'Tinha vergonha do meu filho': o drama da mãevoucher bet365meninovoucher bet3658 anos com explosõesvoucher bet365agressividade:voucher bet365

shelley e o filho
Legenda da foto, Shelley recebia telefonemas frequentes da escola onde o filho estudava, por causavoucher bet365problemas disciplinares

voucher bet365 O telefone toca e Shelley sabe quem é antesvoucher bet365atender. É uma chamada da escolavoucher bet365seu filho. Sem graça, ela deixa seu escritório para que nenhum colega possa ouvir a conversa.

"Você precisa vir buscá-lo. Não estamos conseguindo controlá-lo. Você precisa vir agora", diz, do outro lado da linha, uma voz familiar. É marçovoucher bet3652017 e Cruz, o filhovoucher bet3658 anosvoucher bet365Shelley, está se comportando mal na escolavoucher bet365novo.

Ele está na terceira série e seu comportamento tem sido um problema há anos. "Quando ainda era uma criança pequena, ele já mostrava sinaisvoucher bet365ser problemático", diz Shelley, que moravoucher bet365Londres.

"Ele não gostavavoucher bet365aceitar ordens. Era rebelde. Não gostava que disséssemos a ele o que fazer." À medida que crescia, Cruz frequentemente provocava brigas com os irmãos. Também já foi violentovoucher bet365salavoucher bet365aula.

Shelley sabe bem a gravidade do problema e os efeitos dele na relação entre o filho e os colegas. "Ele não estava fazendo amigos. Se uma criança tentasse se aproximar, Cruz a intimidava e afastava."

"Então, (como mãe), você se preocupa. Se ele não consegue fazer amigos na escola, se não se encaixa no ambiente escolar, como vai se encaixar no mundo quando for mais velho?" "Eu o amo, mas quero que os outros o amem também."

Shelley e o filho
Legenda da foto, Shelley inicialmente resistiu a levar o filho para uma escola voltada a disciplinar alunos 'problemáticos'

Desespero

Shelley expressou, pela primeira vez, preocupação com o comportamento do filho quando ele estava na pré-escola, mas com o passar do tempo a recusa delevoucher bet365seguir regras piorou.

Desta vez, a voz do outro lado do telefone afirma que o comportamento do menino é insustentável. Está atrapalhando o aprendizado dos outros alunos. E a escola está tomando providências.

Não dão mais detalhes sobre o comportamentovoucher bet365Cruz. Shelley também não pergunta. Ela não precisa fazê-lo. As ligações da escola se converteramvoucher bet365algo habitual - ocorrem praticamente a cada duas semanas.

"Ele arruinou a aula... Está escondido embaixo da mesa... destruiu o trabalhovoucher bet365um aluno...", já disseram os professores,voucher bet365ocasiões anteriores. Em uma delas, a escola teve que ser evacuada.

Desta vez, quando chegou ao colégio, disseram que Cruz tentou fugir da escola escalando o portão principal.

Shelley se desculpa com os funcionários, como já fez muitas outras vezes. Mas desta vez é diferente. Ela sabe que Cruz está queimando suas últimas oportunidades.

A escola está considerando expulsá-lo.

Escola especializada

Cruz
Legenda da foto, Cruz durante o tempo que passouvoucher bet365Hawkswood

Quando a ideiavoucher bet365enviar Cruz para uma escola especializada para alunos problemáticos foi mencionada pela primeira, Shelley recebeu a sugestão com sarcasmo.

"Eu disse: Não é para lá que vão as crianças estranhas, os marginalizados?", disse.

Mas, desesperada por uma mudança e preocupada com a possibilidadevoucher bet365ele ser expulso da escola, Shelley entrouvoucher bet365contato com a Hawkswood, um colégio para crianças "problemáticas".

Localizada no nortevoucher bet365Londres, ela é uma "pupil referral unit" (unidadevoucher bet365referência para alunos,voucher bet365tradução literal), como são chamadas as escolas mantidas pelo poder público no Reino Unido muitas vezesvoucher bet365parceria com a iniciativa privada e dedicadas ao ensino daqueles que não conseguem se adaptar ao sistema tradicional - porque sofrem bullying, por exemplo, enfrentam problemas domésticos sérios ou no casovoucher bet365Cruz, porque têm problemas comportamentais.

