Rússia pede que Bolsonaro faça 5 testescurso aposta esportivacovid antescurso aposta esportivaencontro com Putin:curso aposta esportiva

Segundo as orientações russas, todas as pessoas da comitiva brasileira, inclusive os passageiros do avião que transportará Bolsonaro, deve apresentar três testes PCR negativos antes do embarque.

O primeiro deverá ser feitocurso aposta esportivaquatro a cinco dias antes da chegada à Rússia. O segundo temcurso aposta esportivaser feito com dois diascurso aposta esportivaantecedência e o terceiro na véspera da chegada a Moscou.

Além desses três, os integrantes da delegação brasileira que irão participar dos encontros com Putin foram orientados a realizar mais dois. Um deles seria realizado na chegada à Rússia e o último, entre três e quatro horas antes do encontro com o presidente russo.

A recomendação enviada pelo governo russo ao Itamaraty diz expressamente que a orientação dos exames também se aplica a ao chefe da delegação, no caso, o presidente Bolsonaro.

Diferentementecurso aposta esportivaBolsonaro, que já deu declarações indicando que não tem a intençãocurso aposta esportivase vacinar, Putin, segundo o governo russo, já está vacinado contra a covid-19.

A Rússia é um dos países mais afetados pela covid-19 no mundo. De acordo com levantamento feito pela Universidade Johns Hopkins, é o quarto paíscurso aposta esportivanúmerocurso aposta esportivamortes causados pela doença, com 331,1 mil mortos e maiscurso aposta esportiva13 milhõescurso aposta esportivacasos confirmados.

Em númerocurso aposta esportivamortos, o país só está atrás da Índia (507 mil), Brasil (636 mil) e Estados Unidos (915 mil).

A preocupação dos russos com a possibilidadecurso aposta esportivacontaminaçãocurso aposta esportivaPutin não é exclusivacurso aposta esportivarelação aos brasileiros e protocolos semelhantes foram adotados nas visitascurso aposta esportivaoutros chefescurso aposta esportivaEstado ao país recentemente.

Nesta sexta-feira (11/2), por exemplo, o governo russo confirmou que o presidente francês, Emmanuel Macron, se recusou a ser submetido a examescurso aposta esportivacovid-19 realizados por profissionais russos exigidos pelo país durantecurso aposta esportivavisita ao país, nesta semana.

Macron se encontrou com Putin na terça-feira (8/2),curso aposta esportivaMoscou, para discutir a crise na fronteira entre a Rússia a Ucrânia.

De acordo com a BBC, uma fonte afirmou que o protocolo sanitário exigido pelos russos foi considerado "inaceitável" pelos franceses.

Diante da recusacurso aposta esportivaMacron, o encontro aconteceu mediante o respeitocurso aposta esportivaum estrito regimecurso aposta esportivadistanciamento social.

Os dois foram fotografados nas pontascurso aposta esportivauma mesacurso aposta esportivaaproximadamente quatro metroscurso aposta esportivacomprimento.

A BBC News Brasil enviou questionamentos ao Ministério das Relações Exteriores e ao Palácio do Planalto indagando sobre se o presidente Bolsonaro se submeteria aos exames pedidos pelo governo russo.

O Itamaraty informou que a resposta deveria ser dada pelo Planalto que, porcurso aposta esportivavez, não se manifestou até o momento.

A visita

De acordo com o Itamaraty, Bolsonaro embarca na segunda-feira (14/2) paracurso aposta esportivavisita oficial à Rússia.

Acurso aposta esportivachegada está prevista para a terça-feira (15/2) e o encontro com o presidente russo está marcado para a quarta-feira (16/2).

A previsão écurso aposta esportivaque Putin e o presidente brasileiro se encontremcurso aposta esportivaduas ocasiões nesse mesmo dia. A primeira será um encontrocurso aposta esportivaque os dois terão uma conversa com o auxíliocurso aposta esportivaintérpretes. A segunda será um almoço com a presençacurso aposta esportivaoutros membros da delegação.

Após a visita a Putin, Bolsonaro deverá ir à Hungria, onde está previsto um encontro com o primeiro-ministro Viktor Orbán, na quinta-feira (17/2).

A visitacurso aposta esportivaBolsonaro a Putin acontececurso aposta esportivameio ao aumento das tensões na fronteira da Rússia com a Ucrânia. Nos últimos meses, o exército russo deslocou milharescurso aposta esportivasoldados para a região.

O movimento gerou críticascurso aposta esportivapaíses europeus e dos Estados Unidos que afirmam temer uma invasão da Ucrânia pela Rússia. As autoridades russas, porém, criticam a possibilidadecurso aposta esportivaa Ucrânia passar a integrar a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança criada durante o período da Guerra Fria para fazer frente ao antigo bloco liderado pela ex-União Soviética.

Em 2014, a península da Crimeia, região que pertencia à Ucrânia, foi anexada pela Rússia. Além disso, um conflito envolvendo separatistas pró-Rússia na região ucranianacurso aposta esportivaDonbas já matou pelo menos 14 mil pessoas.

É nesse contexto que a visita do presidente brasileiro vai acontecer. Diplomatas brasileiros ouvidos pela BBC News Brasil afirmam que a crise ucraniana não deverá fazer parte do centro das conversas entre Bolsonaro e Putin.

Segundo eles, o tema principal deverá ser a pauta econômica, a cooperação bilateral e os BRICS, blococurso aposta esportivapaíses emergentes formado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

A apoiadores, Bolsonaro disse que só deverá tratar da crise ucraniana se Putin trouxer o assunto à tona.

Mesmo assim, a visita dele a Putin gerou reações no governo norte-americano.

Em nota divulgada pelo Departamentocurso aposta esportivaEstado dos Estados Unidos, o país disse que o "Brasil tem a responsabilidadecurso aposta esportivadefender os princípios democráticos e proteger a ordem baseadacurso aposta esportivaregras, e reforçar esta mensagem para a Rússiacurso aposta esportivatodas as oportunidades".

A declaração foi entendida como um sinal da contrariedade do governo americanocurso aposta esportivarelação à viagemcurso aposta esportivaBolsonaro à Rússiacurso aposta esportivameio à crise da Ucrânia.

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