Como seria nossa vida se soubéssemos quando vamos morrer?:vai de bet promo code

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vai de bet promo code Você e todos os que já conheceu irão morrer vai de bet promo code um dia. De acordo com psicólogos, essa verdade desconfortável fica escondida no fundovai de bet promo codenossas mentes e acaba direcionando tudo o que fazemos, desde ir à igreja, comer vegetais e fazer ginástica a nos motivar a ter filhos, escrever livros e fundar um negócio.
Para pessoas saudáveis, a morte geralmente exerce uma influência subconsciente. "Na maior parte do tempo, passamos os dias sem pensarvai de bet promo codenossa mortalidade", diz Chris Feudtner, pediatra e especialistavai de bet promo codeética do Hospital Infantil da Filadélfia e da Universidade da Pensilvânia, nos EUA. "Lidamos com isso focandovai de bet promo codecoisas que estão mais à nossa frente".
O que aconteceria, no entanto, se não houvesse dúvida sobre o momentovai de bet promo codenossa morte? E sevai de bet promo coderepente soubéssemos exatamente o dia e como morreríamos? Embora isso seja impossível, considerações cuidadosas desse cenário hipotético podem lançar luz sobre nossas motivações como indivíduos e sociedades - e dar pistasvai de bet promo codecomo usar nosso tempo limitado na Terra da melhor forma possível.
Primeiramente, como a morte define o comportamento no mundo? Nos anosvai de bet promo code1980, psicólogos passaram a estudar como lidamos com a enorme ansiedade e o medo da percepçãovai de bet promo codeque não somos nada alémvai de bet promo code"peçasvai de bet promo codecarne conscientes que respiram e defecam e que podem morrer a qualquer momento", como define Sheldon Solomon, professorvai de bet promo codepsicologiavai de bet promo codeSkidmore College,vai de bet promo codeNova York.
A teoriavai de bet promo codegerenciamentovai de bet promo codeterror, cunhada por Solomon e colegas, sugere que os humanos se apegam a crenças culturalmente construídas -vai de bet promo codeque o mundo tem sentido, por exemplo, evai de bet promo codeque nossas vidas têm valor - a fimvai de bet promo codeafastar o quevai de bet promo codeoutra forma seria um terror existencial paralisante.
Defesavai de bet promo codecrenças
Em maisvai de bet promo codemil experimentos, pesquisadores concluíram que, quando lembradosvai de bet promo codeque vamos morrer, nos apegamos mais às nossas crenças e nos esforçamos para aumentar o sensovai de bet promo codevalor próprio. Também ficamos mais defensivosvai de bet promo codenossas crenças e reagimos com hostilidade a qualquer coisa que as ameace.
Mesmo acenos sutis à mortalidade - como um flashvai de bet promo code42,8 milissegundos da palavra "morte" na tela do computador ou uma conversa que comece numa casa funerária - são suficientes para engatilhar mudanças comportamentais.
Como são algumas dessas mudanças? Quando lembrados da morte, tratamos aqueles que são semelhantes a nósvai de bet promo codeaparência, inclinação política, origem geográfica e crenças religiosasvai de bet promo codeforma mais favorável. E nos tornamos mais desdenhosos e violentos com pessoas que não compartilham dessas semelhanças.

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Professamos um compromisso mais profundo com parceiros românticos que validam nossas visõesvai de bet promo codemundo. E estamos mais inclinados a votarvai de bet promo codelíderes mãovai de bet promo codeferro que incitam o medovai de bet promo codepessoasvai de bet promo codefora.
Também nos tornamos mais niilistas, bebendo, fumando, comprando e comendovai de bet promo codeexcesso - e ficamos menos preocupado com o meio ambiente.
Se todo mundovai de bet promo coderepente soubesse o dia e a forma da morte, a sociedade poderia se tornar mais racista, xenófoba, violenta, belicista, auto e ambientalmente destrutiva do que já é.
Mas isto não é uma predestinação. Pesquisadores como Solomon acreditam que, ao se tornar cientes dos efeitos negativos da ansiedade pela morte, poderíamos combatê-los. Na realidade, cientistas já registraram alguns exemplosvai de bet promo codepessoas derrubando essas tendências gerais.
Monges budistas da Coreia do Sul, por exemplo, não respondem dessa forma aos lembretesvai de bet promo codemorte.

