Por que é tão difícil saber o impacto dos bombardeios na Síria? :cabin fever 2024 online

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Crédito, RIA Novosti

Legenda da foto, A aviação russa fez uma sériecabin fever 2024 onlinebombardeios na Síria

cabin fever 2024 online Desde o ano passado a Síria tem sido alvocabin fever 2024 onlinebombardeios, levados a cabo tanto por uma coalizão comandada pelos EUA quanto pela aviação russa e por forças leais ao presidente sírio, Bashar al-Assad.

Aliado a uma situação caóticacabin fever 2024 onlineterra,cabin fever 2024 onlineque diferentes grupos lutam uns contra os outros, as campanhas aéreas tornam a missãocabin fever 2024 onlineapurar informações sobre as vítimas do conflito algo praticamente impossível.

A ONU, por exemplo, trabalha com estimativas que ela mesmo admite carecercabin fever 2024 onlinealguma precisão -cabin fever 2024 onlineum relatório divulgado no ano passado, por exemplo, seu Escritóriocabin fever 2024 onlineDireitos Humanos (OHCHR) informou que faltavam informações para checar pelo menos 50 mil relatoscabin fever 2024 onlinemortes na Guerra Civil síria. A entidade estima que maiscabin fever 2024 online200 mil pessoas morreram.

Por que é tão difícil?

1. Ausênciacabin fever 2024 onlinecobertura in loco mídia

A mortecabin fever 2024 onlinejornalistas na linhacabin fever 2024 onlinefrente ou nas famigeradas execuções protagonizadas pelo "Estado Islâmico" reduziu maciçamente a presença da imprensa na Síria.

A maior parte da cobertura da situação no país é feita com basecabin fever 2024 onlineinformações prestadas por autoridades oficiais, como o Departamentocabin fever 2024 onlineDefesa dos EUA, ou por relatoscabin fever 2024 onlinesupostas testemunhascabin fever 2024 onlineatrocidades obtidos pela redecabin fever 2024 onlinecontatoscabin fever 2024 onlineorganizaçõescabin fever 2024 onlineativistas, como o Observatório Sírio para os Direitos Humanos.

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2. A mãocabin fever 2024 onlineferro do "Estado Islâmico"

As áreas dominadas pelo grupo extremista muçulmano que se autodenomina "Estado Islâmico" têm sido as mais atingidas pelos bombardeios. No entanto, elas são também ascabin fever 2024 onlinemais difícil acesso. A "capital", Raqqa, é o maior exemplo: a cidadecabin fever 2024 online400 mil habitantes tem monitoramento constante da vida dos cidadãos, das restrições ao uso da internet à revistascabin fever 2024 onlineplena na rua,cabin fever 2024 onlineque militantes checam o conteúdo dos celulares dos cidadãos.

Uma simples suspeitacabin fever 2024 onlinedivulgaçãocabin fever 2024 onlineinformações pode ser punida com a morte. E a intensificação dos bombardeios, sobretudo depois dos atoscabin fever 2024 onlineterrorcabin fever 2024 onlineParis e da quedacabin fever 2024 onlineum aviãocabin fever 2024 onlinepassageiros russo, fez com que o "EI" impusesse ainda mais restrições à movimentaçãocabin fever 2024 onlinepessoas - suspeita-se que civis estejam sendo usados como escudos humanos.

AFP

Crédito, AFP

Legenda da foto, Situação volátil no solo torna difícil obter informações sobre mortos

3. O interesse por trás da divulgaçãocabin fever 2024 onlineinformações

As imagens das campanhas aéreas francesas contra alvos do "EI"cabin fever 2024 onlineRaqqa correram o mundo, mostrando a intensificação dos bombardeioscabin fever 2024 onlineposições do grupo extremista.

No entanto, relatos da redecabin fever 2024 onlineativistas Raqqa Está Sendo Chacinada Silenciosamente afirmam que apenas instalações abandonadas pelos militantes foram atingidas - ainda que tenha informado que 33 "combatentes" morreram nos ataques mais recentes. Há dúvidas também sobre o númerocabin fever 2024 onlinecivis atingidos pelos bombardeios.

Em setembro, por exemplo, autoridadescabin fever 2024 onlinedefesa dos EUA diziam ter confirmado apenas dois óbitos, número contestado pelo Observatório Sírio, que falacabin fever 2024 online181.

AP

Crédito, AP

Legenda da foto, Segundo autoridades americanas, houve apenas dois mortoscabin fever 2024 onlinemaiscabin fever 2024 onlineum anocabin fever 2024 onlinecampanha aérea

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O número também é contestado pelo site Airwars, projetocabin fever 2024 onlineum grupocabin fever 2024 onlinejornalistas independentes, que no finalcabin fever 2024 onlineagosto alegou ter evidênciascabin fever 2024 onlineque pelo menos 459 civis, incluindo maiscabin fever 2024 online100 crianças, teriam morrido.

"Você não pode ter uma campanha aérea dessa intensidade sem que civis sejam mortos. É preciso que eles (a coalizão comandada pelos EUA) sejam mais transparentes", disse um dos coordenadores do site, Chris Woods, ao jornal Guardian.