A Terra pode cairaposta ganha betum buraco negro?:aposta ganha bet

Crédito, Getty Images
aposta ganha bet Os muitos mistérios que cercam os buracos negros atraíram milharesaposta ganha betpessoas a olhar para o que, à primeira vista, parece ser uma simples fotografia.
Uma equipe internacionalaposta ganha betastrônomos conseguiu a proeza inéditaaposta ganha betfotografar um buraco negro e, na quarta-feira, divulgou a primeira imagem do objeto que ainda desafia a ciência. Até então, só havia ilustrações e simulaçõesaposta ganha betburacos negros.
"Ele é um monstro absoluto, o campeão dos pesos-pesados do Universo", disse à BBC o professor Heino Falcke, da Universidade Radboud, na Holanda, que originalmente propôs tentar registrar a imagem do buraco negro na distante galáxia M87.
Mas o que é um buraco negro?
Em 2017, o programa da BBC Os Casos Curiososaposta ganha betRutherford e Fry fez essa pregunta. A matemática Hannah Fry e a geneticista Adam Rutherford foram conversar com o astrônomo Andrew Pontzen, que estuda a origem e a evolução do universo, e descobriram que muito pouco se sabe sobre os buracos negros.
"Essencialmente, um buraco negro é um monteaposta ganha betcoisa que está presaaposta ganha betum espaço tão pequeno que nada pode sair, nem mesmo a luz", explicou Andrew Pontzen, dizendo que "esse monteaposta ganha betcoisa" fica tão denso a pontoaposta ganha better gravidade própria.
Os buracos negros surgem a partiraposta ganha betestrelas moribundas, que explodem no final da vida. Depoisaposta ganha betconsumirem todo o seu combustível, sofrem um colapso gravitacional interno. O que resta delas é transformadoaposta ganha betum objeto super compacto do qual nem a luz consegue escapar.
A atração da gravidade dentro desses objetos é tão forte que os fazem começar a sugar tudo que se aproxima.
"Ninguém sabe muito sobre buracos negros, é por isso que eles são tão fantásticos. Não apenas não os entendemos bem, mas o pouco que entendemos expõe os mais estranhos fenômenos da física", reconheceu o astrônomo Andrew Pontzenaposta ganha bet2017.
Apesaraposta ganha betpesquisadores ainda conhecerem pouco sobre os buracos negros, sabe-se, por exemplo, que não é qualquer estrela que se transformaaposta ganha betburaco negro ao morrer. Apenas as com peso suficiente, aquelas que são ao menos 25 vezes maiores que o nosso Sol, são capazesaposta ganha betcriar esses abismos que tudo sugam.
Estima-se que existam 100 milhõesaposta ganha betburacos negros na Via Láctea, a galáxia da qual o Sistema Solar faz parte.
A Terra pode ser engolida por um buraco negro?

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Se buracos negros são como aspiradores gigantes e há milhões deles na galáxia onde está a Terra, poderia nosso planeta ser sugado por esse corpo celeste que ainda guarda muitos mistérios?
Uma das principais perguntas procuradas na internet na quarta-feira, quando a primeira fotografiaaposta ganha betum buraco negro foi divulgada, foi justamente se a Terra poderia ser engolida por um do tipo.
"A resposta curta é sim, poderia acontecer. Mas é muito improvável, e teríamos alguns avisos antes que algo realmente ruim acontecesse", escreveu o astrônomo Christopher Springob no site da Cornell University (EUA), sobre a possibilidadeaposta ganha betum buraco se aproximar e engolir nosso planeta.
Apesar dos milharesaposta ganha betanos-luz que separam a Terra do buraco negro mais próximo, que está localizado no centro da Via Láctea, o cientista disse que não pode ser 100% descartado que um buraco negro supermassivo poderia se aproximaraposta ganha betnós se a nossa galáxia se fundir ou "colidir" com outra.
Ainda que considerada uma hipótese pouco provável, "a Terra poderia ser lançada no centro da galáxia, perto o suficiente do buraco negro supermassivo", disse o astrofísico da Universidadeaposta ganha betYale, Fabio Pacucci,aposta ganha betuma palestra no TED.
Isso porque,aposta ganha betacordo com o cientista, "haverá uma colisão entre a Via Láctea e a galáxiaaposta ganha betAndrômeda dentroaposta ganha bet4 bilhõesaposta ganha betanos, o que pode não ser uma boa notícia para o nosso planeta".
E, se issoaposta ganha betfato acontecer, o que poderia acontecer com os terráqueos?
O mais provável é que terráqueos morram forma violenta. Ou fritos, com o calor da colisão, ou transformadosaposta ganha bet"espaguete" (ou talvez, as duas opçõesaposta ganha betuma só vez).
"Se você estiver muito pertoaposta ganha betum buraco negro, vai se esticar, assim como acontece com o espaguete", escreveu Kevin Pimbblet, professoraposta ganha betfísica na Universidadeaposta ganha betHull, no Reino Unido, na publicação The Conversation.
"Esse efeito é causado por um gradienteaposta ganha betgravitação que passa pelo seu corpo", explica o professor, dizendo ainda que as diferentes partes do nosso corpo experimentariam diferentes graus dessa força.

