'Todos têm medo': o bilionário russo que se atreve a denunciar Putin:bet365 ouvidoria

Boris Mintsbet365 ouvidoria2016

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Boris Mints vive hoje no Reino Unido

Mints diz que "qualquer pessoa" que critica abertamente Putin "tem motivos para se preocupar combet365 ouvidoriasegurança pessoal".

No entanto,bet365 ouvidoriaentrevista realizada por e-mail, ele disse à BBC: "Não tenho intençãobet365 ouvidoriaviverbet365 ouvidoriaum abrigo antiaéreo, como Putin faz".

O empresáriobet365 ouvidoria64 anos construiubet365 ouvidoriafortuna por meio da empresabet365 ouvidoriainvestimentos O1 Group, que ele fundoubet365 ouvidoria2003 e vendeubet365 ouvidoria2018. Mints disse que na Rússia a "maneira comum"bet365 ouvidoriase punir um empresário porbet365 ouvidoria"intolerância" ao regime é "abrindo um processo criminal fabricado contra seus negócios".

"Esses processos criminais afetam não só os próprios empresários, como também suas famílias e empregados", disse ele.

"Qualquer líder empresarial independente [de Putin] é visto como uma ameaça, pois pode ser capazbet365 ouvidoriafinanciar a oposição ou apoiar protestos — como tal, essas pessoas são vistas como inimigasbet365 ouvidoriaPutin e, portanto, como inimigas do Estado."

'Prisão inevitável'

É uma situação a qual Mints conhecebet365 ouvidoriaperto, tendo se manifestado publicamente pela primeira vez contra as políticas do presidente Putinbet365 ouvidoria2014, depois que a Crimeia foi anexada da Ucrânia.

Mints sentiu que precisava deixar a Rússiabet365 ouvidoria2015 para o Reino Unido "no contexto da crescente repressão à oposição política", com Boris Nemtsov sendo morto a tiros naquele ano.

Nemtsov era um rival feroz do presidente Putin. Sua mortebet365 ouvidoria2015 é o assassinato políticobet365 ouvidoriamaior repercussão desde que Putin chegou ao poder. As autoridades negam qualquer envolvimento.

Dois anos depois, a ex-empresabet365 ouvidoriainvestimentosbet365 ouvidoriaMints, o O1 Group, "encontrou-sebet365 ouvidoriaconflito aberto com o Banco Central da Rússia", disse ele, com processos judiciais começandobet365 ouvidoriavárias jurisdições diferentes.

"Quando coisas assim começam a acontecer, é um sinal clarobet365 ouvidoriaque se deve deixar o país imediatamente", disse ele.

Mints continua sendo o foco central da ação legal do Kremlin.

É por causa do processo que Mints sugere que o "caminho mais corajoso disponível" para russos ricos que não gostambet365 ouvidoriaPutin é "ir silenciosamente para o exílio", citando o casobet365 ouvidoriaMikhail Khodorkovsky, que já foi o homem mais rico da Rússia, mas foi preso por quase uma década por acusaçõesbet365 ouvidoriafraude e evasão fiscal que, segundo ele, seriam politicamente motivadas.

Putin e Yeltsin

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Boris Mints trabalhou para o governobet365 ouvidoriaBoris Yeltsin (direita), mas foi demitido por Vladimir Putin (esquerda)

Dois dos oligarcas mais famosos do país — Mikhail Fridman e Oleg Deripaska — evitaram fazer críticas diretas a Putin quando pediram a paz na Ucrânia.

Fridman, um banqueiro bilionário, disse que qualquer comentário pode gerar um risco não apenas para ele, mas também para funcionários e colegas.

Mints chamou as ações do presidente Putinbet365 ouvidoria"torpes", dizendo que a invasão foi "o evento mais trágico da história recente, não apenas da Ucrânia e da Rússia, mas globalmente".

