Estilista brasileiro ganha fama no Japão com moda plus size:joguinho betano

Legenda do vídeo, Marcello Matsui foi o primeiro estilista a trabalhar só com moda plus size
Modelos vestidas com roupasjoguinho betanoMarcello Matsui

Crédito, Cortesia/Marcello Matsui

Legenda da foto, Marcello Matsui diz que prefere mulheres mais sensuais e não gosta da 'moda bem japonesa'

Marcello começou a ganhar exposição depois que passou a vestir atrizes e comediantes famosas da tevê japonesa. Uma delas é também brasileira, Simone Takagi.

“Começaram a fazer roupas mais jovensjoguinho betanotamanho grande. Só que eles fazem no modelo das magrinhas. Então a roupa só estica, ela não tem silhueta e não te deixa mais bonita”, reclama Simone, que trabalhajoguinho betanoTóquio também como modelojoguinho betanomoda GG.

Negócio próprio

Marcello está há 26 anos no Japão. Mas somente há cinco decidiu largar o trabalho como designjoguinho betanomodajoguinho betanouma grande empresa para se dedicar ao próprio negócio.

A Varaljoguinho betanoModa +, marca criada pelo brasileiro, nasceu logo depois do terremoto seguidojoguinho betanotsunami que destruiu a região nordeste do país,joguinho betano2011. “Eu fazia moda tamanho normal e a moda GG eu comecei há apenas três anos”, conta.

Modelos vestidas com roupasjoguinho betanoMarcello Matsui

Crédito, Cortesia/Marcello Matsui

Legenda da foto, Mercado da moda plus size estájoguinho betanoalta nos Estados Unidos, Europa e Brasil

“Quando eu comecei, a moda ‘plus-size’ estavajoguinho betanoalta na Europa, nos Estados Unidos e no Brasil, e os jornalistas especializados falavam que o mercado estava crescendo”, lembra Marcello.

O segredo do sucesso, segundo o estilista, é que ele não segue o padrão japonêsjoguinho betanofazer moda. “Antes era tudo fabricadojoguinho betanotamanhos normais e a modelagem ampliada para os tamanhos grandes. Então não era uma roupa confeccionada para a mulher ‘plus-size’”, explica.

Agora, o brasileiro pensajoguinho betanoexpandir seu trabalho para outras regiões da Ásia e também Brasil e Europa.

Obesidade no Japão

Apesar do númerojoguinho betanoobesos no Japão não parecer preocupante, existe uma grande pressão da sociedade, principalmentejoguinho betanocima das mulheres, para que tenham um corpo esbelto e magro.

Toshio Ishikawa, presidente da Sociedade Japonesajoguinho betanoTranstornos Alimentares, lembra que no Japão há uma ideia cultural predominantejoguinho betanoque “magro é bonito”. “Isso já foi longe demais e precisamos resolver a questão”, disse à BBC News.

Marcello Matsui

Crédito, Cortesia/Roberto Maxwell

Legenda da foto, Revistas para público plus size realçam trabalhosjoguinho betanoestilistas como Marcello

O médico reclama que existem milharesjoguinho betanojaponeses sofrendojoguinho betanoalgum transtorno alimentar, mas eles não recebem tratamento médico ou psicológico adequados.

La Farfa, a primeira e única revista do Japão destinada à chamada categoria “plus-size” (ou GG, no Brasil), tenta encorajar as jovens a reconhecer e celebrar as diferentes formas e tamanhos, e não apenas o “ideal magro” retratado na mídia.

É nesta revista que os trabalhosjoguinho betanoMarcello são divulgados.

Harumi Kon, editora-chefe da publicação, começou a revista há dois anos, depoisjoguinho betanosofrer muito até aceitar seu corpo. “Quando eu era adolescente tinha vergonha e culpajoguinho betanomim mesma porque eu era grande”, contou à BBC News.

“Já se passaram 15-20 anos, mas as meninas ainda se sentem assim. E isso não é certo. Eu quero dizer às meninas ‘seja você mesma, seja feliz e seja saudável’.”