Como leite materno evolui e desafia criaçãodropz slot'fórmula' perfeita:dropz slot

  • Anna Turns*
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Imagem microscópicadropz slotuma amostradropz slotleite materno humano

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Legenda da foto, Imagem microscópicadropz slotuma amostradropz slotleite materno humano

dropz slot Durante todo o primeiro anodropz slotvida dos meus dois filhos, amamentei sem usar fórmula infantil.

Já foi demonstrado que o leite materno é uma fonte idealdropz slotnutrição para os bebês, com muitos benefícios para o cérebrodropz slotdesenvolvimento, o sistema imunológico e o trato digestivo. Fiquei feliz por ter podido oferecer a eles esse apoio.

Mas, quando fiz um examedropz slotsanguedropz slotbuscadropz slotsubstâncias tóxicas persistentes durante as pesquisas para meu livro sobre poluição, descobri que existem pesticidas proibidos há maisdropz slot40 anos que ainda estão presentes no meu corpo. E também há evidênciasdropz slotque baixos níveisdropz slotcontaminantes químicos podem ser transmitidos pela mãe para o leite materno.

Quanto ao leitedropz slotfórmula, ele também está sujeito à contaminação por substâncias tóxicas e bactérias potencialmente prejudiciais, o que tem causado grandes sustos alimentares e recalls nos últimos anos.

Tudo isso me fez imaginar o que hádropz slotverdade nos primeiros alimentos consumidos pelas crianças — desde os ingredientes mais benéficos até as substâncias ocultas, indesejáveis ou até tóxicas. E, considerando o que sabemos sobre alguns dos riscos, o que pode ser feito para melhorar todas as opções disponíveis para os bebês — seja o leite materno oudropz slotfórmula — e oferecer o melhor iníciodropz slotvida possível?

O leite que muda todo dia

O leite materno é considerado a melhor opção para o primeiro alimentodropz slotum bebê. A Organização Mundial da Saúde recomenda que os bebês devem mamar exclusivamente no peito nos primeiros seis mesesdropz slotvida.

O alimento consiste principalmentedropz slotágua, gordura, proteínas, vitaminas, sais minerais, enzimas digestivas e hormônios. Ele é ricodropz slotanticorpos maternos e possui propriedades anti-infecciosas.

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O leite materno também é um alimento dinâmico e adaptável — ele é mais gorduroso à tarde e à noite quedropz slotmanhã, por exemplo, e também varia durante uma mesma mamada.

Quando o bebê pega o peito, o primeiro jatodropz slotleite é ralo e ricodropz slotlactose, o que faz com que mate a sede e seja fácildropz slotbeber. O chamado leite posterior que se segue é mais cremoso e gorduroso, saciando mais a fome. Esse aspecto dinâmico é um dos motivos por que é difícil reproduzir o leite materno, apesar dos consideráveis avanços da qualidade do leitedropz slotfórmula.

"O leite humano varia ao longo da lactação, ao longo do dia, entre o início e o final da mamada e, até certo ponto, devido a fatores maternos, com a alimentação da mãe", ensina Mary Fewtrell, professoradropz slotnutrição pediátrica do University College London, que publicou um estudo científico sobre a lactação.

"Com tudo isso, fica difícil decidir qual a quantidade exata que deve ser incluídadropz slotuma fórmula cuja composição não muda com a idade do bebê", afirma ela.

Fewtrell destaca os ingredientes não nutrientes do leite materno, como hormônios, células (incluindo células-tronco) e microRNAs (pequenas fitasdropz slotmaterial genético), que fornecem propriedades únicas.

"Nós ainda não compreendemos totalmente a funçãodropz slottodos esses componentes, mas... muito provavelmente, eles permitem que a mãe transmita informações para o bebê sobre suas próprias experiências e o ambiente", explica ela. "E é por isso que a amamentação às vezes é descrita como 'nutrição personalizada'."