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"O resultado não é apenas um alongamento do corpoaposta ganha betgeral, mas também uma compressão no meio. Portanto, seu corpo ou qualquer outro objeto, como a Terra, começaria a parecer espaguete muito antesaposta ganha betchegar ao centro do buraco negro", observa Pimbblet.
Isso faria com que as partes mais próximas da Terra se estendessem enquanto as outras partes fossem comprimidas pela gravitação diferente. O resultado seria catastrófico.
O que há dentro dos buracos negros?
Dentro dos buracos negros há tudo o que entrou nele. O problema é que não se sabeaposta ganha betque estado as coisas estão lá dentro.
Mas se fosse possível chegar e entraraposta ganha betum desses buracos, o que veríamos?
Existem diferentes teorias. "Uma das possibilidades é 'a muralhaaposta ganha betfogo' que, como o nome sugere, é um bandoaposta ganha betpartículasaposta ganha betchamas que iria fritá-lo como uma batata", disse Pontzen.
Sobre a forma, sabemos que buracos negros são corpos esféricos. E se estiver girando – o que é bem provável, já que todos objetos no universo giramaposta ganha betalgum grau – o buraco seria mais largo no centro, ao invésaposta ganha betser um circulo perfeito.

Crédito, NASA
A força da gravidade atrai gás e poeira que se acumulamaposta ganha betuma espiral. À medida que o material é consumido, o atrito o aquece a bilhõesaposta ganha betgraus, produzindo grandes quantidadesaposta ganha betradiação e vazando energia e partículas carregadas.
Os cientistas que fotografaram o buraco da galáxia M87 capturaram, na verdade, rajadasaposta ganha betradiação dos objetos sugados por ele.
Tecnicamente, não é possível ver diretamente buracos negros. É possível, contudo, ver a sombra deles, uma espécieaposta ganha betilusão visual criada pela gravidade.
A aparência éaposta ganha betum anel brilhante que margeia a sombra do buraco negro. A parte interna desse anelaposta ganha betmaterial gira a uma velocidade próxima à da luz.
De acordo com a teoria da relatividadeaposta ganha betAlbert Einstein, uma fonteaposta ganha betluz parecerá mais brilhante se estiver se aproximandoaposta ganha betvocê. Então, quando o material compostoaposta ganha betpoeira e gás estiver se aproximando do ângulo a partir do qual você olha, isso pareceria brilho crescente dentro do buraco negro.

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Uma das primeiras pessoas a conceber a ideia do buraco negro foi o reverendo inglês John Michell, geólogo, astrônomo e um dos grandes cientistas esquecidos da história.
Em 1783, ele propôs a existênciaaposta ganha bet"estrelas escuras" – a versão newtoniana do buraco negro cujo campo gravitacional era tão grande que nem luz podia escapar.
Há um século, Einstein calculou que a força da gravidade poderia distorcer o espaço-tempo. Suas equações previam que um corpoaposta ganha betdensidade muito alta poderia se esconder atrásaposta ganha betum horizonteaposta ganha beteventos. Ele chegou a vislumbrar um anel brilhante no entornoaposta ganha betuma forma escura.
Mas foi o físico Karl Schwarzschild resolveu as equaçõesaposta ganha betEinstein e calculou quão grande a massa precisaria ser para ter uma força gravitacional tão forte que impedisse a luzaposta ganha betsair.

Crédito, DR JEAN LORRE/SCIENCE PHOTO LIBRARY
E o astrofísico John Archibald Wheeler, um dos últimos colaboradoresaposta ganha betEinstein, foi quem popularizou o termo buraco negro.
No entanto, muitos astrônomos continuaram, por décadas, a considerar a ideia dos buracos negros como "absurda" e muitos se recusaram a aceitar que uma estrela morta poderia produzir um buraco invisível e ao mesmo tempo imenso no tecido do espaço e do tempo.
Mas, ao longo do tempo, foram descobertas outras evidências para reforçar a existência desses buracos, além da confirmação dos cálculos da matemática e da física.
"Temos provas confiáveisaposta ganha betque existem objetos que se comportam exatamente como os buracos negros", afirmou a astrofísica Sheila Rowan à BBCaposta ganha bet2017. "A observação da maneira como estrelas e gás se movemaposta ganha betalgumas regiões do espaço nos diz que há uma enorme quantidadeaposta ganha betmassa comprimidaaposta ganha betum pequeno espaço com efeitos gravitacionais superfortes", emendou Rowan.
"É verdade que não podemos vê-los, mas observações do LIGO (Observatório Avançadoaposta ganha betInterferometria por Ondas Gravitacionais a Laser) foram capazesaposta ganha betdetectar ondas gravitacionais no espaço criadas por fusõesaposta ganha betimensos buracos negros bilhõesaposta ganha betanos atrás", acrescentou a especialista.
E,aposta ganha bet2019, pesquisadores divulgaram a primeira fotoaposta ganha betum buraco negro, que sugere que Einstein estava certo. Mas ainda há muito o que se desvendar.

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'Parece que Einstein acertou mais uma vez': análiseaposta ganha betimagem inéditaaposta ganha betburaco negro levou 2 anos
Astrônomos registraram a primeira imagem da históriaaposta ganha betum buraco negro, localizadoaposta ganha betuma galáxia distante da Terra.







