Pablo Escobar: por que cientistas falamfreechip freebet'bomba-relógio' e querem matar famosos hipopótamos do colombiano:freechip freebet
- Fernando Duarte
- BBC World Service

Crédito, Getty Images
Os hipopótamos levados por Pablo Escobar para seu zoológico particular se multiplicaram e invadiram o rio Magdalena
freechip freebet Pablo Escobar é um nome que a Colômbia tenta esquecer há 30 anos.
Um dos criminosos mais famososfreechip freebettodos os tempos, ele foi o fundador do cartelfreechip freebetdrogasfreechip freebetMedellín na décadafreechip freebet1980, responsável por sequestros, bombardeios e assassinatos. A certa altura, ele foi considerado um dos homens mais ricos do mundo.
Mas o chefão da cocaína também é responsável pelo que os cientistas chamamfreechip freebetuma bomba-relógio ecológica.
Um grupofreechip freebethipopótamos importados originalmente por Escobar para seu zoológico particular décadas atrás se multiplicou e,freechip freebetacordo com os cientistas, agora está se espalhando por um dos principais cursosfreechip freebetágua do país, o rio Magdalena. No mês passado, um estudo publicado na revista Biological Conservation apontou que o abate dos animais seria a única formafreechip freebetmitigar seu impacto ambiental.
"É óbvio que sentimos pena desses animais, mas, como cientistas, precisamos ser honestos", disse a bióloga colombiana Nataly Castelblanco, uma das autoras do estudo, à BBC. "Os hipopótamos são uma espécie invasora na Colômbia e se não matarmos uma partefreechip freebetsua população agora, a situação pode ficar forafreechip freebetcontrolefreechip freebetapenas 10 ou 20 anos."
A ascensão dos chamados "hipopótamos da cocaína" começoufreechip freebet1993, depois que as autoridades mataram Pablo Escobar e confiscaramfreechip freebetluxuosa propriedade Hacienda Napoles, a cercafreechip freebet250 km (155 milhas) a noroeste da capital Bogotá.
Os animais encontrados lá foram distribuídos para zoológicosfreechip freebettodo o país, mas não os hipopótamos. "Era logisticamente difícil transportá-los, então as autoridades simplesmente os deixaram lá, provavelmente pensando que os animais morreriam", disse Castelblanco.
Em vez disso, eles prosperaram.
Ao longo dos anos, os cientistas tentaram calcular quantos hipopótamos vivem nas águas da Colômbia, com estimativas que variamfreechip freebet80 a 120 animais. "É o maior rebanhofreechip freebethipopótamos fora da África, que éfreechip freebetregião nativa", disse o veterinário e conservacionista Carlos Valderrama à BBC.

Crédito, Getty Images
Hacienda Napoles já foi uma propriedadefreechip freebetluxofreechip freebetPablo Escobar e agora é um parque temático
E as projeções apontam que os números devem ficar cada vez maiores.
Castelblanco e seus colegas dizem que a população chegará a maisfreechip freebet1.400 espécimes jáfreechip freebet2034 se não for feito um abate. Todos eles descendem do grupo originalfreechip freebetum macho e três fêmeas. No estudo, eles colocam um cenário idealfreechip freebetque 30 animais precisariam ser abatidos ou castrados todos os anos para impedir que isso aconteça.
Castelblanco explica que os "hipopótamos da cocaína" aproveitaram uma oportunidade evolutiva. Eles não têm predadores naturais na América do Sul, o que significa que podem se reproduzir com muito mais facilidade.
O clima também ajuda: na África, a população éfreechip freebetparte controlada por secas, que não ocorrem na Colômbia.
As condições emfreechip freebetcasa na América do Sul parecem tão ideais para os hipopótamos que estudos mostram que eles começam a se reproduzirfreechip freebetidades mais precoces, disse ela.

Crédito, Getty Images
Sem abate, os cientistas acreditam que a populaçãofreechip freebethipopótamos pode chegar a maisfreechip freebet1.400freechip freebetuma década
Cientistas que estudam o impacto ambiental dos hipopótamos acreditam que eles podem afetar o ecossistema localfreechip freebetvárias maneiras: desde o deslocamentofreechip freebetespécies nativas já ameaçadasfreechip freebetextinção, como o peixe-boi, até a alteração da composição química da água, o que pode colocarfreechip freebetrisco a pesca — embora outros estudos sugiram que eles também podem ajudar o meio ambiente.
"Os hipopótamos estão se espalhando pela maior bacia hidrográfica da Colômbia, a partir da qual muitos milharesfreechip freebetpessoas vivem", disse. "Hipopótamos têm sido vistos a uma distânciafreechip freebetaté 370 km da Hacienda Napoles."
'É como estarfreechip freebetum filmefreechip freebetJurassic Park'
Este não é o primeiro grupofreechip freebetcientistas a pedir um abate. Mas alguns especialistas se opõem à ideia. Enrique Ordoñez, biólogo da Universidade Nacional da Colômbia, disse que os "hipopótamos da cocaína" oferecem esperançafreechip freebetpreservar o número globalfreechip freebethipopótamos. Eles são considerados uma espécie vulnerável por ONGs como a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na siglafreechip freebetinglês).
Um programafreechip freebetesterilização seria a melhor maneirafreechip freebetcontrolarfreechip freebetpopulação, disse ele à CNN.