Mãe yanomami amamenta seu bebê enquanto esperadropz slotum postodropz slotsaúde no Brasil

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Legenda da foto, Mãe yanomami amamenta seu bebê enquanto esperadropz slotum postodropz slotsaúde no Brasil

Mas, embora maisdropz slot80% dos bebês americanos sejam amamentados no início da vida, segundo os Centrosdropz slotControle e Prevençãodropz slotDoenças, esse percentual cai para 58% após seis meses. As autoridadesdropz slotsaúde vêm tentando aumentar esse percentual, oferecendo, por exemplo, mais apoio às mães para que amamentem.

O diagnóstico e o tratamentodropz slotcondições como a língua presa nos bebês também pode ajudar. Mas, enquanto isso, os pais que usam leitedropz slotfórmula talvez também queiram entender mais sobre o produto, incluindo o que pode ser feito para melhorá-lo.

"O leite materno é a norma biológica para os bebês humanos e fornece benefícios para a mãe e para o bebê, mas algumas mulheres podem não conseguir amamentar ou decidir não fazê-lo. Outras preferem amamentar parcialmente", afirma Fewtrell.

"Para os bebês jovens, a única alternativa segura se um bebê não for amamentado (ou se não for totalmente amamentado) é uma fórmula infantil projetada para atender às necessidades nutricionais dos bebês e sustentar seu crescimento e desenvolvimento normal."

Para isso, é preciso ter flexibilidade. Fewtrell afirma que não existe uma abordagem genérica para a nutrição infantil.

Rumo a uma fórmula melhor

A fabricaçãodropz slotfórmulas infantis avançou muito nas últimas décadas.

No século 19 e no início do século 20, a mamadeira não era uma opção segura. No início do século 20, até 80% dos bebês alimentados com mamadeiradropz slotorfanatos morriam durante o primeiro anodropz slotvida, sejadropz slotdesnutrição ou devido a infecções causadas por mamadeiras não esterilizadas.

Desde que a fórmula infantil começou a ser produzida comercialmentedropz slot1865, usando apenas quatro ingredientes principais (leitedropz slotvaca, trigo, farinhadropz slotmalte e bicarbonatodropz slotpotássio), seu teor nutricional vem sendo aprimoradodropz slotformas notáveis.

Mas o que há na fórmula infantil hojedropz slotdia?

Diversas fontesdropz slotgordura são frequentemente empregadas no leitedropz slotfórmula, incluindo leitedropz slotvaca oudropz slotcabra (muitas vezes desnatado,dropz slotforma que ele não é tão gorduroso quanto o leite materno) e óleos vegetais, como óleodropz slotpalma, girassol ou canola, alémdropz slotácidos graxos.

Um desses ácidos graxos, chamado ácido docosa-hexaenoico (DHA, na sigladropz slotinglês - um tipodropz slotgorduradropz slotômega-3) tem função importante no desenvolvimento dos bebês e agora é um ingrediente obrigatório na União Europeia.

No leitedropz slotpeito, o principal carboidrato é a lactose. Na fórmula, ela normalmente é acrescentada à basedropz slotleite desnatadodropz slotpó. Também se acrescenta maltodextrina (um carboidrato derivado do milho ou da batata).

No Reino Unido, não se costuma acrescentar glicose (açúcar), mas, nos Estados Unidos, açúcares como xaropedropz slotmilho são regularmente utilizados. Um problema é que eles podem aumentar o riscodropz slotproblemas dentários nos bebês quando seus dentes começam a nascer.

As principais proteínas do leite materno são o soro e a caseína, que mudamdropz slotproporção à medida que o bebê cresce, além da lactoferrina, que é encontradadropz slotconcentrações mais altas no colostro - o primeiro leite que a mãe produz após o parto.

A quantidade e a composição das proteínas diferem nas fórmulas com basedropz slotleitedropz slotvaca edropz slotcabra, que contêm razão entre caseína e soro mais alta que o leite materno.

