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Quem foi o último ser humano a pisar na Lua:buddha slot
Crédito, NASA
Ambos foram formados há cercabuddha slot3,8 bilhõesbuddha slotanos, quando um asteroide do tamanhobuddha slotuma montanha colidiu com a Lua, escavando uma baciabuddha slot700 kmbuddha slotdiâmetro.
Ao redorbuddha slotsua borda, formou-se um anelbuddha slotmontanhas e vales radiais, dos quais um deles é o Taurus-Littrow, local do pouso da Apollo 17.
Na verdade, Cernan não foi o último ser humano a descer na Lua, tendo sido o 11° a alcançar o feito.
O 12° e último foi seu companheirobuddha slottripulação, Harrison Schmitt, conhecido como Jack. Mas Cernan foi o último a deixar o solo lunar.
Explica-se: como comandante da missão, ele foi o primeiro a descer. E também por isso ele foi o último a embarcar no módulo para voltar a Terra. O que significa que as últimas pegadas humanasbuddha slotsolo lunar são dele.
As palavrasbuddha slotCernan podem não ser tão famosas como a imortal frase dita pelo primeiro humano a botar os pés na Lua, Neil Armstrong,buddha slot20buddha slotjulhobuddha slot1969: "Um pequeno passo para um homem, um grande salto para a humanidade."
Deixandobuddha slotlado o pioneirismo da Apollo 11 ebuddha slotseu comandante, Armstrong, no entanto, a Apollo 17 e Cernan não ficam a dever ao primeiro pouso na Lua. Em muitos aspectos até os superam.
A missão, que tocou o solo lunarbuddha slot11 dezembrobuddha slot1972, não ficou na história apenas por ser a última. Ela se destacou também por vários recordes e feitos únicos.
Entre eles, o fatobuddha slotter sido o voo para a Lua mais longo, com 301 horas e 51 minutosbuddha slotduração, maior tempobuddha slotpermanência no satélite (75 horas) e com atividades fora do módulo lunar também mais longas, chegando a 22 horas e 6 minutos, o que incluiu 35 km percorridos com o jipe lunar.
Cernan e Schmitt completaram três excursõesbuddha slotgrande sucesso às crateras próximas e às montanhasbuddha slotTaurus-Littrow, fazendo da Lua seu lar por maisbuddha slottrês dias.
A Apollo 17 também foi a missão que trouxe a maior cargabuddha slotrocha lunar (112,9 kg) e cujo módulobuddha slotcomando, pilotado pelo terceiro astronauta da missão, Ron Evans, foi o que permaneceu o maior tempobuddha slotórbita lunar, 147 horas e 48 minutos, ou maisbuddha slotseis dias.
O aspecto científico da missão
"A Apollo 17 se baseou cientificamentebuddha slottodas as outras missões", disse Cernan,buddha slot2008, segundo a Nasa, relembrando a missão quando a agência comemorou seu 50º aniversário.
"Tínhamos um veículo lunar, conseguimos cobrir mais terreno do que a maioria das outras missões. Ficamos lá um pouco mais. Fomos para uma área única mais desafiadora nas montanhas, para aprender algo sobre a história e a origem da própria Lua."
Crédito, NASA
É justamente o aspecto científico da missão da Apollo 17 que destaca o físico Othon Winter, coordenador do Grupobuddha slotDinâmica Orbital e Planetologia, da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
"Como já estava definido que seria a última, houve muita pressão dos geólogos para que um colega, um cientista, fosse levado à Lua", explica. "E foi o que ocorreu. Harrison Schmitt foi o escolhido. Foi o primeiro astronauta cientista,buddha slotorigem não militar. Isso deu ares diferentes a missão Apollo 17."
Ou seja, diz Winter, ela teve um enfoque muito científico.
"Muitos instrumentos foram levados e muitos experimentos foram realizados, tanto dentro do módulo espacial como no solo lunar", explica.
"Do pontobuddha slotvista geológico, o mais importante foi que, entre as rochas coletadas e trazidas para a Terra, estavam algumas cujas análises demonstraram que a Lua já teve um campo magnético no passado."
O físico e astrônomo Annibal Hetem Júnior, da Universidade Federal do ABC (UFABC), também ressalta a importância científica da Apollo 17.
"Os astronautas da missão executaram vários experimentos", diz. "Por exemplo, instalaram na superfície lunar equipamentos para a medida da taxabuddha slotcalor proveniente do interior da Lua, e também medidores da variação da gravidade lunar."
