Eleições 2018: 'FT' vê batalha entre extrema-direita e extrema-esquerda; veja o que diz a imprensa estrangeira:aposta presidente betfair

aposta presidente betfair A disputa entre os candidatos Jair Bolsonaro aposta presidente betfair (PSL) e Fernando Haddad aposta presidente betfair (PT) é, para o jornal britânico Financial Times, sinônimoaposta presidente betfairbatalha entre a "extrema direia e a extrema esquerda".

Em vídeo publicado nesta quarta-feira, o jornalista do FT Joe Leahy diz que o embate eleitoral entre os dois extremos é considerado "um pesadelo para o mercado", e que o resultado das eleições pode condenar o Brasil a mais quatro anosaposta presidente betfairbriga política.

Leahy diz que o mercado preferia o ex-governadoraposta presidente betfairSão Paulo Geraldo Alckmin, que não decolou nas pesquisas. Para o FT, Bolsonaro "é o primeiro candidatoaposta presidente betfairextrema-direita com chancesaposta presidente betfaircomandar o Brasil desde que os militares estiveram pela última vez à frente do país nos anos 1980".

"A mensagem dele é simples: combater o crimeaposta presidente betfairforma brutal e recuperar o que chamaaposta presidente betfairvalores tradicionais da família. Eleitores veem Bolsonaro como um outsider livre dos escândalosaposta presidente betfaircorrupção que têm desacreditado a classe política", diz o jornalista britânico, que lembra que o candidato é um "ex-capitão do Exército conhecido pelas declarações depreciativasaposta presidente betfairrelação a mulheres, negros e homossexuais".

O FT diz que no polo oposto a Bolsonoro está o "advogado, economista e filósofo" Fernando Haddad, ex-prefeitoaposta presidente betfairSP que é visto com um moderado, mas é representante do PT, partido que tem se "radicalizado e se transformouaposta presidente betfairalvoaposta presidente betfairinvestigações contra corrupção".

No vídeo, o jornalista Joe Leahy ressaltou que, comoaposta presidente betfairoutros países, as redes sociais têm papelaposta presidente betfairdestaque nas eleiçõesaposta presidente betfair2018 no Brasil "com memes e fake news". "O debateaposta presidente betfairpolíticas (públicas) foi a primeira vítima dessa eleição", disse o jornalista, que alerta para o fatoaposta presidente betfairo país viver uma recessão e estar a caminhoaposta presidente betfairuma crise.

Para o FT, reformas profundas, como a da previdência, são necessárias se o Brasil quiser prosperar.

A revista britânica The Economist também publicou nesta semana um vídeoaposta presidente betfairseu perfil no Facebookaposta presidente betfairque tenta explicar a ascensãoaposta presidente betfairJair Bolsonaro.

No vídeo, a revista, que já tinha publicado reportagemaposta presidente betfaircapa sobre o candidato, voltou a criticar Bolsonaro, dizendo que a democracia na América Latina corre risco se ele for eleito e que um eventual governo do candidato do PSL não é a resposta para a insatisfação com a classe política.

Mais destaque para Bolsonaro

Nos últimos dias, o nomeaposta presidente betfairJair Bolsonaro tem ganhado mais destaque na imprensa internacional que os dos demais candidatos. Alémaposta presidente betfairdestacar o crescimento do candidato nas pesquisas, a imprensa tem dado destaque para as posições políticas, declarações controversas, além dos protestos e acusações recentes contra o candidato.

Além do FT, a agênciaaposta presidente betfairnotícias Reuters também classifica Bolsonaro comoaposta presidente betfair"extrema direita". Já Haddad é classificado como candidatoaposta presidente betfairesquerda pela Reuters.

O argentino Clarín, poraposta presidente betfairvez, chama Bolsonaroaposta presidente betfair"ultradireitista" e noticiou ontem que o petista Fernando Haddad havia se autoproclamadoaposta presidente betfair"remédio contra o facismo". Na página do Clarín na internet, Bolsonaro é definido como um "político nacionalista e conservador".

Jáaposta presidente betfairveículos da imprensa alemã, Bolsonaro aparece como "populistaaposta presidente betfairdireita" ou candidato "da direita radical".

O jornal alemão Frankfurter Allgemeine publicou há dois dias um texto no qual fala dos protestos contra o candidato "da direita radical" e do "desencanto com o mito".

"Na semana anterior ao primeiro turno no Brasil, está se formando uma larga frenteaposta presidente betfairresistência ao candidato da direita radical, que continua liderando as pesquisasaposta presidente betfairopinião. O ataque acontece bastante tarde - e ajuda principalmente um candidato", diz a publicação,aposta presidente betfairreferência a Fernando Haddad como beneficiário da campanha conta Bolsonaro.

O Frankfurter Allgemeine citou reportagens mais recentes contra Bolsonaro, dizendo que ele foi acusadoaposta presidente betfairnão declarar toda a renda à Justiça Eleitoral ouaposta presidente betfairter comportamento agressivo conta a ex-mulher - o que o candidato nega.

Já a revista alemã Der Spiegel publicou há cinco dias uma matéria com o título "Jair Bolsonaro, populistaaposta presidente betfairdireita: o discursoaposta presidente betfairódio agora está tomando o poder no Brasil?". A publicação afirma que uma das maiores democracias do mundo corre risco e que, se o "populista direitista Jair Bolsonaro vencer a eleição presidencial, os militares também voltarão ao comando" do país.

Nesta semana, o jornal americano Washington Post faz uma retrospectiva do trabalhoaposta presidente betfairBolsonaro nos 27 anosaposta presidente betfairque atuou como deputado federal, citando uma análise da agência Associated Press.

"O pequeno sucesso legislativoaposta presidente betfairBolsonaro e a aparente inabilidadeaposta presidente betfairfazer com que outros legisladores comprassem as ideias dele levanta dúvidas se ele seria capazaposta presidente betfairgovernar num ambiente multipartidário onde a construçãoaposta presidente betfaircoalizões é vital".