Como as imagensqual a melhor forma de apostar na bet365comida nas redes sociais influenciam você a comer mais:qual a melhor forma de apostar na bet365
- Jessica Brown
- BBC Future

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As redes sociais nos possibilitaram compartilhar imagens dos pratos que comemos
qual a melhor forma de apostar na bet365 Muitosqual a melhor forma de apostar na bet365nós temos a sortequal a melhor forma de apostar na bet365poder escolher, pelo menos até certo ponto, aquilo que queremos comer. Quando abrimos o refrigerador ou examinamos as prateleiras do supermercado, existe uma variedadequal a melhor forma de apostar na bet365opções disponíveis.
Mas as decisões que tomamos sobre a nossa alimentação são tão independentes como gostaríamos? E se elas fossem influenciadas por algum outro fator além da fome e das opções que temos à nossa frente?
Basta pesquisar as redes sociais, como o Instagram, Twitter ou Facebook, para encontrar fotos e mais fotosqual a melhor forma de apostar na bet365refeiçõesqual a melhor forma de apostar na bet365apresentações perfeitas e com aparência simplesmente deliciosa. O aroma e o sabor dos alimentos podem ter um efeito inegavelmente poderoso sobre os nossos anseios, mas as intermináveis postagensqual a melhor forma de apostar na bet365lanches quentinhos e pratos resplandecentes podem ser mais que apenas um banquete para os olhos?
Nós certamente somos muito influenciados pelas outras pessoas - especialmente as mais próximas - com relação ao que comemos. Pesquisas concluíram que, quanto mais forte e próxima a conexão entre duas pessoas, mais influência elas têm sobre as escolhas alimentares uma da outra.
"Muitas das sugestões provenientes das interações pessoais estão relacionadas com as pessoas com quem convivemos", afirma Solveig Argeseanu, professoraqual a melhor forma de apostar na bet365saúde global e epidemiologia da Universidade Emoryqual a melhor forma de apostar na bet365Atlanta, na Geórgia (Estados Unidos). "É mais uma questãoqual a melhor forma de apostar na bet365relacionamento equal a melhor forma de apostar na bet365como me comparo com aquela pessoa que com indivíduos específicos. Se eu acho que a pessoa que está comigo é mais atraente ou popular, terei a tendênciaqual a melhor forma de apostar na bet365querer imitá-la cada vez mais."
Isso pode significar que essas sugestões sociais geralmente nos incentivam a comer mais, segundo Argeseanu. Mas as pesquisas indicam que ficar ao ladoqual a melhor forma de apostar na bet365pessoas com alimentação saudável também pode nos incentivar a fazer o mesmo.
Nossos hábitosqual a melhor forma de apostar na bet365alimentação são ainda influenciados pelo que vemos. Os cientistas afirmam que nós preferimos proteínas "derretidas", como gemasqual a melhor forma de apostar na bet365ovos líquidas ou muçarela borbulhante, por exemplo.

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Existem preocupações sobre a influência das postagensqual a melhor forma de apostar na bet365alimentos ricosqual a melhor forma de apostar na bet365açúcar e gordura nas redes sociais sobre nossas escolhas alimentares.
"Existem evidênciasqual a melhor forma de apostar na bet365que, se você olhar fotografiasqual a melhor forma de apostar na bet365alimentos, o estímulo visual pode fazer você sentir vontadequal a melhor forma de apostar na bet365comer", afirma Suzanne Higgs, professoraqual a melhor forma de apostar na bet365psicobiologia do apetite da Universidadequal a melhor forma de apostar na bet365Birmingham, no Reino Unido - embora, segundo ela, muitos outros fatores influenciem as pessoas na horaqual a melhor forma de apostar na bet365decidir se atenderão ou não a essa vontade, como a disponibilidadequal a melhor forma de apostar na bet365alimentos naquele momento.
Mas as redes sociais são onde as sugestões visuais e sociais se encontram - e é claro que existem evidênciasqual a melhor forma de apostar na bet365que, se os seus amigos nas redes sociais postarem tipos específicosqual a melhor forma de apostar na bet365alimentos com frequência, eles poderão fazer com que você os imite, para o bem ou para o mal. Pesquisas indicam que as redes sociais podem estar mudando o nosso relacionamento com a comida, fazendo com que pensemosqual a melhor forma de apostar na bet365forma diferente sobre a nossa alimentação.
