O conselhobot aviator betnacionaluma neurocientista para 'desabituar' o cérebro e evitar situações que nos fazem mal:bot aviator betnacional

"Responder a algo novo que vemos, cheiramos ou sentimos pela primeira vez faz sentido. Mas, quando depoisbot aviator betnacionalum tempo você percebe que ainda está vivo e que está tudo bem, você não precisa mais responder tanto quanto antes."

"É melhor poupar esses recursos e preparar-nos para a próxima situação que teremosbot aviator betnacionalenfrentar", acrescenta Sharot, coautora do livro Look Again: The Power of Noticing What Was Always There… ("Olhe novamente: o poderbot aviator betnacionalperceber o que sempre esteve lá…",bot aviator betnacionaltradução livre).

Superação

Este mecanismo ajuda, por um lado, a nos motivar, a seguirbot aviator betnacionalfrente.

Sharot dá como exemplo uma situaçãobot aviator betnacionaltrabalho.

"Pense no seu primeiro emprego, no nível inicial. Você provavelmente estava animado e feliz. Mas, se você ainda estivesse tão animado 10 anos depois, não estaria tão motivadobot aviator betnacionalbuscabot aviator betnacionaluma promoção."

A habituação também nos permite superar situações difíceis, como perder um emprego ou um ente querido.

"É bom que com o tempo nos acostumemos, porque isso nos permitirá continuar funcionando", afirma o neurocientista.

"Seria muito difícil se você se sentisse tão irritado e triste como no início."

Mas, assim como nos ajuda a seguirbot aviator betnacionalfrente, essa tendênciabot aviator betnacionalhabituar-se,bot aviator betnacionaldeixarbot aviator betnacionalresponder a situações que se tornam estáveis, pode se voltar contra nós.

Ficamos tão acostumados que, mesmo que uma situação ou relacionamento nos machuque, deixamosbot aviator betnacionalconsiderá-lo tóxico porque se tornou um hábito e nos falta perspectiva.

Isso também acontece conoscobot aviator betnacionalsituações prazerosas: com o tempo, damos como certo o que nos acontece e isso diminui a intensidade da emoção que costumavam provocarbot aviator betnacionalnós.

No entanto, aponta Sharot, é possível enganar seu cérebro para que ele supere essa tendência naturalbot aviator betnacionalse habituar às coisas e ignorá-las.

Tomar distância

O truque é simplesmente fazer uma pausa, distanciar-se da situação para poder vê-la com novos olhos.

A ideia é fazer com que "as coisas se destaquem, sejam elas boas ou ruins", explica Sharot.

Para isso, a especialista diz que há dois caminhos a serem tomados, relacionados entre si.

"Um deles é fazer pausas. Ou seja, se você se afastarbot aviator betnacionaluma situação, mesmo que por um curto períodobot aviator betnacionaltempo — pode ser um finalbot aviator betnacionalsemana, alguns dias ou mais —, você vai se desabituar até certo ponto e vai ser capazbot aviator betnacionalperceber melhor as coisas que te rodeiam."

Um exemplo que Sharot utiliza no seu livro é a nossa ligação às redes sociais, onde sentimos que elas têm um impacto negativo sobre nós.

"As pessoas sabem que [as redes] causam algum estresse, mas não sabem exatamente por que e não conseguem medir a magnitude e ter certeza porque estão sempre presentes nelas."

“O que foi descoberto é que quando as pessoas fazem uma pausa — digamos,bot aviator betnacionalum mês —, o estresse é reduzido e as pessoas sentem-se mais felizes."

"Se você fizer uma pausa embot aviator betnacionalvida cotidiana — pode ser no trabalho, fazendo um rodíziobot aviator betnacionaldepartamentos diferentes ou trabalhandobot aviator betnacionalprojetos distintos —, quando você voltar, poderá ver as coisas com mais clareza, tanto as ruins quanto as boas", diz Sharot.

O bom, quando é breve, é ​​melhor ainda

Manter distância ou fazer uma pausa quando estamosbot aviator betnacionalum bom momento pode parecer uma medida totalmente contraintuitiva mas, segundo pesquisas, isso aumenta o prazer.

Durante umabot aviator betnacionalsuas pesquisas, a cientista descobriu, por exemplo, que o momento mais feliz das férias chegava às 43 horas.

Isto é, assim que as pessoas tivessem algum tempo para desfazer as malas e se instalar. Depois, com o passar dos dias, o prazer diminuía.

“Não é que não estivessem felizes no dia 7 ou 8, mas os momentos mais felizes vieram após 43 horas e depois diminuíram.”

O mesmo aconteceu quando os participantes do estudo foram questionados sobre os melhores momentos das suas férias: a palavra que se repetiu inúmeras vezes foi “primeiro”.

A primeira vez que viram o mar, o primeiro coquetel, o primeiro castelobot aviator betnacionalareia que construíram na praia e assim por diante.

Por esse motivo, embora normalmente aspiremos ao contrário — pensar que férias prolongadas são a melhor formabot aviator betnacionaldescansar, porque nos desconectam completamente do trabalho —, tirar uma sériebot aviator betnacionalférias curtas produziu melhores resultados.

Isso porque também existem as expectativas que as férias geram.

Quando Sharot mediu o graubot aviator betnacionalfelicidade antes da viagem, descobriu que o dia anterior foi o mais feliz, “porque você está imaginando como serão as férias".

E quando ocorrem, são boas, "mas não tão boas quanto na imaginação".

Resumindo, o truque é simples: distanciar-nos das situações a que estamos habituados, quebrar a rotina e introduzir mudanças.