A região onde as pessoas tomam cerveja no café da manhã:juragantoto2 freebet

E, na Baviera, o Estado no sul da Alemanha conhecido pelos seus trajes tradicionais e pela folia da Oktoberfest, este costume culinário reflete a alegria localjuragantoto2 freebetviver.

"O Weißwurstfrühstück é mais do que apenas uma refeição; é uma desculpa para uma reunião informal quando é tarde demais para o café e cedo demais para o almoço", afirma Frauke Rothschuh, da secretariajuragantoto2 freebetTurismojuragantoto2 freebetMunique. Segundo ela, as pessoas costumam ficar apreciando o ambiente e, é claro, a cerveja.

O café da manhã típico pode ser encontradojuragantoto2 freebettoda a cidadejuragantoto2 freebetMunique, mas o Gaststätte Großmarkthalle aparece constantemente entre os lugares mais bem avaliados da região. Dois irmãos, Ludwig Wallner e Gabi Walter, administram o restaurante desde que assumiram o negócio do pai,juragantoto2 freebet1999.

"Não mudou muito nos 55 anos [em que minha família está] na administração", afirma Wallner.

A decoração é simples e funcional. Lumináriasjuragantoto2 freebetferro fundido ficam penduradas no tetojuragantoto2 freebetformatojuragantoto2 freebetabóboda e porta-coposjuragantoto2 freebetcerveja substituem as toalhasjuragantoto2 freebetmesa. Meu laptop parece não combinar com o ambiente.

Wallner é o único donojuragantoto2 freebetrestaurante da cidade que ainda trabalha como açougueiro. Ele acorda cedo todas as manhãs e produz as salsichas manualmente com uma receita secreta da família, da mesma formajuragantoto2 freebetque ele aprendeu quando era criança. Os ingredientes vêm do matadouro local e do grande mercado atacadista (Großmarkthalle) vizinho.

Durante a semana, o restaurante recebe comerciantes famintos e clientes do mercado. No fimjuragantoto2 freebetsemana, as grandes mesas são ocupadas por famílias e amigos ou compartilhadas por grupos menoresjuragantoto2 freebetestranhos que se cumprimentam carinhosamente dizendo,juragantoto2 freebetalemão, Servus! ("saúde!").

Todas as idades são bem-vindas. Você encontra pais raspando o sal dos pretzels para dar aos seus filhos e clientes assíduos pegando mais uma cerveja sem precisar pedir.

"Alguns dos nossos dias mais movimentados são durante a Oktoberfest ou o Carnaval", explica Wallner, "oujuragantoto2 freebetdiasjuragantoto2 freebetjogo dos timesjuragantoto2 freebetfuteboljuragantoto2 freebetMunique".

O 'equador da salsicha branca'

Não se sabe ao certo qual é a origem das Weißwürste - salsichas brancas cozidas, feitas com vitela, bacon, cebola, salsa e especiarias. Mas a história mais popular diz que elas foram inventadas por acaso.

Em 1857, o jovem Sepp Moser, donojuragantoto2 freebetrestaurantejuragantoto2 freebetMunique, esgotou seu estoquejuragantoto2 freebettripasjuragantoto2 freebetcarneiro para suas salsichas e as substituiu por tripasjuragantoto2 freebetporco. Com receiojuragantoto2 freebetque elas pudessem se romper durante a fritura, Moser decidiu cozinhá-lasjuragantoto2 freebetágua.

A aposta deu certo. Hoje, as salsichas cozidas são um dos mais conhecidos pratos da Baviera e uma das primeiras coisas que os moradores locais recomendam aos visitantes. O café da manhã é consumidojuragantoto2 freebettodo o Estado alemão, especialmente na Alta Baviera (Oberbayern).

"É um prato que associo à minha família no interior", afirma Theresa Portenlänger, que gerencia com seus irmãos o moderno bar Xaver's,juragantoto2 freebetMunique. "Sempre temos um Weißwurstfrühstück juntos na vésperajuragantoto2 freebetNatal."

Pergunto a ela sobre a ideiajuragantoto2 freebettomar cervejajuragantoto2 freebetmanhã e ela responde: "acho que muitas pessoas, na verdade, não a consideram uma bebida alcoólica. É mais um alimento comum, como o pão!"

Esta refeição fica mais difíciljuragantoto2 freebetencontrar quando se cruza a chamada linha do Weißwurstäquator - o "equador da salsicha branca". A linha não tem uma definição exata; os rios Meno e Danúbio são indicados como possíveis fronteiras.

