescbet saquese mudarem para São Paulo (SP). Um dos integrantes da Uó, Matheus Carrilho, contracena com Pabllo no clipecbet saqueCorpo Sensual (2017).
cbet saque Contradição?
Pedro D'eyrot não vê qualquer contradição entre ser um dos líderes do MBL - que defende posições conservadoras e liderou prostestos contra a exposição "Queermuseu" - e ter dado o "empurrãozinho" na carreiracbet saquePabllo, oucbet saqueter integrando o Bonde do Rolê, que fez sucesso com o público LGBT.
Hoje, ele diz que "diverge politicamente" dos ex-colegascbet saquebanda como Gorky. "Mas não deixamoscbet saqueser amigos".
O MBL, diz Pedro, não teve nenhum envolvimentocbet saqueum episódio no qual o canalcbet saquePabllo no YouTube foi hackeado,cbet saqueagosto passado. "Foram uns bolsominions (seguidores do deputado e presidenciável Jair Bolsonaro, do PSC-RJ) que fizeram aquilo, não nós. Seria contrário aos princípios do MBL fazer isso. Eu até conversei com o Gorky na época, ofereci ajuda para tentar identificar quem fez", conta.
Em entrevista recente à BBC Brasil, Pabllo disse que este episódio e outros ataques não o intimidam. "Tô vacinado contra ataques, tenho meus fãs me apoiando, meus amigos, minha família. Podem falar o que quiser, mas não vamos nos calar, não. Vou continuar fazendo meu trabalho", afirmou.
O artista disse esperar, porém, que o país amadureça e respeite a individualidadecbet saqueseus cidadãos.
E o protesto contra a exposição "Queermuseu"?
"O MBL não é contra a arte, a nudez, etc. O MBL se pronunciou contra coisas específicas: primeiro o fatocbet saquehaver um aspecto criminal ali, do edital do BNDES (que patrocinou a mostra) prever que fossem feitas visitascbet saqueescolas, para ver um conteúdo adulto; e depois o fatocbet saqueusar dinheiro público. As pessoas que estavam custeando a exposição por meio dos impostos resolveram boicotá-la", diz Pedro.
"Coisa totalmente diferente é a Pabllo tocar para o público dela, que vai ao show por vontade própria e pagando do próprio bolso. Não temos nada contra isso", diz o publicitário.
cbet saque "Leis da viralização"
"As duas coisas (MBL e Pabllo) são fenômenos da internet. Obedecem aos mesmos princípios. Estão sujeitas às mesmas leiscbet saqueviralização e afinidade ideológica", diz Pedro D'eyrot.
"Quando eu vim para o MBL, e para a campanha do Paulo Batista (candidato a deputado estadual pelo PRP-SPcbet saque2014, produzida por ele e Renan Santos) o desafio era esse: o que dava certo para divulgar uma banda (como o Bonde do Rolê a Banda Uó) dá certo para divulgar uma ideologia política?", D'eyrot acha que sim.
"Tanto o artista quanto a ideia política existem porque tem esse podercbet saquepropagação. Faz parte das boas ideias, dos bons artistas e das boas histórias serem apreciadascbet saqueconjunto, por muita gente", diz.
