Como a ciência prevê o 'apocalipse':slots777
Apocalipse vulcânico
slots777 Prazo: De 0 a 100 milhõesslots777anos.

Crédito, NPL
slots777 O mais perto que a vida na Terra já esteve da destruição total foi provavelmente há 250 milhõesslots777anos, durante a grande extinção do fim do período Permiano (último período da Era Paleozóica). O acontecimento eliminou cercaslots77785%slots777todas as espécies terrestres e 95% das aquáticas.
Ninguém sabe dizer ao certo o que aconteceu, mas não deve ser coincidência o fatoslots777a extinção ter ocorridoslots777uma épocaslots777intensa atividade vulcânica na região onde hoje fica a Sibéria.
Para o geólogo Henrik Svensen, da Universidadeslots777Oslo, na Noruega, apesarslots777a lava derramada pelos vulcões siberianos terem coberto uma área oito vezes maior que a Grã-Bretanha, o que realmente provocou a extinçãoslots777massa foram os sais que estão depositados no solo na região.
<bold><link type="page"><caption> Leia mais: Cineasta flagra raro relâmpago vulcânico no Japão</caption><url href="http://www.bbc.co.ukhttp://roberthost1.accountsupport.com/noticias/2015/03/150329_vert_earth_relampago_vulcanico_ml.shtml" platform="highweb"/></link></bold>
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“Quando esquentados pela atividade vulcânica, esses sais liberaram na atmosfera uma enorme quantidadeslots777substâncias destruidorasslots777ozônio”, afirma o cientista. “Em todo o planeta, as espécies tiveram que lidar com a alta radiação prejudicial que normalmente é absorvida pela camadaslots777ozônio, e acabaram morrendo.”
Segundo Svensen, ninguém sabe quando e onde uma erupção gigantesca pode acontecer, mas é certo que ela ocorrerá.
No entanto, é improvável que todas as formasslots777vida sejam extintas com um fenômeno como esse, pois, apesarslots777plantas e animais terem sofrido com a extinção do fim do período permiano, organismos unicelulares, como as bactérias, escaparam ilesos.
Choqueslots777asteroides
slots777 Prazo: Dentroslots777450 milhõesslots777anos.

Crédito, Alamy
slots777 Se um gigantesco asteroide conseguiu contribuir para a extinçãoslots777todos os grandes dinossauros do mundo, será que outro poderia acabar com a vida na Terra?
Bem, isso vai dependerslots777onde o corpo celeste cair. A Terra já foi atingida por alguns asteroides bem grandes, mas sem praticamente deixar vítimas fatais. A crateraslots777Manicouagan, no Canadá, é um exemplo disso: é uma das maiores do mundo causadas pelo impactoslots777um asteroide, ocorrido há cercaslots777215 milhõesslots777anos.
Para que uma colisão atinja uma escalaslots777extinçãoslots777massa, ela precisa acontecerslots777uma área ricaslots777rochas sedimentares, mais voláteis, que tendem a lançar na atmosfera nuvensslots777gases causadores do efeito estufa.
A boa notícia é que impactos como esse são raros – ocorrem a cada 500 milhõesslots777anos.
<bold><link type="page"><caption> Leia mais: Maior áreaslots777impactoslots777asteroide já encontrada é descoberta na Austrália</caption><url href="http://www.bbc.co.ukhttp://roberthost1.accountsupport.com/noticias/2015/03/150324_asteroide_impacto_australia_fn.shtml" platform="highweb"/></link></bold>
Congelamento do núcleo da Terra
slots777 Prazo: De 3 a 4 bilhõesslots777anos.

