Wikileaks volta aos holofotes com apoio a Snowden:netbet poker

  • Becky Branford
  • BBC News
Edward Snowden. Foto: BBC
Legenda da foto,

Organizaçãonetbet pokerAssange dá apoio a Edward Snowden

netbet poker Wikileaks, a organização que obteve notoriedade internacional ao expor milharesnetbet pokerdocumentos sigilosos do governo americanonetbet poker2010, voltou aos holofotes da mídia devido a seu envolvimento no casonetbet pokerEdward Snowden, o ex-funcionário da CIA (agêncianetbet pokerinteligência americana) que vazou importantes informações sobre atividades do governo americano e que está foragido depoisnetbet pokerser acusadonetbet pokerespionagem.

Snowden, que estaria numa áreanetbet pokerpré-imigração no aeroportonetbet pokerMoscou tentando obter asilo políticonetbet pokeralgum país sem acordonetbet pokerextradição com os EUA, tem recebido mensagens abertasnetbet pokerapoionetbet pokerJulian Assange, fundador do Wikileaks que, pornetbet pokervez, está há maisnetbet pokerum ano vivendo na Embaixada do Equadornetbet pokerLondres.

A organização tevenetbet pokerreputação manchada depois que Assange foi acusadonetbet pokercrimes sexuais cometidos na Suécia. Ele buscou asilo na embaixada para evitarnetbet pokerextradição à Suécia.

Ele alega que as acusações contra ele fazem partenetbet pokerum planonetbet poker"caça às bruxas" do governo norte-americano, que mantém uma investigação formal sobre ele e suas atividades.

Apoio

A assistência que o Wikileaks tem dado a Edward Snowden forçou o retorno da organização às primeiras páginas dos jornais e aos estúdiosnetbet pokerTV.

Para Elias Groll, da Foreign Policy (revista especializadanetbet pokerpolítica internacional e diplomacia), as imagens da organização enetbet pokerSnowden não estavam ligadas no início do caso Snowden. Um exemplo disso foi que o ex-funcionário da CIA preferiu fazer suas denúncias diretamente ao jornal britânico The Guardian,netbet pokerveznetbet pokerse dirigir primeiro ao Wikileaks, que seria um "território natural" para esse tiponetbet pokerinformação.

Então, como começou o apoio do Wikileaks a Snowden? Como os interesses das duas partes passaram a coincidir?

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Ex-funcionário da CIA - onde trabalhou como técniconetbet pokersegurança digital - Snowden delatou um sistema secretonetbet pokermonitoramentonetbet pokerinformações pessoais nos quais membros da Agência Nacionalnetbet pokerSegurança americana (NSA, na siglanetbet pokeringlês) teriam acesso direto a servidoresnetbet pokernove grandes empresasnetbet pokerinternet, incluindo Google, Microsoft, Facebook, Yahoo, Skype e Apple.

Para escaparnetbet pokerum processo, no inícionetbet pokermaio Snowden fugiu do Havaí, onde morava, para Hong Kong -netbet pokeronde teria denunciado o esquemanetbet pokerespionagem para o jornal britânico The Guardian e o americano Washington Post.

Há alguns dias, o ex-funcionário da CIA permitiu que o Guardian revelassenetbet pokeridentidade, o que permitiu que uma investigação criminal fosse aberta contra ele na Justiça americana.

Os Estados Unidos oficializaram, então, um pedidonetbet pokerextradição contra Snowden, mas ele conseguiu viajar para Moscou no início desta semana.

O envolvimento do Wikileaks no caso veio à tona com a revelaçãonetbet pokerque a organização tinha tentado, sem sucesso, garantir asilo político a Snowden na Islândia.

A porta-voz da organização Kristinn Hrafnsson confirmounetbet pokerentrevista à BBC, no dia 24netbet pokerjunho, que a organização estava tentando ajudar o ex-funcionário da CIA.

"Nós temos tentado ajudá-lonetbet pokerduas frentes: primeiramente, nosso timenetbet pokeradvogados tem mantido contato com o timenetbet pokeradvogados dele. Por razões óbvias, nosso time tem um vasto conhecimentonetbet pokerassuntosnetbet pokerextradição, e poderíamos ajudá-lonetbet pokerdiversas formas".

