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As dez 'tendências globais' dos próximos cinco anos:empress bet

Atualizadoempress bet 2empress betjaneiro, 2013 - 09:16 (Brasília) 11:16 GMT
Protesto contra medidasempress betausteridade na Espanha,empress bet9empress betdezembro (AP)

Medidasempress betausteridade e desemprego levam jovens europeus (acima, espanhóis) à desilusão

O mundo dos próximos anos deve ser mais interconectado,empress betpopulação mais velha e urbana, e com uma classe média mais forte nos países emergentes.

Mas também será um mundoempress betjovens desiludidos,empress betincertezas econômicas, crescente disparidadeempress betrenda e sob sérios desafios climáticos.

Essas são algumas das tendências previstas pela empresaempress betpesquisas Euromonitor International, autoraempress betum relatório chamado "Dez Macro Tendências para os Próximos Cinco Anos".

O objetivo do relatório é analisar o futuro dos mercados consumidores. Confira as projeções:

'Futuro incerto'

Dívidas foraempress betcontrole, medidasempress betausteridade na zona do euro e distúrbios políticos globais causam o maior nívelempress betincerteza política e econômica dos últimos anos, aponta o relatório.

"E se a situaçãoempress betprosseguir, isso terá efeitos para os consumidores que,empress bettempos incertos, vão exercitar a cautela ao tomar decisõesempress betconsumo."

'Classes médias emergentes'

"A expansão da classe média nos diversos países emergentes será um dos efeitos-chave do crescimento econômico (desses países), à medida que grandes contingentes populacionais deixaram a pobreza e formaram uma baseempress betconsumidores cada vez mais exigentes e sofisticados", opina a Euromonitor.

Relatórioempress betnovembro do Banco Mundial cita por exemplo o aumento da renda média na América Latina. Na última década a classe média da região cresceuempress bet50%,empress bet103 milhõesempress betpessoasempress bet2003 para 152 milhõesempress bet2009, hoje representando 30% da população.

Na Rússia, analistas apontam que a classe média está mais influente e buscaempress betvoz na política; a China mira cada vez mais seu mercadoempress betconsumo doméstico, diante do desaquecimento da economia global.

'Jovens desiludidos'

A criseempress betpaíses desenvolvidos teve como desfecho os altos índicesempress betdesemprego entre os jovens, e essa tendência deve se manter, diz a Euromonitor.

Idosos na Grã-Bretanha; população global estáempress betprocessoempress betenvelhecimento

Entre os casos mais graves estão a Espanha e a Grécia, onde, segundo dados da Eurostat (instituto oficialempress betestatísticas da União Europeia), a taxaempress betdesocupaçãoempress betpessoas com menosempress bet25 anos supera os 50%.

Essas taxas contribuem para a insatisfação dos eleitores mais jovens, muitos dos quais têm saído às ruasempress betAtenas e Madri para protestar contra as medidasempress betausteridade na Europa.

O relatório da Euromonitor afirma que "faltam perspectivas decentes para os jovens, que enfrentam altos desemprego, custos universitários e custosempress betvida, além da faltaempress betmoradia acessível e do fardoempress better que ajudar os mais idosos no futuro".

'Divisão entre ricos e pobres'

O Brasil vive um momento históricoempress betredução da desigualdade, mas isso não necessariamente se repete no resto do mundo.

Segundo estudo prévio da Euromonitor,empress betmarço, a desigualdadeempress betrenda aumentou na maioria dos países entre 2006 e 2011, forçada pelo envelhecimento da população, pelo crescimento do desemprego e das medidasempress betausteridadeempress betpaíses desenvolvidos, além da persistente divisão entre áreas rurais e urbanas nos paísesempress betdesenvolvimento.

Segundo o levantamento, essas disparidades podem minar os benefícios da recente ondaempress betcrescimentoempress betalguns países.

A Euromonitor cita que aumentos desproporcionaisempress betsalários, avanços tecnológicos e urbanização também podem favorecer a desigualdade.

