Coronavírus: brasileira na Itália relata medo e isolamento com surto da doença:bets esport

"Há muitos policiais na rua. Se você sair, eles mandam você voltar. Só deixam você seguir se for ao mercado porque a comida acaboubets esportcasa ou à farmácia se estiver doente", conta Rosemere.

Atualmente, a Itália tem o maior númerobets esportcasosbets esportcoronavírus na Europa e tomou o lugar da China como principal focobets esportpreocupação sobre a covid-19. São maisbets esport400 infectados e 12 mortes no país.

Silêncio e pânico

Num paísbets esportque a população tem a famabets esportfalar alto, o silêncio agora predomina nas ruas das zonas mais afetadas pelo surto na Lombardia.

"Ninguém fala com ninguém. Mesmo no mercado, que é o lugar onde temos que ir, as pessoas estão todasbets esportmáscara, ninguém olha para o lado. As farmácias só atendem com vidro blindado, sem contato", relata Rosemere, que saiubets esportcasa apenas duas vezesbets esportuma semana, mesmo assim "com medo total".

Nas ruas, guardas fazem patrulha e perguntam para onde as pessoas estão indo. "Se alguém espirra ou tosse, fica todo mundobets esportalerta, com medo,bets esportpânico."

A brasileira também conta que muitos alimentos já estãobets esportfalta nas prateleiras e que os preçosbets esportprodutosbets esportlimpeza e máscaras mais que triplicaram. Segundo Rosemere, ela e a filha só têm comidabets esportcasa para mais duas semanas.

Os ônibus e os trens partindobets esportStradella também estão suspensos até para cidades próximas, como Milão, a maior metrópole da Itália e capital da Lombardia.

Dentrobets esportcasa, o tempo é preenchido por mãe e filha com horasbets esportfrente à televisão, alémbets esportmúsicas e conversas pelo celular. "É muita angústia, tédio, não está dando. Estou preocupada com a nossa saúde mental", conta Amalia Filliponi.

Mãe e filha dizem que os casosbets esportpessoas infectadas estão perto,bets esportprofessoras a donosbets esportbar na vizinhança.

Rosemere tinha viagem ao Brasil marcada para o dia 10bets esportmarço, mas precisou adiar os planos. Amalia iria para Paris com a escola, mas teve o passeio cancelado.

O medo da jovem, agora, é perder o ano letivo e não poder tentar uma vaga na universidade no final do ano.

"Nunca imaginei passar por isso aqui. Estou com muito medo", conta Rosemere, que chegou ao país onde formou família há 24 anos.

O avanço da doença na Itália também já começa a afetar outros países. Casos na Áustria, Croácia, Grécia, Suíça, Argélia, França, Espanha, Alemanha e Brasil foram ligados a pessoas que estiveram no norte italiano.