O que faz da prisão mantida pelos EUAvegaz casino bonusGuantánamo a mais cara do mundo:vegaz casino bonus

Uma das entradas da prisãovegaz casino bonusGuantánamo,vegaz casino bonusCuba

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, A prisão começou a operarvegaz casino bonus2002, após o atentadovegaz casino bonus11vegaz casino bonussetembrovegaz casino bonus2001

Em 2013, quando havia 166 prisioneiros, o custo anualvegaz casino bonusoperação do sistema penitenciário e judicialvegaz casino bonusGuantánamo foivegaz casino bonusUS$ 454 milhões (R$ 1,9 bilhão, na cotação atual), segundo o Departamentovegaz casino bonusDefesa dos Estados Unidos, o que implicava um gasto anualvegaz casino bonuscercavegaz casino bonusUS$ 2,7 milhões (R$ 11,2 milhões) para cada prisioneiro.

Cinco anos depois, quando restavam apenas um quarto dos 166, os gastos anuais somaram US$ 540 milhões (R$ 2,2 bilhões), o que representou um aumentovegaz casino bonuscercavegaz casino bonusUS$ 13,5 milhões (R$ 56,3 milhões) por ano, segundo estimativas do jornal The New York Times.

De acordo com dados do Departamentovegaz casino bonusDefesa fornecidos à emissoravegaz casino bonusrádio americana NPR, Washington gastou maisvegaz casino bonusUS$ 6 bilhões (R$ 25 bilhões) desde que a prisão foi inaugurada,vegaz casino bonus2002, o que resulta num gasto médiovegaz casino bonusUS$ 350 milhões (R$ 1,4 bilhão) por ano.

Esta é,vegaz casino bonusacordo com as veículosvegaz casino bonusmídia e organizaçõesvegaz casino bonusdireitos humanos dos EUA, a prisão mais cara do mundo.

Um preso fotografado dentro das instalaçõesvegaz casino bonusGuantánamo

Crédito, AFP

Legenda da foto, Restam apenas 40 presos no centrovegaz casino bonusdetenção na base naval americanavegaz casino bonusGuantánamo, que fica numa ilhavegaz casino bonusCuba

"Acho que é loucura (o que os EUA pagam pela prisão). Operá-la custa uma fortuna e acho que é loucura", disse o presidente Donald Trump no início deste mês, quando foi questionado sobre as despesasvegaz casino bonusGuantánamo.

Trump, que assinou uma ordemvegaz casino bonus2018 para manter a prisão aberta indefinidamente, rejeitou na última sexta-feira a ideiavegaz casino bonusque seu governo continue enviando prisioneiros para o lestevegaz casino bonusCuba.

"Os Estados Unidos não terão milhares e milharesvegaz casino bonuspessoas presas na Baíavegaz casino bonusGuantánamo,vegaz casino bonuscativeiro na Baíavegaz casino bonusGuantánamo, pelos próximos 50 anos, enquanto gastamos bilhões e bilhõesvegaz casino bonusdólares."

No entanto, nada foi dito sobre os prisioneiros que permanecem lá. Para especialistas, é pouco provável que o centrovegaz casino bonusdetenção seja fechado num futuro próximo.

"Existem muitos elementos que nos fazem pensar que, infelizmente, as condições para que a cadeia parevegaz casino bonusfuncionar não estão dadas", diz Wells Dixon, advogado do Center for Constitutional Rights, uma organizaçãovegaz casino bonusdefesa legal na qual se dedica a defender prisioneiros mantidosvegaz casino bonusGuantánamo.

As origens da prisão

Os ataquesvegaz casino bonussetembrovegaz casino bonus2001 levaram os Estados Unidos à campanha mais longa e caravegaz casino bonussua história: a chamada "guerra ao terror".

As operações internacionais, apoiadas por países aliados e pela Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), levaram o país não apenas a abrir frentesvegaz casino bonusbatalhavegaz casino bonusvárias nações do Oriente Médio, mas também à busca inveterada dos principais líderes e membros do que os EUA consideravam "organizações terroristas".

Desde o início dos anos 2000, os nomesvegaz casino bonussupostos membros da Al Qaeda, do Taliban evegaz casino bonusoutros grupos extremistas começaram a aparecer na lista dos mais procurados do mundo.

Área interna da prisãovegaz casino bonusGuantánamo, com as portas das celas à mostra

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, A prisão chegou a ter maisvegaz casino bonus700 presos

A partirvegaz casino bonusjaneirovegaz casino bonus2002, os primeiros prisioneiros começaram a chegar a Guantánamo e pouco a pouco a prisão improvisadavegaz casino bonusuma base militar no lestevegaz casino bonusCuba estava cheiavegaz casino bonusalguns dos homens mais procurados do mundo.

