Por que São Paulo ainda não conseguiu despoluir o rio Tietê?:freebet betboom

A tentativa do governo do Estadofreebet betboomlimpar o curso d'água começou há 25 anos,freebet betboom1992, após uma ampla campanha popular feita pela SOS Mata Atlântica e pela Rádio Eldorado,freebet betboomque foram colhidas 1,2 milhãofreebet betboomassinaturas.
O Projeto Tietê foi então lançado com financiamento do BID (Banco Interamericanofreebet betboomDesenvolvimento) e BNDES (Banco Nacionalfreebet betboomDesenvolvimento Econômico e Social). O governador à época, Antônio Fleury Filho, chegou a dizer que beberia água do rio ao fim da iniciativa. Em 1993, a gestão prometeu publicamente limpar o rio até 2005.
Mas 25 anos e US$ 2,7 bilhões (R$ 8,8 bilhões) depois, ele está longefreebet betboomser despoluído. Afinal, o que deu errado?

Por que o Estado ainda não conseguiu recuperar o rio?
"Muitas pessoas têm uma ideia equivocadafreebet betboomque limpar o rio é pegar a água ali que está suja e tratá-la. Recentemente teve um projetofreebet betboomflotação para tirar a sujeira que já estava na água. Isso não funciona", diz José Carlos Mierzwa, professor do Departamentofreebet betboomEngenharia Hidráulica e Ambiental da Escola Politécnica da Universidadefreebet betboomSão Paulo (USP).
Ele explica que limpar um rio é basicamente pararfreebet betboomdespejar poluentes nele. "Se você manejar corretamente o esgoto, o que está ali vai embora e o rio se 'limpa sozinho'", afirma.
A maior parte dos detritos que vão hoje para o Tietê éfreebet betboomorigem doméstica. Quando a despoluição começou,freebet betboom1992, 70% do esgoto residencial da região metropolitanafreebet betboomSão Paulo era coletado e apenas 24% disso - 17% do total - passava por tratamento.
As duas primeiras fases do projeto foram focadasfreebet betboomcriar estaçõesfreebet betboomtratamento e redefreebet betboomcoleta. Na Grande São Paulo, hoje 87% é coletado e 59% do total é tratado, segundo a Sabesp (a companhiafreebet betboomsaneamento). Na capital, 88% do esgoto é coletado e 66% do total é tratado.
É uma taxafreebet betboomsaneamento bem maior do que a média do Brasil, onde 61% do esgoto nas áreas urbanas é coletado e 43% é tratado, segundo dadosfreebet betboomsetembro da Agência Nacional das Águas (ANA). Mas ainda é insuficiente para evitar a contaminação do Tietê: 41% do esgoto doméstico da Grande São Paulo vai parar in natura no rio efreebet betboomseus afluentes.
"Em uma região metropolitana como São Paulo, com 22 milhõesfreebet betboomhabitantes, 41% do esgoto não receber tratamento é um volume muito grande", afirma Mierzwa.
Ele explica que a maior dificuldade - a parte mais cara e difícil - é a construção da redefreebet betboomcoletafreebet betboomesgoto.
Nos bairros que já são consolidados, é preciso passar a tubulação por debaixofreebet betboomruas e prédios. Nos outros, a ocupação irregular impede que a concessionária do serviço passe a tubulação que levaria os detritos já coletados às estaçõesfreebet betboomtratamento. Nesses locais o esgoto produzido cai direto nos córregos, que depois desembocam no Tietê.
"A principal dificuldade da despoluição é que são 39 municípios envolvidos e há uma faltafreebet betboomcomprometimento dos prefeitos com o planofreebet betboomuso e ocupação do solo", afirma o professor.
Uma questão urbana
O problema da poluição do rio está intimamente ligado ao problema da habitação. Segundo os especialistas, eles precisam ser resolvidosfreebet betboomparalelo. Não adianta apenas remover famíliasfreebet betboomáreasfreebet betboomvárzeafreebet betboomrio e deixá-lasfreebet betboomsituações precárias - isso só empurra as ocupações e posterga o problema.
"São Paulo empurrou e continua empurrando as pessoasfreebet betboombaixa renda para as áreasfreebet betboommanancial, que tem baixo valor econômico", afirma Malu Ribeiro, da Redefreebet betboomÁguas da SOS Mata Atlântica.
Conforme a cidade foi se desenvolvendo e expandindo, as pessoas mais pobres foram expulsasfreebet betboomregiões centrais, com infraestrutura, para a periferia, onde acabaram ocupando áreasfreebet betboomvárzea e mananciais.
"É um problemafreebet betboomgestão. Equivocadamente as pessoas pensam sófreebet betboomtratamentofreebet betboomesgoto, não têm o entendimentofreebet betboomque está tudo interligado", explica Ribeiro.

