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'Quero que lojas parembetano celularfaturar com minha foto que virou meme':betano celular
Crédito, Reprodução
"Muitas pessoas estavam postando fotos da infância, achei essa engraçada e compartilhei", conta.
Rapidamente, a postagem viralizou.
"De repente, vários lugares estavam compartilhando a imagem", Fabiana diz. Ela havia se tornado um meme.
Fabiana conta que não se incomodou com os compartilhamentos.
"Achei engraçado o fatobetano celularas pessoas publicarem minha foto. Vi alguns comentários maldosos sobre minha aparência, mas ignorei. Ter me tornado meme não foi algo que me prejudicou, porque não me ridicularizaram por isso."
Crédito, Arquivo pessoal
Uso comercial do meme
A brincadeira virou preocupação quase quatro anos depois, quando Fabiana descobriu que lojas virtuais, embetano celularmaioria nos Estados Unidos, estavam comercializando blusas combetano celularfoto.
O uso da imagembetano celularalguém sem autorização é considerado um ato ilícito, segundo o Código Civil brasileiro.
"Todos têm direitobetano celularimagem. Ninguém pode usar a imagem alheia sem autorização", explica o advogado Marcelo Crespo, doutorbetano celularDireito pela Universidadebetano celularSão Paulo (USP) e especialistabetano celularDireito Digital.
"Estar na internet não faz com que a imagem sejabetano celulardomínio público e não diminuibetano celularnada a proteção legal. Nem uma loja nem ninguém pode pegar a imagembetano celularalguém, ainda que seja um meme, e torná-la um produto, tirando proveito econômico disso", acrescenta Crespo.
Revoltada com a situação, Fabiana decidiu processar as empresas.
"Nunca me importei com as pessoas usarem minha foto como meme. Mas quando vi que estavam ganhando dinheiro com ela, isso me incomodou muito", diz.
Crédito, Arquivo pessoal
A fotografia
Fabiana publicou a fotografiabetano celularoutubrobetano celular2015. Desde então, a imagem repercute nas redes.
"Já até me reconheceram na rua", diz.
Ela faz um esclarecimento que considera importante: não consumiu o champanhe que estava na taça. "Erabetano celularum dos adultos que estavam perto. Peguei só para fazer pose", lembra.
Ela se surpreendeu ao descobrir que o registro também havia viralizadobetano celularoutros países.
"Fiquei assustada quando vi estrangeiros usando o meme. Tomou uma proporção que pensei que não fosse tomar, mas achei maneiro", diz.
A fotobetano celularFabiana é usada como sinônimobetano celularostentação.
"É como, por exemplo, quando você entra no ônibus e consegue sentar ao lado da janela. É como se fosse um momentobetano celularglória", explica.
Crédito, Reprodução
As vendas
O que incomodou Fabiana foi descobrir que lojas estavam vendendo camisetas combetano celularfoto.
Na estampa, a imagem da jovem é acompanhada por frasesbetano celularinglês que dão a entender que na taça contém um "stupid bitch juice" ("sucobetano celularvadias estúpidas",betano celulartradução literal) que a garota estaria tomando.
"Alémbetano celularficar incomodada por estarem lucrando com minha imagem, não gostei da frase que colocaram, porque é desrespeitosa."
A estudante chegou a procurar a primeira loja que descobriu estar comercializando as peças.
"É uma empresa dos Estados Unidos. Mandei mensagem pedindo que retirassem a roupa com minha foto, mas não me responderam."
Depois, a jovem soube que uma loja brasileira e outras americanas também estavam comercializando as camisetas. Então, decidiu recorrer à Justiça.
Fabiana, que é estudantebetano celularum curso pré-vestibular no Riobetano celularJaneiro (RJ), teve o apoiobetano celularcolegasbetano celularturma.
"Eles me incentivaram a procurar a Justiça com urgência e me convencerambetano celularque seria a melhor saída", diz.
"A princípio, quando vi a primeira loja, decidi esperar passar o período pré-vestibular, para que pudesse tomar as medidas cabíveis. Mas quando vi que várias lojas estavam vendendo a blusa, percebi que deveria buscar meus direitos o quanto antes."
Até o momento, Fabiana já identificou cinco lojas que comercializam a peça. No Brasil, descobriu apenas uma.
"Entreibetano celularcontato com a dona dessa loja, ela pediu desculpas e deixoubetano celularvender a roupa", conta.
Em entrevista à BBC News Brasil, a dona da loja brasileira, que pediu para não ser identificada, afirmou que a blusa ficou poucas horas disponívelbetano celularseu site e que deixoubetano celularvender o produto logo depoisbetano celularfalar com Fabiana.
"Vi a blusa sendo vendida na internet há alguns dias e colocamos à venda. Não imaginava que erabetano celularuma pessoa comum, que não era famosa. Pensei que fossebetano celularuma atriz. Entendi a gravidade da situação, retirei a blusa e isso não voltará a acontecer", disse a proprietária da loja.
Crédito, Arquivo pessoal
Medidas judiciais
Há uma semana, Fabiana deu início aos trâmites para processar as empresas nos Estados Unidos - ela explica que não planeja acionar a loja brasileira.
Conforme a Código Civil brasileiro, uma pessoa que teve a imagem usada e comercializada sem autorização pode recorrer à Justiça para cobrar indenização e impedir que continuem utilizandobetano celularfotografia. Os direitosbetano celularimagem também são asseguradosbetano celularoutros países.
Por envolver empreendimentos estrangeiros, a defesabetano celularFabiana pode ajuizar uma ação no Brasil e tentar notificar os representantes dos estabelecimentos ou propor uma ação no paísbetano celularorigem da empresa.
O advogado João Victor Priess, que representa Fabiana, relata que está analisando como irá proceder. Ele acredita que, independentementebetano celularcomo o processo for conduzido, será possível comprovar que houve irregularidade na comercialização das peças estampadas com o rosto da jovem.
"Ninguém pode usar a imagembetano celularuma pessoa assim, mesmo que tenha viralizado. Estão lucrandobetano celularcimabetano celularuma foto sem ter autorização. Por isso, há grandes chancesbetano celularêxito na causa", afirma.
Segundo Priess, caso sejam descobertas mais empresas que comercializaram esses itens, elas também serão processadas.
Enquanto aguarda o desenrolar do processo, Fabiana quer, ela mesma, comercializar blusas com a foto que virou meme.
"Muita gente me pediu isso, então pensobetano celularvender", diz.
Ela conta que planeja ajudar causas sociais com parte dos recursos da venda das camisetas e do valor que poderá receber da Justiça, caso ganhe a ação.
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