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Pesquisadores estudaram um estilovai de bet promo codepensamento chamado "reflexão sobre a morte" e notaram que as reações são diferentes se as pessoas pensamvai de bet promo codemortevai de bet promo codemaneira ampla ou, ao contrário, se forem específicos sobre como o episódio ocorreria e qual impacto ele teriavai de bet promo codesuas famílias.
Nesse último caso, as pessoas ficaram mais altruístas - com a vontade, por exemplo,vai de bet promo codedoar sangue, mesmo que não houvesse uma demanda imediata. Elas também ficam mais abertas a refletir sobre os papéis positivos e negativosvai de bet promo codeeventosvai de bet promo codesuas vidas. Com essas descobertas, saber o dia da morte poderia levar indivíduos a focar maisvai de bet promo codeobjetivosvai de bet promo codevida e vínculos sociaisvai de bet promo codevezvai de bet promo codese isolarem.
Isso seria especialmente verdadeiro "se promovêssemos estratégias para aceitar a morte como parte da vida e se esse conhecimento fosse integrado a nossas escolhasvai de bet promo codevida e comportamento", diz Eva Jonas, professoravai de bet promo codepsicologia da Universidadevai de bet promo codeSalzburgo, na Áustria. "Entender a escassez da vida pode aumentar a percepçãovai de bet promo codevalor da vida e desenvolver um sensovai de bet promo codeque 'estamos todos no mesmo barco', aumentando a tolerância e a compaixão e minimizando as respostas defensivas".

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Personalidades mórbidas
Independentementevai de bet promo codea sociedade como um todo tomar um rumo bom ou ruim, como reagiríamos à informaçãovai de bet promo codenossa morte poderia variarvai de bet promo codeacordo com a personalidade e as especificidades do grande evento?
"Quanto mais neurótico e ansioso você for, mais preocupado estará com a morte e incapazvai de bet promo codese concentrarvai de bet promo codemudanças significativas na vida", diz Laura Blackie, professora-assistentevai de bet promo codepsicologia da Universidadevai de bet promo codeNottingham, no Reino Unido. "Mas, por outro lado, se você souber que vai morrervai de bet promo codepaz aos 90 anos enquanto dorme, talvez não se preocupe tanto com isso".
Se a vida termina aos 13 ou aos 113 anos, estudos sobre indivíduos com doenças terminais podem lançar luz sobre as típicas respostas à morte.
Os pacientesvai de bet promo codecuidados paliativos, diz Feudtner, muitas vezes experimentam duas fasesvai de bet promo codepensamento. Primeiro, eles questionam a própria premissavai de bet promo codeseu diagnóstico, perguntando-se se a morte é evitável ou não.
Depois disso, eles contemplam como aproveitar ao máximo o tempo que lhes resta. A maioria caivai de bet promo codeuma das duas categorias: eles decidem colocar toda avai de bet promo codeenergia e focovai de bet promo codefazer tudo o que podem para vencer a doença, ou optam por refletir sobre suas vidas e passar o maior tempo possível com os entes queridos, fazendo coisas que lhes tragam felicidade.

