Protestos contra Bolsonaro: MBL e Vem Pra Rua apoiam impeachment, mas não vão a atos1win bonus casinosábado:1win bonus casino
- Letícia Mori
- Da BBC News Brasil1win bonus casinoSão Paulo

Crédito, REUTERS/Ueslei Marcelino
Protesto contra Bolsonaro no último dia 301win bonus casinoBrasília; principais movimentos1win bonus casinodireita que protagonizaram protestos contra Dilma1win bonus casino2016 defendem impeachment1win bonus casinoBolsonaro, mas não se juntaram às manifestações deste sábado
1win bonus casino Apesar1win bonus casinodefender o impeachment do presidente Jair Bolsonaro, o movimento Vem Pra Rua não está chamando seus seguidores para a rua - pelo menos não neste sábado (3/7), quando protestos puxados pela esquerda estão marcados para acontecer1win bonus casinotodo o país.
O MBL (Movimento Brasil Livre) também escolheu não se juntar aos protestos.
"Temos muito receio quanto a aglomerações por causa da pandemia, então por enquanto não estamos marcando nem nos juntando a manifestações presenciais", afirma Adelaide Oliveira, porta-voz do MBL. "Desejo sorte e que não chova", diz ela sobre o protesto deste sábado.
Tanto o MBL quanto o Vem Pra Rua fazem parte1win bonus casinouma série1win bonus casinogrupos à direita que pararam1win bonus casinoapoiar Bolsonaro1win bonus casinoalgum momento após a posse do presidente1win bonus casino2019. O MBL foi um dos primeiros a abandonar o barco, alguns meses após a posse, quando Bolsonaro começou a dar sinais1win bonus casinoque1win bonus casinopostura quanto à economia não seria liberal, como prometeu durante a campanha.
O Vem Pra Rua passou a defender o "Fora Bolsonaro!"1win bonus casinojulho1win bonus casino2020, após o procurador-geral da República indicado por Bolsonaro, Augusto Aras, fazer críticas à Operação Lava-Jato.
Defensores do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, os dois movimentos foram protagonistas1win bonus casinograndes manifestações1win bonus casino2016, com alta capacidade1win bonus casinomobilização.
Mas1win bonus casino2021, mesmo apoiando o impeachment1win bonus casinoBolsonaro, os movimentos ainda não estão clamando para suas bases1win bonus casinoapoiadores que tomem as ruas e dizem que estão focados1win bonus casinooutras formas1win bonus casinoatuação.
Em contrapartida, movimentos1win bonus casinodireita como o Livres aderiram ao protesto deste sábado. Formado dentro do PSL, o movimento rompeu com o partido1win bonus casino2018 quando Bolsonaro se candidatou à Presidência pela sigla.
Até o momento, o presidente Jair Bolsonaro tem minimizado os atos contra si e participado1win bonus casinoatos pró-governo, como demonstração1win bonus casinoforça. Em1win bonus casinolive mais recente,1win bonus casino1°1win bonus casinojulho, ele ironizou o "superimpeachment". "Quem não tem o que fazer fica tentando atrapalhar a vida1win bonus casinoquem produz", declarou.
1win bonus casino Lado a lado no palanque 1win bonus casino , 1win bonus casino mas sem aglomeração