Para a consultoria, essas divisões também estão por trásempress betdistúrbios sociais.

'O desafio climático'

"Padrões climáticos cada vez mais erráticos e o aumento dos níveis dos mares serão as maiores ameaças às populações nos próximos cinco anos e depois", diz a análise da Euromonitor.

Serveempress betexemplo a supertempestade Sandy, que recentemente varreu a costa leste dos EUA e deixou maisempress bet40 mortos no país. Os custosempress betreconstrução das áreas devastadas foram estimados emempress betUS$ 30 bilhões a US$ 40 bilhões.

Favela brasileira; desigualdade caiu no país, mas cresceuempress betvários lugares do mundo, diz relatório

Mas os prejuízos causados pelo clima "errático" vão muito além disso. "Secas e enchentes continuarão a provocar devastaçãoempress betplantações, afetando os preços dos alimentos nos próximos anos", segundo o relatório da Euromonitor.

'Um mundoempress betprocessoempress betenvelhecimento'

A tendência global éempress bettaxas menoresempress betnascimentos e maior expectativaempress betvida, o que resultaempress betuma população mais velha.

O Brasil se encaixa nessa tendência: a taxaempress betfecundidade foiempress bet1,86 filho por mulherempress bet2010, segundo o IBGE. A população brasileira deve se estagnar a partirempress bet2030. As consequências socioeconômicasempress betcasos como o brasileiro são diversas.

"Populaçõesempress betprocessoempress betenvelhecimento vão impactar as perspectivas futurasempress betcrescimento econômico, por conta da redução da mãoempress betobra eempress bettaxas mais baixasempress betpoupança e investimento", prevê a Euromonitor. "Ao mesmo tempo, gastos públicos relacionados à idade (caso da saúde) devem aumentar significativamente."

'Transição urbana'

"A urbanização ser uma tendênciaempress betlongo prazo, mas seu ritmo cresceu perceptivelmente nos últimos anos e o crescimento das cidades alcançou níveis sem precedentesempress betmercados emergentes", aponta o levantamento.

A China é um exemplo, com a construçãoempress betcidades que têm virado poloempress betatração para hotéis, aeroportos e outros empreendimentos.

Em âmbito global, mais da metade da população já viveempress betáreas urbanas.

"O êxodo do campo à cidade é fortemente impulsionado pelo anseio por mais poder econômico", diz a Euromonitor. "A transição global para a vida urbana está moldando os mercados consumidores e a demanda."

'Pessoasempress betmovimento'

Para a consultoria, o mundo fica "menor" à medida que mais pessoas têm acesso à opçãoempress betviajar, estudar e trabalhar foraempress betseus paísesempress betorigem.

Para Euromonitor, marcas chinesas querem disputar mercado com marcas internacionais

"A continuidade da migração tem impacto significativo nas economias, nos mercados e no consumo", opina a Euromonitor. "A maior diversidade étnica oferece boas oportunidades aos mercados."

'Mundo mais conectado'

Previsão da consultoria tecnológica IDC aponta que, a partirempress bet2015, usuários acessarão mais a internet por dispositivos móveis - tablets e smartphones - do que por computadores.

"Quase um terço dos consumidores globais online têm acesso à webempress betseus celulares", afirma a Euromonitor.

"Mídias sociais como Facebook e Twitter estão mudando a forma como as pessoas interagem. Uma estratégia bem-sucedidaempress betmídias sociais será uma prioridade para as empresas no mundo inteiro."

'China global'

Segundo a Euromonitor, está mudando o foco dos investimentos estrangeiros chineses: inicialmente concentradosempress betpaísesempress betdesenvolvimento e ricosempress betrecursos naturais, eles agora se começam a se voltar à América do Norte e à Europa.

"Diversas marcas chinesas entraram na arena global e tentarão desafiar marcas globais estabelecidas", prevê o relatório. "Especialistas creem que os investimentos externosempress betempresas chinesas tenham um crescimento expressivo na próxima década."

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