Em julhovegaz casino bonus2003, já havia maisvegaz casino bonus603 detidos, segundo dados do Departamentovegaz casino bonusDefesa.

Como explica Patricia Stottlemyer, advogada da Human Rights First, uma organização internacionalvegaz casino bonusdireitos humanos, Washington os considerou "combatentes inimigos ilegais".

"Isso implica que eles não são considerados prisioneirosvegaz casino bonusguerra e, por isso, os EUA entendem que não precisam aplicar convenções internacionais a esses casos. Portanto, pode mantê-los indefinidamente sem julgamento e sem direito a representação legal", disse Stottlemyer a BBC Mundo, serviço da BBCvegaz casino bonusespanhol.

Em 2014, o Comitêvegaz casino bonusInteligência do Senado revelou que a prisãovegaz casino bonusGuantánamo fazia partevegaz casino bonusum "programavegaz casino bonusdetenção secreta indefinida", no qual métodosvegaz casino bonustortura eram usados.

E embora desde 2008 o então presidente Barack Obama tenha ordenado o fechamentovegaz casino bonustais centrosvegaz casino bonusdetenção no mundo todo, a prisão continua aberta como o último vestígio no continente americano da "guerra ao terrorismo".

A prisão mais cara

Segundo Stottlemyer, vários fatores indicam que Guantánamo seja "a prisão mais cara" do planeta.

Entre eles, diz, estávegaz casino bonuslocalização.

"Como não está no território continental dos Estados Unidos, o governo precisa deslocar a maior partevegaz casino bonusseu pessoal por via aérea ou marítima, assim como muitos dos elementos vitais para a manutenção da prisão", diz.

Hoje, cercavegaz casino bonus1.800 soldados trabalham na prisãovegaz casino bonusGuantánamo, o equivalente a 45 guardas para cada prisioneiro.

Enquanto os militares têm uma capela e um cinema, os prisioneiros podem ter acesso – dependendo do seu comportamento – a comida halal (alimento permitido pelo Islã,vegaz casino bonusacordo com as regras do Alcorão), televisão por satélite, equipamentos esportivos ou Playstation.

Uma outra entrada do centrovegaz casino bonusdetençãovegaz casino bonusGuantánamo

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, O pessoal que trabalha na prisão é transportado para o local geralmente por ar

E, como as audiências preliminares para os casos são realizadas lá, o governo também deve arcar com o custo das transferências semanaisvegaz casino bonusjuízes, advogados, jornalistas, equipesvegaz casino bonusapoio e equipamentos para audições orais.

Mas com a passagem do tempo e a permanência dos prisioneirosvegaz casino bonusGuantánamo, a distância do continente está se tornando um problema humanitário.

"Os anos passam, os prisioneiros ficam mais velhos e, como ali os cuidados médicos são inadequados, muitas vezes o governo precisa transportar pelo ar, da região continental dos EUA, equipamentos médicos muito caros e especialistas, o que logicamente tem um custo", diz.

De acordo com Stottlemyer, o limbo legalvegaz casino bonusque esses prisioneiros se encontram nem sequer permite que eles sejam transferidos para o território dos Estados Unidos, mesmovegaz casino bonuscasovegaz casino bonusuma emergência.

"Isso resultavegaz casino bonussituações extravagantes, comovegaz casino bonusmédicos que voamvegaz casino bonusMiami para Guantánamo no meiovegaz casino bonusum furacão para atender prisioneiros", diz.

Cama vaziavegaz casino bonusuma enfermaria na prisãovegaz casino bonusGuantánamo

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Os presos não podem ser transferidos para os Estados Unidosvegaz casino bonuscasovegaz casino bonusemergência

O advogado Dixon, por outro lado, ressalta que a localização da prisão – pertovegaz casino bonusuma baía, com intenso clima tropical – fez com quevegaz casino bonusmanutenção e operação também implique despesas adicionais.

Portanto, na opinião dele, a manutenção dessas instalações se tornou um bom negócio para empresas contratadas que operam ali.

"Quando você olha o que o governo gasta, é fácil imaginar o interesse que um contrato no centrovegaz casino bonusdetenção pode gerar", diz.

Alémvegaz casino bonusmanter a infraestrutura, são essas empresas que fornecem a Guantánamo o pessoal que ajuda na operação da prisão.

Segundo os dados mais recentes do Departamentovegaz casino bonusDefesa, cercavegaz casino bonus300 contratados trabalham na prisão, incluindo linguistas, tradutores, analistasvegaz casino bonusinteligência, consultores ou especialistasvegaz casino bonustecnologia.