"Se todos os seus amigos nas redes sociais postarem fotografias deles próprios consumindo fast food, isso estabelecerá uma normaqual a melhor forma de apostar na bet365que comer fast food é o que as pessoas fazem [normalmente]", afirma Higgs.
Pesquisas indicam que temos maior propensão a interagir com fotografiasqual a melhor forma de apostar na bet365fast food, segundo Ethan Pancer, professorqual a melhor forma de apostar na bet365marketing da Universidade Saint Maryqual a melhor forma de apostar na bet365Halifax, na Nova Escócia (Canadá). Isso é particularmente verdadeiro para a gordura saturada, que nos faz sentir bem ao liberar dopamina e estimular centrosqual a melhor forma de apostar na bet365prazer no cérebro. Os seres humanos são biologicamente incentivados a procurar alimentos com alto teorqual a melhor forma de apostar na bet365calorias - uma capacidade que ajudou nossos ancestrais a sobreviver na épocaqual a melhor forma de apostar na bet365que eles coletavam seus alimentos.
"A psicologia da evolução descobriu que as pessoas se sentem felizes simplesmente ao ver imagens desses alimentos e, por isso, interagem mais com elas", afirma ele.
Para piorar a situação, os alimentos mais saudáveis muitas vezes têm aparência comparativamente inferior, enquanto os alimentos processados parecem mais atraentes, segundo Tina Tessitore, professoraqual a melhor forma de apostar na bet365marketing do Institutoqual a melhor forma de apostar na bet365Economia Científica e Gestão (IESEG, na siglaqual a melhor forma de apostar na bet365francês) da Faculdadequal a melhor forma de apostar na bet365Administraçãoqual a melhor forma de apostar na bet365Lille, na França. "Na publicidade, você vê alimentos não saudáveisqual a melhor forma de apostar na bet365ambientes sociais - pessoasqual a melhor forma de apostar na bet365um churrasco com os amigos, por exemplo - enquanto [os anúncios de] alimentos saudáveis muitas vezes se concentram no seu valor nutricional. Imagensqual a melhor forma de apostar na bet365amigos comendo salada juntos não parecem muito convincentes", afirma ela.
Os cientistas estão cada vez mais preocupados com o conteúdo relacionado à comida nas redes sociais, que está fazendo com que pensemosqual a melhor forma de apostar na bet365forma diferente sobre os alimentos. Os algoritmos das redes sociais promovem o conteúdo com o qual os usuários têm maior interação,qual a melhor forma de apostar na bet365forma que ver mais alimentos não saudáveis significa que veremos cada vez mais esses alimentos nas nossas redes sociais, segundo Ethan Pancer.
"Com a maior interação e alcance dos alimentos não saudáveis, os produtoresqual a melhor forma de apostar na bet365conteúdo podem aumentar gradualmente seu material não saudável para permanecer competitivos", afirma ele. "E, com maior exposição a alimentos não saudáveis, a percepção do consumidor sobre os hábitosqual a melhor forma de apostar na bet365alimentação considerados normais pode tender a ser menos saudável."
Um estudo estimou que crianças e adolescentes assistem a publicidadequal a melhor forma de apostar na bet365alimentosqual a melhor forma de apostar na bet36530 a 189 vezes por semana nos aplicativosqual a melhor forma de apostar na bet365redes sociais. Dentre esses anúncios, osqual a melhor forma de apostar na bet365fast food equal a melhor forma de apostar na bet365refrigerantes são os mais comuns. Mas a responsabilidade não é só da publicidade da indústria alimentícia - todos nós somos capazesqual a melhor forma de apostar na bet365influenciar as pessoas online.

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Postar sobre comida nas redes sociais ganhou grandes proporções e algumas pessoas estão ganhando a vida com isso.
'Comportamentos não saudáveis'
"Quando pensamos na publicidade, imaginamos as indústrias tentando empurrar um produto, mas os influenciadores podem trabalhar da mesma forma", afirma Patricia Cavazos, professoraqual a melhor forma de apostar na bet365psiquiatria da Faculdadequal a melhor forma de apostar na bet365Medicina da Universidade Washingtonqual a melhor forma de apostar na bet365St. Louis, Missouri, nos Estados Unidos. "O conteúdo dos amigos nas redes sociais causa muita influência,qual a melhor forma de apostar na bet365termosqual a melhor forma de apostar na bet365impacto sobre o que achamos que é relevante e atraente, bem como as normas sociaisqual a melhor forma de apostar na bet365comportamento", segundo ela.