A competênciafreebet betboomlidar com os problemas é dividida entre diferentes instâncias. A do saneamento é majoritariamente dos municípios, e o uso do solo também. Mas o governo federal também lida com a questão da habitação e fornece financiamento para obrasfreebet betboominfraestrutura; e a responsabilidade pela bacia hidrográfica é do Estado.
"Não há integração. Um exemplo: o Estadofreebet betboomSão Paulo, que contrata a Sabesp, está há maisfreebet betboom20 anos sob a gestão política do PSDB. E a cidadefreebet betboomGuarulhos ficou 13 anos sob governo do PT. Nesse meio tempo, não houve entendimento para tratar o esgotofreebet betboomGuarulhos na estação do Parque Novo Mundo, que é a mais próxima", diz Malu Ribeiro.
Segundo dados da própria Sabesp, o Sistema Parque Novo Mundo foi projetado para atender partefreebet betboomGuarulhos, mas atende apenas trechos das zonas leste e nortefreebet betboomSão Paulo.
Na Coreia do Sul, que conseguiu limpar os quatro rios que cortam a capital, Seul, a despoluição foi uma ação integrada entre diversos órgãos. O setor do governo responsável pelo projeto assumiu a competênciafreebet betboomlidar com todas as questões envolvidas e organizar os outros agentes. Além da parte técnica, houve questões culturais, ambientais e sociais - como habitação e transporte.
Já o Tâmisa,freebet betboomLondres, foi despoluído ao longofreebet betboom50 anos com o estabelecimento da coletafreebet betboomesgoto a partir dos anos 1960, endurecimento da regulação do usofreebet betboompesticidas e fertilizantes nas décadasfreebet betboom1970 e 1980 e maior controle sobre metais pesados no tratamento dos dejetos industriais a partir dos anos 2000.
Em 1957, o Museufreebet betboomHistória Natural local declarou que o rio estava morto. Hoje existem 125 espéciesfreebet betboompeixes ali, segundo a autoridade portuária da cidade. Também podem ser vistas focas e golfinhos. Mas o crescente acúmulofreebet betboomplástico nos últimos anos pode ser uma ameaça aos avanços.

Uso do solo
Assentamento irregular é um fator crucial quando se fala sobre como a ocupação do solo prejudica o curso d'água, mas não é o único.
A ocupaçãofreebet betboombeirafreebet betboomrios e córregosfreebet betboomSão Paulo é comum na metrópole toda - as próprias marginais Pinheiros e Tietê impermeabilizaram uma áreafreebet betboomvárzea que deveria ser reservada para o transbordamento natural do rio.
Há muitos bairros regulares - alguns atéfreebet betboomalto padrão - onde existe a captação do esgoto, mas ele nunca chega às estaçõesfreebet betboomtratamento. Cercafreebet betboom32% do que é coletado não é tratado.
"A pessoa liga a casa à rede públicafreebet betboomcoleta e vê que o esgoto está sendo retirado. Ninguém vê o que acontece depois, se existem interceptores (tubulações maiores que recebem o esgotofreebet betboomvários bairros e levam às estaçõesfreebet betboomtratamento)", diz o engenheiro Francisco Toledo Piza, professorfreebet betboomsaneamento da Universidade Mackenzie e ex-funcionário da Sabesp.
O despejofreebet betboomesgoto in natura direto no rio pela própria Sabesp levou o Ministério Públicofreebet betboomSão Paulo a entrar com uma ação contra a empresa, citando a contaminação da bacia do Tietê e das represas Billings e Guarapiranga.
A Justiça considerou que havia provas robustasfreebet betboomprática ilícita por Sabesp, Estado e município, mas a ação foi indeferida. Entre outros pontos, a juíza considerou que a companhia estava cumprindofreebet betboomobrigação, inclusive com a apresentaçãofreebet betboomum cronogramafreebet betboommetas razoável quando se analisa a magnitude da empreitada. A Promotoria recorreu, afirmando que a empresa não vinha cumprindo as etapas do cronograma.
Na apelação, o Ministério Público afirma que a empresa pratica emfreebet betboomestratégiafreebet betboomgestão negocial "forte marketing enganoso quanto às metas atingidas efreebet betboomresponsabilidade ambiental". A ação estáfreebet betboomanálisefreebet betboomsegunda instância.
Mudanças no zoneamento sem preocupação com o reforço da infraestrutura também são um problema, segundo Mierzwa.
"As companhiasfreebet betboomsaneamento criam uma redefreebet betboomcoleta para uma regiãofreebet betboomcasas. Depois a prefeitura decide mudar o zoneamento, empreiteiras compram os terrenos e constroem prédios, mas a redefreebet betboomcoleta não tem capacidadefreebet betboomlidar com o novo fluxo", afirma.

