Os erros nucleares que quase levaram à 3ª Guerra Mundial:rivalo bet app
- Zaria Gorvett
- BBC Future

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rivalo bet app Era o meio da noiterivalo bet app25rivalo bet appoutubrorivalo bet app1962, e um caminhão corria por uma pistarivalo bet appdecolagem no Wisconsin, nos Estados Unidos. Seu motorista tinha muito pouco tempo para impedir que os aviões levantassem voo.
Alguns minutos antes, um guarda do Centro Diretor do Setorrivalo bet appDefesa Aérearivalo bet appDuluth,rivalo bet appMinnesota (também nos Estados Unidos), havia avistado uma figura sombria tentando escalar a grade do perímetro da instalação.
Ele atirou no invasor e fez soar o alarme, temendo que fosse parterivalo bet appum ataque soviéticorivalo bet appmaiores proporções. Imediatamente, alarmesrivalo bet appintrusos soaramrivalo bet apptodas as bases aéreas da região.
A situação progrediu muito rapidamente. Na base aérearivalo bet appVolk, no Wisconsin, alguém moveu a chave errada e,rivalo bet appvez do alertarivalo bet appsegurança padrão, os pilotos ouviram uma sirenerivalo bet appemergência para que eles corressem. Pouco depois, a atividade na base era frenética, com os pilotos correndo para levantar voo, munidosrivalo bet apparmas nucleares.
Na época, a crise dos mísseis cubanos estava no seu ápice e os nervosrivalo bet apptodos estavam à flor da pele.
Onze dias antes, um avião espião havia fotografado lançadores, mísseis e caminhões secretosrivalo bet appCuba, o que indicava que os soviéticos estavam se mobilizando para atingir alvos nos Estados Unidos.
O mundo inteiro sabia muito bem que era necessário apenas um ataquerivalo bet appuma das nações para acionar uma escalada imprevisível.
Na verdade, neste caso não haviarivalo bet appDuluth nenhum invasor - ou, pelo menos, nenhum invasor humano. Acredita-se que a figura esgueirando-se pela grade tenha sido um grande urso. Tudo não passavarivalo bet appum engano.
Mas, no camporivalo bet appVolk, o esquadrão ainda não sabia disso. Eles haviam sido informados que não era um treinamento e, enquanto embarcavam nos seus aviões, estavam totalmente convencidosrivalo bet appque havia chegado a hora - a Terceira Guerra Mundial havia começado.

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Por fim, o comandante da base percebeu o que estava acontecendo. Os pilotos foram interceptados enquanto ligavam os motores na pistarivalo bet appdecolagem por um agente que, pensando rapidamente, tomou um caminhão e dirigiu-se a eles.
De lá para cá, a ansiedade atômica dos anos 1960 foi totalmente esquecida. Os abrigos nucleares preservaram a memóriarivalo bet appmegarricos e excêntricos tentando sobreviver e as preocupações existenciais voltaram-se para outras ameaças, como as mudanças climáticas.
Nós esquecemos facilmente que existem cercarivalo bet app14 mil armas nuclearesrivalo bet apptodo o mundo, com poder combinadorivalo bet appeliminar a vidarivalo bet appcercarivalo bet app3 bilhõesrivalo bet apppessoas - ou até causar a extinção da espécie, caso acionem um inverno nuclear.
Sabemos que a possibilidaderivalo bet appqualquer líder detonar intencionalmente uma delas é extremamente remota. Afinal, esse líder teria que ser maluco.
O que não calculamos nessa equação é a possibilidaderivalo bet appque isso aconteça por acidente.
Ao longo do tempo, já escapamos pelo menos 22 vezesrivalo bet appguerras causadas por engano desde a descoberta das armas nucleares.
Já fomos levados à iminência da guerra nuclear por eventos inofensivos como um bandorivalo bet appcisnes voando, o nascer da Lua, pequenos problemasrivalo bet appcomputador e anormalidades do clima espacial.
Em 1958, um avião despejou acidentalmente uma bomba nuclear no quintalrivalo bet appuma casarivalo bet appfamília. Milagrosamente, nenhum ser humano morreu, mas suas galinhas, criadas soltas, foram vaporizadas.
E esses contratempos continuam ocorrendo:rivalo bet app2010, a Força Aérea dos Estados Unidos perdeu temporariamente a comunicação com 50 mísseis nucleares, o que significa que eles não teriam conseguido detectar e suspender eventuais lançamentos automáticos.
O sustorivalo bet appYeltsin