Sem contar com os funcionários das agênciasvegaz casino bonusinteligência dos EUA (cuja presençavegaz casino bonusGuantánamo é informação sigilosa), estima-se que existam maisvegaz casino bonus2.100 pessoas trabalhando para 40 presos, entre militares e empregados civis.

Dois homens (um detento e um funcionário) dentro da penitenciáriavegaz casino bonusGuantánamo

Crédito, AFP

Legenda da foto, Trezentos empregados civis trabalham na prisão

A manutenção das instalações existentes e das que foram construídas ou reformadas nos últimos anos (como um sala para fazer os julgamentos) também adicionaram dígitos às despesas da prisão, pagas com o dinheiro dos contribuintes.

Para se ter uma ideia, a prisãovegaz casino bonussegurança máxima no Colorado onde ficam presos como "El Chapo", um dos mais maiores narcotraficantes mexicanos, custa cercavegaz casino bonusUS$ 78 mil (R$ 325 mil) por interno por ano, segundo estimativas do The New York Times.

Mas como explicar, então, que os EUA gastem tanto para manter uma prisãovegaz casino bonusuma baía distante no sulvegaz casino bonusCuba, onde só há 40 prisioneiros?

Cortinavegaz casino bonusfumaça

Segundo a advogada do Human Rights First, uma das razões por trás da manutenção da prisãovegaz casino bonusGuantánamo é política: quando o governovegaz casino bonusBarack Obama propôs fechá-la,vegaz casino bonus2008, o Congresso se opôs a trazer supostos "terroristas" para o território americano.

"Na verdade, mantendo-os fora do território dos Estados Unidos, o que se alcança é que as leis e direitos que possam ter no território continental não se aplicam a eles", diz.

Mas a razão por trás disso, segundo especialistas consultados pela BBC, não é apenas ser capazvegaz casino bonusaplicar sanções mais severas ou sujeitá-los a um sistema criminal mais rigoroso.

"Na realidade, esses prisioneirosvegaz casino bonusGuantánamo estão sob um novo sistemavegaz casino bonusjustiça, que não se destina a fornecer direitos fundamentais aos acusados, mas a esconder o fatovegaz casino bonusque esses acusados foram torturados", afirma Dixon.

Os pés presos com tornozeleirasvegaz casino bonusum detentovegaz casino bonusGuantánamo

Crédito, AFP

Legenda da foto, Uma investigação do Senado dos Estados Unidos reconheceu que os presosvegaz casino bonusGuantánamo foram torturadosvegaz casino bonusprisões secretas da CIA

Em outubrovegaz casino bonus2006, o então presidente George W. Bush aprovou um novo mecanismo para julgar os condenados pela "guerra ao terrorismo" por meiovegaz casino bonusum sistemavegaz casino bonustribunais militares que, segundo críticos, não respeita os direitos fundamentais dos detidos.

Do número totalvegaz casino bonuspresos que passaram por Guantánamo, apenas oito foram condenados (embora três das sentenças tenham sido completamente anuladas), enquanto a maioria deles ainda não foi levada a julgamento, incluindo os cinco supostos "co-conspiradores" do atentadovegaz casino bonus11vegaz casino bonussetembrovegaz casino bonus2001.

"Enquanto isso, no mesmo período, os tribunais federais dos Estados Unidos provaram ser muito mais eficazes para garantir justiça rápida nos casosvegaz casino bonuscombate ao terrorismo. Desde 11vegaz casino bonussetembro, maisvegaz casino bonus650 pessoas foram condenadas por crimes relacionados a terrorismo", diz Stottlemyer.

Segundo Dixon, mantendo os prisioneirosvegaz casino bonusGuantánamo, Washington se livravegaz casino bonuster que abrir uma caixavegaz casino bonusPandora: a dos "abusos" que essas pessoas sofreram nos centrosvegaz casino bonusdetenção ocultos da CIA.

"É por isso que é funcional que o status quo dos EUA mantenha essa prisão. Isso atende aos interesses do governo e,vegaz casino bonusparticular, da CIA, apontada por ser responsável pela tortura dessas pessoas", diz o advogado.

"Enquanto elas estiverem detidasvegaz casino bonusGuantánamo, as informações sobrevegaz casino bonustortura não serão divulgadas. Esse é o principal interesse do governo e pelo que vale a pena manter a prisão: evitar a divulgaçãovegaz casino bonuscasosvegaz casino bonustortura, evitar que o mundo saiba exatamente o que aconteceu com esses homens, onde aconteceu e quem é responsável ", afirma.

Línea.

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