Ainda bastante estigmatizadas, essas escolas têm visto o númerovoucher bet365matrículas crescer nos últimos anos, especialmente nas séries do ensino fundamental.

"Assim que entrei pela porta pensei: Ele tem que vir para cá. É disso que ele precisa. Os funcionáriosvoucher bet365lá me entenderam", disse ela. "Ele não está sendo compreendido e temos que chegar ao fundo do problema", disseram a Shelley.

Ela enxuga as lágrimas enquanto fala, ao se lembrar daquele momento. "A razão pela qual me emociono é pela forma como queriam me ajudar", explica. "Ninguém havia me escutado antes. Minha família estava perdendo a esperança, e a escola me devolveu essa esperança."

A própria famíliavoucher bet365Shelley questionava a forma como ela criou Cruz, criticando-a por não ser "mais rígida" com o filho. E ela se envergonhava com o comportamento do menino.

"Por que justamente o meu filho era quem estava estragando a aula e se comportando mal?", se perguntava Shelley.

Cruz
Legenda da foto, O apoio que Cruz recebeu na escola especializada mudou a vida do garoto e da mãe dele

Método

Já se passaram 20 semanas desde que Cruz ingressou pela primeira vezvoucher bet365Hawkswood, e seu comportamento melhorou. Ele está pronto para voltar à escola normal.

A cerimôniavoucher bet365formaturavoucher bet365Hawkswood simboliza isso, mostrando o grande esforço dele durante o tempo na escola. "Foi incrível, encantador", diz Shelley, se lembrando da sensaçãovoucher bet365orgulho que tanto ela quanto o filho sentiram naquele dia.

Ela acredita que a chave do progressovoucher bet365Cruz foi o aumento davoucher bet365autoconfiança. "Começaram a acreditar nele, e ele passou a acreditarvoucher bet365si mesmo."

"Ele nunca tinha participadovoucher bet365nenhuma atividade esportiva na escola", exemplifica Shelley. "Mas,voucher bet365Hawkswood, disseram a ele: 'Você consegue fazer isso'. Ele é um bom jogadorvoucher bet365futebol", conta.

"De repente, Cruz se envolveu com o futebol e começou a querer participarvoucher bet365esportes." Entre as técnicas utilizadas pela escola para ajudar os alunos com explosõesvoucher bet365agressividade está avoucher bet365"contenção", conhecida como "controle seguro".

Utilizada como último recurso, ela significa que um professor vai aplicar pressão sobre os ombros da criança, para conter seus movimentos.

O professor se posiciona atrás da criança e o envolve com os braços, colocando a palma direita no ombro esquerdo e a palma esquerda sobre o ombro direito, o que impede que o menino ou menina se mexa.

É uma técnica desenvolvida para proteger tanto a criança como os que a rodeiam. É usada para a própria segurança da criança Os profissionais recebem treinamento regularmente sobre o usovoucher bet365técnicas que envolvem contato físico.

Hawkswood também afirma que é vital melhorar as habilidadesvoucher bet365comunicação verbal das crianças. Para isso, conta com um terapeutavoucher bet365linguagem.

"Muitas das nossas crianças não conseguem achar as palavras para se expressar quando chegam aqui pela primeira vez. Por isso, se expressam por meio do comportamento", explica a diretora Marie Gentles.

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O comportamentovoucher bet365Cruz não é perfeito, mas é possível notar uma melhora considerável. "Ele se tornou muito mais capazvoucher bet365se controlar. Consegue se desculpar e refletir sobre o que fez", afirma Shelley.

Um exemplo claro é que Shelley não tem recebido telefonemas pedindo que busque Cruz antes do horáriovoucher bet365fechamento da escola, desde que ele retornou ao colégio anterior.

Ela cruza os dedos para que continue assim.