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'Eficiência, e não deficiência': com explosãoamerican roulette blazevendas ingressos, atletas paralímpicos querem mostrar mais que superação:american roulette blaze
Crédito, CPB
"Acho que os brasileiros ainda têm a impressãoamerican roulette blazeque somos 'coitadinhos'. E essa vai ser a melhor parte da Paralimpíada no Brasil: mostrar que somos atletas buscando objetivos."
Para o jogadoramerican roulette blazevôlei sentado Daniel Jorge Silva,american roulette blaze35 anos, a notíciaamerican roulette blazeque a vendaamerican roulette blazeingressos explodiu nas últimas semanas não foi surpreendente, mas deu alívio. Sua modalidade é uma das mais procuradas pelos torcedores.
"Eu não me preocupava pois eu sei que o brasileiro deixa as coisas paraamerican roulette blazecima da hora. Teremos casa cheia também porque a mídia começou a divulgar um pouco mais. Precisamos desse apoio e dessa divulgação", diz.
Crédito, CPB
Segundo eles, muitos brasileiros ainda não sabem que o país é uma das potências do esporte paralímpico - e que terá ainda mais chances competindoamerican roulette blazecasa.
Na Olimpíada do Rio, o Brasil conquistou o 13º lugar,american roulette blazemelhor colocação na história dos Jogos. Masamerican roulette blazeLondres 2012, o time paralímpico já havia levado o país à 7ª posição, à frente da Alemanha e imediatamente atrás dos Estados Unidos.
Muitos espectadores podem estar sendo introduzidos a um universo esportivo novo e diferente, mas Daniel Silva ressalta que se trata da continuidade do espírito da competição Olímpicaamerican roulette blazeagosto.
"Quero que as pessoas saibam que acordamos cedo, treinamos tanto quanto os atletas olímpicos, às vezes mais, e somos pessoas normais. Temos apenas uma limitação, a deficiência. Por isso, precisamosamerican roulette blazeadaptações nas nossas modalidades. De resto, é igual."
Recordeamerican roulette blazevendas
Crédito, Reprodução Facebook
Na reta final da Olimpíada - que recebeu críticas pelo alto númeroamerican roulette blazecadeiras vazias nos estádios - a notíciaamerican roulette blazeque apenas 12% dos ingressos para os Jogos Paralímpicos estavam vendidos gerou previsõesamerican roulette blazeevento esvaziado.
A baixa arrecadação levou a cortes na estrutura da Paralimpíada - que ainda precisouamerican roulette blazeuma injeçãoamerican roulette blazeR$ 100 milhões do governo federal e R$ 150 milhões da prefeitura do Rio.
Mas o cenário mudou quando, dias depois da cerimôniaamerican roulette blazeencerramento da Olimpíada, o comitê Rio 2016 registrou um recordeamerican roulette blaze145 mil ingressos vendidosamerican roulette blaze24 horas, a primeira vez na história dos Jogos Paralímpicos.
Agora, já são 1,5 milhãoamerican roulette blazeingressos vendidos da metaamerican roulette blaze2 milhões. Em eventos como a Virada Paralímpica, no último fimamerican roulette blazesemana, algumas entradas também foram distribuídas. Em previsão otimista, comitê diz acreditar que, no ritmo atual das vendas, é possível que os ingressos esgotem.
"Primeiro vimos uma energia muito grande vinda dos Jogos Olímpicos e pessoas que simplesmente queriam estar no Parque Olímpico da Barra. Agora, vemos torcedores que estão buscando por atletas e partidas específicos", disse o diretor executivo do Comitê Rio 2016, Mario Andrada.
Iniciativas como a do intérprete carioca Richard Laver,american roulette blaze39 anos, ajudaram a dar impulso à explosão das vendas nos últimos dias.
"Eu comprei muitos ingressos para a Olimpíada com antecedência e sabia que seria maravilhoso. Mas quando vi o baixo nívelamerican roulette blazeadesão à Paralimpíada, aquilo me deixou triste", disse à BBC Brasil.
Laver decidiu pedir que seus amigos no Facebook fizessem contribuições para a compraamerican roulette blazeingressos para crianças carentes - e que doassem seu tempo como voluntários para levá-las. Queria que elas tivessem a mesma experiência que ele teve aos 18 anos, quando assistiu pela primeira vez a um jogoamerican roulette blazefutebolamerican roulette blaze5, levado por um professor.
"Foi algo marcante ver aquelas pessoas cegas,american roulette blazequem eu tinha pena, jogando. Aquilo me fez ver pessoas com deficiênciaamerican roulette blazeforma completamente diferente."
Crédito, Arquivo pessoal
Os planosamerican roulette blazearrecadação, no entanto, mudaram. "A coisa tomou uma proporção tão grande que tive que mudar os planos. Achei que seria só um grupo pequenoamerican roulette blazeamigos contribuindo, como volta e meia fazemos, mas muita gente que eu não conhecia veio falar comigo querendo participar."
Após conversas com duas escolas municipais do Rio, ele conseguirá levar 450 crianças do ensino fundamental e 50 professores para jogosamerican roulette blazegoalball, voleibol sentado e basqueteamerican roulette blazecadeiraamerican roulette blazerodas - esportes com os quais eles estão mais familiarizados.
"Eles estão superfelizes e empolgados. E eu vou tentar ir todos os dias com eles. Quero que elas crianças percebam que é possível vencer obstáculos na vida", afirma.
Futuro do esporte
Para o tetracampeão mundialamerican roulette blazecanoagem paralímpica Fernando Fernandes,american roulette blaze35 anos, o obstáculo a vencer agora é justamente o pouco conhecimento sobre o universo paralímpico no país.
"Precisamos sair das histórias pessoais dos atletas e começar a explicar para as pessoas como o esporte funciona. Não é que falte reconhecimento para os atletas no Brasil. É que os brasileiros nem conhecem os esportes", disse à BBC Brasil.
Crédito, Felippe Caçula | Divulgação
Fernandes - que já era famoso como participante do reality show Big Brother Brasil e tornou-se campeãoamerican roulette blazeparacanoagem após um acidenteamerican roulette blazetrânsito - ficouamerican roulette blazefora da Paralimpíada do Rio após não conseguir se classificar.
Ele culpa erros na classificação funcional dos atletas, que determinaamerican roulette blazeque categoria devem competir segundo suas limitações físicas, pelos resultados.
"Precisamos aproveitar esse momento e decidir para onde o esporte paralímpico vai. Precisa ser mais organizado, mais profissional", reclama.
Mesmo fora da competição, ele diz que faráamerican roulette blazeparte para educar os espectadores como comentaristaamerican roulette blazeTV.
"Isso aqui não é inclusãoamerican roulette blazepessoas com deficiência. Nós somos os melhores, a elite do esporte. As pessoas tem que assistir porque é sensacional, não por causaamerican roulette blazesuperação. Nem os atletas aguentam mais isso."
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