Guerra na Ucrânia: o que são os mísseis hipersônicos usados pela Rússia :slot sp

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A guerra na Ucrânia vai além das suas fronteiras.
Às vezes ela também se torna a arena para potências armamentistas — neste caso a Rússia e a aliança militar ocidental Otan — para testar armas com o potencialslot spmudar as guerras como as conhecemos.
O usoslot spmísseis hipersônicos pela Rússia é uma prova disso.
A Rússia os usou pela primeira vez no início da invasão — marcando a primeira vezslot spque o uso dessas armas foi registradoslot spqualquer guerra.
E depoisslot spvários meses sem relatosslot spnovos disparos, a Rússia reconheceu na quinta-feira (9/3) que os usou novamente, como parteslot spintensos ataques à Ucrânia que deixaram pelo menos nove mortos e vários danos à infraestrutura.
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O porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov, disse que seu país atacou "elementos-chave da infraestrutura militar ucraniana com armasslot splongo alcance e alta precisão, incluindo mísseis hipersônicos Kinzhal".
O presidente russo, Vladimir Putin, destacou no passado que seu país investeslot spmísseis balísticos hipersônicos, embora várias potências armamentistas como Estados Unidos, Irã e China também estejam envolvidas na corrida por essas armas, que são capazesslot spviajar a uma velocidade espantosa.
O que são mísseis hipersônicos?
Kinzhal — nome dado ao míssil hipersônico usado pela Rússia — significa "punhal"slot spportuguês.
O governo russo diz que eles podem voar a maisslot sp6 mil km/h e atingir alvos a até 2 mil kmslot spdistância.
Esses foguetes têm 8 metrosslot spcomprimento e também se caracterizam por poderem ser manobrados, capazesslot spmudarslot spdireçãoslot sppleno voo.

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O míssil hipersônico Kinzhal acoplado a um caça Mikoyan MiG-31K durante uma parada aéreaslot spMoscouslot sp2018
A principal característica deste tiposlot sparma é que ela viaja a uma velocidade imensa — Mach 5 ou mais — o que equivale a cercaslot sp1,6 km por segundo.
Eles podem carregar explosivos convencionais ou ogivas nucleares e serem lançados do ar, mar ou terra.
"Existem dois tipos dessas armas: mísseisslot spcruzeiro e HGV [Hypersonic glide vehicle ou veículo deslizante hipersônico]", explica Frank Gardner, repórterslot spsegurança da BBC.
"A varianteslot spcruzeiro, da qual a Rússia tem vários exemplares, pode ser lançadaslot spuma aeronave e atingir um alvo a maisslot sp1,9 mil kmslot spdistância. A variante HGV é lançada ao espaço,slot sponde navegaslot spvolta à Terraslot spuma trajetória imprevisível."
Especialistas questionam se esses mísseis realmente farão diferença na guerra, pelo menos no curto prazo.
Quando a Rússia usou os primeiros mísseis hipersônicos, James Acton, especialistaslot sppolítica nuclear do Carnegie Endowment for International Peace, não achou que o fato fosse "tão importante" e questionou "quanta vantagem isso deu à Rússia".
Alguns especialistas — como Dominika Kunertova, do Centroslot spEstudosslot spSegurançaslot spZurique — acreditam que o uso dos mísseis é um "sinal para o Ocidente" mas ao mesmo tempo "um recurso isolado, porque a Rússia não dispõeslot spum grande número destes mísseis".
Qual a diferença dos mísseis hipersônicos para os demais?
Na verdade, a tecnologia hipersônica não é um conceito novo.
Os mísseis balísticos intercontinentais dos arsenais nucleares já atingem essas velocidades.
A grande diferença é que enquanto os intercontinentais voamslot sptrajetórias previsíveis e fixas, osslot spnova geração podem variar seu curso e altitude mantendo a velocidade hipersônica.

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Ameaça à segurança global
Especialistas alertam que a próxima geraçãoslot spmísseis supersônicos que a Rússia está preparando — tal qual a China e os Estados Unidos — representam uma ameaça significativa à segurança global.
A Rússia informou que seus mísseis hipersônicos podem carregar ogivas nucleares, um fator que — "seja verdade ou não" — aumenta as tensões globais e reduz as soluções diplomáticas, afirma o engenheiro aeroespacial Iain Boyd, da Universidadeslot spColorado Boulder, nos EUA.
"A velocidade hipersônica dessas armas deixa a situação mais precária, porque reduz drasticamente o tempo para se encontrar qualquer resolução diplomáticaslot spúltima hora", escreveu Boydslot spum artigo na revista The Conversation.
"A influência desestabilizadora que os mísseis hipersônicos modernos representam é talvez o seu maior risco", diz Boyd.
O especialista também opinou que os EUA e seus aliados "deveriam usar suas próprias armas hipersônicas para obrigar nações como Rússia e China a negociarem e desenvolverem uma abordagem diplomática no manejo dessas armas".
Outros projetos

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A Coreia do Norte é um dos países que afirmam estar desenvolvendo mísseis hipersônicos
De fato, após o primeiro uso pela Rússia desses mísseis, os EUA, o Reino Unido e a Austrália anunciaram que começariam a cooperar na pesquisa sobre armas hipersônicas.
O programa faz parte da aliança Aukus, um pactoslot spsegurança relativamente recente entre esses três países.
Em novembroslot sp2022, o Irã anunciou que estava desenvolvendo mísseis hipersônicos.
A Coreia do Norte afirmou ter concluído testes "bem-sucedidos" com esses tiposslot sparmas.
O engenheiro Boyd disse, após o primeiro uso russo, que essas armas são "caras e, portanto, é improvável que sejam produzidasslot spgrande número".
Mas o seu potencial para influenciar nos conflitos bélicos no futuro parece incontestável.
* Com reportagemslot spJosé Carlos Cueto e Paul Kirby.








