O estuproaa pokeridosaaa poker86 anos que chocou a Índia:aa poker

A octogenária o acompanhou, diz Maliwal, e o homem a levou para uma fazenda próxima, onde a estuprou.
"Ela chorou o tempo todo e implorava para que ele parasse. Ela disse a ele que poderia seraa pokeravó. Mas ele ignorou seus apelos e a agrediu impiedosamente quando ela tentou resistir e se proteger", diz Maliwal.
Os moradores locais que estavam passando ouviram seus gritos e a resgataram. Eles entregaram o agressor à polícia.
Maliwal, que visitou a sobrevivente emaa pokercasa na terça-feira, descreveu seu encontro como "de partir o coração".
"Suas mãos estão totalmente enrugadas. Você leva um choque quando ouve o que ela passou. Há hematomasaa pokerseu rosto e por todo o corpo e ela me disse que teve sangramento vaginal. Ela está sofrendo um trauma extremo."
Maliwal diz que pedirá a penaaa pokermorte para o agressor, que ela descreveu como "desumano".

Crédito, AFP
Violência constante
Estupros e violência sexual estão sob os holofotes na Índia desde dezembroaa poker2012, quando uma estudanteaa pokerfisioterapiaaa poker23 anos foi estuprada por uma gangueaa pokerum ônibusaa pokermovimentoaa pokerDeli.
Ela morreu poucos dias depoisaa pokerferimentos sofridos durante o ataque. Quatro dos acusados foram enforcadosaa pokermarço desde ano.
Mas, apesar do aumento do combate policial aos crimes sexuais, o númeroaa pokercasos continua a aumentar na Índia.
De acordo com as autoridades indianas, a polícia registrou 33.977 casosaa pokerestupro na Índiaaa poker2018, último ano com dados disponíveis. Isso equivale a um estupro a cada 15 minutos.
Mas os ativistas dizem que os números reais são muito maiores, pois muitos casos não chegam a ser denunciados.
E nem todos são noticiados — apenas os mais brutais ou chocantes acabando chamando atenção do público.
Nos últimos dias,aa pokermeio a luta da Índia contra a pandemiaaa pokercovid-19, houve relatosaa pokerum motoristaaa pokerambulância que teria estuprado uma paciente doente enquanto a transportava para o hospital.
No mês passado, uma meninaaa poker13 anos foi encontrada estuprada e assassinadaaa pokerum canavial. Seu pai disse que seus olhos foram arrancados eaa pokerlíngua, cortada. E,aa pokerjulho, uma meninaaa pokerseis anos foi sequestrada e estuprada. Seu agressor causou ferimentos gravesaa pokerseus olhos, aparentemente para que ela não pudesse identificá-lo.
Como aponta a ativista feminina Yogita Bhayana, nenhuma faixa etária é segura.
"Eu conheci um bebêaa pokerum mêsaa pokeridade e mulheres na casa dos 60 anos que foram estupradas", disse Bhayana, que trabalha para a Pari (People Against Rapes in India, ou povo contra os estupros na Índia,aa pokeringlês) uma ONG que trabalha com sobreviventes.
Após o escândalo mundial com a brutalidade do estuproaa pokerônibusaa pokerdezembroaa poker2012, a Índia aprovou novas leis, incluindo penaaa pokermorteaa pokercasos especialmente hediondos, e prometeu criar tribunais rápidos para julgar casosaa pokerestupro.
Mas mesmo assim as coisas não mudaram muito, dizem ativistas.
"A situação não mudou porque proteger mulheres e meninas deveria estar no topo da listaaa pokerprioridades do governo, mas nem mesmo figura lá", disse Bhayana.
Bhayana diz que, ao longo dos anos, ela escreveu maisaa poker100 cartas ao primeiro-ministro Narendra Modi buscando justiça para as vítimasaa pokerestupro, mas não recebeu uma única resposta. "Por que ele não fala sobre isso?" ela pergunta.
Enquanto estava na oposição, Modi descreveu Déli como "a capital do estupro"aa pokervários comícios eleitorais. E, depoisaa pokerassumir o cargoaa pokerprimeiro-ministroaa poker2014, ele dizia que daria prioridade ao assunto —aa pokerseu primeiro discurso no dia da independência naquele ano, ele falou sobre o tema e ofereceu aos pais alguns conselhos sobre como criar filhos melhores.
"Quando ouvimos sobre esses estupros, nossas cabeças pendemaa pokervergonha", disse ele.
"Em cada casa, os pais fazem muitas perguntas às filhas sobre para onde ela está indo, quando ela vai voltar, e pedem que ela informe quando chegar ao seu destino. Mas você já perguntou a seu filho para onde ele está indo, por que está indo e quem são seus amigos? Afinal, a pessoa que comete o estupro também é filhoaa pokeralguém", disse ele, aconselhando os pais e educarem melhor os meninos.
Na sociedade predominantemente patriarcal da Índia, isso foi visto como inovador.
Mas, desde então, os crescentes casosaa pokerviolência sexual, muitos deles envolvendo pessoas influentes, viraram notícia — e Modi manteve-se calado, exceto por um tuíteaa poker2018 dizendo que "as filhas da Índia receberão justiça" após denúnciasaa pokerestupro envolvendo membrosaa pokerseu próprio partido se tornarem manchetes.

Crédito, EPA
Consciênciaaa pokergênero
Bhayana diz que não há uma "solução mágica" que possa fazer com que o problema da violênciaaa pokergênero desapareça da noite para o dia. Ela diz que muito precisa mudar - é preciso uma reforma policial e judicial, uma maior sensibilização da polícia e dos advogados e melhores ferramentas forenses.
"Mas, acimaaa pokertudo, precisamosaa pokerconsciênciaaa pokergênero, precisamos trabalhar para mudar a mentalidade, para evitar que tais crimes aconteçamaa pokerprimeiro lugar".
E essa é uma questão complicada, diz ela. "Trabalho na área há oito anos. Nunca conheci ninguém que realmente levasse o assunto a sério", afirma Bhayana.
"Não há sinalaa pokerque nenhum governo, seja o governoaa pokerDéli ou o governo federal, leva a sério o combate à violênciaaa pokergênero."
"Muitas vezes vemos outdoors com o slogan favoritoaa pokerModi, 'Beti bachao, beti padhao (Educar filhas, salvar filhas,aa pokerhindu). Por que não mudamos para 'Beta padhao, beti bachao' (eduque seus filhos, salve as filhas]?"

aa poker Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube aa poker ? Inscreva-se no nosso canal!
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosaa pokerautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticaaa pokerusoaa pokercookies e os termosaa pokerprivacidade do Google YouTube antesaa pokerconcordar. Para acessar o conteúdo cliqueaa poker"aceitar e continuar".
Finalaa pokerYouTube post, 1
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosaa pokerautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticaaa pokerusoaa pokercookies e os termosaa pokerprivacidade do Google YouTube antesaa pokerconcordar. Para acessar o conteúdo cliqueaa poker"aceitar e continuar".
Finalaa pokerYouTube post, 2
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosaa pokerautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticaaa pokerusoaa pokercookies e os termosaa pokerprivacidade do Google YouTube antesaa pokerconcordar. Para acessar o conteúdo cliqueaa poker"aceitar e continuar".
Finalaa pokerYouTube post, 3






