Sob riscobet flamengodemissão, Ernesto Araújo enfrenta tempestade perfeita com China, Índia e EUA:bet flamengo

Ernesto Araújo e Bolsonaro lado a ladobet flamengomesabet flamengoeventobet flamengoambiente interno

Crédito, Marcos Corrêa/Presidência da República

Legenda da foto, O chanceler Ernesto Araújo enfrenta riscobet flamengodemissão

Essa é a avaliaçãobet flamengoquase uma dezenabet flamengoembaixadores e diplomatas ouvidos pela BBC News Brasil, tanto no país quanto no exterior. A maior parte deles preferiu discutir o assunto anonimamente por receiobet flamengoretaliações políticas.

"Ernesto Araújo é hoje muito mais uma ponte entre o presidente e seu público doméstico do que um interlocutor para o Brasil na arena internacional", definiu um deles.

Procurado pela BBC News Brasil, Ernesto Araújo não se posicionou diretamente. O Itamaraty destacou o Secretáriobet flamengoComunicação e Cultura, embaixador Paulino Franco, para responder aos questionamentos da reportagem. Franco afirmou que não comentaria as declaraçõesbet flamengoautoridades nem a possibilidadebet flamengosaída do chanceler.

Ernesto Araujo

Crédito, Raylson Ribeiro/MRE

Legenda da foto, Ernesto Araújo faz parte do setor mais ideológico do governo

A respeito do episódio da churrascaria e da relação com Bolsonaro, ele afirmou que "qualquer ministro, independentemente da pasta que ocupe, é, por definição, um ser político e responde ou agebet flamengoacordo com as escolhas políticas do momento. O presidente Bolsonaro tem o seu programa político, ele foi eleito por esse programa, quebet flamengomodo simplificado poderia ser chamadobet flamengoliberal-conservador, e o ministro Ernesto Araújo compartilha essas ideias políticas e é natural que ele faça parte dessas atividades do presidente".

A tempestade perfeitabet flamengoAraújo

No xadrez global, a chancelariabet flamengoAraújo, diplomatabet flamengocarreira e ex-aluno do ideólogo Olavobet flamengoCarvalho, representou uma quebra com os princípios da diplomacia brasileirabet flamengonão intervençãobet flamengoassuntos internos alheios ebet flamengoindependênciabet flamengoposicionamento. O ministro levou o Itamaraty a se posicionar contra o que chamoubet flamengoclimatismo, globalismo e ideologiabet flamengogênero.

Na prática, passou a colocarbet flamengodúvida dados científicos sobre mudanças climáticas, a criticar organismosbet flamengorelação multilateral, como a ONU, e a ver na promoçãobet flamengoaçõesbet flamengoigualdadebet flamengogênero e justiça social uma afronta às liberdades individuais, especialmente a religiosa, e ao conservadorismo cristão que defende.

A cartilha não foi inventada por Araújo — nem por Bolsonaro — mas estava dada pelo então presidente americano Donald Trump, a quem o Brasil se alinhou. De Trump, Araújo também importou a hostilidade à China, maior competidor dos americanos e principal parceiro comercial do Brasil, a proximidade com Israel e a faltabet flamengointeressebet flamengoatuar junto a países emergentes e regionais, entre os quais o Brasil era uma liderança.

E se nos primeiros meses dessa política os posicionamentos geraram polêmica, algumas notasbet flamengoindignação e surpresa entre aliados, a mudança drástica no cenário internacional com a pandemia e a derrotabet flamengoaliados do bolsonarismobet flamengodisputas eleitorais ao redor do mundo colocarambet flamengoxeque as açõesbet flamengoAraújo. A situação se complicou simultaneamente com três dos principais interlocutores globais: China, Índia e EUA.

Fachada do Palácio do Itamarat

Crédito, Ministeriobet flamengoRelacoes Exteriores

Legenda da foto, Fachada do Palácio do Itamaraty,bet flamengoBrasília

China: Tereza Cristina, Fábio Faria e Temerbet flamengoação

A gestão Bolsonaro adotou posicionamento hostil ao paísbet flamengodiversas ocasiões. Em marçobet flamengo2020, o deputado Eduardo Bolsonaro afirmou que "a culpa" pela pandemia era da China e,bet flamengoabril, o então ministro da Educação, Abraham Weintraub, acusou a Chinabet flamengopropositalmente gerar a crise sanitária para se beneficiar economicamente, alémbet flamengoridicularizar o suposto sotaque chinês ao falar português.