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Os mesmos processos provavelmente aconteceriam sob o cenário hipotético da datavai de bet promo codemorte. "Mesmo que você saiba que tem mais 60 anos, eventualmente essa expectativavai de bet promo codevida será medidavai de bet promo codeapenas alguns anos, meses e dias", diz Feudtner. "Quando o relógio se aproxima do desfecho, acho que veríamos pessoas se movendovai de bet promo codeduas direções diferentes".
Aqueles que tentam impedir a morte podem ficar obcecadosvai de bet promo codeevitá-la, especialmente com o tempo se esgotando. Alguém que sabe que se afogará pode praticar natação incessantemente para ter uma chancevai de bet promo codesobrevivência, por exemplo; e alguém que sabe que vai morrervai de bet promo codeum acidentevai de bet promo codetrânsito pode evitar veículos a todo custo.
Outros, no entanto, podem seguir o caminho oposto - tentando terminar a vidavai de bet promo codeseus próprios termos. Isso permitiria,vai de bet promo codecerta forma, ter controle sobre o processo. Jonas e seus colegas descobriram, por exemplo, que quando pediam às pessoas que imaginassem que sofreriam uma morte lenta e dolorosa por uma doença, aquelas que tiveram a opçãovai de bet promo codeterminar a vida sentiram ter mais controle e menos ansiedade da morte.

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Aqueles que seguem o caminho aceitando a sentençavai de bet promo codemorte podem reagirvai de bet promo codevárias formas. Alguns ficariam energizados para aproveitar ao máximo o tempo que lhes resta, atingindo altos níveisvai de bet promo codeconquistas criativas, sociais, científicas e empreendedoras.
"Gostovai de bet promo codepensar que saber o dia da morte traria o melhorvai de bet promo codenós, que nos daria uma amplitude psicológica para sermos capazesvai de bet promo codefazer mais por nós mesmos e nossas famílias e comunidades", diz Solomon.
Realmente, há evidências promissorasvai de bet promo codesobreviventesvai de bet promo codetraumasvai de bet promo codeque ter a noção do tempo limitado que nos resta pode motivar o autoaperfeiçoamento. Embora seja difícil coletar dados dessas pessoas, muitos insistem que eles mudaram profundamente, evai de bet promo codeforma positiva.
"Eles dizem estar mais fortes, mais espirituais, reconhecem mais possibilidades positivas e apreciam mais a vida", diz Blackie. "Eles chegam à conclusãovai de bet promo codeque 'uau, a vida é curta, eu vou morrer um dia, preciso tirar o máximo proveito disso'".

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No entanto, nem todo mundo se tornaria o melhorvai de bet promo codesi próprio. Em vez disso, muitas pessoas provavelmente escolheriam acabar com a vida e pararvai de bet promo codecontribuir significativamente para a sociedade - não necessariamente porque são preguiçosos, mas porque são tomados pela sensaçãovai de bet promo codefaltavai de bet promo codesentido. Como explica Caitlin Doughty, agente funerária, autora e fundadora do coletivo Ordem da Boa Morte: "Você estaria escrevendo esta reportagem se soubesse que morrerá no próximo mês?" (Provavelmente não).
Sentimentosvai de bet promo codeinutilidade também podem fazer com que muitas pessoas desistam do estilovai de bet promo codevida saudável. Se a morte está predestinada para um período específico, "não vou mais perder tempo comendo alimentos orgânicos, beberei minha Coca normalvai de bet promo codevez da sem açúcar, talvez experimente algumas drogas e coma Twinkies (bolinho industrializado) o dia todo", lista Doughty. "Muitovai de bet promo codenossa cultura é projetado para se evitar a morte".

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Possivelmente, no entanto, a maioria dos indivíduos alternaria entre estar supermotivado e niilista, escolhendo uma semana para "sentarvai de bet promo codecasa e despejar Cheez Whiz (molhovai de bet promo codequeijo)vai de bet promo codeum pacotevai de bet promo codebiscoitos e assistir (à série) Law and Order no Netflix" e na outra "se voluntariaria para preparar sopa (para a população pobre)", diz Solomon. Mas independentementevai de bet promo codeonde nesse espectro estejamos, até os mais iluminados - especialmente ao se aproximar do dia da morte - se tornariam ocasionalmente "uma ruína trêmula".
"Mudanças são estressantes", concorda Feudtner. "Estamos falando aqui da maior mudança que pode acontecer ao um indivíduo - avai de bet promo codenão estar mais vivo".
Pausa religiosa
Em termos práticos, não importa onde vivemos, nossa vida mudaria totalmente se soubéssemos quando iríamos morrer.
Muitas pessoas podem começar terapia, que acabaria desenvolvendo uma subárea relacionada à morte. Novos rituais sociais e rotinas poderiam surgir, com dias da morte celebrados como aniversários, mas contados para baixovai de bet promo codevezvai de bet promo codepara cima.