As fórmulasdropz slotorigem vegetal normalmente são feitasdropz slotproteínadropz slotsoja. A fórmula também contém uma misturadropz slotvitaminas (incluindo A, D, B e K), sais minerais como cálcio, magnésio, ferro, zinco e muitos outros elementos residuais.

mãe amamentando bebê

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Legenda da foto, O leite materno é um alimento dinâmico, adaptável e varia ao longo do dia e até do início até o finaldropz slotuma mesma mamada.

Infelizmente, o leitedropz slotfórmula pode também conter ingredientes ocultos indesejados. Da mesma forma que descobri poluentes no meu corpo, substâncias tóxicas também podem chegar à fórmula infantil.

Metais pesados

Em 2017, a organização norte-americana sem fins lucrativos Clean Label Project, que testa produtos para determinar substâncias tóxicas como pesticidas e metais pesados, concluiu que quase 80% das 86 amostrasdropz slotfórmula infantil testadas tiveram resultado positivo para arsênico.

Ela também descobriu que as fórmulas à basedropz slotsoja apresentaram sete vezes mais cádmio - um metal carcinogênico encontradodropz slotbaterias - que outras fórmulas.

Dois anos mais tarde, pesquisadores do Clean Label Project e do departamentodropz slotneurologia da Universidadedropz slotMiami, nos Estados Unidos, publicaram um estudo sobre o teordropz slotmetais pesadosdropz slot91 fórmulas infantis. Eles concluíram que 22% das amostrasdropz slotleitedropz slotfórmula testadas ultrapassaram o limitedropz slotexposiçãodropz slotchumbo definido pela legislação estadual da Califórnia, enquanto 23% excederam o limite estadual para cádmio.

O estudo concluiu que "a contaminação com baixos níveisdropz slotmetais pesados é generalizada"dropz slotalimentos e fórmulas infantis e que "mais pesquisas são necessárias para entender os efeitosdropz slotlongo prazo à saúde dessa exposição diária crônica a baixos níveisdropz slotmetais pesadosdropz slotbebês".

Outro estudo sobre alimentos para bebês conduzido na Suécia concluiu que a exposição a cádmio na fórmula infantil administrada às crianças é até 12 vezes mais alta que nas crianças que são amamentadas, embora os níveis ainda estejam dentro dos limites semanais toleráveis definidos pela OMS e pela FAO.

A bióloga ambiental Jackie Bowen, diretora-executiva do Clean Label Project, foi coautora do estudo. Ela defende maior transparência sobre os contaminantes ocultos que acabam nos nossos alimentos, incluindo a fórmula infantil.

Segundo Bowen, as regulamentações sobre segurança alimentar podem omitir esses contaminantes por concentrar-se principalmentedropz slotpatógenos microbianos como E. coli, que causam envenenamento alimentar agudodropz slotcurto prazo.

Mas as agências reguladoras da segurança alimentar afirmam reiteradamente que estão tentando ativamente lidar com a questão dos metais pesados nos alimentos para bebês.

A Agênciadropz slotAlimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigladropz slotinglês), por exemplo, insiste que monitora regularmente os alimentos para bebêsdropz slotbuscadropz slotelementos tóxicos e toma medidas se eles representarem preocupação com a saúde. A agência afirma que trabalha com as empresas alimentícias e outros agentes, tentando reduzir ao máximo possível os níveisdropz slotmetais pesados e outras substâncias tóxicas nos alimentos para bebês.

Mas um relatório recente da Comissãodropz slotSupervisão e Reforma da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos criticou a FDA e as empresas alimentícias por não fazerem o suficiente.

"Os consumidores estão cada vez mais preocupados com a forma como os alimentos que consumimos estão relacionados a doenças crônicasdropz slotlongo prazo, como o câncer ou a infertilidade, que podem levar décadas para manifestar-se", explica Bowen.

Ela acrescenta que, nos Estados Unidos, a regulamentação da segurança alimentar é "omissa" quando o assunto é a contaminação por metais pesados. "Existe uma distância crescente entre o julgamento da lei e o julgamento da opinião pública sobre o que significa um alimento seguro."