Mas esta divisão reflete diferenças culturais, além das culinárias,juragantoto2 freebetcada parte do país. Você não encontra muitas pessoas usando Lederhosen - as calças típicas da Baviera - no norte da Alemanha, por exemplo.

Tradicionalmente, as salsichas devem ser consumidas antesjuragantoto2 freebetbater o sino da igreja ao meio-dia. A tradição vemjuragantoto2 freebetuma época anterior à refrigeração e diferentes técnicasjuragantoto2 freebetpreparação.

Hoje, esta preocupação é desnecessária, mas muitos lugares e moradores locais ainda a obedecem. Outros, como Wallner e Portenlänger, agora servem as salsichas após esse horário, mas ainda soa estranho pedir o prato no final da tarde.

Servidasjuragantoto2 freebetuma tigela com água quente, as salsichas brancas podem ser consumidasjuragantoto2 freebetdiversas formas, mas você precisa antes remover a pele.

A técnica que me ensinaram é fazer um corte ao longo do comprimento da salsicha e descascá-la. Os moradoresjuragantoto2 freebetMunique já têm prática e simplesmente sugam o seu interior -juragantoto2 freebetalemão, zuzeln.

Mas,juragantoto2 freebetqualquer lugar aonde você for, o melhor é observar e aprender.

"A maioria das pessoas é muito fiel ao restaurante do seu bairro", afirma Rothschuh. "Quando tenho visitantesjuragantoto2 freebetfora da cidade, costumo levá-los ao Turmstüberl, no Museu Karl Valentin, e combinar o Weißwurstfrühstück com um passeio turístico."

Além do museu dedicado ao comediante nascidojuragantoto2 freebetMunique, outros pontos importantes incluem os restaurantes Ayinger am Platzl e Donisl, perto da Marienplatz, ou o Schneider Brauhaus, que tem uma extensa coleçãojuragantoto2 freebetcervejajuragantoto2 freebettrigo.

O famoso Hofbräuhaus é outra opção, mas tome cuidado: ele é conhecido como um local para ver os principiantes comendo a pele da salsicha ou, pior, pedindo ketchup.

Salsichas veganas

Munique tem forte reputação na Alemanha por ser um lugar apegado às suas tradições, mas isso também está mudando, à medida quejuragantoto2 freebetpopulação mais jovem olha para o futuro.

Hoje, nas vizinhanças do Gaststätte Großmarkthalle, você pode encontrar desde tacos até pizza vegana. A poucas quadrasjuragantoto2 freebetdistância, por exemplo, o café Om Nom Nom, aberto recentementejuragantoto2 freebetum antigo açougue, serve pratos com queijo vegano.

E, embora não haja como negar que o Weißwurstfrühstück causa arrepios na espinha dos nutricionistas ou dos defensores da alimentação vegetariana, até esta antiga tradição da Baviera está evoluindo.

Em 2022, a startup Greenforce, com sedejuragantoto2 freebetMunique (uma das que mais crescem na Alemanha), lançou salsichas brancas veganas na Oktoberfest.

"Isso teria parecido muito improvável apenas cinco anos atrás", afirma o fundador e CEO (diretor-executivo) da empresa, Thomas Isermann, "mas a recepção positiva dos nossos produtos demonstra como a nutrição consciente também se aplica a eventos como a Oktoberfest, por mais tradicional que seja".

A empresa será o principal fornecedor vegano da Oktoberfestjuragantoto2 freebet2023, abastecendo diversos restaurantesjuragantoto2 freebetMunique, como o Herrschaftszeiten, no centro da cidade, e o Max Emanuel Brauerei, no bairro estudantiljuragantoto2 freebetMaxvorstadt.

Produzidas na Alemanha com proteínajuragantoto2 freebetervilha, as salsichas veganas têm 76% menos gordura e 62% menos calorias. Os dois restaurantes recomendam três salsichas como a porção padrão.

"Para mim, a opção sem carne não altera o significado, nem a importância social do café da manhã", afirma Isermann. "O fato é que ela permite que mais pessoas participem."

Decidi observar o que Wallner achava das salsichas veganas. Ele havia conversado comigo calmamente até então, mas ficou rapidamente alvoroçado. "Agora, você me pegou!", riu-se ele, dando um murro na mesa.

Procurando dar uma resposta equilibrada, ele disse que sabe que é uma mudança que não pode ignorar. Mas não consegue reunir as palavras "salsicha" e "vegana"juragantoto2 freebetuma frase só.

Será que ele provaria uma? "Sim, claro! É bom conhecer a concorrência."

* Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Travel.