Crédito, Courtesy of Carlos Valderrama
A castraçãofreechip freebethipopótamos é um exercício perigoso e logisticamente complicado, dizem os especialistas
Mas esses procedimentos estão longefreechip freebetser simples (ou baratos) e Carlos Valderrama tem experiência nisso. Em 2009, ele realizou a castraçãofreechip freebetum "hipopótamo da cocaína" macho como partefreechip freebetum experimento para estudar opções para controlar o crescimento da população.
"Estamos falandofreechip freebetum animal que pode pesar cinco toneladas e ser muito agressivo", disse Valderrama. "Embora tivéssemos sedado o animal, ele quase derrubou o guindaste que usávamos para ajudar no procedimento. Era como estar com um dinossaurofreechip freebetum filmefreechip freebetJurassic Park."
O veterinário disse que a principal lição do experimento foi que a castração por si só não era uma opção, especialmente considerando a contafreechip freebetUS$ 50 mil (R$ 270 mil). Estatísticas oficiais do governo mostram que apenas quatro animais foram submetidos à esterilização entre 2011 e 2019.
"Muitos desses hipopótamos vivem na natureza. Simplesmente não é possível encontrá-los facilmente. Enquanto isso, eles continuarão se reproduzindo", disse Valderrama.
Polarização
Então, o que está impedindo as autoridadesfreechip freebettomar medidas mais drásticas? A resposta curta: opinião pública. Depois que a mídia colombiana noticiou o estudo, a bióloga Nataly Castelblanco começou a receber mensagens com ataques e ameaçasfreechip freebetmorte.
"Algumas pessoas na Colômbia podem ficar muito bravas quando o assunto é hipopótamos", disse ela. "As pessoas tendem a entender muito mais sobre as espécies invasoras quando falamos sobre plantas ou criaturas menores, e não quando falamosfreechip freebetum mamífero enorme que muitos podem achar fofo."

Crédito, Getty Images
Muitos colombianos são contra matar os "hipopótamos da cocaína", como Vanesa, vista aquifreechip freebet2009
Os hipopótamos também são perigosos e frequentemente aparecem nas listas dos animais mais mortais do mundo. Em 2016, a BBC informou que seus ataques matavam pelo menos 500 pessoas por ano na África.
Não houve registrofreechip freebetmortes por esse motivo na Colômbia, masfreechip freebetmaiofreechip freebet2020 a mídia local noticiou que um trabalhador rural foi gravemente ferido por um hipopótamofreechip freebetuma cidade pertofreechip freebetHacienda Napoles.
Ainda assim, houve um grande protesto quando soldados do Exército colombiano atiraram no hipopótamo Pepefreechip freebet2009, depois que ele foi considerado uma ameaça às comunidades locais. Foi o suficiente para levar as autoridades a tornar os hipopótamos legalmente protegidos, o que é um obstáculo a qualquer planofreechip freebetabate.
David Echeverri, biólogo que trabalha para a agência ambiental colombiana Conare, admite que a opinião pública está atrapalhando os esforços. Ele disse à BBC que um abate já havia sido discutido, mas que a mortefreechip freebethipopótamos provavelmente não aconteceriafreechip freebetbreve.
"É um assunto que polariza as pessoas", disse ele, "e é por isso que temos que continuar procurando outras soluções".

freechip freebet Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube freechip freebet ? Inscreva-se no nosso canal!
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosfreechip freebetautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticafreechip freebetusofreechip freebetcookies e os termosfreechip freebetprivacidade do Google YouTube antesfreechip freebetconcordar. Para acessar o conteúdo cliquefreechip freebet"aceitar e continuar".
Finalfreechip freebetYouTube post, 1
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosfreechip freebetautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticafreechip freebetusofreechip freebetcookies e os termosfreechip freebetprivacidade do Google YouTube antesfreechip freebetconcordar. Para acessar o conteúdo cliquefreechip freebet"aceitar e continuar".
Finalfreechip freebetYouTube post, 2
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosfreechip freebetautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticafreechip freebetusofreechip freebetcookies e os termosfreechip freebetprivacidade do Google YouTube antesfreechip freebetconcordar. Para acessar o conteúdo cliquefreechip freebet"aceitar e continuar".
Finalfreechip freebetYouTube post, 3