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E as atuais religiões seriam abaladasvai de bet promo codeseu cerne. Cultos podem surgir no rastro espiritual. "Vamos começar a adorar este sistema que nos diz quando vamos morrer? Fazer oferendas ao sistema? Entregar nossas filhas virgens?", questiona Doughty. "Sem dúvida isto impactaria a crença religiosa".
Os relacionamentos seriam certamente afetados. Descobrir alguém cujo dia da morte está perto do seu próprio se tornaria um requisito obrigatório para muitos, e aplicativosvai de bet promo codeencontros que filtrassem a informação tornariam a tarefa mais fácil.
"Uma das coisas que provocam medo da morte - geralmente mais do quevai de bet promo codeprópria morte - é a perda do ente amado", diz Doughty. "Por que eu ficaria com alguém que vai morrer aos 40 se eu vou viver até os 89?"
Da mesma forma, se fosse possível saber o dia da morte a partirvai de bet promo codeuma amostra biológica, alguns pais poderiam abortar os fetos que fossem morrer muito jovens para evitar a dorvai de bet promo codeperder o filho. Outros - sabendo que não sobreviveriam até certa idade - poderiam optar por não ter filhos, ou fazer o oposto, ter muitos filhos o mais rápido possível.

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Também teríamos que lidar com novas leis e normas. De acordo com Rose Eveleth, criadora e produtora do podcast Flash Forward (no qual um episódio explorou uma hipótese parecida sobre o dia da morte), a legislação deveria ser pensadavai de bet promo codetorno da privacidade do dia da morte para evitar discriminação do empregador e do prestadorvai de bet promo codeserviço. Figuras públicas,vai de bet promo codeum lado, podem ser obrigadas a compartilhar datas antesvai de bet promo codese candidatar (ou podem causar polêmica se se negarem a fazê-lo). "Se um candidato à presidência sabe que morrerá três dias após o início do mandato, isso importa", ressalta Eveleth.
E se não for legalmente requisitado, alguns indivíduos podem escolher tatuar o dia da mortevai de bet promo codeseu braço ou numa plaquetavai de bet promo codeidentificação militar,vai de bet promo codemodo que -vai de bet promo codecasovai de bet promo codeacidente - os profissionaisvai de bet promo coderesgate saibam que não terão como revivê-los, diz Eveleth.
A indústria funerária também seria profundamente impactada: ofereceria serviços aos que ainda estão vivos e não a famíliasvai de bet promo codeluto. "As casas funerárias não poderiam mais assediar pessoasvai de bet promo codeluto para tirar o máximovai de bet promo codedinheiro possível", diz Eveleth. "Isso coloca o poder nas mãos dos consumidoresvai de bet promo codeuma forma positiva".
No grande dia, algumas pessoas podem dar festas como aqueles que optam pela eutanásia estão começando a fazer na vida real. Outros, especialmente aqueles que morreriam colocando outras pessoasvai de bet promo codeperigo, podem sentir-se ética ou emocionalmente compelidos a se isolar.
Outros ainda, diz Eveleth, podem escolher usarvai de bet promo codemorte para um propósito artístico ou pessoal superior, participandovai de bet promo codeuma peçavai de bet promo codeque todosvai de bet promo codefato morrem no final ou encenando uma morte por uma causavai de bet promo codeque acreditam.
Se soubéssemos o dia e a forma como morreremos, nossas vidas seriam profundamente afetadas.
"A civilização humana se desenvolveu totalmente ao redor da ideiavai de bet promo codemorte", diz Doughty. "Eu acho que (esse conhecimento) iria minar completamente o nosso sistemavai de bet promo codevida".
- vai de bet promo code Leia a versão original desta reportagem (em inglês vai de bet promo code ) no site BBC Future vai de bet promo code .




