Quem é Masoud Pezeshkian, o novo presidente do Irã que promete acabar com isolamento do país:aposta1

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Ao saber dos resultados, Pezeshkian agradeceu a seus partidários e pediu a todos os iranianos que o acompanhem na dura tarefa que tem pela frente.
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Fim do Matérias recomendadas
"As eleições terminaram e este é só o começo da nossa aliança", escreveu emaposta1conta na rede social X.
"O difícil caminho que temos pela frente não será fácil exceto pela companhia, empatia e confiançaaposta1vocês. Eu estendo minha mão a vocês e juro que não os abandonarei", disse.
Vídeos publicados nas redes sociais mostraram festasaposta1rua pela vitóriaaposta1Pezeshkianaposta1Teerã eaposta1várias outras cidades do país.
As imagens mostravam muitos jovens dançando e balançando a bandeira verde, que é característicaaposta1sua campanha, entre carros que buzinavam.

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Reforma sem ruptura
Pezeshkian, que é cirurgião cardíaco e parlamentar, criticiou a polêmica polícia moral do Irã e chamou atenção por prometer tentar acabar com o fim do isolamento iraniano no mundo.
O presidente eleito pediu "negociações construtivas" com as potências ocidentais sobre a renovação do acordo nuclearaposta12015 — no qual o Irã acordou frear seu programa nuclearaposta1troca por um alívioaposta1sanções ocidentais.
No entanto, Pezeshkian não pode ser considerado uma pessoa que defende uma ruptura. Pelo contrário,aposta1carreira deixa claro o seu apego pelo líder supremo do país, o aiatolá Ali Khamenei.
"Sou um 'principista' (pessoa que defende os conceitos que sustentam a República Islâmica) e a partir destes princípios é que buscamos reformas", disse ele, durante a campanha.
Pezeshkian também não é novato na política, pois já foi parlamentar durante cinco legislaturas.
Emaposta1passagem pelo Parlamento, ele gerou polêmica por defender a descriminalização das drogas.
"Desde que o governo não se transforme no provedor das drogas, não conseguimos frear o vício", disse.
Entre 2001 e 2005, ele foi ministro da Saúde durante o segundo governoaposta1Mohammad Khatami (1997-2005), que é considerado o primeiro presidente reformista da República Islâmica.
Khatami apoiou a candidaturaaposta1seu antigo ministro, assim como fez Mehdi Karrubi, um clérigo dissidente queaposta12009 tentou chegar à Presidência do Irã nas questionadas eleições daquele ano, e que desde então estáaposta1prisão domiciliar, segundo o serviçoaposta1notíciasaposta1farsi da BBC.

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Terceira tentativa
Pezeshkian já tentou se eleger presidenteaposta12013 e 2021. Na primeira tentativa, retirouaposta1candidatura para apoiar outro candidato. Na segunda, ele foi desqualificado da disputa pelo Conselho dos Guardiões, um órgão formado por 12 clérigos e juristas.
O motivo foi seu apoio aos protestos que estouraram contra os resultados do pleitoaposta12009.
Alémaposta1reduzir as tensões com o Ocidente e buscar a reinserção do Irã no palco internacional, o presidente eleito prometeu a seus compatriotas que buscará implementar "reformas estruturais" que permitam o país atingir um desenvolvimento mais justo e equilibrado.
Já seu rival, Saeed Jalili, defende a continuidade do status quo e considera que as propostas do vencedor fazem parteaposta1um modelo falido. Ele fez parte da equipeaposta1negociadores nucleares do Irã e tem forte apoio das comunidades mais religiosas do país.
Jalili é conhecido poraposta1postura anti-Ocidenteaposta1linha dura e oposição a restaurar o acordo nuclear, que segundo ele viola as "linhas vermelhas" do Irã.

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Mais pessoas votaram no segundo turno, realizado na sexta-feira (5/7), do que no primeiro turno, quando a participação havia sido a mais baixa desde a Revolução Islâmicaaposta11979,aposta1meio a um descontentamento generalizado.
Até agora a participaçãoaposta1urnas estáaposta149% — nove pontos a mais do que no primeiro turno, segundo autoridades eleitorais.
Alguns que se abstiveram no primeiro turno votaramaposta1favoraposta1Pezeshkian agora, para evitar que Jalili ganhasse.
Eles temem que uma vitóriaaposta1Jalili pudesse levar a maior tensão com o Ocidente, algo que provocaria mais isolamento e novas sanções.
Ambos os candidatos se submeteram a investigações do Conselhoaposta1Guardiões para poderem seguir com suas campanhas.
Esse processo eliminou 74 candidatos da corrida — incluindo diversas mulheres.
O Conselho é criticado por gruposaposta1direitos humanos por desqualificar candidatos que não são suficientemente leais ao regime.
Desconfiança
Após anosaposta1distúrbios civis que culminaramaposta1protestos contra o governoaposta12022 e 2023, muitos jovens iranianosaposta1classe média desconfiam profundamente do establishment. No passado, eles se negaram a votar.
Nas redes sociais iranianas, a hashtag "minoria traidora" viralizou — com grupos pedindo que eleitores não votemaposta1nenhum dos candidatos.
Mas o aiatolá Ali Khamenei rejeitou as acusaçõesaposta1que a baixa participação nas urnas seja uma rejeição ao modelo teocrático do Irã vigente desde 1979.
"Há motivos [pela baixa participação nas urnas] e os políticos e sociólogos examinarão eles, mas se alguém pensa que quem não votou está contra o establishment, está totalmente equivocado", disse.

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Em uma declaração incomum, Khamenei reconheceu que alguns iranianos não aceitam a situação atual.
"Estamos escutando e sabemos o que nos dizem, e não é como se estivessem escondidos e não fossem vistos", diz o aiatolá.
No Irã, os meiosaposta1comunicação estimularam as pessoas a votar.
O jornal reformista Sazandegi disse: "O futuro está ligado aos seus votos". O Hamminah disse: "Agora é aaposta1hora".
O Hamshahri, dirigido pelo governoaposta1Teerã, publicou um artigo com o título "Cem motivos para se votar". O jornal da emissora Jaam-e Jam disse que o Irã estava "aguardando seu povo".
* Com reportagem do serviço persa da BBC.








