Vacina contra covid: é preciso se vacinar se você já foi infectado pelo coronavírus?:cs bet

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Os países com uma campanhacs betimunização mais adiantada, como Israel e Reino Unido, já registram redução nos casos graves e nas hospitalizações por covid-19

Isso significa que muitos pacientes precisariam apenascs betuma das duas doses exigidas por vários fabricantes — é importante salientar que essa observação ainda precisa ser confirmada por outros trabalhos e chancelada pelas organizações nacionais e internacionaiscs betsaúde.

Mas isso abre a possibilidade para que os países distribuam seus estoquescs betimunizantes com mais eficiência e, assim, protejam um número maiorcs betindivíduos.

A Espanha, por exemplo, já adioucs betseis meses a vacinaçãocs betpessoas com menos 55 anos que tiveram a doença.

Na mesma toada, o Ministériocs betSaúde Pública do Equador anuncioucs betdezembrocs bet2020 que os recuperados da covid-19 não receberiam a vacina inicialmente.

Por ora, as autoridades brasileiras não fizeram qualquer tipocs betpronunciamento sobre esse assunto.

À medida que a pandemia evolui, é natural que a recomendação dos especialistas e as diretrizescs betsaúde pública se atualizemcs betacordo com a publicaçãocs betnovas evidências científicas.

Mas, pelo que se sabe até o momento, a vacinação está indicada para quem pegou o coronavírus no passado?

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Diversas pesquisas analisam a possibilidadecs betdar apenas uma dose para aqueles que já tiveram a doença

'A proteção mais abrangente possível'

A resposta mais direta à pergunta anterior é sim.

Mas qual a razão disso?

"O ideal é garantir a proteção mais completa possível", disse à BBC News Mundo, o serviçocs betespanhol da BBC, o bioquímico José Manuel Bautista, professor da Universidade Complutensecs betMadri, na Espanha.

"As vacinas têm se mostrado muito eficazes, algumas com taxascs betproteção superiores a 90%, que é um indicador muito confiável. E nós sabemos que as manifestações da doença são heterogêneas", acrescenta o acadêmico.

Em outras palavras, isso significa que,cs betduas pessoas saudáveis ​​da mesma idade, a infecção pelo coronavírus pode causar diferentes estragos e deixar níveiscs betproteção distintos.

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Tirar conclusões universais sobre o que funciona ou não com as vacinas é perigoso, uma vez que a resposta imune depois da doença varia bastante

Isso sem falar nas diferenças entre indivíduos saudáveis ​​e aqueles mais vulneráveis, como idosos ou portadorescs betenfermidades crônicas.

É por isso que tirar conclusões universais agora é prematuro, e os especialistas recomendam acompanhar e entender melhor o assunto por mais tempo antescs betmudar as recomendações.

Portanto, Bautista acredita que mesmo aqueles já infectados no passado precisam ser vacinados, para que "a resposta imune seja estabilizada e protetora".

Nesse sentido, o especialista também considera que pensarcs betalternativas, como dar uma única dosecs betquem já teve a doença, ajudaria a contornar os problemascs betdistribuiçãocs betvacinas que têm dificultado as campanhascs betalgumas regiões do mundo, como a União Europeia e a América Latina.

E se uma única dose for administrada?

Bom, agora que já sabemos que a vacinação é indicada mesmo para quem teve covid-19, vale se debruçar sobre outra questão: cientistas e governos debatem sobre a possibilidadecs betadiar a imunização ou oferecer apenas uma dose às pessoas que se encaixam nesse perfil.

As autoridades se baseiam nos achadoscs betestudos recentes que indicam um nívelcs betproteção parecido entre quem recebeu duas doses da vacina da Pfizer e quem teve covid-19 e recebeu uma dose só.

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Definir a melhor estratégiacs betvacinação pode aliviar os problemascs betdistribuição da vacina que têm afetado as campanhascs betvários países

A maioria das vacinas contra a covid-19 aprovadascs betcaráter emergencial ou definitivo requer duas doses para conferir um bom nívelcs betproteção.

Isso é verdade para os produtos utilizados no Brasil, como a CoronaVac (Sinovac/Instituto Butantan) e a CoviShield (Universidadecs betOxford/AstraZeneca/FioCruz).

A primeira dose faz o organismo criar uma resposta imune e produzir anticorpos. A segunda aplicação reforça essa proteção e a deixa mais "durável".

