Os médicos e enfermeiros que sofrem ameaçascassinos que aceitam netellermorte enquanto combatem o ebola na África:cassinos que aceitam neteller

Para muitos, entretanto, essas tarefas têm se tornado cada vez mais arriscadas: pelo menos sete profissionais da saúde foram mortos apenas este ano na República Democrática do Congo e outros 58 ficaram feridos.

Boatos

As multidões revoltadas que muitas vezes recebem os profissionais da saúde que tentam conter a rápida disseminação da doença no país não raro são estimuladas por rumores que se espalham, por exemplo,cassinos que aceitam netellergruposcassinos que aceitam netellerWhatsApp.

Teorias da conspiração e a frustração pela faltacassinos que aceitam netelleruma resposta adequada ao surto da doença estão alimentando ressentimento entre a população vulnerável à epidemia.

"A disseminaçãocassinos que aceitam netellerinformações falsas levou as pessoas a acreditarem que o ebola é um negócio lucrativo para os políticos", diz Vahwere.

Ele trabalha para o comitêcassinos que aceitam netellerresgate internacional na cidadecassinos que aceitam netellerGoma, situada no leste do país. A cidade registroucassinos que aceitam netellerprimeira morte relacionada ao ebola há apenas duas semanas. Um segundo caso foi detectado no início desta semana.

"Alguns até chegaram a dizer que o tratamento está, na verdade, matando as pessoas."

Ataques

Segundo Sakuya Oka, gerentecassinos que aceitam netellercomunicações da OMS, a entidade documentou 198 ataques a instalaçõescassinos que aceitam netellersaúde e profissionaiscassinos que aceitam neteller1ºcassinos que aceitam netellerjaneiro a 24cassinos que aceitam netellerjulhocassinos que aceitam neteller2019, com 7 mortos e 58 feridos.

A listacassinos que aceitam netellermortos inclui o epidemiologista sênior da OMS, Richard Mouzoko. Ele foi morto durante um ataque ao Hospital Universitário Butembocassinos que aceitam neteller19cassinos que aceitam netellerabril. Duas outras pessoas ficaram feridas nesse ataque.

Em maio, moradores do leste da República Democrática do Congo mataram um profissional da saúde e saquearam um centrocassinos que aceitam netellertratamento.

Em 15cassinos que aceitam netellerjulho, dois trabalhadores envolvidos na campanhacassinos que aceitam netellerprevenção ao ebola foram assassinados dentrocassinos que aceitam netellercasa na provínciacassinos que aceitam netellerKivu do Norte.

Epidemia

O volume e a letalidade dos ataques estão comprometendo a resposta ao surto, que tem se acelerado: foram necessários 224 dias para que o númerocassinos que aceitam netellercasos chegasse a mil, mas apenas 71 dias para que atingisse 2 mil.

"Após cada interrupção nas atividades, há um aumento nas infecções", diz Amy Daffe, diretora-adjunta do Mercy Corps na República Democrática do Congo.

O ebola é transmitido atravéscassinos que aceitam netellerfluidos corporaiscassinos que aceitam netelleruma pessoa infectada, como sangue - ou objetos como cobertores e roupas contaminados com esses fluidos. Não há cura, mas o tratamento precocecassinos que aceitam netellersintomas específicos, bem como o usocassinos que aceitam netellerterapiacassinos que aceitam netellerreidratação oral e intravenosa, podem aumentar as chancescassinos que aceitam netellersobrevivência.

Vacinação

Uma vacina recentemente desenvolvida está sendo dada à população da República Democrática do Congo para ajudar a prevenir a propagação da doença.

Cercacassinos que aceitam neteller170 mil pessoascassinos que aceitam netellercontato próximo com pacientes infectados receberam a medicação preventiva.

Mas os ataques provocam interrupções na campanhacassinos que aceitam netellerimunização, o que permite que a doença se espalhe ainda mais.

Conflitos armados

O governo local atribui os ataques às dezenascassinos que aceitam netellergrupos rebeldes que atuam na regiãocassinos que aceitam netellerque o surto está acontecendo.

"A tragédia é que temos os meios técnicos para frear o ebola, mas, até que todas as partes (em conflito) paremcassinos que aceitam netelleratacar as equipescassinos que aceitam netellersaúde, será muito difícil acabar com este surto", tuitou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus,cassinos que aceitam neteller10cassinos que aceitam netellermaio, após uma sériecassinos que aceitam netellerações contra os profissionais.

