Saidinhaqual a melhor casa de apostaspresos: por que autor do texto original quer 'rasgar projeto e começarqual a melhor casa de apostasnovo':qual a melhor casa de apostas

Pedro Paulo argumenta que qualquer preso "só não volta para casa se morrer na prisão porque não temos penaqual a melhor casa de apostasmorte". E argumenta que a “saidinha” deve ser adotada para que ele volte a viver aos poucosqual a melhor casa de apostassociedade.

“A saidinha (tem que ser observada) sob esse aspecto da ressocialização ao ambiente comunitário, àqual a melhor casa de apostasfamília, à sociedade que ele vai conviver quando terminar a pena. Por isso é um erro o projeto do jeito que está”, diz.

Atualmente, todos os detentosqual a melhor casa de apostasregime semiaberto podem sair até cinco vezes (por até cinco dias cada uma) ao ano para visitar a família.

Nesses 13 anosqual a melhor casa de apostastramitação, o texto proposto por Pedro Paulo passou por diversas comissões e uma votação na Câmaraqual a melhor casa de apostasagostoqual a melhor casa de apostas2022, antesqual a melhor casa de apostasseguir para o Senado.

No mês passado, o Senado aprovou o projeto com 62 votos favoráveis, dois contra e uma abstenção. O texto voltou agora para a Câmara após a Casa aceitar duas mudanças propostas pelo senador Moro.

Em documento assinado na quinta-feira (14/3), o relator do projeto, deputado federal Guilherme Derrite (PL-SP), disse que concorda com as alterações e prometeu celeridade na votação. Na segunda (19/3), uma reuniãoqual a melhor casa de apostaslíderes, na qual são decididas as prioridadesqual a melhor casa de apostasvotação, definiu que o projeto seria colocadoqual a melhor casa de apostaspauta imediatamente.

O texto entrou na pauta no mesmo dia, mas não chegou a ser votado. No entanto, os deputados ouvidos pela reportagem dizem que a previsão é que isso ocorra até quinta-feira (21).

O autor original do texto, deputado Pedro Paulo, diz que a intenção dele ao propor o projeto era implantar critérios mais rígidos para permitir as saidinhas, não acabar com o benefício. Uma das sugestões era a exigênciaqual a melhor casa de apostasusoqual a melhor casa de apostastornozeleira eletrônica para todos os casos e exames criminológicos para atestar que o detento tem condiçõesqual a melhor casa de apostassair.

Outro ponto era vetar o benefício a pessoas que cumprem pena por crimes hediondos, como homicídio, tortura e latrocínio.

“A intenção é ter critérios para não ter episódios como o do Rioqual a melhor casa de apostasJaneiro no qual você colocaqual a melhor casa de apostassaidinha chefesqual a melhor casa de apostasorganizações criminosas. Ou ainda criminosos potenciais, que é o casoqual a melhor casa de apostasMinas Gerais, no qual o sujeito saiu e matou um paiqual a melhor casa de apostasfamília”, afirma Paulo.

O deputado afirma à reportagem que o Congresso se baseiaqual a melhor casa de apostasnúmeros que mostram “uma quantidade ínfima”qual a melhor casa de apostascrimes cometidos durante as saidinhas para justificar o fim do benefício. Segundo ele, apenas 0,73% das pessoas que não retornaram das saídas temporárias cometem algum delito.

“Esse novo texto está punindo um universoqual a melhor casa de apostasapenados que têm direito ao benefício. Você está num tsunamiqual a melhor casa de apostasenergia conservadora e uma cegueira legislativa. Todo mundo querendo votar com o fígado e sem olhar para os números.”

Com esse cenário, o deputado Pedro Paulo diz que se vê diantequal a melhor casa de apostasum dilema.

“Minha proposta é rasgar esse projeto e começar um novo, pois não cabe mais emendas para a correção no mérito. Contudo, a essa altura, é quase impossível que aconteça. Portanto, regimentalmente, só temos duas opções: se votar contra, voltamos ao texto aprovado na Câmaraqual a melhor casa de apostas2022 (mais duro, que acaba com qualquer saída temporária). Se votar sim, mantemos o texto do Senado, que é muito ruim, mas menos radical”.

Ao ser questionado pela reportagem sobre qual escolherá, ele mantém o mistério: “Difícil”.

O que prevê o projeto?

Alémqual a melhor casa de apostasrestringir as saidinhas apenas aos estudos, o projetoqual a melhor casa de apostaslei prevê que sejam feitos exames criminológicos para que os detentos tenham progressãoqual a melhor casa de apostaspena, como passar do fechado para o semiaberto. Neles, são avaliados a saúde física e as condições neurológicas, psiquiátricas e sociais do preso.

Dessa maneira, o condenado só terá o direitoqual a melhor casa de apostasestudar fora da unidade onde está preso se ele tiver um históricoqual a melhor casa de apostasbom comportamento, atestado pelo diretor do presídio e por esses exames.

Mesmo que o interno tenha todos esses pontos aprovados, ele não terá a saidinha aprovada para fazer cursos profissionalizantes, ensino médio ou superior caso cumpra pena por ter cometido um crime hediondo, que tenha envolvido violência ou grave ameaça à vidaqual a melhor casa de apostasoutra pessoa.

Durante a saidinha, também será obrigatório o usoqual a melhor casa de apostastornozeleira eletrônica para garantir que ele seja monitorado. Isso garantirá que ele não saia da área indicada para os estudos.

A proposta é que a lei se chame Sargento PM Dias,qual a melhor casa de apostashomenagem ao policial militar mortoqual a melhor casa de apostasMinas Gerais, citado pelo deputado. Esse PM foi morto por um homem que foi beneficiado pela saidinha no início deste ano.

Na ocasião, o criminoso atirou e matou o policial que o perseguia.