Metais pesados, como cádmio e chumbo, ocorrem naturalmente na crosta da Terra,dropz slotforma que é impossível eliminá-los por completo. Mas Bowen argumenta que as atividades humanas, como a mineração, a extraçãodropz slotpetróleo por fratura hidráulica, a agricultura industrial e o usodropz slotágua residual para irrigação exacerbam a presençadropz slotmetais pesados no ar, na água e no solo, na formadropz slotpoluição.

Ao contrário dos patógenos microbianos que podem ser destruídos com aquecimento do leite e outros métodos, não existe uma formadropz slotlivrar-se desses contaminantes quando eles chegam a um produto, segundo ela. Na verdade, o problema precisa ser combatido no início do processo, começando com solo limpo e não contaminado. Afinal, a fórmula começa na agropecuária, já que os principais ingredientes vêmdropz slotprodutos agrícolas oudropz slotanimais produtoresdropz slotleite.

"Se você quiser um produto acabadodropz slotalta qualidade, é preciso ter ingredientesdropz slotalta qualidade", explica Bowen. "Eles vêmdropz slotsolo saudável e nutritivo, que vemdropz slotboas políticas ambientais que não permitam que haja aquele níveldropz slotpoluição que contribuiu para o problema."

Bowen explica que certos ingredientes da fórmula sofrem maior riscodropz slotcontaminação por metais pesados. A soja, por exemplo, é um substituto vegetal comum do leitedropz slotvaca, mas tende a bioacumular metais pesados, da mesma forma que o cânhamo. Já a proteínadropz slotervilha não apresenta essa mesma tendência.

Pai alimenta seu filho com mamadeira na pré-escoladropz slotPequim, na China

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A questão da água

Os contaminantes ocultos da fórmula infantil são apenas uma parte do problema.

O leitedropz slotfórmuladropz slotpó é misturado com água da torneira para criar o leite para os bebês, o que traz riscos à saúdedropz slotregiões onde a água é contaminada por canos velhos se descamando. Isso aconteceu, por exemplo, na cidadedropz slotFlint, no Estado americanodropz slotMichigan,dropz slot2021.

A exposição ao chumbo também pode prejudicar as mães que amamentam. Embora as tubulaçõesdropz slotchumbo estejam sendo gradualmente substituídas, os exames da água concentram-se tipicamente nos micróbios, e não nos altos níveisdropz slotmetais pesados, segundo Bowen.

"Uma coisa é resolver o problema da fórmula infantil, mas, sem resolver a contaminação por metais pesados da água potável que você mistura com o leitedropz slotpó para dar ao bebê, você só está resolvendo a metade do problema", afirma ela. "O que estamos fazendo para evitar essas questões, antesdropz slotmais nada?"

O planodropz slotação Closer to Zero da FDA americana pretende reduzir a exposição dos alimentos consumidos pelos bebês e crianças pequenas a arsênico, chumbo, cádmio e mercúrio. Ele poderá ser uma etapa rumo a alimentos mais limpos.

Ingredientes comuns da fórmula infantil, como palma e soja, já levantaram preocupações ambientais mais amplas, pois adropz slotprodução muitas vezes envolve a destruiçãodropz slothabitat florestal nativo.

Para algumas pessoas, a solução é utilizar ingredientes orgânicos, adquiridos ao máximo possíveldropz slotfontes locais. Na Austrália, por exemplo, o fabricantedropz slotleitedropz slotfórmula Bubs compra leitedropz slotcriadores locaisdropz slotcabras e vacas. Eles afirmam que essa prática os ajuda a garantir a rastreabilidade dos ingredientes utilizados.

Alimentação do microbioma

Nos últimos anos, vem aumentando a consciência sobre o importante papel do microbioma humano, o ecossistemadropz slotmicro-organismos existente dentro do nosso corpo e sobre a pele, incluindo nosso sistema digestivo.