Em Kivu do Norte, um grupo miliciano chamado Mai-Mai foi responsabilizado pelas autoridades locais por alguns dos ataques contra centroscassinos que aceitam netellersaúde e profissionais.

Outro grupo paramilitar, as Forças Aliadascassinos que aceitam netellerDefesa (rebeldes ugandenses que operam dentro da República Democrática do Congo) também foram acusados ​​de causar perturbações generalizadas nas unidades médicas.

"O desafiocassinos que aceitam netellersegurança é duplo: grupos armados que estão presentes na região há décadas e a hostilidade da comunidade. Nossa equipe tem que tomar decisões minuto a minuto sobre quando e onde é seguro operar para fornecer serviços essenciais", diz Amy Daffe.

Em um incidentecassinos que aceitam netellermaio, membroscassinos que aceitam netelleruma família agrediram profissionaiscassinos que aceitam netellersaúde que estavam supervisionando o enterrocassinos que aceitam netellerseus parentes.

Proteção militar

Para tranquilizar os profissionaiscassinos que aceitam netellersaúde, o governo está fornecendo segurança adicional. Homens armados agora guardam alguns dos centroscassinos que aceitam netellertratamento.

"Algumas das clínicas têm proteção armada. Isso não é bom. Precisamos ganhar a confiança das pessoas", diz Vahwere.

Para ele, entretanto, o medo está diminuindo. "Alguns meses atrás, alguns funcionários estavam com muito medocassinos que aceitam netellerandar com suas roupascassinos que aceitam netellerproteção (e serem identificados como profissionaiscassinos que aceitam netellersaúde)", diz.

Sarampo

Para Kate White, enfermeira que faz parte da equipecassinos que aceitam netellerresposta a emergências da organização Médicos Sem Fronteiras (MSF), "a faltacassinos que aceitam netellerconfiança das comunidades vemcassinos que aceitam netellermaiscassinos que aceitam neteller20 anoscassinos que aceitam netellerconflito militar ativo no leste do país, onde o alcance do sistema geralcassinos que aceitam netellersaúde diminuiu e as populaçõescassinos que aceitam netellermuitas áreas foram esquecidas."

Além disso, "o fatocassinos que aceitam netellero ebola receber tanta atenção enquanto cólera, sarampo e malária também matam muitas pessoas contribui para a percepçãocassinos que aceitam netellerque há alguma outra razão subjacente para a resposta", diz ela.

Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), "pelo menos 1.981 mortes devido ao sarampo foram reportadas na RDC neste ano, maiscassinos que aceitam netellerdois terços delascassinos que aceitam netellercrianças com menoscassinos que aceitam netellercinco anos. Até 23cassinos que aceitam netellerjunho, foram quase 115 mil casos suspeitos registrados, praticamente o dobro dos 65 mil observadoscassinos que aceitam netellertodo o anocassinos que aceitam neteller2018."

Embora o sarampo tenha matado mais que o ebola, ele vinha recebendo pouca atenção. Agora, a ONU está conduzindo uma campanhacassinos que aceitam netellervacinaçãocassinos que aceitam netellermassa contra a doença na área afetada pelo ebola na provínciacassinos que aceitam netellerKivu do Norte.

Engajamento da comunidade

Os profissionaiscassinos que aceitam netellersaúde estão trabalhando com os líderes da comunidade local para reduzir o "déficitcassinos que aceitam netellerconfiança".

"Precisamos ouvir as preocupações da população com a mesma atenção com a qual queremos ser ouvidos. A resposta médica precisa mudar para se adequar ao feedback que as comunidades nos dão e atender suas outras necessidadescassinos que aceitam netellersaúde", diz White.

Ela diz que a batalha por "corações e mentes" pode ser vencida.

"A confiança não é obtida ao entrarcassinos que aceitam netelleruma comunidade uma vez e falar sobre o que é o ebola e como ele é transmitido. É necessário construir relacionamentos ao longo do tempo", diz.

É isso que o agentecassinos que aceitam netellersaúde Charles Lwanga-Kikwaya está tentando fazer. Sua equipe foi atacada no diacassinos que aceitam netellerAno-Novocassinos que aceitam netellerum postocassinos que aceitam netellervacinação.

Depoiscassinos que aceitam netellerpassar seis dias no hospital, ele recebeu alta. Agora, após alguns meses, estácassinos que aceitam netellervolta ao trabalho.

"Devo continuar lutando até que a epidemia termine. Não posso deixar meus amigos, meus irmãos e irmãs, morrerem da doença quando eu tenho o conhecimento para freá-la."

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