"A estratégiacs betuma única dose da vacina pode cumprir essa funçãocs betreforçar a proteção se o indivíduo já tiver desenvolvido uma imunidade natural por ter se infectado", explica o virologista Julian Tang, da Universidadecs betLeicester, no Reino Unido, à BBC News Mundo.

"Isso pode até ser válido, mas dependerács betquanta imunidade você desenvolveu ao ser exposto ao vírus emcs betcomunidade", acrescenta Tang.

Então, quem está mais protegido? Vacinados ou infectados?

Como costuma acontecer no campo das ciências médicas, não existem respostas absolutas para essa questão.

Amós García Rojas, presidente da Associação Espanholacs betVacinação, garante à BBC News Mundo que tanto vacinados quanto infectados estariam protegidos.

O problema é que, nos dois casos, ainda não sabemos quanto tempo essa proteção dura: pode ser que tenhamos uma imunidade longa contra a covid-19 (como acontece com outras doenças infecciosas, como sarampo e catapora, por exemplo), ou essa proteção permaneça por poucos meses ou anos (num cenário parecido ao que ocorre com o vírus causador da gripe).

Com pouco maiscs betum ano após o início da pandemia, ainda não houve tempo suficiente para observar e ter certeza sobre a validade da resposta imune.

O infectologista Andrew Badley, da Mayo Clinic, nos Estados Unidos, está confiantecs betque a proteção da vacina "durará anos".

Tang, por outro lado, pontua que "normalmente, uma infecção produz uma resposta imunológica mais extensa e duradoura do que uma única dosecs betuma vacina. Por isso, é necessário complementar a inoculação com uma segunda dose para todos".

É claro que a infecção pelo coronavírus apresenta uma sériecs betriscos que a vacinação evita, como a hospitalização ou desenvolvimentocs betsequelas longas e gravíssimas.

Outro ponto a ser considerado é o quão eficaz será a proteção se surgirem novas variantes do patógeno que reduzam a eficácia dos imunizantes, como parece acontecercs betalgum grau com as cepas detectadas inicialmente no Reino Unido, na África do Sul e no Brasil.

Bautista acredita que, por mais que uma variante apresente mutações preocupantes, pelo menos elas não devem afetar demais a proteção contra as formas graves da doença nos próximos meses, embora mais estudos sejam necessários para esclarecer isso.

Já García Rojas acredita que o único cenário que deve ser considerado agora é vacinar o máximocs betpessoas possível.

"E todos devemos estar cientescs betque no futuro pode ser necessário aplicar dosescs betreforço à medida que os fabricantes modifiquem suas vacinas contra as novas variantes".

De acordo com as informações do site Our World In Data, até o momento pouco maiscs bet390 milhõescs betpessoas foram vacinadas no mundo. Os países que lideram o ranking são Israel e Reino Unido, que já protegeram 59% e 37%cs betseus habitantes, respectivamente.

Por ora, o Brasil administrou a primeira dose para 10,5 milhõescs betpessoas, ou 4,9%cs bettoda acs betpopulação. Do total, 3,8 milhões receberam também a segunda dose.

cs bet Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube cs bet ? Inscreva-se no nosso canal!

Pule YouTube post, 1
Aceita conteúdo do Google YouTube?

Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimoscs betautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticacs betusocs betcookies e os termoscs betprivacidade do Google YouTube antescs betconcordar. Para acessar o conteúdo cliquecs bet"aceitar e continuar".

Alerta: Conteúdocs betterceiros pode conter publicidade

Finalcs betYouTube post, 1

Pule YouTube post, 2
Aceita conteúdo do Google YouTube?

Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimoscs betautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticacs betusocs betcookies e os termoscs betprivacidade do Google YouTube antescs betconcordar. Para acessar o conteúdo cliquecs bet"aceitar e continuar".

Alerta: Conteúdocs betterceiros pode conter publicidade

Finalcs betYouTube post, 2

Pule YouTube post, 3
Aceita conteúdo do Google YouTube?

Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimoscs betautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticacs betusocs betcookies e os termoscs betprivacidade do Google YouTube antescs betconcordar. Para acessar o conteúdo cliquecs bet"aceitar e continuar".

Alerta: Conteúdocs betterceiros pode conter publicidade

Finalcs betYouTube post, 3