Além disso, Hetem lembra que um outro equipamento interessante foi deixado no satélite, para medir a presença dos gases embuddha slottênue atmosfera, alémbuddha slotoutros dispositivos que avaliam a atividade sísmica.
"A última missão Apollo concretizou uma sériebuddha slotoutros experimentos iniciadosbuddha slotmissões anteriores e trouxe interessantes amostras do solo lunar", explica.
"Evidentemente, a curiosidade científica não pode ser limitada, e vários outros experimentos e medidas deixarambuddha slotser realizados com o final do Projeto Apollo."
Humanos e ratos
Para o astrônomo José Renanbuddha slotMedeiros, professor titular da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), do pontobuddha slotvista histórico-filosófico, a última viagem tripulada à Lua marca o fimbuddha slotum gênerobuddha slotações na exploração espacial, no qual os programas eram desenvolvidos e conduzidos por um único país.
Nesse iníciobuddha slotséculo o que se observa,buddha slotacordo com ele, são programas conduzidos por uma determinada agência espacial, mas contando com múltiplos parceirosbuddha slotseu desenvolvimento.
"Nesse contexto, a última viagem do Programa Apollo trouxe a perspectivabuddha slotcolaborações sinérgicasbuddha slotciência e tecnologia espacial, entre diferentes agências espaciais, na iniciativa privada e até mesmo entre nações", explica.
O físico Marcelobuddha slotOliveira Souza, da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), porbuddha slotvez, lembra outro feito inédito da Apollo 17: foi a primeira e única missão até hoje que levou duas espéciesbuddha slotseres vivos vertebrados para a Lua, no caso, humanos e ratos.
Na verdade, cinco camundongos-de-bolso da espécie Perognathus longimembris, quatro machos e uma fêmea, denominados pela Nasabuddha slotA3305, A3326, A3352, A 3356 e A3400, mas apelidados pelos astronautas da missãobuddha slotFe, Fi, Fo, Fum e Phooey - o terceiro morreu durante a viagem.
A espécie foi escolhida por terbuddha slotbiologia bem documentada, serbuddha slotpequeno tamanho, resistentes ao estresse ambiental e fácilbuddha slotmanterbuddha slotisolamento, pois não precisariabuddha slotágua potável durante o tempobuddha slotduração previsto da missão.
Os camundongos viajarambuddha slotcompartimentos individuaisbuddha slotformabuddha slottubos, dentrobuddha slotum recipientebuddha slotalumínio, com alimentação suficiente, controlebuddha slottemperatura e uma reservabuddha slotsuperóxidobuddha slotpotássio que absorvia o dióxidobuddha slotcarbono (CO2)buddha slotsua respiração e fornecia oxigênio fresco.
Segundo Souza, os camundongos tinham monitoresbuddha slotradiação implantados sob seus couros cabeludos para medir se sofreriam danos causados por raios cósmicos.
"Após seu retorno à Terra, os ratos que sobreviveram foram mortos e dissecados", conta.
"Embora tenham sido detectadas lesões no couro cabeludo e no fígado, elas pareciam não estar relacionadas umas com as outras e não eram consideradas o resultadobuddha slotraios cósmicos. Não foram obtidos dados que possibilitassem concluir que a incidênciabuddha slotraios cósmicos tenha causado algum dano à saúde dos animais. Não há informações sobre a causa da morte do quinto rato."
Quem era Eugene Cernan
Crédito, NASA
Quanto ao próprio Cernan, pode-se se dizer que ele fez praticamente tudo que um ser humano do seu tempo poderia fazer no espaço.
O futuro astronauta Eugene Andrew Cernan, ou Gene, como era conhecido, nasceubuddha slotChicagobuddha slot14buddha slotmarçobuddha slot1934.
Segundo a Nasa, ele se formou na Proviso Township High Schoolbuddha slotMaywood, Illinois, e recebeu o títulobuddha slotbacharelbuddha slotengenharia elétrica pela Purdue University,buddha slot1956. Depois, obteve o títulobuddha slotmestrebuddha slotengenharia aeronáutica da Escolabuddha slotPós-Graduação Naval dos Estados Unidos,buddha slotMonterey, na Califórnia.
Em seguida, Cernan ingressou na Marinha americana, na qual começoubuddha slotcarreira como estagiário básicobuddha slotvoo. Em alguns anos, realizou centenasbuddha slotpousosbuddha slotporta-aviões e voou milharesbuddha slothoras pilotando aviões a jato.
