As chancesgrupos free bet365sofrer um acidente aéreo - e sobreviver a ele:grupos free bet365

Crédito, AFP
Essa afirmação é baseadagrupos free bet365estudos feitos por ele, independentemente da IATA, e que estão disponíveis no site da universidade.
"Acidentes que ameaçam a vida (inclusive aqueles que não têm sobreviventes) são muito raros. Um evento desses só ocorre a cada 5,7 milhõesgrupos free bet365partidas", afirma.
"Digamos que se uma pessoa voasse todos os dias, experimentaria um acidente catastróficogrupos free bet365algum momento dentro dos próximos 2,7 mil anos", afirmou à BBC Brasil meses atrás Perry Flint, o porta-voz da IATA, ao comentar o desastre com o avião da Chapecoense, que caiu na Colômbia, matando 71 das 77 pessoas a bordo.

Crédito, Thinkstock
Acidentes substanciais
A edição mais recente do anuário da associação - publicada semanas atrás com dadosgrupos free bet3652016 - registrou um totalgrupos free bet36565 infortúnios para maisgrupos free bet36540 milhõesgrupos free bet365voos. Destes, dez envolveram vítimas fatais, totalizando a perdagrupos free bet365268 vidas.
No ano anterior,grupos free bet3652015, o número totalgrupos free bet365imprevistos foigrupos free bet36568grupos free bet365um universogrupos free bet365cercagrupos free bet36538 milhõesgrupos free bet365decolagens. Desses, quatro quedas fatais resultaram na mortegrupos free bet365136 pessoas. As estatísticas excluíram dois voos: um derrubado por um piloto suicida e outro explodido por terroristas, uma vez que as causas das quedas não foram erro humano, falha técnica ou mau tempo.
Para a IATA, o conceitogrupos free bet365"perdagrupos free bet365casco" é a referência para se julgar quando um acidente dificilmente será "sobrevivível". Nesses episódios, a destruição da fuselagem do avião é irreversível, ou o dano é tão extenso que a companhia aérea declara perda da aeronave.
Em 2016, foram registrados 21 "perdasgrupos free bet365casco", 13grupos free bet365aviõesgrupos free bet365turbinas e oitogrupos free bet365hélices. No período anterior, ocorreram 18 situações semelhantes (dez turbinas e oito hélices).
Por exemplo, se no último ano ocorreram 65 tragédias , das quais dez foram fatais, isso significa que 15,3% dos sinistros aéreos envolveram mortes. Repetindo essa relação acidente-morte para as 21 "perdasgrupos free bet365casco" - ou seja, levando-segrupos free bet365conta somente casos nos quais a sobrevivência é mais difícil -, a porcentagemgrupos free bet365óbitos sobe para 47,6%.
"A maioria dos acidentes não resultagrupos free bet365perdagrupos free bet365vida, mas mesmo se tivermos apenas uma perda, isso já é muito", afirmou Perry, da IATA.

Crédito, Getty Images
Acidentes sobrevivíeis
A sorte, ou azar, do viajante está justamente na chancegrupos free bet365o impacto não ser substancial.
"É extremamente improvável sobreviver a um acidente. As pessoas que conseguiram, no caso do Chapecoense, possivelmente devem isso também ao fatogrupos free bet365a aeronave ter atingido as árvores na montanha, o que absorveu muita energia", avaliougrupos free bet365conversa com a BBC Brasil o consultor aeronáutico Heinrich Grossbongardt,grupos free bet365novembro.
O especialista destacou que, mesmogrupos free bet365situaçõesgrupos free bet365"acidentes sobrevivíeis", a violência do impacto ainda é muito grande.
"Uma aeronave a 200 km/h é como se fosse um carro a 20 quilômetros por hora. É um choquegrupos free bet365velocidade relativamente baixa, mas as forças envolvidas são enormemente superiores ao suportável pelo corpo humano."
Nesses poucos desastresgrupos free bet365que há a possibilidadegrupos free bet365tentar se driblar o fim, a adoçãogrupos free bet365algumas medidas ajudaria a melhorar as chancesgrupos free bet365se dar bem.

Crédito, Reuters
Brace
Uma recomendação é adotar a postura conhecida como brace,grupos free bet365que o passageiro permanece sentado com o cintogrupos free bet365segurança afivelado, as pernasgrupos free bet365ângulogrupos free bet36590 graus, com os joelhos juntos, os dois pés no chão e o peito apoiado sobre as coxas.
A princípio, os braços devem ficar cruzados, protegendo a cabeça, mas também pode-se abraçar as pernas ou, alternativamente, apoiar o antebraço contra o assento da frente.
Todas essas versões estão corretas, mas pode existir uma mais adequada dependendo do avião.
Por isso, "sempre preste atenção na apresentaçãogrupos free bet365segurança", recomenda o professor Galea - é nesse momento que a tripulação recomenda a "brace" mais apropriada. Fundamental é que as pernas não fiquem dobradas nem por baixo do próprio assento, nem esticadas sob o assento da frente, para evitar traumas que impeçam o passageirogrupos free bet365se movimentar.
"Assim, você consegue ter as melhores possibilidadesgrupos free bet365escapar, porque reduz as chancesgrupos free bet365desmaiar, ficar inconsciente ou sofrer ferimentos que possam dificultar a fuga", aconselha Galea.
Segundo o médico ortopedista Victor Rangel, a posiçãogrupos free bet365brace "é a que melhor ajuda a reduzir as chancesgrupos free bet365um trauma que ponha a vidagrupos free bet365risco".
A postura ainda protege contra outras lesões como o estiramento do pescoço, causado pelo efeito chicote resultante do forte impacto frontal repentino.
Planejamento
Os especialistas também aconselham que passageiros conheçam a "geografia" do avião, sabendo onde fica a saídagrupos free bet365emergência mais próximagrupos free bet365ambos os lados. Decorar o númerogrupos free bet365assentos até a porta possibilita um escape mesmo no escuro, ougrupos free bet365meio à fumaça.
Sapatos devem ter sola lisa e baixa. Eles precisam ser vestidos durante a decolagem e aterrissagem, pois é nesses dois momentos que a maioria dos imprevistos ocorre. Os pés necessitamgrupos free bet365proteção contra estilhaços. Atenção: os saltos finos são proibidos, pois podem estourar as rampas infláveisgrupos free bet365evacuação.

Crédito, Getty Images
Nas viagensgrupos free bet365família, recomenda-se determinar a responsabilidadegrupos free bet365cada adulto para cada criança. O ideal é escapargrupos free bet365duplas e pré-acordar que todos se encontrarão somente do ladogrupos free bet365fora, para não atrapalhar o fluxogrupos free bet365saída.
Não se deve levar mais que 90 segundos para fugir, pois há sempre o perigogrupos free bet365incêndio e explosão.
Em casogrupos free bet365pouso forçado na água, os passageiros precisam vestir coletes salva-vidas, que só devem ser inflados fora do avião.
"Inflar um colete dentro vai fazer você ficar entalado no corredor lotado, além disso, se estiver afundando, você vai boiar dentro da aeronave", avisa Galea.