Militares alvejados e outros 9 casosroleta manualviolência que furaram esquemaroleta manualsegurança da cidade olímpica:roleta manual

roleta manual Militares armados, raio-x, checagemroleta manualsegurança. Quem vai aos Jogos Olímpicos do Rio se depara com um grande esquemaroleta manualsegurança que tem como objetivo afastar uma das principais preocupações que havia com os Jogos do Rio: a violência.

Mas nos meses que antecederam os Jogos a violência recrudesceu no Rio, com problemasroleta manualdiversas UPPs e aumento no númeroroleta manualassaltos, entre outros.

E mesmo com todo esse esquemaroleta manualsegurança, diversos episódios mostram que não é tão fácil afastar o crime e manter a Olimpíada isolada da realidade da cidade.

A BBC Brasil reuniu os principais casos relatados até o momento:

1) Militares alvejados

Nesta quarta, agentes da Força Nacionalroleta manualSegurança foram alvejados na Vila João, no Complexo da Maré, na Zona Norte da cidade.

Segundo o Ministério da Justiça, o grupo foi atingido por homens armados após entrar por engano na comunidade.

Dois militares foram atingidos - um deles foi internadoroleta manualestado grave no Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, também na Zona Norte.

Diferentemente do que chegou a ser noticiado anteriormente pela BBC Brasil, ele não morreu - no momento da publicação desta reportagem, o agente estava se recuperando após ser submetido a cirurgia, segundo o Ministério da Justiça.

O outro militar sofreu ferimentos leves, e um terceiro não foi atingido.

2) Ônibus alvejado

Na noite desta terça-feira, um ônibus que levava jornalistas e voluntáriosroleta manualDeodoro para o Parque Olímpico, na Barra, foi atacado.

Na hora, alguns dos jornalistas presentes disseram que o veículo havia sido atingido por tiros. Na manhã desta quarta-feira, porém, a organização dos Jogos informou que, segundo a perícia, o ônibus foi atingido por pedras.

Mas um dos profissionaisroleta manualimprensa que estavam no ônibus, a ex-capitã da Força Aérea americana Lee Michaelson, que trabalha para um site especializadoroleta manualbasquete feminino, questionou a versão oficial dos fatos durante a sessão e disse que a Rio 2016 só deveria ter se pronunciado quandoroleta manualposse dos relatórios finais dos peritos.

"Parece-me estranho que pedras possam ser atiradas desse jeitoroleta manualum veículo trafegandoroleta manualalta velocidade. Eu sei identificar um tiro. Não quero fazer sensacionalismo. Esse incidente poderia ter acontecidoroleta manualoutros lugares do mundo, mas não sei os organizadores dos Jogos estão lidando da maneira mais adequada com ele", disse Michaelson ao final da entrevista coletiva.

O veículo ficou com janelas quebradas e alguns passageiros tiveram ferimentos leves. O incidente aconteceu na via Transolímpica, na alturaroleta manualCuricica, por volta das 19h45.

A organização dos Jogos afirmou que o patrulhamento será reforçado, mas não haverá escolta para os veículos que transitarem na região.

3) Tiroteio no Alemão

Uma bala perdida atingiu uma moradora do Complexo do Alemão na manhã desta quarta-feira, no segundo dia consecutivoroleta manualtrocaroleta manualtiros na região.

Até a conclusão desta reportagem, ainda não havia informações sobre o estado da vítima.

Desde terça-feira, moradores vêm postando nas redes sociais informações sobre trocasroleta manualtiro no complexo. "Acabou a trégua olímpica", disse um usuário do Twitter.

De acordo com a Polícia Civil, policiais da UPP foram atacados a tiros na comunidade e reagiram.

Grande vitrine da políticaroleta manualsegurança do Rio, as UPPs passam por uma crise. O programaroleta manualpacificação tem no Complexo do Alemão um dos seus principais calcanharesroleta manualAquiles - a comunidade é constantemente palcoroleta manualtiroteios.

4) Morte na abertura

Um homem foi morto nas proximidades do Maracanã na hora da abertura dos Jogos, na última sexta-feira.