Graças a essa experiência, ele foi um dos 14 astronautas selecionadas pela Nasa,buddha slotoutubrobuddha slot1963, para o Programa Apollo.
Em 5buddha slotjunhobuddha slot1966, Cernan realizou seu primeiro voo espacial com a espaçonave Gemini 9, no qual tornou-se a terceira pessoa a caminhar no espaço, depois do russo Alexei Leonov, que realizou o feitobuddha slot18buddha slotmarçobuddha slot1965, e do norte-americano, Ed White, da Gemini 4, no dia 3 junho daquele mesmo ano.
Três anos depois,buddha slot1969, Cernan fezbuddha slotprimeira viagem à Lua a bordo da Apollo 10.
Junto com James Arthur Lovell Jr. (Apollo 8 e 13) e John Watts Young (Apollo 10 e 16), ele é um dos três únicos humanos que viajaram duas vezes à Lua.
A missão incluía uma descida a até oito milhas náuticas (cercabuddha slot15 km) da superfície do satélite para simular um pouso, que viria a ser feito pelas naves posteriores. Esse voo não foi sem percalços, no entanto.
Tudo ia bem até que ele e Tom Stafford — o mesmo que havia sido seu companheirobuddha slotvoo na Gemini 9 —, a bordo do módulo Snoopy, se preparavam para voltar e acoplá-lo a Charlie Brown, o módulobuddha slotretorno à Terra.
No entanto, o sistemabuddha slotorientação do Snoopy estava apontando inadvertidamente para o lado errado e, desorientado, começou a girar acima da superfície. Graças abuddha slotperícia — e um poucobuddha slotsorte — os dois conseguiram controlar o módulo e voltar à nave-mãe e, com ela, ao planeta.
Em 1ºbuddha slotjulhobuddha slot1976, Cernan se aposentou da Marinha após 20 anosbuddha slotcarreira e encerroubuddha slotpassagem pela Nasa. Ele passou para a iniciativa privada e atuou como comentaristabuddha slottelevisão nos primeiros voos do ônibus espacial.
Até o fim da vida,buddha slot16buddha slotjaneirobuddha slot2017, aos 82 anos, Cernan nunca se conformoubuddha slotser o último homem a pisar na Lua.
Em 2007,buddha slotuma entrevista para a Nasa, ele relembrou um discurso que fezbuddha slot1973 sobre o legado da Apollo 17.
"Eu disse: 'Estou cansadobuddha slotser chamadobuddha slotfim. A Apollo 17 não é o fim. É apenas o começobuddha slotuma nova era na história da humanidade.'"
Programa Artemis
Cernan morreu sem saber, mas a Apollo 17 não foi o fim mesmo — pelo menos se os planos da Nasa se concretizarem.
A agência vem desenvolvendo o programa Artemis, que leva o nome da irmã gêmea do deus Apolo, da mitologia grega, que pretende levar o ser humanobuddha slotvolta à Lua.
Ele está divididobuddha slottrês etapas, das quais a primeira já foi realizada, com o lançamento da nave Orion,buddha slot16buddha slotnovembro, para um voo não tripulado até a órbita lunar.
A segunda etapa do programa está prevista para 2024, que realizará um sobrevoo na Lua e tem como objetivo a observação do funcionamentobuddha slotsistemas e equipamentos, que serão usados na etapa seguinte, com novo pouso humano no solo lunar, mas que não deverá ocorrer antesbuddha slot2025.
"O programa Artemis é muito interessante, porque hoje temos tecnologias muito mais avançadas", diz a astrônoma, geóloga planetária e vulcanóloga brasileira Rosaly Lopes, cientista chefebuddha slotCiências Planetárias do Jet Propulsion Laboratory (JPL), da Nasa.
Por isso,buddha slotacordo com ela, agora poderá ser feito cientificamente muito mais do que foi feito nos anos 1960 e 1970.
"Mas o mais importante é a humanidade voltar a pisar na Lua", diz.
"Além disso, será a primeira vez que uma mulher irá ao nosso satélite. Também irá a primeira pessoa não branca — ainda não sabemos se asiática ou negra. Será a primeira que não é um homem branco. Ou seja, teremos mais diversidade na nossa volta à Lua."
- Este texto foi publicadobuddha slothttp://roberthost1.accountsupport.com/curiosidades-64075181
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