'A vidapin up apostas esportivasinfluencer me levou à exaustão':pin up apostas esportivas

Crédito, Jessica Zollman

Legenda da foto, Com o aumento da competição e do estresse psicológico, alguns influenciadores como Jessica Zollman deixaram suas plataformaspin up apostas esportivasmídia social

"O mercado ficou saturado", diz ela. "As pessoas começaram a perceber o quão lucrativo era esse tipopin up apostas esportivastrabalho e, por isso, surgiu esse novo objetivopin up apostas esportivasse tornar influenciador". As marcas passaram a não pagar tanto porque as pessoas trabalhavam por menos — ou mesmopin up apostas esportivasgraça. "Eu tive que diminuir meus valores. Eu tive que trabalhar duas vezes mais por duas vezes menos (dinheiro)", diz ela.

O impacto psicológicopin up apostas esportivasprecisar brigar por trabalho, associado à ondapin up apostas esportivascompetição, foi suficiente para Zollman abandonar o estilopin up apostas esportivasvidapin up apostas esportivasinfluenciadora e voltar ao oposto: um trabalho tradicional das nove às cinco.

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Com o aumento da competição entre influenciadores, valores pagos pelas empresas caíram

"Eu pensei: 'Por que tenho tanta vergonha da ideiapin up apostas esportivaster que conseguir um emprego?'", diz ela. Confiar no Instagram para validação criativa e renda regular a deixou emocionalmente exausta, e conseguir um emprego estável parecia a melhor coisa parapin up apostas esportivassaúde mental.

Zollman não é a única influenciadora que ficou desiludida com o que ela chamapin up apostas esportivas"performance" da indústria. Especialistas dizem que é sinalpin up apostas esportivasmudança; um tipopin up apostas esportivasfadiga que afeta não apenas os influenciadores, mas as marcas e os consumidores, que ficam céticospin up apostas esportivasrelação a muitos dos posts patrocinados que bagunçam seus feeds.

Mercado saturado e evoluindo

Apesar disso, a indústria continua enorme: o marketingpin up apostas esportivasinfluenciadores deve se transformarpin up apostas esportivasum negóciopin up apostas esportivasUS$ 15 bilhões (cercapin up apostas esportivasR$ 60 bi) até 2022, e as marcas estão mais dispostas do que nunca a investir seu dinheiro na "próxima Kim Kardashian".

Por outro lado, as empresas estão se tornando cada vez mais cautelosas quanto à seleçãopin up apostas esportivastalentos influenciadores,pin up apostas esportivasacordo com Karen Doolittle, diretorapin up apostas esportivasmídia socialpin up apostas esportivasuma empresapin up apostas esportivaspublicidadepin up apostas esportivasLos Angeles.

Alguns casospin up apostas esportivasfraude — quando influenciadores aumentaram artificialmente o alcancepin up apostas esportivassuas contas ou inventaram narrativas pessoais totalmente falsas — ajudaram o público a se tornar "mais perspicaz e exigente", diz ela, e agora há uma "hesitação e quase desconfiança da parte dos consumidores e das marcas"pin up apostas esportivasrelação às celebridadespin up apostas esportivasredes sociais.

Uma agênciapin up apostas esportivasrelações públicas na Austrália anunciou no início do ano que deixariapin up apostas esportivastrabalhar com influenciadores, alegando que as campanhas com eles eram muito caras e geralmente forneciam métricas falsas ou enganosas sobre o alcance online das marcas.

A agência observou, ainda, que os influenciadores estavam dando likes e comentando os posts uns dos outros para aumentar artificialmente seu desempenho.

Crédito, Lauren Randolph

Legenda da foto, Equanto muitas empresas tentam investir na 'próxima Kim Kardashian', outras, como a empresapin up apostas esportivasKaren Doolittle, são mais cautelosas ao selecionar talentos

Apesar desses sinais, Doolittle diz que as marcas continuam dispostas a investirpin up apostas esportivasinfluenciadores. A demanda por conteúdo também continua a aumentar, diz ela, mas à medida que a concorrência cresce entre os influenciadorespin up apostas esportivasnível médio e os micro-influenciadores, "um trabalho fixo como influencer será mais difícilpin up apostas esportivasencontrar para muitos".

Vale a pena?

Esse mercado saturado, combinado com a demanda incessante por conteúdo, forçou alguns influenciadores a se perguntarem se a atividade ainda vale a pena.

Daniel Volland, 35 anos, certamente se sentiu assim. Ele deixou seu trabalho como optometrista para se tornar um influenciadorpin up apostas esportivas2014, animado com o hype dos primeiros dias do Instagram.

Um ano depois, após fazer duas viagens pelos EUA patrocinadas, ele se viu morandopin up apostas esportivasforma precáriapin up apostas esportivasLos Angeles, vivendo um clichê do trabalhador da área criativa, freelancer, subempregado na capital mundial do show business.

"Um grande componente para mim foi o estresse financeiro, não ser capazpin up apostas esportivasplanejar um futuro", diz ele. Mudanças no aplicativo caíram mal napin up apostas esportivasconta — ele perdeu muitos seguidores e também engajamento, curtidas, comentários etc. "Minha audiência estava diminuindo continuamente. Eu acho quepin up apostas esportivasum certo momento eu disse, tipo: 'Qual é o sentido?'"

Ele também achou que a plataforma havia mudado. O Instagram começou como uma espéciepin up apostas esportivasplayground criativo para fotógrafos, mas Volland sentiu que a liberdade artística foi sufocada à medida que evoluiu para uma plataforma mais comercial, estruturadapin up apostas esportivastornopin up apostas esportivascelebridades e anunciantes. "O que é valorizado no Instagram hoje é drasticamente diferente do que era valorizado no Instagrampin up apostas esportivas2012", diz ele.