"Em segundo lugar, nós temos sido uma espécienetbet pokercanalnetbet pokercontato, levando mensagensnetbet pokerSnowden e seu timenetbet pokeradvogados para representantes oficiais enetbet pokergovernos."

Julian Assange ainda ajudou Edward Snowden a obter um documentonetbet pokerviagem emitido pelo governo do Equador para substituir seu passaporte, que foi revogado pelo governo norte-americano. Isso permitiu que o ex-funcionário da CIA embarcasse para a Moscou. O próprio fundador do Wikileaks confirmou quenetbet pokerorganização pagou pela passagem aérea, acomodação e despesas legaisnetbet pokerSnowden.

Representantes do Wikileaks ainda confirmaram que Sarah Harrison, que faz parte do gruponetbet pokeradvogados da organização, "ajudou Snowden com os aspectos legaisnetbet pokersua saídanetbet pokerHong Kong" e que ela está "o acompanhando o tempo todo", enquanto ele permanece na Rússia.

A advogada Sarah Harrison, que ainda estaria com Snowden neste momentonetbet pokerMoscou, seria -netbet pokeracordo como jornal britânico Evening Standard - "o poderoso 'braço direito'"netbet pokerJulian Assange e "sua principal ligação com o mundo do ladonetbet pokerforanetbet pokerseu quarto na embaixada do Equadornetbet pokerKnightsbridge (bairronetbet pokerLondres)".

Baltasar Garzon, o ex-juiz espanhol que agora é o diretor legal do Wikileaks, está liderando o timenetbet pokeradvogados que aconselha Snowden com estratégiasnetbet pokermantê-lo fora das "garras" do governo dos EUA. Numa postagem recente no Twitter, a organização confirmou ter contratado um outro advogado para representar Snowden a longo prazo.

Desde que Snowden partiunetbet pokerHong Kong e desapareceu do alcance do público, representantes-chave do Wikileaks têm se esforçadonetbet pokertentar explicar à imprensa que Snowden deveria ser parabenizado e não crucificado por suas denúncias.

Resgate da imagem

Julian Assange | Foto: AP
Legenda da foto,

Advogadanetbet pokerSnowden seria "braço direito"netbet pokerAssange

Mas qual seria o motivo por trás do empenhonetbet pokerAssangenetbet pokerdefender Snowden?

Perguntado se ele tem "qualquer sentimentonetbet pokersatisfação ou vingança" ao ajudar o ex-funcionário da CIA a se defender do governo norte-americano, Assange respondeu: "Eu tenho uma simpatia para com Snowden, já que eu vivi uma situação parecida, mas a organização Wikileaks,netbet pokerforma mais ampla, existe para defender os direitos dos denunciadores para trazer suas informações ao conhecimento do público".

Certamente, podem haver outros benefícios ao Wikileaks nessa associação com Snowden, especialmente num momentonetbet pokerque existe um boicote financeiro e uma queda da simpatia para com Assange depois das acusações feitas contra ele.

O Wikileaks tem feitos vários apelos por doações desde que Snowden viajou para Moscou. No entanto, a BBC não conseguiu confirmar se a organização está recebendo algum dinheiro depois dos pedidos.

Para Groll, a associação com Snowden deve trazer apenas benefícios a Julian Assange. "Assange não tem sido um personagemnetbet pokermuito sucesso ultimamente - pelo menos não como como o bravo lutador pela transparência, agora que está preso numa embaixada... Mas agora, ele está buscando resgatarnetbet pokerimagem".

De outro lado, essa associação traz mais riscos a Snowden, afirma Groll.

"Os perigos para Edward Snowden são osnetbet pokerque isso possa levá-lo ao descrédito, já que Assange é uma figura odiada nos Estados Unidos. Então,netbet pokerassociação com ele, Snowden está colocandonetbet pokerrisconetbet pokerreputação".

"Mas é claro que ele (Snowden) não tem muita escolha. Nós temos visto uma imensa campanha contra Snowden e Assange e isto poderia ser outra formanetbet pokereles mancharemnetbet pokercredibilidade", explica Groll.

O Wikileaks confirmou que "existem mais revelações a serem aguardadas"netbet pokerSnowden. Mas ainda está para ser confirmado, depois da ajuda do Wikileaks, se Edward Snowden mudaránetbet pokertática para divulgar novas informações com ajudanetbet pokerseus novos aliados.