O perigo começa, segundo Cavazos, se o conteúdo que as pessoas veem perpetua uma imagemqual a melhor forma de apostar na bet365corpo não saudável, por exemplo. "Algunsqual a melhor forma de apostar na bet365nós somos menos influenciados pelo conteúdo, mas, para outros que já estãoqual a melhor forma de apostar na bet365risco e podem ter sintomasqual a melhor forma de apostar na bet365distúrbios alimentares, ver mais conteúdo normalizando padrõesqual a melhor forma de apostar na bet365alimentação não saudáveis poderá levar alguém a desenvolver comportamentos não saudáveis."
Embora os estudos demonstrem que as redes sociais podem fazer com que pensemosqual a melhor forma de apostar na bet365forma diferente sobre os alimentos e que nós tipicamente interagimos mais com conteúdo que apresente alimentos não saudáveis, ainda não há certeza se isso realmente se traduzqual a melhor forma de apostar na bet365mudançasqual a melhor forma de apostar na bet365comportamento na nossa vida diária.
"Se estou olhando o Instagram, vendo fotosqual a melhor forma de apostar na bet365alimentos apetitosos, a decisãoqual a melhor forma de apostar na bet365procurar ou não a comida que estou sendo incentivada a buscar depende da minha fome e se aquele alimento é apropriado naquele momento", afirma Suzanne Higgs. E ela acrescenta que, quando realmente comemos, existem outras influências além das que vimos online.
"Pesquisas indicam que, quando tomamos a decisãoqual a melhor forma de apostar na bet365qual alimento comer equal a melhor forma de apostar na bet365qual quantidade, estamos combinando diferentes informações", segundo Higgs. "Influências momentâneas se reúnemqual a melhor forma de apostar na bet365formas que não compreendemos muito bem." Pesquisas concluíram que essas influências podem incluir o nívelqual a melhor forma de apostar na bet365conhecimento nutricional, ideais do próprio corpo, habilidades na cozinha e o custo.
E, embora os pesquisadores possam isolar,qual a melhor forma de apostar na bet365forma relativamente fácil, as possíveis influências nas redes sociais para ver como elas afetam nossa alimentação, existem muitos outros acontecimentos se desenrolando na vida real que esses estudos não conseguem observar, segundo Higgs. "É possível que, para algumas pessoas,qual a melhor forma de apostar na bet365certas situações, as redes sociais possam ser o fator predominante a influenciar seu comportamento, mas este não é o único fator", afirma ela.
A intensidade da influência das redes sociais sobre nós também varia para cada indivíduo, segundo Melissa Atkinson, conferencista sobre psicologia da Universidadequal a melhor forma de apostar na bet365Bath, no Reino Unido.

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Embora imagensqual a melhor forma de apostar na bet365alimentos possam ter influência sobre o que comemos, existem outras indicações que causam efeitos mais fortes
"Existem muitas variações individuaisqual a melhor forma de apostar na bet365nossa formaqual a melhor forma de apostar na bet365reação às imagens nas redes sociais,qual a melhor forma de apostar na bet365termos dos nossos próprios processos biológicos e psicológicos", afirma ela. Algumas pessoas têm reaçõesqual a melhor forma de apostar na bet365recompensa maiores a sugestões, por exemplo, quando o cérebro envia sinaisqual a melhor forma de apostar na bet365prazer depois que elas veem certos alimentos, segundo Atkinson. Essas pessoas são mais propensas a reagir a sugestõesqual a melhor forma de apostar na bet365alimentos independentementequal a melhor forma de apostar na bet365onde vêm essas indicações.
Mas, mesmo sem respostas definitivas, os pesquisadores estão buscando formasqual a melhor forma de apostar na bet365fazer com que as redes sociais influenciem nossa alimentaçãoqual a melhor forma de apostar na bet365forma positiva.