O próprio presidente desdenhou da CoronaVac, imunizante contra a covid-19 produzido pelo Instituto Butantanbet flamengoparceria com a empresa chinesa Sinovac, chamando-abet flamengo"vacina chinesa do Doria",bet flamengoreferência ao governador paulista João Doria (PSDB), com quem antagoniza. E hoje, na prática, o governo federal depende da parceria Sinovac/Butantan, responsável por 8bet flamengocada 10 dosesbet flamengovacinas autorizadas autorizadas para aplicação no Brasil.

Em novembro, após a derrotabet flamengoTrump nas urnas, Araújo expressou apoio do Brasil à Aliança Rede Limpa, uma iniciativa da gestão Trump para levar países aliados aos EUA a excluírembet flamengosuas redesbet flamengotelefonia 5G equipamentosbet flamengoempresas consideradas pouco seguras pelos americanos, como a chinesa Huawei.

Ao comentar o assuntobet flamengoposts já apagados, Eduardo Bolsonaro endossou Araújo e afirmou se tratarbet flamengouma "aliança global para um 5G seguro, sem espionagem da China". Fez também críticas a entidades "agressivas e inimigas da liberdade, a exemplo do Partido Comunista Chinês".

A embaixada da China no Brasil, que já vinha repudiando declaraçõesbet flamengorepresentantes brasileiros, subiu o tom e ameaçou o país com "consequências negativas" caso Eduardo Bolsonaro e "outras personalidades" não abandonassem "declarações infames que, alémbet flamengodesrespeitarem os fatos da cooperação sino-brasileira e do mútuo benefício que ela propicia, solapam a atmosfera amistosa entre os dois países e prejudicam a imagem do Brasil."

O Itamaraty respondeu que "o tom e conteúdo ofensivo e desrespeitoso da (nota) prejudica a imagem da China junto à opinião pública brasileira". Afirmou ainda que as redes sociais não eram ambiente adequado para trocabet flamengomensagensbet flamengoautoridades dos dois países. Três dias depois, o próprio Araújo insinuou no Twitter que a China estava "tentando controlar o mundo" e que não conseguiria.

As relações estavam nesse pé quando,bet flamengomeadosbet flamengojaneiro, um carregamentobet flamengomilharesbet flamengolitrosbet flamengoIngrediente Farmacêutico Ativo (IFA), fundamental para a fabricação dos imunizantes tanto pelo Butantan como para a Fiocruz, que produzirá a vacina da Oxford/ AstraZeneca, passou vários dias parado no aeroportobet flamengoPequim. No último dia 17, o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, afirmou que a China "tem colocado barreiras", "não tem dado celeridade" e que "há movimentos fortes no nível diplomático para encontrar onde está essa resistência e resolver o problema".

Em resposta, a representação chinesabet flamengoBrasília afirmou não haver qualquer motivação política na questão do envio dos insumos.

O Itamaraty reconhece existirem "etapas burocráticas a serem superadas, e que estão sendo superadas", o que explica por que ainda não foi completamente liberado o carregamentobet flamengoIFA para a Fiocruz fabricar milhõesbet flamengovacinas. Do lado da CoronaVac, a atuaçãobet flamengoJosé Mario Antunes, diretor do escritório da InvestSPbet flamengoXangai, teria sido importante para garantir o fluxobet flamengoremessas da China para o Brasil. O primeiro lotebet flamengoinsumos foi liberado na última segunda-feira.

Diplomatas familiarizados com a negociação na China, no entanto, afirmam que é impossível garantir que os chineses tenham feito algum tipobet flamengoretaliação ao Brasil no episódio, mas que diante do impasse burocrático ou comercial o país não tinha canais diretosbet flamengodiplomacia para desatar o nó.