O que a redefreebet betboomesgoto não consegue absorver extravasa para as galerias pluviais - que recebem a água da chuva - e desemboca diretamente nos rios.
Sobrecarregadas, as tubulações que recebem esgoto também acabam tendo uma sériefreebet betboomrupturas. "Quando isso acontece, muitas vezes as concessionárias vão fazer o conserto dos canos rompidos e liga na rede pluvialfreebet betboomcaráter emergencial, o que piora a situação", explica Toledo Piza.
As galerias pluviais também acabam recebendo ligações irregularesfreebet betboomcasas que ligam o encanamento na rede errada por diversos motivos - por não existir redefreebet betboomesgoto ou pelo fatofreebet betboomas pessoas não quererem pagar a taxafreebet betboomsaneamento.
Na Região Metropolitanafreebet betboomSão Paulo há maisfreebet betboom134 mil imóveis com redefreebet betboomcoleta passando na porta, mas que não fizeram a ligação.
São 67 mil só na região oeste, que inclui bairros como Butantã e Rio Pequeno e cidades como Carapicuíba, Cotia e Barueri. O dejetofreebet betboomtodos esses imóveis poderia estar sendo tratado na estaçãofreebet betboomBarueri, que foi recentemente ampliada.
O que tem no rio Tietê?
Há três principais contaminantes no rio hoje.
O esgoto doméstico é a maior parte, já que as regulações sobre dejetos industriais obrigaram as indústrias a passar a entregar a água tratada.
Mas, segundo Toledo Piza, existe ainda um residual industrial. Ele vemfreebet betboomproduções que burlam o regulamento oufreebet betboompequenas manufaturas, como fábricafreebet betboombijuteriasfreebet betboomfundofreebet betboomquintal. A quantidade é pequena, o problema é o tipofreebet betboommaterial que esse esgoto pode conter.
Há ainda a chamada "carga difusa" - sujeira que está nas ruas e é levada pela chuva para os córregos ou para a rede pluvial, que desemboca no rio. Isso inclui fuligemfreebet betboomcarros, bitucasfreebet betboomcigarro, lixo que as pessoas jogam nas ruas, cocôfreebet betboomanimais e água com detergente da lavagemfreebet betboomquintais que vai para a rua, e não para o ralo, entre outros.
Esse lixo todo gera o assoreamento: o acúmulofreebet betboomlixo, entulho e outros detritos no leito do rio, diminuindo a capacidadefreebet betboomvazão da água e gerando enchentes. A isso se soma o desmatamento da mata ciliar ao longo dos córregos da bacia, que causa erosão do solo e idafreebet betboomainda mais detritos para o curso d'água.

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Outros projetos contemplam o desassoreamento, masfreebet betboomnada adiantam se os detritos continuarem a chegar ao rio.
"A cada década é um novo vilão. Nos anos 1990 havia muito despejo industrial. Agora é esgoto doméstico, responsabilidade do poder público. Quando isso for resolvido, teremos que lutar para limpar os tóxicos farmacológicos", explica Malu Ribeiro.
Boa parte dos remédios que são consumidos pelas pessoas não é assimilada pelo organismo e vai também para o esgoto.
"A quantidade desses contaminantes é pequenafreebet betboomtermosfreebet betboommassa, mas pode ser grandefreebet betboomtermosfreebet betboomefeito", explica Mierzwa. "Nos EUA, uma pesquisa da agência ambiental viu que há presença desse tipofreebet betboomcontaminante na águafreebet betboomabastecimento. Os efeitos possíveis nas pessoas estão sendo estudados agora."
O problema é que o tratamento não retira esse tipofreebet betboompoluente da água. Hoje, ele é feito com lodos ativados. Resíduos sólidos são retirados por um processofreebet betboomsedimentação e a decomposição da matéria orgânica ocorre com o usofreebet betboombactérias.
"O projeto feito nos anos 1990 e a tecnologia selecionada na época não asseguram que o despejo do esgoto já tratado não impacte o rio", explica Mierzwa.
"Ela tem uma eficiência limitadafreebet betboomremoção da matéria orgânica -freebet betboomcondições ótimas remove 80% a 90% da carga orgânica. Mas não remove certos contaminantes, como fósforo e nitrogênio", afirma. E também não remove remédios e hormônios.
Hoje já existem tecnologias mais avançadas. Os sistemasfreebet betboomfiltragem com usofreebet betboommembranas, por exemplo, retira esse tipofreebet betboompoluente, fósforo, nitrogênio e 99% da matéria orgânica.
"É uma tecnologia que hoje é um pouco mais cara, mas conforme o país se apropria e vai desenvolvendo, vai ficando mais barata. Caro é não ter água para abastecimento porque os rios são poluídos, caro é o sistemafreebet betboomsaúde atender um montefreebet betboomgente com doença resultantefreebet betboomcontato com a água mal tratada", afirma Mierzwa.
Quanto dinheiro?
Para Malu Ribeiro, da SOS Mata Atlântica, os R$ 8,8 bilhões já investidos na despoluição do rio não foram desperdiçados - mesmo que os avanços tenham sidofreebet betboomum ritmo muito mais lento do que o prometido.
"Na verdade é um valor pequeno para o tamanho do problema. E não chega nem pertos dos números da Lava Jato ou do investimento do país na Copa, por exemplo", afirma.
O Brasil investiu cercafreebet betboomR$ 28 bilhões com a Copa do Mundo. Disso, R$ 8,3 bilhões foram gastos só com estádios. O banco Morlan Stanley estimou que o total desviado com propina na Petrobras tenha sidofreebet betboomR$ 21 bilhões - oficialmente, o rombo causado por corrupção nas contas da estatal éfreebet betboommaisfreebet betboomR$ 6 bilhões.
Para Ribeiro, o investimentofreebet betboomsaneamento precisa ser alto e constante. "Senão corremos o riscofreebet betboomperder os avanços que já foram feitos. Aí sim o dinheiro gasto terá sido por nada."
A manchafreebet betboompoluição, por exemplo, já foi menor:freebet betboom2014 estava contidafreebet betboom71 km. No ano seguinte, a Sabesp diminuiu o investimento na despoluição do riofreebet betboomR$ 516 milhões para 378 milhões, e a mancha mais do que dobrou. No ano passado o investimento caiufreebet betboomnovo, para R$ 342. Issofreebet betboomum anofreebet betboomque o lucro da empresa foifreebet betboomR$ 2,9 bilhões, muito acima dos anos anteriores.