Ainda não se sabe exatamente quais foram as circunstâncias do episódio. Segundo a polícia, um policial - não foi esclarecido se ele estava a paisana ou se trabalhava nos Jogos - reagiu a uma tentativaroleta manualassalto e matou o suspeito,roleta manual22 anos.

Voluntários e outros espectadores se assustaram com a cena. As imagens do jovem ensanguentado junto a uma bicicleta sendo atendido por uma ambulância foram divulgadas por agênciasroleta manualnotícias internacionais.

5) Arquiteta morta

Também no dia da abertura, mas antes do início oficial dos Jogos, uma arquiteta foi mortaroleta manualuma tentativaroleta manualassalto perto do Boulevard Olímpico, na zona portuária, local com show e telões que virou a grande sensação desses Jogos.

A arquiteta Denise Ribeiro Dias,roleta manual51 anos, dirigia na Via Binário quando foi abordada por três jovens. Ela foi morta com um tiro na nuca. Dois suspeitos conseguiram fugir, mas um terceiro,roleta manual20 anos, foi preso.

6) Bala perdida no centroroleta manualimprensa

Uma bala perdida foi encontrada dentro da salaroleta manualimprensa do centroroleta manualhipismoroleta manualDeodoro, no sábado. A bala foi localizada por jornalistas que cobriam o evento. Ninguém ficou ferido e nenhum equipamento foi danificado.

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse que a bala eraroleta manualfuzil e que provavelmente veio das comunidades que ficam no entorno do complexoroleta manualDeodoro. Segundo ele, havia drones e balões sobrevoando a região e algum traficante pode ter se sentido ameaçado.

7) Ministro assaltado

O ministro da Educaçãoroleta manualPortugal, Tiago Rodrigues Brandão, foi assaltado no sábado no bairroroleta manualIpanema, na zona sul.

Segundo a imprensa portuguesa, ele havia acabadoroleta manualassistir à chegada do ciclismoroleta manualestrada quando foi abordado por dois homens com uma faca; foram levados carteira, dinheiro e celular.

Um dos assaltantes foi preso.

Antes dos Jogos, o ISP (Institutoroleta manualSegurança Pública) havia divulgado dados que mostra que, no Estado, o númeroroleta manualassaltos a pedestres subiu 81%roleta manualcomparação ao ano anterior.

8) Jornalistasroleta manualmeio a tiroteio

Um ônibus que levava jornalistas chineses ficou presoroleta manualmeio ao um fogo cruzado na Linha Vermelha, na saída do aeroporto internacional Galeão/Tom Jobim, antes do início oficial dos Jogos.

A primeira informação, divulgada pela mídia chinesa, foiroleta manualque os jogadoresroleta manualbasquete do país haviam presenciado o tiroteio. Depois, porém, soube-se que eram os jornalistas que haviam acompanhado os jogadores que estavam no ônibus.

Nenhum dos jornalistas ficou ferido na trocaroleta manualtiros.

9) Tiroteio no Jacaré

Um repórter do jornal espanhol Mundo Deportivo contou que ele e outros colegas presenciaram um tiroteio quando esperavam,roleta manualfrente a seu hotel, um ônibus para ir para o Parque Olímpico.

Os jornalistas - mais dois espanhóis, uma finlandesa, um russo e dois brasileiros - estavam hospedadosroleta manualum hotelroleta manualfrente à favela do Jacaré.

Houve uma operação policial no local e eles tiveram que se esconder até que os tiros cessassem.

"É difícil entender este entorno para os Jogos Olímpicos, a exaltação da fraternidade", escreveu Joan Justribó.

10) O caso do 'vice-cônsul' russo

Na véspera da abertura da Olimpíada, diversos jornais divulgaram que o vice-cônsul da Rússia havia reagido a um assalto e lutado com o assaltante, que acabou sendo morto com a arma que ele mesmo portava - não se sabe se o disparo foi intencional.

Depois, o consulado da Rússia afirmou que o homem era brasileiro e não tinha ligação com a diplomacia do país, apesarroleta manualter apresentado uma carteiraroleta manualvice-cônsul.

O caso aconteceu na Avenida das Américas, na Barra, mesmo bairro onde fica o Parque Olímpico.