Caso Snowden abala ‘luacassino online gratuitomel’ entre EUA e América Latina:cassino online gratuito

- Author, Pablo Uchoa
- Role, Da BBC Brasilcassino online gratuitoWashington
cassino online gratuito A incipiente "luacassino online gratuitomel" do governo do presidente Barack Obama com a América Latina pode ser a mais recente vítima do imbróglio diplomático criado pelo informante Edward Snowden, o ex-técnico da CIA que vazou informações sobre o programa secreto americanocassino online gratuitocoletacassino online gratuitodadoscassino online gratuitotelefonemas e internetcassino online gratuitocidadãos comuns.
Críticas à postura "arrogante"cassino online gratuitoquatro países europeus (Portugal, Espanha, França e Itália) que se recusaram a autorizar que o avião do presidente boliviano, Evo Morales, cruzasse seu espaço aéreo ecoaram também na nação mais empenhadacassino online gratuitotrazercassino online gratuitovolta para casa o informante: os EUA.
Entretanto, pressionada por jornalistas, a porta-voz do Departamentocassino online gratuitoEstado americano, Jen Psaki, tentou desvencilhar o seu governo da decisãocassino online gratuitoimpedir a passagem do avião presidencial boliviano, que acabou tendocassino online gratuitopernoitar na Áustria na terça-feira.
"Temos estadocassino online gratuitocontato com uma variedadecassino online gratuitopaísescassino online gratuitotodo o mundo onde Snowden tem alguma chancecassino online gratuitopousar ou até transitar, mas não vou dizer quando estas (conversas) ocorreram nem que países foram", admitiu a porta-voz americana.
"De maneira geral, pedimos que Snowden seja devolvidocassino online gratuitoqualquer país onde esteja, onde possa pousar ou por onde possa transitar."
Ela se recusou a dizer se os EUA tinham ou não informaçãocassino online gratuitoque Snowden pudesse estar no avião do chefecassino online gratuitoEstado boliviano.
"Quero pedir-lhes que contatem os países aos quais estão se referindo e perguntem a eles sobre as decisões que foram feitas", afirmou Jen Psaki.
'Injustiça'
A aeronavecassino online gratuitoMorales, que vinha da Rússia, passou a noitecassino online gratuitoViena enquanto o governo austríaco verificava os rumorescassino online gratuitoque transportava o informante americano. Só pela manhã, quando as suspeitas foram desfeitas, o avião foi autorizado a seguir viagem.
"Não sabemos quem inventou esta grande mentira, mas queremos denunciar à comunidade internacional essa injustiça com o avião do presidente", expressou, no aeroporto, o ministro das Relações Exteriores da Bolívia, David Choquehuanca.
O incidente gerou indignação entre líderes latino-americanos. A presidente argentina, Cristina Kirchner, disse que o episódio foi "humilhante" para um chefecassino online gratuitoEstado da região.
O equatoriano Rafael Correa postou emcassino online gratuitocontacassino online gratuitoTwitter que "a nossa América não pode tolerar tanto abuso". "O que é com a Bolívia é com todos", disse Correa.
Já a presidente Dilma Rousseff afirmou que "o constrangimento ao presidente Morales atinge não só a Bolívia, mas a toda América Latina".
"(O caso) compromete o diálogo entre os dois continentes e possíveis negociações entre eles", afirmou a presidente atravéscassino online gratuitonota.
Em uma mensagem nacassino online gratuitocontacassino online gratuitoTwitter, o Itamaraty disse que transmitiu ao governo boliviano o seu "repúdio" à "atitude arrogante" dos países europeus e disse que "a não autorização do sobrevoo causou surpresa, por não coadunar-se com as práticas internacionais".
Organizações como a Unasul, o grupo sul-americanocassino online gratuitonações, e a OEA (Organização dos Estados Americanos, com sedecassino online gratuitoWashington), também criticaram a decisão.
À tarde, o governo francês emitiu uma nota dizendo que pediu desculpas ao governo boliviano pela "demora"cassino online gratuitoconceder a permissãocassino online gratuitosobrevoo para o avião presidencialcassino online gratuitoMorales.
"A autorização para voar sobre o território francês foi concedida assim que as autoridades foram informadascassino online gratuitoque a aeronavecassino online gratuitoquestão era a do presidente Morales", disse a nota.
'Nunca houve, é claro, intençãocassino online gratuitorecusar o acesso do avião do presidente Morales ao nosso espaço aéreo; o presidente Morales é sempre bem-vindo no nosso país."
'Mão' dos EUA
Apesar da retratação francesa e das críticas dirigidas aos países europeus, outros países, como a Venezuelacassino online gratuitoNicolás Maduro, não deixaramcassino online gratuitoresponsabilizar os EUA – o país mais interessado no destinocassino online gratuitoSnowden – pelo "atentado" a Morales.
Para alguns analistas, o caso é no mínimo um "sobressalto" na retórica que Washington tem trocado com seus vizinhos, na qual se enfatiza o desejocassino online gratuitocooperação e integração baseados na 'igualdade" e no "respeito mútuo".
Mas para o diretorcassino online gratuitoPolíticas do Conselho das Américas – uma organização empresarial que produz análises e estudos sobre a América Latina –, Christopher Sabatini, a questão vai "além da dinâmicacassino online gratuito'país hegemônico versus países explorados'" que tem caracterizado historicamente os conflitos entre os países latino-americanos e os EUA.
"Não estou tentando justificar o incidente com Morales, mas parceria é uma viacassino online gratuitoduas mãos. Para um país ser tratado com respeito, precisa respeitar as prerrogativascassino online gratuitosegurança nacionalcassino online gratuitooutro", disse Sabatini à BBC Brasil.
Ele disse acreditar que, ao indicar que seu país pudesse concordarcassino online gratuitodar asilo para Snowden, Evo Morales pisou no calo dos EUA ao tratar a questão do "inimigo número um" americanocassino online gratuitoforma "leviana".
"Não consigo imaginar Peña Nieto, Santos e Dilma (presidentescassino online gratuitoMéxico, Colômbia e Brasil) agindo da mesma forma. São países que entendem que, para defender acassino online gratuitosegurança nacional, qualquer outro país, inclusive os EUA, farão tudo que estiver ao seu alcance", disse o analista.
"Há uma certa falta da polimento diplomáticocassino online gratuitocomo Morales agiu. Se isto não justifica a forma como foi tratado, também é certo que claramente não vinha obedecendo as regras do jogo."
As mais recentes tentativascassino online gratuitoaproximação dos EUA com a América Latina incluem, ainda quecassino online gratuitoforma menos intensa, aqueles países cuja política externa contém dosescassino online gratuitoantiamericanismo, como Cuba, Venezuela e Equador.
Mas Sabatini observa que "qualquer tentativa genuínacassino online gratuitoreaproximação tem limites".
"Quando um país tão claramente, por nada mais que ideologia, tenta minar a autoridade americana (em termoscassino online gratuitosegurança nacional), isto tem consequências", disse.
"Os EUA não reagem mais a encenações como o presidente Maduro dizendo que Washington quer desestabilizar o seu governo. Mas (o casocassino online gratuitoSnowden) é um tema importante para os EUA", acredita.
"É um assunto que vai no âmago da percepção americana do seu poder global, e que envia uma mensagem a outros possíveis informantes ou hackers. Todo país precisa estabelecer o seu limite e foi isso que os EUA fizeram."