Emily Bloxam, nutricionista pediátrica da City Dietitians,dropz slotLondres, especializadadropz slotnutrição neonatal e alergias, explica que, embora a composição nutricional da fórmula seja agora mais próxima do leite humano do que nunca, o leitedropz slotpeito é "um condutor fundamental" para o desenvolvimento do microbioma intestinal do bebê.

Os componentes do leite materno que possibilitam esse desenvolvimento, como os anticorpos maternos e as bactérias intestinais saudáveis, ainda não podem ser fabricados artificialmente.

"As bifidobactérias (bactérias benéficas) são um probiótico importante encontrado no leite materno. Elas colonizam o intestino dos bebês durante os primeiros mil diasdropz slotvida e favorecem a função imunológica, reduzindo o riscodropz slotasma, eczema e sintomas gastrointestinais", explica Bloxam. "O leite materno também contém prebióticos chamados oligossacarídeos do leite humano (HMOs, na sigladropz slotinglês), que alimentam as bifidobactérias, permitindo seu crescimento."

Mãe amamenta seu filho durante o festival 'Todos pela Amamentação'dropz slotBogotá, na Colômbia.

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Legenda da foto, Mãe amamenta seu filho durante o festival 'Todos pela Amamentação'dropz slotBogotá, na Colômbia

Maisdropz slot150 tiposdropz slotHMOs já foram encontrados no leite materno humano. Na verdade, descobriu-se que o microbioma intestinal dos bebês amamentados no peito é claramente diferente dos bebês alimentados com leitedropz slotfórmula.

Algumas fórmulas infantis hipoalergênicas agora incluem aditivos prebióticos e probióticos, projetados para aproximar o microbioma intestinal dos bebês alérgicos a leite ao dos bebês amamentados com leite materno.

Suplementos probióticosdropz slotbifidobactérias recém-desenvolvidos podem ser misturados com leite materno oudropz slotfórmula para bebês que nasceramdropz slotcesariana e, portanto, não foram expostos a algumas das bactérias intestinais das suas mães, como ocorre durante o parto normal. Alguns HMOs também foram elaborados quimicamente para adição à fórmula infantil.

Mas, mesmo com todos os ingredientes adicionais, o leitedropz slotfórmula ainda não tem uma característica importante do leite materno: a capacidadedropz slotmudança e adaptação constante.

Bloxam explica que o leite materno ficadropz slotum complexo estadodropz slotfluxo constante. "A quantidade e a composição dessas substâncias benéficas varia entre as mulheresdropz slotacordo com uma sériedropz slotfatores, como a genética, a região geográfica, estágiosdropz slotlactação e a alimentação. Mesmodropz slotum único indivíduo, a composição do leite materno é alterada diariamente para atender às necessidades do bebê."

Leite produzidodropz slotlaboratório?

Uma formadropz slotpossivelmente imitar algumas dessas propriedades pode ser o cultivodropz slotcélulas produtorasdropz slotleite maternodropz slotlaboratório — algo que os cientistas estão começando a explorar.

A start-up BioMilq, da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, foi fundada pela bióloga celular Leila Strickland, depois que ela enfrentou dificuldades para produzir leite maternodropz slotquantidade suficiente para seu primeiro filho.

Sua equipe retira célulasdropz slottecido mamário humano e leite materno e as cultivadropz slotfrascos no laboratório. Elas recebem uma misturadropz slotnutrientes e vitaminas e são incubadasdropz slotum biorreator, onde as células iniciam a secreção dos componentes do leite que são encontrados no leite humano natural.

Mas a BioMilq ainda precisadropz slotalguns anos para que seus produtos cheguem ao mercado. E o leite produzidodropz slotlaboratório ainda não seria formulado individualmentedropz slotacordo com as necessidades variáveis do bebê, como o leite dadropz slotprópria mãe.

Outras companhiasdropz slotbiotecnologia também estão trabalhandodropz slotprojetosdropz slotproduçãodropz slotleitedropz slotlaboratório que poderão mudar a forma como pensamos na fórmula infantil industrializada no futuro.