Dada a faltabet flamengointerlocução, Bolsonaro pediu um telefonema com o mandatário chinês, Xi Jinping, no último dia 20. Para alguns embaixadores ouvidos pela reportagem, o lance demonstrou mais o desespero do Brasil do que uma possibilidade realbet flamengonegociação. "Nenhum presidente no mundo atende um telefonema no qual sabe que será pressionado. Por que o Xi Jinping atenderia o Bolsonarobet flamengoum momento desses?", explica um embaixador ouvido pela reportagem.

O Planalto convocou a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, para acionar seus contatos no agronegócio e o ministro das Comunicações, Fábio Faria, para sinalizar uma abertura para retomadabet flamengoconversas sobre 5G com a Huawei.

Prova da mudança no ambiente foi o resultado do relatóriobet flamengoregras para o edital do 5G, apresentado preliminarmente a Faria ainda nesta quinta, 28. Não deve haver nenhuma barreira à participação da empresa chinesa.

Ernesto Araujo

Crédito, Ministériobet flamengoRelações Exteriores

Legenda da foto, Brasil se afastou das principais democracias europeias e das Américas ao se unir a países como Arábia Saudita, Paquistão, Bangladesh, Afeganistão e Egitobet flamengodiscussões na ONU sobre violência contra mulheres

Até mesmo o ex-presidente Michel Temer (MDB) entroubet flamengocampo e telefonou para o ex-embaixador chinês no Brasil, com quem tinha boa relação pessoal, para pedir ajuda no assunto.

A reportagem perguntou ao Itamaraty se, diante do impasse, haveria mudanças na postura crítica do ministro à China. "Não se tratabet flamengoreafirmar ou rejeitar iniciativas que são iniciativas importantes, que dizem respeito às liberdades individuais. Essas são questões caras a diversos países, dentre eles o Brasil. O que nós queremos agora é tratar do pontobet flamengovista técnico esse processobet flamengoescolhabet flamengoquem fornece tecnologia 5G Brasil. E isso estará a cargo do Ministério das Comunicações", respondeu o secretáriobet flamengocomunicação do Itamaraty.

Sobre os insultos disparados por Araújo contra a China, ele se recusou a comentá-la diretamente. Afirmou apenas que a relação dos países é repletabet flamengointeresses comerciais e que deve haver esforço conjunto para mantê-labet flamengobom nível, já que "quase 35% do que o Brasil exporta vai para a China".

Índia: quebrabet flamengopatentes e exportaçãobet flamengovacinas

Junto com a China, a Índia é responsável por maisbet flamengo70% dos suprimentos médicos importados pelo Brasil. E coube ao indiano Instituto Serum a produção das doses do imunizante da AstraZeneca que o Brasil pretendia importar enquanto não recebia os insumos para fabricar as vacinasbet flamengoterritório nacional.

Era, portanto, previsível que o Brasil precisaria do país asiáticobet flamengoum futuro próximo e que, por isso, valeria a pena atuar com cautela diante dos indianos.

Ao contrário disso, no entanto,bet flamengooutubro, quando a Índia e a África do Sul submeteram aos membros da Organização Mundial do Comércio (OMC) uma proposta para que fosse permitido aos países suspender patentes e outros instrumentosbet flamengopropriedade intelectual na produçãobet flamengoterapias para o combate à pandemiabet flamengocovid-19, o Brasil não apoiou as duas nações que também compõem o BRICS. Contrariando uma posição históricabet flamengoprol da quebra das patentes, o Brasil se alinhou às nações ricas, como os EUA, o Japão e a Suíça.

Para tentar remediar a situação, Bolsonaro chegou a enviar uma carta ao primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, na qual pedia urgência na entrega dos imunizantes ao Brasil.

Havia obstáculos conhecidos, já que a Índia havia afirmado que primeiro distribuiria dosesbet flamengovacinas para países vizinhos (um gesto para fortalecerbet flamengoliderança regional) e que só faria isso depois que começasse seu próprio programabet flamengovacinação,bet flamengomais uma das "liçõesbet flamengonacionalismo" que o próprio Araújo exaltoubet flamengovisita ao país há um ano.