Agora, Volland estápin up apostas esportivasvolta à optometriapin up apostas esportivastempo integral, trabalhandopin up apostas esportivasseu próprio consultóriopin up apostas esportivasAnchorage, no Alasca. Embora ele ainda faça posts pagos empin up apostas esportivascontapin up apostas esportivas81.000 seguidores, ele agora está a milharespin up apostas esportivasquilômetros do mundo do conteúdo patrocinado.

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, O Instagram, que foi lançado inicialmente como um espaço criativo para fotógrafos, mudou para uma plataforma comercializada com demanda ininterrupta por conteúdo

'Pornografia da vulnerabilidade'

Mesmo aqueles que ainda vivem esse estilopin up apostas esportivasvida podem se ressentirpin up apostas esportivasvezpin up apostas esportivasquando. Brianna Madia,pin up apostas esportivas29 anos, vive uma vida que pode ser descrita como típicapin up apostas esportivasuma influenciadora millenial, documentando suas viagens pelo deserto com o marido e dois cães.

Embora seu estilopin up apostas esportivasvida itinerante possa parecer um sonho para os seguidores, Madia diz que está cansadapin up apostas esportivasatender a uma audiênciapin up apostas esportivas"285.000 chefes". Ela diz que excluir seu Instagram é algo com que ela sonha com frequência. "Eu sei que isso é temporário, que não vai durar para sempre", diz ela.

Ela se incomoda, principalmente, com o que chamapin up apostas esportivas"pornografia da vulnerabilidade". É o público exigindo "quão vulnerável você pode ser? Que informação posso expor sobre mim? Quanto posso abrir meu peito para todas essas pessoas?", explica.

Jessica Zollman se identifica com essa ideiapin up apostas esportivasvulnerabilidade performativa. Ela diz que os fãs desejam relacionamentos com influenciadores e celebridades que demonstram sinceridade online. Mas ela diz que há uma linha tênue entre veracidade sincera e vulnerabilidade falsa por engajamento.

Os fãs, por outro lado, podem ser rápidos nas críticas quando um post não atende às expectativas. "Às vezes pode parecer que [os fãs] estão esperando as pessoas que admiram falhem publicamente", diz ela. "Há algo realmente errado no fatopin up apostas esportivasisso ser normal e aceitável."

Madia também diz que foi convidada a endossar todos os tipospin up apostas esportivasprodutos que nunca usaria: pílulas dietéticas, tasers — armas que disparam cargas elétricas —, "revólveres cor-de-rosa projetados para mulheres".

Como o marido ganha um salário fixo, ela pode recusar sugestõespin up apostas esportivasque não goste. Mas nem todos os influenciadores têm esse luxo — se Madia não endossar um produto, alguém o fará.

E a busca por endossos virais criou um frenesipin up apostas esportivasmercado, com as marcas cultivando seus produtospin up apostas esportivasuma rede cada vez maiorpin up apostas esportivasinfluenciadores. Isso criou uma maior possibilidadepin up apostas esportivasfalsificação nas campanhas — mais influenciadores endossando produtos que eles talvez não usem, o que é algo que os fãs rapidamente percebem e denunciam.

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, À medida que as demandas do público aumentam, muitos influenciadores ficam entre se mostrarem vulneráveis sinceramente e fingir essa vulnerabilidadepin up apostas esportivastrocapin up apostas esportivaslikes

"É verdade que a confiança do públicopin up apostas esportivasrelação aos influenciadores diminuiu à medida que o mercado se tornou mais saturado", diz Doolittle. Se o conteúdo patrocinado "ressoar e parecer relevante, as pessoas se envolverão. Caso contrário, eles deixarãopin up apostas esportivasseguir."

Jasmine Sandler, especialistapin up apostas esportivasmarketing digitalpin up apostas esportivasNova York, viu as campanhaspin up apostas esportivasinfluenciadores falharem quando as marcas "escolheram o influenciador errado, que não tinha a ver com o público". À medida que o marketingpin up apostas esportivasinfluenciadores avança, ela diz que é preciso promover um maior sensopin up apostas esportivas"confiança e credibilidade" entre marcas e consumidores.

Menos nichospin up apostas esportivasnível intermediário

Doolittle concorda. Para acalmar o crescente ceticismo público, as marcas procurarão "parcerias que demonstrem o tipopin up apostas esportivasautenticidade" que falta ao que você pode ver hoje espalhado no seu feed do Instagram, diz ela. Para esse fim, haverá mais campanhaspin up apostas esportivaslongo prazo e também um focopin up apostas esportivasmicro-influenciadores cujos públicos menores são mais ligados aos consumidores.

Mas provavelmente será cada vez mais difícil para criadorespin up apostas esportivasnível intermediário, como Zollman e Volland, criar um nicho.

Para Zollman, deixar tudo para trás foi uma ótima decisão. Atualmente, ela supervisiona a fotografia e o marketingpin up apostas esportivasuma empresapin up apostas esportivascafépin up apostas esportivasLos Angeles como coordenadora visual, e não sente mais quepin up apostas esportivasautoestima está tão entrelaçada com seu trabalho. Ela ainda mantém uma página no Instagram e posta uma publicação patrocinadapin up apostas esportivasvezpin up apostas esportivasquando para seus 216.000 seguidores, mas o faz com suas próprias regras.

"Não sinto que desistipin up apostas esportivasalgo", diz ela. "Sinto que tenho um emprego diário para que possa continuar fazendo arte, arte que me faça sentir bem."

Crédito, Getty Images

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