G-77: Diantevbet twitterplenária quase vazia, Lula condena embargo a Cuba e exalta cooperação Sul-Sul:vbet twitter

Diplomatas brasileiros ouvidos pela BBC News Brasil defendiam que o evento mais importantevbet twitterLulavbet twitterCuba era justamentevbet twitterparticipação no fórum, e não a visita bilateral ao governo cubano.

Criado nos anos 1960, o bloco é composto por maisvbet twitter130 países do chamado Sul Global, mas historicamente tem tido pouca voz nas definições tomadasvbet twitterambientes geopolíticos centrais, como a ONU.

“A governança mundial segue assimétrica. A ONU, o sistema Bretton Woods (em uma referência à primazia do dólar no comércio global) e a OMC (Organização Mundial do Comércio) estão perdendo credibilidade”, complementou o presidente brasileiro.

Segundo umvbet twitterseus auxiliares mais próximos, ao comparecer ao G-77 e, na próxima terça, 19/9, abrir a Assembleia Geral da ONU,vbet twitterNova York, Lula terá concluído o processovbet twitter“devolver o Brasil a todos os tabuleiros internacionais mais importantes”.

Neste ano, Lula também esteve no encontro do G-7, do G-20, dos Brics e da Celac/União Europeia.

Durante a fala do líder brasileiro no Paláciovbet twitterConvençõesvbet twitterHavana, a plateia foi aos poucos enchendo, mas ainda longevbet twittercompletar 50%vbet twittersua capacidade.

Alémvbet twitterDíaz-Canel, a BBC News Brasil presenciou apenas uma rápida trocavbet twitterpalavras entre Lula e Ralph Gonsalves, o primeiro-ministrovbet twitterSão Vicente e Granadinas, um pequeno país da América Central com pouco maisvbet twittercem mil habitantes. Durante o discurso, não estavam presentes, porém, o presidente argentino, Alberto Fernandéz, o venezuelano Nicolás Maduro e nem mesmo o líder nicaraguense Daniel Ortega. Fernandéz e Ortega chegaram depois da falavbet twitterLula e o cumprimentaram no períodovbet twitterque o líder brasileiro assistiu aos discursosvbet twitteroutros representantes diplomáticos.

Lula defendeu justamente que as naçõesvbet twitterdesenvolvimento se unam para que tanto a transição energética quanto a revolução digital não sejam conduzidas por “um punhadovbet twittereconomias ricas” e contem com presença decisiva da América Latina, do Caribe e da África Subsaariana.

“Não podemos nos dividir. Devemos forjar uma visão comum que levevbet twitterconsideração as preocupações dos paísesvbet twitterrenda baixa e média evbet twitteroutros grupos mais vulneráveis”, disse o brasileiro.

Lula defendeu a inclusãovbet twitterespecialistas dos paísesvbet twitterdesenvolvimento nos painéisvbet twitterdiscussões tecnológicas e sinalizou que há oportunidadesvbet twitterdesenvolvimento no processovbet twittercombate às mudanças climáticas.

“Vamos promover a industrialização sustentável, investindovbet twitterenergias renováveis, na socio-bio-economia e na agriculturavbet twitterbaixo carbono”, afirmou o presidente paravbet twitterseguida ressaltar que “faremos isso sem esquecer que não temos a mesma dívida histórica dos países ricos pelo aquecimento global”.

“É por isso que o financiamento climático temvbet twitterser assegurado a todos os paísesvbet twitterdesenvolvimento, segundo suas necessidades e prioridades. No caminho entre a COP-28 (conferência climática da ONU, agendada para novembro),vbet twitterDubai, e a COP-30,vbet twitterBelém, será necessário insistir na implementação dos compromissos nunca cumpridos pelos países desenvolvidos”, afirmou Lula.

Por fim, o mandatário sugeriu uma reedição da chamada Comissão do Sul, grupovbet twitterintelectuaisvbet twitterpaísesvbet twitterdesenvolvimento, entre eles os brasileiros Celso Furtado e Paulo Arns, que se reuniu nos anos 1990 para criar uma visão comum sobre o caminho a seguir no pós-Guerra Fria.

Acordos com Cuba e encontro com Raul Castro

Além da participação no G-77+China, Lula teve um encontro com o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), o chinês Qu Dongyu, que deixou a conversa sem falar com a imprensa.

À tarde, o brasileiro uma reunião bilateral com Díaz-Canel no Palácio da Revolução. Na ocasião, os líderes assinaram protocolosvbet twittercooperação nas áreasvbet twitterdesenvolvimentovbet twitterbiofármacos evbet twittertrocas tecnológicas, especialmente focadas na agricultura familiar.

O encontro, que durou cercavbet twitteruma hora, representa uma reaproximação dos países, que permaneceram distantes nos últimos sete anos.

E havia a expecativavbet twitterauxiliares do presidentevbet twitterque a conversa abriria também uma nova rodadavbet twitternegociações para que Cuba volte a pagar a dívidavbet twitterR$2,5 bilhões que têm com o BNDES pelo financiamento da contrução do complexo portuáriovbet twitterMariel, a 40kmvbet twitterHavana. Lula, no entanto, não quis detalhar os temasvbet twittersua conversa com Díaz-Canel antes da reunião e não falou com a imprensa na saída.

No fim da tarde, Lula deixou o Palácio da Revolução, masvbet twittervezvbet twitterir ao aeroporto, conforme apontavavbet twitteragenda, fez um desviovbet twitter40 minutos para visitar o líder revolucionário cubano Raúl Castro,vbet twitter92 anos, na residência privada dele. O avião presidencial partiu com uma hora e meiavbet twitteratraso do aeroporto José Martí,vbet twitterHavana,vbet twitterdireção a Nova York, onde o presidente permanecerá por cinco dias para participar dos eventos da ONU evbet twitterencontro bilateral com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.