Tina Tessitore, por exemplo, encontrou uma formaqual a melhor forma de apostar na bet365fazer com que os alimentos mais saudáveis pareçam mais atraentes nas redes sociais. Ela criou duas contas idênticas no Twitter, exceto por um detalhe: uma tinha 23 seguidores, enquanto a outra tinha maisqual a melhor forma de apostar na bet365400 mil.
As duas contas publicaram o mesmo tuíte sobre comer alimentos saudáveis. Ela mostrou uma das contas aos participantes e, quando questionados se tinham vontadequal a melhor forma de apostar na bet365comer salada, os que viram a conta com mais seguidores estavam mais inclinados a consumir esse tipoqual a melhor forma de apostar na bet365alimento. Segundo Tessitore, isso ocorre porque, quanto mais acreditamos que alguém é influente, mais propensos somos a ser influenciados por essa pessoa.
Embora as conclusões não reflitam a realidade, que tipicamente nos expõe a numerosos fluxosqual a melhor forma de apostar na bet365informação, imagens e tuítes, nós ainda observamos e processamos quantos seguidores tem uma conta no Twitter, segundo Tessitore,qual a melhor forma de apostar na bet365forma que provavelmente se observaria o mesmo efeito.
Mas, no momento, estamos longequal a melhor forma de apostar na bet365conseguir incentivar as pessoas a adotar alimentação mais saudável com postagens sobre saladas e fazer com que as pessoas se afastem das poderosas imagensqual a melhor forma de apostar na bet365proteínas derretidas.
"Estamos lutando contra anosqual a melhor forma de apostar na bet365evolução", afirma Pancer. "Existe uma razão por que evoluímos para procurar alimentos ricosqual a melhor forma de apostar na bet365caloriasqual a melhor forma de apostar na bet365ambientes com escassezqual a melhor forma de apostar na bet365alimentos. Mas comer [apenas] o que parece bom é um erro - precisamos agora encontrar formasqual a melhor forma de apostar na bet365nos recalibrarmos."
Pancer descobriuqual a melhor forma de apostar na bet365suas pesquisas que, assim que desmistificarmos por que ver fotosqual a melhor forma de apostar na bet365hambúrguer com batatas fritas parece bom, o efeito da boa sensação desaparece. Em outras palavras, se compreendermos que somos biologicamente programados para sentir-nos bem quando vemos imagensqual a melhor forma de apostar na bet365hambúrgueres, talvez fiquemos menos propensos a ser influenciados por elas.
Em um estudo, ele equal a melhor forma de apostar na bet365equipe pediu aos participantes que assistissem a um dentre dois vídeos. Um deles apresentava alimentos com poucas calorias e o outro, alimentos com alto teorqual a melhor forma de apostar na bet365calorias. Os que assistiram aos alimentos com maior teorqual a melhor forma de apostar na bet365calorias sentiram-se melhorqual a melhor forma de apostar na bet365seguida.
Na segunda parte do estudo, Pancer disse aos participantes que seus sentimentos não eram baseados nos alimentos que eles haviam visto, masqual a melhor forma de apostar na bet365um somqual a melhor forma de apostar na bet365baixa frequência modulador do humor que estava sendo executado, que não era detectável pelos ouvidos humanos, enquanto o outro grupo não havia recebido essa influência. Os que foram informados sobre o som não eram mais propensos a interagir com o vídeo nas redes sociais depoisqual a melhor forma de apostar na bet365assistir ao vídeoqual a melhor forma de apostar na bet365alimentos com alto teorqual a melhor forma de apostar na bet365calorias.
Mas, por fim, quando saímos das redes sociais e voltamos para a vida real, as muitas influências sobre o que comemos equal a melhor forma de apostar na bet365que forma consumimos esses alimentos são ainda muito mais fortes, segundo os especialistas.
"Imagino que as sugestõesqual a melhor forma de apostar na bet365alimentos sejam mais fortes pessoalmente", afirma Argeseanu. "Não estamos interagindo da mesma forma, nem por muito tempo, quando rolamos fotos no celular. Além disso, existem pesquisas que demonstram que, se observarmos muitas fotos, começamos a sairqual a melhor forma de apostar na bet365sintonia - começamos a sentir algo similar à saciedade, como se tivéssemos devorado todas elas."
Pelo menos, se você preferir ter esses banquetes apenas no Instagram, não precisará afrouxar seu cinto.
Leia a íntegra desta reportagem (em inglês) no site BBC Future.

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