Mas o Planalto, orientado por Araújo, enviou mesmo assim um avião para buscar as vacinas antes do esperado pelas autoridades indianas, movimento que surpreendeu até a própria embaixada brasileirabet flamengoNova Délhi. O Itamaraty nega que tenha havido problemasbet flamengocomunicação entre Araújo e a embaixada brasileira.

O resultado foi que o Airbus A330 do Brasil levou sete dias além do esperado para retornar ao Brasil com duas milhõesbet flamengodoses da vacina da AstraZeneca, apenas depoisbet flamengoa imprensa indiana ter acusado o Brasilbet flamengo"queimar a largada". Na chegada das doses ao Brasil, Araújo foi pessoalmente ao aeroporto, ao lado do embaixador indiano, para receber as doses e postar uma foto nas redes sociais. Em agradecimento, Bolsonaro esteve nesta terça na festa do Dia da Índia,bet flamengoBrasília, promovida pela embaixada para celebrar a Constituição que formou a república indiana.

O secretáriobet flamengocomunicação Franco nega que exista qualquer mal-estar na relação entre Brasil e Índia e afirma que as duas milhõesbet flamengovacinas só foram liberadas pelo esforço pessoalbet flamengoAraújo e dos funcionários da Embaixada na Índia. "Não se tratoubet flamengouma questão política mas sim uma questãobet flamengoprodução industrial e uma questão burocrática.".

profissionalbet flamengosaúde com seringa e vacina

Crédito, EPA

Legenda da foto, As vacinas se tornaram questão central na relação com a Índia

EUA: Carta a Biden e conversa com assessor democrata crítico

Depoisbet flamengoecoar as acusações sem provasbet flamengoDonald Trump acercabet flamengouma suposta fraude nas eleições presidenciais americanasbet flamengo2020,bet flamengoafirmar que torcia pela reeleição do republicano ebet flamengose tornar o último líder do G-20 a reconhecer a vitória do democrata Joe Biden à Casa Branca, Bolsonaro abortou planosbet flamengocomparecer à posse do presidente americano.

Cientebet flamengoque os democratas terão a questão ambiental como prioridade, e que veem o Brasil como um focobet flamengoproblemas na área, com o maior desmatamentobet flamengo12 anos na Amazônia, o Itamaraty optou por enviar uma cartabet flamengoprincípios e intenções ao novo governo.

A cartabet flamengotrês páginas, escrita quase que integralmente na embaixada brasileirabet flamengoWashington, marcava uma alteração clara no tom brasileirobet flamengorelação aos democratas. O Brasil se disse disposto a cooperar na questão ambiental e na defesabet flamengovalores como democracia e segurança na região. E elencou prioridades da gestãobet flamengoBolsonaro: o fechamentobet flamengoum acordo bilateralbet flamengolivre comércio e o ingresso na OCDE (entidade conhecida como "clube dos países ricos").

O embaixador brasileirobet flamengoWashington, Nestor Forster, vem agindo para aumentar a interlocuçãobet flamengotemas pouco populares com a gestão Bolsonaro. Aindabet flamengonovembro, após a derrotabet flamengoTrump mas antes da transiçãobet flamengogovernos, os dois países lançaram uma plataformabet flamengotroca bilateral focada exclusivamentebet flamengoquestões climáticas, ambientais e populações nativas, batizadobet flamengoDiálogo Ambiental. A cartabet flamengoBolsonaro a Biden acena com a recém-lançada ferramenta como prova da disposição do Brasilbet flamengocooperar.

Forster também recentemente teve um encontro com Juan Gonzalez, apontado por Biden como diretor para o hemisfério ocidental do Conselho Nacionalbet flamengoSegurança. Em outubro, Gonzalez afirmou ao site americano Huff Post que "qualquer pessoa, no Brasil oubet flamengoqualquer outro lugar, que pensa que pode promover um relacionamento ambicioso com os EUA enquanto ignora questões importantes como mudança climática, democracia e direitos humanos, claramente não tem ouvido Joe Biden durante a campanha".