Kim Kataguiri1win bonus casinomanifestação1win bonus casino2015 na Avenida Paulista
Adelaide Oliveira, do MBL, destaca que o grupo tem atuado1win bonus casinooutras formas antes1win bonus casinoprotagonizar protestos na rua. Ela destaca a atuação parlamentar dos líderes do movimento que foram eleitos1win bonus casino2018, como o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) e o deputado estadual Arthur do Val (DEM-SP), o Mamãe Falei.
Kim foi um dos parlamentares1win bonus casinodireita que assinaram o "superimpeachment", um novo pedido protocolado pela oposição na quarta (30/06) que reúne a motivação1win bonus casinooutros mais1win bonus casino120 pedidos1win bonus casinoum único documento.
O parlamentar do MBL subiu ao mesmo palanque1win bonus casinoque falavam nomes como o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ) e a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente nacional do PT, partido ferozmente combatido pelo MBL.
"Acho que ninguém aqui tem nenhuma dúvida que, numa condição normal, assim como eu não estaria, os líderes da esquerda não estariam (juntos). Eleitoralmente estaremos1win bonus casinocampos distintos", disse Kim durante a apresentação do "superimpeachment". "Mas é algo maior que existe aqui, é algo maior que está sendo protocolado contra o presidente criminoso, corrupto, Jair Bolsonaro, e por isso é uma causa suprapartidária. É uma questão1win bonus casinovalores, é uma questão1win bonus casinomoral."
"Não tenho dúvida nenhuma1win bonus casinoque a causa1win bonus casinoderrubar esse que é um dos maiores males da história desse país nos unifica nesse momento", disse Kim, que ao final gritou "Fora Bolsonaro!"
O discurso entusiástico1win bonus casinoKim, um dos principais líderes do movimento, fez surgir expectativas na esquerda1win bonus casinoque o MBL fosse se juntar aos protestos deste sábado, mas o movimento ainda não se uniu à esquerda quando o assunto é manifestação.
"Estamos avaliando o cenário da pandemia, mas por enquanto não é a hora", diz Adelaide. "É um dilema: quem faz mais mal pra saúde, a pandemia ou o Bolsonaro? Ouvimos muito nossos seguidores e temos discussões internas sobre isso."
"Já chegamos a ter embriões para organizar protestos, mas aí começou um momento muito ruim da pandemia no ano passado", afirma Adelaide.
A porta-voz refuta críticas da esquerda que reclamam dos movimentos que estão contra Bolsonaro, mas não estão chamando para ir à rua. Segundo ela, o MBL continua atuando "fortemente" na internet e hoje já existem outras formas1win bonus casinopressão.
"É muita tolice e estar 30 anos atrasado na história achar que só existe uma forma1win bonus casinopressão, só indo para rua. Estamos na internet onde o movimento tem vitórias acachapantes", diz ela.
Apesar1win bonus casinoeventuais troca1win bonus casinofarpas, o Adelaide afirma que tem tido um canal1win bonus casinodiálogo aberto com os movimentos1win bonus casinoesquerda. "A gente conversa com todo mundo, somos democráticos. Claro que não quer dizer que concordo com as pautas. Mas quando a pauta é única e convergente, como tirar o Bolsonaro, a gente vai lutar pela mesma coisa."
Pauta unida, protestos diferentes
Luciana Alberto, porta-voz do movimento Vem Pra Rua, também cita a pandemia como um dos motivos para o grupo não aderir aos protestos.
"É algo que está sendo discutido, é possível que aconteça, mas não há nada agendado", explica Luciana. "Estamos acompanhando o calendário1win bonus casinovacinação contra a covid-19 e acreditamos que1win bonus casinomeados1win bonus casinosetembro já será possível", diz ela.
Segundo Luciana, no entanto, mesmo que o movimento chame os seguidores para as ruas, a ideia é fazer protestos separados da esquerda.
"Ainda vamos discutir, mas pode até ser que seja no mesmo dia, que eles sigam um percurso, sigamos outro", afirma.
Ela diz que a ideia1win bonus casinofazer algo mais separado tem a ver com mostrar que o desagrado com Bolsonaro está1win bonus casinovários setores, e não por medo1win bonus casinoproblemas entre as militâncias ou por recusa1win bonus casinodialogar.
"Para a democracia, é sensacional que as pautas estejam unidas, mas que cada qual esteja representando o seu segmento", afirma Luciana.
"(Caso haja convergência1win bonus casinoprotestos), a gente espera que não haja problemas entre as militâncias, já que a pauta converge. Nossa conversa (com a esquerda) tem sido pacífica também, isso é uma conquista, amadurecimento da sociedade", afirma ela.
Segundo Luciana, o Vem Pra Rua tem focado1win bonus casinoatuação1win bonus casinooutras frentes.
O grupo não assinou o pedido1win bonus casino"superimpeachment", mas protocolou o próprio pedido1win bonus casinoimpeachment um pouco antes, com 35 crimes1win bonus casinoresponsabilidade que Bolsonaro teria cometido.
O movimento também criou um mapa com contatos1win bonus casinoparlamentares para que as pessoas façam pressão1win bonus casinoseus representantes no sentido1win bonus casinoaprovação do impeachment.
Direita na rua

Crédito, EPA/Fernando Bizerra
Manifestação contra Bolsonaro1win bonus casinoSão Paulo no dia 291win bonus casinomaio; líderes1win bonus casinomovimentos1win bonus casinodireita entrevistados apontam para risco1win bonus casinocontágio por covid-19 nos protestos
Apesar1win bonus casinoMBL e Vem Pra Rua não estarem presentes neste sábado, as manifestações não terão apenas militantes1win bonus casinoesquerda.
De orientação liberal, o movimento Livres, por exemplo, decidiu chamar seus associados e seguidores para irem ao protesto1win bonus casinosábado caso se sintam seguros.
"A mobilização1win bonus casinonossos grupos pela participação das ruas foi crescendo muito nos últimos tempos", afirma Magno Karl, diretor-executivo do Livres. "Mas não queremos constranger as pessoas a irem. É uma situação muito diferente à minha, que moro sozinho e posso trabalhar1win bonus casinocasa, do que alguém que mora com idosos, ou que tem uma comorbidade", diz ele.
"Não é covardia não ir aos protestos", defende.
O Livres também apoia a campanha na internet1win bonus casinoapoio ao 'superimpeachment' e, diferentemente1win bonus casinooutros grupos1win bonus casinodireita, diz Magno, não é composto por "bolsonaristas arrependidos".
"Nós nascemos1win bonus casinooposição a Bolsonaro1win bonus casino2018, e sofremos por não apoiá-lo, mesmo na época1win bonus casinoque havia muitos liberais iludidos com ele por causa do Paulo Guedes."
Apesar da crítica, Karl afirma que o grupo tem tido muitas conversas com lideranças tanto à esquerda com a direita, e acredita que podem "ser capaz1win bonus casinofazer a ponte."
"A gente tem uma leitura1win bonus casinoque os movimentos1win bonus casinorua vão crescer e a gente vai ter que acolher grupos que se enganaram com Bolsonaro", diz ele, que espera que não haja hostilidade por parte1win bonus casinogrupos mais radicais1win bonus casinoesquerda contra pessoas1win bonus casinodireita nos protestos.
"A gente não sabe como vai ser. É claro que a gente imagina que pode haver hostilidade, um certo risco, além do risco1win bonus casinocovid. Mas fora das redes sociais, (que é) onde está o pessoal mais radical, existe muita disposição para cooperação", afirma.
O líder do movimento também afirma que o Livres deve estar mais preparado para os próximos protestos, com mais material e chamadas com mais antecedência.
E diz que a mobilização é importante mesmo que o impeachment não se concretize.
"O tempo é curto porque a eleição1win bonus casino2023 está chegando. Mas temos que fazer essa demonstração1win bonus casinooposição. Neste momento o debate está na sociedade civil", diz ele.
"Se o Artur Lira (presidente da Câmara dos Deputados) pautar o impeachment, aí vamos focar1win bonus casinovirar voto (contra Bolsonaro) no Congresso", diz Magno.

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