Ele também comparou a guerra com a invasão da Polônia por Adolf Hitlerbet365 ouvidoria1939.

"Esta guerra é resultado da loucura e fomebet365 ouvidoriapoderbet365 ouvidoriauma única pessoa, Vladimir Putin, apoiada por seu círculo íntimo", disse Mints, que foi presidentebet365 ouvidoriauma das maiores administradorasbet365 ouvidoriaativosbet365 ouvidoriapensão da Rússia até 2018.

A BBC entroubet365 ouvidoriacontato com o Kremlinbet365 ouvidoriabuscabet365 ouvidoriarespostas às críticasbet365 ouvidoriaMints.

'Demitido um dia depoisbet365 ouvidorianos conhecermos'

Mints foi apresentado a Putin pela primeira vez no início da décadabet365 ouvidoria1990, mas os dois só conversarambet365 ouvidoria2bet365 ouvidoriajaneirobet365 ouvidoria2000, dois dias depois que Putin foi nomeado presidente interino da Rússia.

Mints, que trabalhou com o ex-presidente russo Boris Yeltsin na décadabet365 ouvidoria1990, estava ansioso para discutir seus planosbet365 ouvidoriareformar o governo local para expandir a democracia da Rússia no século 21.

"Putin ouviu minhas sugestões sem tecer comentários ou argumentos. No dia seguinte, Putin me demitiu", disse ele.

Mints sabia então que a visãobet365 ouvidoriaPutin para a Rússia estava "a quilômetrosbet365 ouvidoriadistância" da do governo anterior.

Fora da política, Mints abriu uma corretorabet365 ouvidoriaações três anos depois.

Mints não foi alvobet365 ouvidoriasanções do governo do Reino Unido, ao contráriobet365 ouvidoriaoutros empresários russos que foram identificados como tendo ligações estreitas com o Kremlin.

No entanto, seu nome estava na chamada "lista Putin" divulgada pelo governo dos EUAbet365 ouvidoria2018. Dos 210 nomes, 114 deles eram listados como ligados ao governo.

Os outros 96 (entre eles Mints) foram listados aparentemente mais por serem oligarcas que valiam maisbet365 ouvidoriaUS$ 1 bilhão na época do que por seus laços estreitos com o Kremlin.

Paibet365 ouvidoriaquatro filhos, Mints entrou na listabet365 ouvidoriabilionários mundiais da Forbesbet365 ouvidoria2017 com uma riqueza totalbet365 ouvidoriaUS$ 1,3 bilhão, mas saiu da listabet365 ouvidoria2018.

Boris Mints

Crédito, BMI

Legenda da foto, Boris Mints criticou a invasão da Ucrânia por seu país

Mas ele diz não ser um oligarca.

"Nem todo empresário russo é pró-Putin e, da mesma forma, nem todo russo rico é um 'oligarca'", disse ele. "Na Rússia, o termo significa um líder empresarial que está muito ligado a Putin e cuja maior partebet365 ouvidoriasua riqueza, ou os lucrosbet365 ouvidoriaseus negócios, depende da cooperação com o Estado russo."

"A Rússia não é apenas um campobet365 ouvidoriapetróleo com uma minabet365 ouvidoriaalumínio no centro", afirma. "É um paísbet365 ouvidoria140 milhõesbet365 ouvidoriapessoas. As pessoasbet365 ouvidorialá, comobet365 ouvidoriaqualquer outro lugar, têm suas necessidades e essas necessidades não são diferentes daquelas aqui no Ocidente."

Hoje vivendo no Reino Unido, Mints sente-se confortável sem a necessidadebet365 ouvidoriasegurança extra para manter a si mesmo ebet365 ouvidoriafamília seguros e diz não ter nenhuma ambição atualbet365 ouvidoriavoltar para a Rússia.

- Este texto foi publicado originalmentebet365 ouvidoriahttp://roberthost1.accountsupport.com/internacional-62517181

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