Questionado sobre se o Itamaraty havia se colocadobet flamengoposição difícil ao associar o Brasil a um candidato presidencial derrotado nos EUA, o secretáriobet flamengocomunicação Franco afirmou não ver dificuldades, já que a agenda comum entre os dois países é "muito grande" e o diálogo é "intenso". Mas reconheceu a necessidadebet flamengodeixar para trás parte do que foi dito e feito nos últimos dois anos. "Nós temos que pensar prospectivamente, o que nós podemos fazer daqui para frente. Deixarbet flamengolado o que eventualmente tenha acontecidobet flamengodeterminadas situações, uma ou outra declaração. Isso é passado. Temos que olhar para frente, para o futuro."

Abrindo pontes…bet flamengoSergipe

Se a diplomacia brasileira tem buscado novos caminhos para se desvencilhar dos problemas com aliados nos últimos dois anos, é incerto que Araújo possa comandar essa mudança.

"Ernesto tentará fazer o que os diplomatas fazem, mudarbet flamengodiscurso e tocarbet flamengofrente. Mas é diferente o pesobet flamengoser um diplomata e defender certas coisas e obet flamengoser chanceler, o formulador das políticas", afirmou um embaixador que trabalhou com Araújo ao longo da carreira, lembrando que, no passado, o chanceler foi um defensor da política externa Sul-Sul dos governos do PT.

Ao comentar que esperava a saída do chanceler após a eleição para a presidência da Câmara e do Senado, na semana que vem, Mourão apenas ecoou o que se diz nos corredores do Congresso. No Senado, se o candidato governista Rodrigo Pacheco (DEM), franco favorito, se eleger, é provável que a presidência da Comissãobet flamengoRelações Exteriores passe a ser liderada pela senadora Kátia Abreu.

Abreu, ligada ao movimento ruralista, capitaneou uma expressiva derrota para o Itamaratybet flamengodezembro passado. O Senado rejeitou a indicação do diplomata Fábio Marzano para a delegação brasileira na Organização das Nações Unidas (ONU)bet flamengoGenebra, depois que Marzano se recusou a responder aos questionamentosbet flamengoAbreu sobre a possibilidadebet flamengoimpacto das questões ambientais na implementação do acordo comercial firmado entre Mercosul e União Europeia, que patina.

Para membros do Itamaraty, a única possibilidadebet flamengodemissão seria a pressão conjunta do agronegócio e do Centrão (grupobet flamengopolíticos que dá sustentação ao governo Bolsonaro no Congresso). Na interpretação tanto daqueles que o apoiam quanto dos que o detratam, o comentáriobet flamengoMourão, que está com relações rompidas com Bolsonaro, pode aumentar a sobrevida do chanceler, que conta com a simpatiabet flamengoEduardo Bolsonaro, além do próprio presidente.

"Ele não vai renunciar. Vai redobrar a aposta na subserviência, e Bolsonaro, por teimosiabet flamengomula e necessidadebet flamengoconfrontar todo mundo, vai mantê-lo até quando possível. (O ministro da Educação Abraham) Weintraub só caiu porque ultrapassou certos limites, o que não é o caso do Ernesto, um capacho completo e satisfeito", afirmou o embaixador Paulo Roberto Almeida.

Araújo passou os últimos diasbet flamengoeventos ao lado do mandatário, protocolo que o presidente costuma adotar quando algumbet flamengoseus auxiliares começa a ser alvobet flamengoespeculações sobre demissão, como já aconteceu com o próprio Weintraub. Participoubet flamengolive, foi citado no Twitter, esteve no almoço com insultos na churrascaria.

Nesta quinta (28/01), foi com Bolsonaro a Propriá (SE) para a inauguraçãobet flamengouma ponte que conecta o Estado a Alagoas. As postagens, na interpretaçãobet flamengoseus colegasbet flamengocasa, são uma formabet flamengodemonstrar que possui apoio político ebet flamengojustificar suas escolhas à frente da pasta.

Uma semana antes, ao citar o patrono da diplomacia brasileira, o Barão do Rio Branco, Araújo afirmou: "O legado do Barão está bem guardado: soberania, segurança, grandeza da nação. Só estamos ameaçando o legado da política terceiromundista, muito "pragmática"bet flamengofinanciar tiranos e facilitar criminosos, obsequiosa ao multilateralismo antinacional, desdenhosa do povo brasileiro".

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