Como 4 países europeus estão lutando para que seus cidadãos tenham mais filhos:academia de apostas esportivas

academia de apostas esportivas A taxaacademia de apostas esportivasnatalidadeacademia de apostas esportivas1,48 filho por mulher foi um dos principais temas destacados pelo presidente russo, Vladimir Putin,academia de apostas esportivasseu discurso anual academia de apostas esportivas do Estado da União, nesta semana.

"Não é o suficiente para o nosso país", disse ele. "O futuro da Rússia eacademia de apostas esportivasperspectiva histórica dependemacademia de apostas esportivasquantos nós somos. (...) Temosacademia de apostas esportivasajudar os mais jovens, aqueles que querem uma vida familiar e sonham com ter filhos."

A Rússia não está sozinha nessa preocupação. Para manter o tamanhoacademia de apostas esportivassua população, países precisamacademia de apostas esportivasuma taxaacademia de apostas esportivasnatalidadeacademia de apostas esportivas2,1 filhos por mulher. Na Europa, porém, essa média estáacademia de apostas esportivas1,59 — para comparar, ela também tem baixado no Brasil, onde éacademia de apostas esportivas1,7 filho por mulher.

Segundo a ONU, dois terços dos países europeus lançaram medidas para aumentar suas taxasacademia de apostas esportivasnatalidade —academia de apostas esportivasbônus pagos a cada bebê nascido a licença-paternidade remunerada, com variados grausacademia de apostas esportivassucesso. Veja algumas.

Rússia

Embora a taxaacademia de apostas esportivasnatalidade entre os russos tenha aumentado desde 1999 (quando chegou a 1,16), ainda estáacademia de apostas esportivaspatamares distantes dos desejados por Putin.

O governo anunciou propostas para aumentar a taxa a 1,7 filho por mulher dentroacademia de apostas esportivasquatro anos, como aumentoacademia de apostas esportivasum um programaacademia de apostas esportivastransferênciaacademia de apostas esportivasrenda para famílias carentes com filhos e benefícios financeiros para famílias com três ou mais filhos.

Putin também cobrou que governos regionais criem mais vagasacademia de apostas esportivascreches, oferecendo cuidados às crianças enquanto os pais trabalham.

Além disso, o presidente propôs que mãesacademia de apostas esportivasprimeira viagem tenham direito a benefícios antes pagos apenas às que têm dois ou mais filhos, bem como merendas escolares gratuitas para os quatro primeiros anos escolares.

No ano passado, Putin já havia anunciado deduçõesacademia de apostas esportivasimpostos para famílias numerosas.

E um pagamento único, equivalente a R$ 30 mil, foi lançadoacademia de apostas esportivas2007 para famílias com dois ou mais filhos, dentroacademia de apostas esportivasum programaacademia de apostas esportivasdez anosacademia de apostas esportivasduração.

O especialistaacademia de apostas esportivasdemografia Evgeny Yakovlev afirmou à BBC News Rússia que essa última medida teve sucessoacademia de apostas esportivastemporiariamente aumentar o númeroacademia de apostas esportivasfamílias numerosas, mas acrescentou que, pouco depois, a incerteza financeira voltou a derrubar a taxaacademia de apostas esportivasnatalidade do país.

Itália

Na mesma linha, o governo italiano recorreu a incentivos financeiros na tentativaacademia de apostas esportivasestimular seus cidadãos a ter mais filhos.

Mas o pagamentoacademia de apostas esportivas800 euros (na cotação atual, R$ 3,7 mil) a cada casal que tivesse um filho, lançadoacademia de apostas esportivas2015, não parece ter trazido mudanças substanciais até agora: a Itália ainda tem uma das taxasacademia de apostas esportivasnatalidade mais baixas da União Europeia, com 1,3 filho por mulher.

Anne Gauthier, professoraacademia de apostas esportivasestudos familiares comparativos da Universidadeacademia de apostas esportivasGroningen, na Holanda, disse à BBC que políticasacademia de apostas esportivassubsídios desse tipo "geralmente têm pouco impacto na taxaacademia de apostas esportivasnatalidade".