Em Singapura, a empresa Turtle Tree Labs está cultivando célulasdropz slotdiversos mamíferos diferentes, incluindo vacas, ovelhas, cabras, camelos e, agora, seres humanos, para criar componentes do leite. E,dropz slotNova York, os pesquisadores da start-up Helaina estão usando processosdropz slotfermentação que programam célulasdropz slotlevedura para fabricar proteínas funcionais do leite humano, que poderão um dia ser acrescentadas ao leitedropz slotfórmula e a outros produtos alimentícios para bebês.

Mas o leite materno é um fluidodropz slotconstante mutação, o que o torna um alvodropz slotmovimento. Algunsdropz slotseus componentes ainda não são totalmente compreendidos, segundo a professora Mary Fewtrell.

"Podemos produzir fórmulas com bastante sucesso para fornecer nutrição segura e adequada,dropz slotforma que o bebê cresça e se desenvolva conforme o esperado", afirma ela. "De fato, tem havido melhorias na composição das fórmulas infantis nos últimos anos, para que elas possam reproduzir com mais fidelidade os padrõesdropz slotcrescimento e alguns desenvolvimentos observadosdropz slotbebês amamentados no peito. Mas acho que será impossível imitar um dia os componentes 'não nutrientes' desse líquido complexo."

Sobre as minhas pesquisas sobre a minha própria carga tóxica do corpo e as substâncias prejudiciais que talvez estivessem presentes no meu leite materno, a nutricionista Emily Bloxam me tranquiliza: "eu incentivo a amamentação sempre que possível, pois os benefícios para a mãe e para o bebê superamdropz slotmuito os eventuais riscos [de contaminação]."

Parece que não sou a única a se perguntar sobre os ingredientes do próprio leite. A ex-médica da família Stephanie Canale é a fundadora da empresa Lactation Lab na Califórnia (Estados Unidos), que analisa leite materno para determinar seu teor nutricional, além das substâncias tóxicas do ambiente.

As mães enviam para a empresa amostras congeladas do seu leitedropz slotpeito para verificar os níveisdropz slotdiversos ingredientes, incluindo vitaminas e sais minerais. A ideia é adaptardropz slotalimentaçãodropz slotacordo com as necessidades.

Canale afirma que, quando examinamos a nutriçãodropz slotum bebê, precisamos incluir tudo, desde as vitaminas da fase pré-natal até a alimentação consumida pela mãe durante a fasedropz slotamamentação e as refeições do bebê que começa a deixardropz slotmamar. A fórmula infantil pode ser uma parte desse mosaico nas famílias que a adotarem.

"É uma abordagem holística", afirma Canale. Ela gostariadropz slotver regulamentações mais rigorosas sobre o conteúdo das fórmulas infantis nos Estados Unidos.

"Sou do Canadá e ainda fico surpresa com a quantidadedropz slotxaropedropz slotmilho, com alto teordropz slotfrutose, presente nos produtos norte-americanos, incluindo o leitedropz slotfórmula", ela conta. "As mães irão orientar essa mudança, dizendo que precisam saber melhor o que está sendo incluído nesses produtos - especialmente o leitedropz slotfórmula, pois a criança está comendo a mesma coisa todos os dias, sem variações [como as naturalmente presentes no leite materno]."

No caso das substâncias tóxicas (se elas atingem o leite materno oudropz slotfórmula), a questão claramente não é apenas como podemos fornecer nutrição segura para as nossas crianças. É também como podemos fornecer a elas e às gerações futuras um ambiente saudável para viver e reduzir a poluição ao longodropz slottoda a cadeia alimentar. Uma resposta, certamente, é começar a usar menos substâncias prejudiciaisdropz slotprimeiro lugar.

*Anna Turns é jornalista ambiental e autora do livro "Livre-se dos Tóxicos: Formas Fáceis e Sustentáveisdropz slotReduzir a Poluição Química" (em tradução livre).

- Este texto foi publicadodropz slothttp://roberthost1.accountsupport.com/geral-61932260

Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Future.

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