Cometa atinge proximidade máxima do Sol e pode ser destruído:bwin png

Ison, fotografadobwin png15bwin pngnovembro. Foto: Damian Peach
Legenda da foto, O Ison corre o riscobwin pngser destruído embwin pngaproximação máxima do Sol

"É como atirar uma bolabwin pngneve no fogo. Será difícil sobreviver", afirmou Tim O'Brien, professor associado do Observatório Jodrell Bank, na Grã-Bretanha.

"Mas, por sorte, é um objeto grande e se move rapidamente, então não vai passar muito tempo perto do Sol", acrescentou o professor.

Rastro brilhante

O cometa Ison veio da Nuvembwin pngOort, uma região gelada, misteriosa e remota nos limites do nosso Sistema Solar.

O cometa vem avançandobwin pngdireção ao Sol a maisbwin pngum milhãobwin pngquilômetros por hora e agora está entrando na fase mais perigosabwin pngsua jornada.

"(O cometa) ficará exposto ao pior que o Sol tem para oferecer. Ficará exposto ao mais intenso calor solar, que vai começar a sublimar (transformarbwin pngvapor) o gelo a uma taxa crescente", afirmou Marke Bailey, professor no Observatório Armagh, na Irlanda do Norte.

Foto: ESA/Nasa/Soho
Legenda da foto, O cometa é visto se aproximando do Sol abaixo e à direita nesta imagem da sonda Soho

Além do calor, o intenso campo gravitacional do Sol também produz uma força descomunal.

Os cientistas temem que o Ison tenha o mesmo destino do cometa Lovejoy, que se despedaçou depoisbwin pngpassar perto do Solbwin png2011. Mas, os especialistas afirmam que o tamanho do Ison poderá protegê-lo.

Os astrônomos estimam que o núcleo do Ison pode ter vários quilômetrosbwin pngdiâmetro, o que poderá ajudar o cometa a resistir à passagem pelo Sol.

Se o Ison permanecer intacto embwin pngmaior parte, o calor do Sol vai agitar a poeira e o gásbwin pngseu centro, permitindo que ele deixe um rastrobwin pnggrande brilho no céu.

"Se ele sobreviver, a melhor chancebwin pngvê-lo será no começobwin pngdezembro", explicou Robert Massey, da Sociedade Realbwin pngAstronomia da Grã-Bretanha.

Além disso, cientistas acreditam que as pessoas no Hemisfério Norte terão a melhor visão do fenômeno.

“Eu realmente duvido que ele será o tipobwin pngobjeto que apareçabwin pnguma forma espetacular no céu noturnobwin pngmadrugada, pouco antes do amanhecer”, diz Massey.

“É muito mais provável, sendo otimista, que ele seja visível, a olho nu ou com um binóculo, combwin pngcabeça e uma bela cauda.”