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slots777 No filme O Núcleo – Missão ao Centro da Terra,slots7772003, o centro da Terra paraslots777girar misteriosamente, fazendo o planeta perder seu campo magnético e ameaçando todas as formasslots777vida.
A premissa do filme foi ridicularizada por muitos cientistas. Mas alguns pesquisadores realmente acreditam que o campo magnético da Terra desvia partículas ionizantes vindas do Sol, que seriam prejudiciais à atmosfera. Se tiverem razão, o planeta sem campo magnético seria um planeta sem atmosfera, e toda a vida acabaria.
Já se sabe que o campo magnético da Terra está ficando mais fraco, mas isso se deve ao fatoslots777ele estar mudandoslots777direção, algo que ocorre periodicamente há milhõesslots777anos.
Para Richard Harrison, cientista da Universidadeslots777Cambridge, na Grã-Bretanha, o campo magnético terrestre não deve desaparecerslots777um futuro próximo, pois, para isso, o núcleo teria que se solidificar completamente.
Atualmente apenas o núcleo interno é sólido e cresce cercaslots7771 milímetro por ano, enquanto o núcleo externo é líquido e tem uma espessuraslots7772,3 mil quilômetros.<bold><link type="page"><caption> </caption><url href="http://www.bbc.co.ukhttp://roberthost1.accountsupport.com/noticias/2015/01/150118_vert_fut_missoes_espaciais_ml.shtml" platform="highweb"/></link></bold>
Erupçãoslots777raios gama
slots777 Prazo: Dentroslots777500 mil anos. (Ou nunca.)

Crédito, SPL
slots777 Será que estamos sozinhos no Universo? Se considerarmos que não estamos, por que ainda não conseguimos fazer contato com civilizações alienígenas? Provavelmente por causa das intensas ondasslots777radiação chamadasslots777erupçõesslots777raios gama (GRB, na siglaslots777inglês).
Essas erupções são formadas por intensas explosões no espaço – por exemplo, quando uma estrela gigante estoura ou quando duas estrelas se chocam. Podem durar fraçõesslots777segundo ou vários minutos.
Em tese, uma erupção mais prolongada poderia destruir a camadaslots777ozônio da Terra deixando todos os seres vivos expostos à mortal radiação ultravioleta do Sol.
Muitas regiões do espaço se tornaram inóspitas por causa da frequência com que essas erupções ocorrem, segundo um estudo publicado conjuntamente pela Universidadeslots777Barcelona e a Universidade Hebraicaslots777Jerusalém.
Mas nossa vizinhança está mais segura: as GRBs são mais comuns perto do centro da galáxia eslots777áreas onde há uma grande densidadeslots777estrelas, e a Terra está bem distante dos dois lugares.
Se, apesar das mínimas chances, uma erupçãoslots777raios gama atingisse a Terra, seria quase impossível que todas as formasslots777vida desaparecessem completamente. Segundo James Annis, do laboratório americanoslots777pesquisaslots777aceleraçãoslots777partículas Fermilab, o oceano funcionaria como um excelente escudo contra a radiação. “Muito provavelmente, a vida nas partes mais profundas do mar seria preservada”, afirma.
<bold><link type="page"><caption> Leia mais: As cinco missões espaciais mais ousadas</caption><url href="http://www.bbc.co.ukhttp://roberthost1.accountsupport.com/noticias/2015/01/150118_vert_fut_missoes_espaciais_ml.shtml" platform="highweb"/></link></bold>
Estrelas vagantes
slots777 Prazo: Possivelmente dentro dos próximos 1 milhãoslots777anos.

Crédito, SPL
slots777 Há bilhõesslots777anos, os planetasslots777nosso Sistema Solar vêm realizando uma coreografia muito bem ensaiadaslots777torno do Sol. Mas o que aconteceria se outro astro se intrometesse na dança?
A ideia pode parecer inconcebível, mas um estudo publicadoslots777fevereiro passado, realizado pela Universidadeslots777Rochester, nos Estados Unidos, concluiu que isso já aconteceu – e há relativamente pouco tempo.
Segundo os cientistas, há 70 mil anos, por volta da épocaslots777que os primeiros hominídeos saíram da África, um planeta-anão vermelho chamado Scholz deu um passeio pela área mais remota do Sistema Solar, onde se localiza a nuvemslots777Oort, um amontoadoslots777grumosslots777gelo que circula longe dos demais planetas.
E outros astros estãoslots777rotaslots777colisão com o Sistema Solar dentro dos próximos milhõesslots777anos,slots777acordo com um estudo liderado por Coryn Bailer-Jones, do Institutoslots777Astronomiaslots777Heidelberg, na Alemanha.
Esses astros poderiam desviar objetos da nuvemslots777Oortslots777direção à Terra, mas, como já vimos, isso não seria suficiente para afirmar que um eventual choque acabaria com a vida no planeta.
Pior seria se uma estrela vagante se tornasse uma supernova ao atravessar Oort, enviando raios gama para o centro do Sistema Solar. Ou ainda se o astro passasse pela parte do Sistema Solar onde estão os planetas, algo extremamente difícilslots777acontecer.
A própria vida
slots777 Prazo: 500 milhõesslots777anos.