Ela diz que, embora esses benefícios financeiros resultemacademia de apostas esportivaspequenos aumentosacademia de apostas esportivascurto prazo nos nascimentos — fazendo com que algumas pessoas antecipem o planoacademia de apostas esportivaster filhos —, "no fim das contas, isso não se traduzacademia de apostas esportivasuma maior taxaacademia de apostas esportivasnatalidade. Eles (benefícios) foram usadosacademia de apostas esportivasmuitos países, e vemos padrão semelhante".

No caso da Itália, o fracasso da medida pode estar relacionado à questãoacademia de apostas esportivasque pagamentos únicos não ajudam a resolver questões sociais mais amplas (por exemplo, o fatoacademia de apostas esportivasmenosacademia de apostas esportivas50% das italianas estarem trabalhando ou o alto índiceacademia de apostas esportivasentradaacademia de apostas esportivasmigrantes).

França

Apesaracademia de apostas esportivasquedas recentes, a França ainda tem uma das mais altas taxasacademia de apostas esportivasnatalidade da UE, com 1,92 nascimentos por mulher, segundo dadosacademia de apostas esportivas2017 do Banco Mundial.

Um relatório do Institutoacademia de apostas esportivasAnálises Demográficas do país (Ined, na siglaacademia de apostas esportivasfrancês) descreve a França como "uma exceção demográfica" às baixas taxas vistasacademia de apostas esportivasgrande parte da Europa.

Para Gauthier, isso pode ser um reflexoacademia de apostas esportivaspolíticas públicas — segundo a Comissão Europeia, essas políticas incluem creches subsidiadas para crianças pequenas e um sistema generosoacademia de apostas esportivasbenefícios. Famílias com dois ou mais filhos, por exemplo, recebem ao menos 131 euros (R$ 611) por mês.

"Decisões sobre fertilidade atualmente parecem ser cada vez mais determinadas pela habilidade das famíliasacademia de apostas esportivascombinar cuidado e apoio para crianças com a participação dos dois pais na forçaacademia de apostas esportivastrabalho", diz relatório da ONUacademia de apostas esportivas2015 sobre o "sucesso fértil" francês.

"Desse modo, a prioridade (da França) gradualmente migrou para uma variedadeacademia de apostas esportivasmecanismos designados a ajudar os pais a equilibrar trabalho com obrigações familiares."

Como exemplo, a ONU cita licenças-maternidade e paternidade e ofertaacademia de apostas esportivascreches.

"De todas as políticas promovidas ao longo dos anos, a ofertaacademia de apostas esportivasserviçosacademia de apostas esportivascreche parece ser o modo mais eficienteacademia de apostas esportivasencorajar famílias a ter filhos a a mulheres permanecerem na forçaacademia de apostas esportivastrabalho", diz o relatório.

"Outro ingrediente-chave (na França) tem sido a grande estabilidade das políticas familiares, que têm grande apoio popular. Essa estabilidade (...) cria um ambiente favorável à decisãoacademia de apostas esportivaster filhos."

Suécia

Êxitos similares são observadosacademia de apostas esportivaspaíses escandinavos. A Suécia, por exemplo, tem taxaacademia de apostas esportivasnatalidadeacademia de apostas esportivas1,9 filho por mulher, segundo o Banco Mundial.

A Comissão Europeia afirma que a taxaacademia de apostas esportivasempregabilidadeacademia de apostas esportivasmulheres (e mães) no país "está entre as mais altas da UE, e a pobreza infantil está entre as mais baixas". Além disso, famílias recebem uma mesadaacademia de apostas esportivasaté o equivalente a R$ 600 na cotação atual e que vai aumentando conforme a idade da criança.

Pais e mães suecos também têm direito a 480 diasacademia de apostas esportivaslicença-maternidade e paternidade para dividir entre si, e os homens,academia de apostas esportivasmédia, costumam ficar com um terço desse período.

Creches são subsidiadas e a jornada laboral sueca é menor que aacademia de apostas esportivasmuitos países. Em 2018,academia de apostas esportivasmédia, cada sueco trabalhou 1.474 horas, cercaacademia de apostas esportivas500 horas a menos que a média russa.

Mas Gauthier destaca, ao mesmo tempo, que até países escandinavos têm começado a notar quedasacademia de apostas esportivassuas taxasacademia de apostas esportivasnatalidade, evidenciando que aumentar a população é um desafio.

"Achávamos que havíamos solucionado (a questão) com a Escandinávia, até que no ano passado a fertilidade começou a declinar por lá", afirmou a professora.

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