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A companhia afirma que seu investimento totalfreebet betboomágua e esgoto na verdade aumentou, e que o investimentofreebet betboomabastecimentofreebet betboomágua foi priorizadofreebet betboomrelação ao esgoto por causa da crise hídrica.
A Sabesp diz que investiufreebet betboomágua e esgoto, com ajudafreebet betboomfinanciamentos, cercafreebet betboomR$ 3,8 bilhões no ano passado - mas não detalha que tipofreebet betboomgasto foi considerado nessa conta.
A empresa afirma também que o Projeto Tietê "é o maior programafreebet betboomsaneamento do Brasil".
"O projeto tem resultados claros, como a reduçãofreebet betboom400 quilômetros da manchafreebet betboompoluição do rio e a despoluiçãofreebet betboom151 córregos na capital", dizfreebet betboomnota.
O projeto está hoje emfreebet betboomterceira fase, que deve terminar até o ano que vem. A quarta etapa, segundo a Sabesp, estáfreebet betboomfasefreebet betboomplanejamento e captação - mas não há previsãofreebet betboomquantidadefreebet betboomrecursos investidos ou quais serão as fontesfreebet betboomfinanciamento.
Segundo a companhia, algumas obras da quarta fase foram antecipadas, como a construçãofreebet betboomum interceptorfreebet betboom7,5 km embaixo da marginal Tietê.
Obra enterrada
Para Malu Ribeiro, outra dificuldade é que saneamento não é prioridade eleitoral no Brasil.
"Nunca foi. Nem saneamento nem água. É só ver como a crise hídrica não colou no (governador Geraldo) Alckmin", afirma. "Temos a culturafreebet betboomuma falsa ideiafreebet betboomabundância."
"E a questão que sempre se falafreebet betboomser uma obra enterrada, que ninguém está vendo."
"Existem soluções para essa faltafreebet betboominteresse. Uma delas é monetizar o processo: incluir o saneamento no ciclo econômico. É preciso responsabilizar. Você gerou, você paga."
O dinheiro poderia ser usado inclusive para compensar quem é prejudicado.
"A cidadefreebet betboomPirapora do Bom Jesus, por exemplo, recebe todos os poluentes da região metropolitana. Há estâncias naturais que não poluem e também deveriam ter incentivos", afirma.
Para Ribeiro, as falsas promessas feitas por políticos fazem com que as pessoas desacreditem que é possível uma solução.
Em 1993, o governofreebet betboomAntônio Fleury Filho prometeu a limpeza para 2005. Em 2004, o então secretáriofreebet betboomrecursos hídricos afirmou que o rio teria peixes até 2010. Em 2012, o governador Geraldo Alckmin disse que a cidade poderia ter 94% do esgoto coletado até 2015. Em 2014, ele prometeu a despoluição do rio até 2019.
Segundo Ribeiro, a solução é possível, mas só virá quando houver mudanças culturaisfreebet betboomrelação aos recursos naturais, maior integração entre as instâncias competentes e a recuperação das águas for um projetofreebet betboomEstado.
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