Crédito, Alamy
Se há um fenômeno destruidor com o poderslots777eliminar todas as formasslots777vida na Terra, este fenômeno é a própria vida.
Essa é, pelo menos, a teoria do paleontólogo Peter Ward, da Universidadeslots777Washingtonslots777Seattle. Batizadaslots777hipóteseslots777Medeia,slots777homenagem à figura da mitologia grega que matava os próprios filhos, a tese se baseia no argumentoslots777que muitas das grandes extinçõesslots777massa sofridas pela Terra foram causadas pela própria vida.
Um exemplo: há 2,3 bilhõesslots777anos, uma enorme quantidadeslots777oxigênio foi liberada na atmosfera por novas formasslots777vida fotossintéticas. Até então os micróbios do planeta tinham existência anaeróbia e desapareceram por causa da nova atmosfera.
O mesmo aconteceu há 450 milhõesslots777anos, quando as primeiras plantas terrestres modificaram a química do solo e provocaram uma era glacial.
Segundo Ward, no futuro esse tiposlots777efeito poderia esterilizar o planeta. O Sol está ficando cada vez mais quente e, consequentemente, a temperatura na Terra vai aumentar, acelerando as reações químicas entre o solo e o gás carbônico atmosférico.
Por fim, será removido tanto gás carbônico da atmosfera que as plantas não poderão mais realizar fotossíntese, morrendo e levando embora,slots777seguida, a vida animal.
Expansão do Sol
slots777 Prazo: Entre 1 e 7,5 bilhõesslots777anos.

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slots777 Se nenhum desses fenômenos provocar o “apocalipse”, o Sol vai. Nossa fonteslots777luz, calor e energia não vai continuar sendo uma boa amiga para sempre.
Como já dissemos, o Sol está cada vez mais quente – a pontoslots777um dia evaporar todos os nossos oceanos e provocar um efeito estufa que vai fazer os termômetros dispararem.
Esse processo pode começar dentroslots7771 bilhãoslots777anos e poderá deixar como sobreviventes apenas os microrganismos mais resistentes.
Mas isso não é tudo: dentroslots7775 bilhõesslots777anos, o Sol vai começar a se expandir. Daqui a 7,5 bilhõesslots777anosslots777superfície alcançará a órbita terrestre, “engolindo” a Terra.
A única esperança está nas mãos dos humanos: se ainda estivermos por aqui poderemos ter a tecnologia necessária para levar a Terra para uma área mais segura do espaço.
<bold><link type="page"><caption> Leia mais: Quem foram afinal os primeiros predadores na Terra?</caption><url href="http://www.bbc.co.ukhttp://roberthost1.accountsupport.com/noticias/2015/01/150107_vert_earth_primeiro_predador_ml.shtml" platform="highweb"/></link></bold>
<bold><link type="page"><caption> Leia mais: Qual ser vivo domina a Terra?</caption><url href="http://www.bbc.co.ukhttp://roberthost1.accountsupport.com/noticias/2015/03/150304_vert_earth_ser_vivo_dominante_ml.shtml" platform="highweb"/></link></bold>
<italic>Leia <link type="page"><caption> a versão original desta reportagemslots777inglês</caption><url href="http://www.bbc.com/earth/story/20150323-how-long-will-life-on-earth-last" platform="highweb"/></link> no site <link type="page"><caption> BBC Earth</caption><url href="http://www.bbc.com/earth/" platform="highweb"/></link>.</italic>