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Apesar dos vertiginosos custos e da sofisticação tecnológica das armas nucleares modernas (estima-se que os Estados Unidos gastem US$ 497 bilhões (R$ 2,5 trilhões)rivalo bet appsuas instalações entre 2019 e 2028), os registros mostram a facilidade com que as salvaguardas estabelecidas podem ser confundidas por erro humano ou por animais silvestres curiosos.
Em 25rivalo bet appjaneirorivalo bet app1995, o então presidente russo Boris Yeltsin tornou-se o primeiro líder mundial da história a ativar uma "maleta nuclear" - uma mochila que contém as instruções e a tecnologia para detonar bombas nucleares.
Os operadoresrivalo bet appradarrivalo bet appYeltsin observaram o lançamentorivalo bet appum foguete na costa da Noruega e assistiram apreensivos àrivalo bet appelevação nos céus. Para onde ele se dirigia? Era um foguete hostil?
Com a maleta nas mãos, Yeltsin consultou freneticamente seus principais conselheiros para saber se deveria lançar um contra-ataque. Faltando minutos para decidir, eles perceberam que o foguete se dirigia para o mar e, portanto, não era uma ameaça.
Posteriormente, veio a informaçãorivalo bet appque não era um ataque nuclear, mas sim uma sonda científica, que havia sido enviada para pesquisar a aurora boreal.
Autoridades norueguesas ficaram perplexas quando souberam da comoção causada pelo lançamento, já que ele havia sido anunciado ao público com pelo menos um mêsrivalo bet appantecedência.
Fundamentalmente, não importa se um ataque nuclear for iniciado por equívoco ou devido a uma ameaça real - depoisrivalo bet appiniciado, ele é irreversível.
"Se o presidente reagir a um alarme falso, ele terá acidentalmente iniciado uma guerra nuclear", afirma William Perry, ex-secretáriorivalo bet appDefesa dos Estados Unidos no governo Bill Clinton e ex-subsecretáriorivalo bet appDefesa do governo Jimmy Carter.
"Não há nada que ele possa fazer a respeito. Os mísseis não podem ser chamadosrivalo bet appvolta, nem destruídos."
Por que já escapamos desse perigo por um triz tantas vezes? E o que podemos fazer para evitar que aconteçarivalo bet appnovo no futuro?
Como ocorrem os ataques nucleares

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Os primeiros sistemasrivalo bet appalerta criados durante a Guerra Fria estão na raiz desse potencialrivalo bet apperros.
Em vezrivalo bet appesperar que os mísseis nucleares atinjam o seu alvo (o que, é claro, forneceria prova concretarivalo bet appum ataque), esses sistemas os detectam com antecedência para permitir que os países atacados possam retaliar antes que suas próprias armas sejam destruídas.
Para isso, é necessário obter dados. Muitos norte-americanos desconhecem que os Estados Unidos possuem diversos satélites observando a Terra silenciosamente todo o tempo.
Quatro desses satélites encontram-se a 35,4 mil km acima do planeta. Eles estãorivalo bet app"órbita geoestacionária" -rivalo bet appum local adequado, onde nunca mudamrivalo bet appposição com relação ao planeta que estão circundando.
Isso significa que eles têm uma visão mais ou menos constante da mesma região e podem detectar o lançamentorivalo bet appqualquer possível ameaça nuclear, sete dias por semana, 24 horas por dia.
Mas os satélites não conseguem rastrear os mísseis depoisrivalo bet applançados. Para isso, os Estados Unidos também mantêm centenasrivalo bet appestaçõesrivalo bet appradar, que podem determinar a posição e a velocidade dos mísseis, calculando suas trajetórias.

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Se houver indicações suficientesrivalo bet appum ataquerivalo bet appandamento, o presidente é informado.
"Assim, o presidente será alertado talvez cinco a dez minutos após o lançamento dos mísseis", segundo Perry. E ele e seus assessores têm a tarefa nada invejávelrivalo bet appdecidir se devem contra-atacar ou não.
"É um sistema muito complicado que ficarivalo bet appoperação praticamente todo o tempo", afirma Perry. "Mas estamos falandorivalo bet appum eventorivalo bet appbaixa probabilidade com altas consequências".
Um evento que, aliás, só precisa acontecer uma vez.
Tecnologia traiçoeira

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Existem dois tiposrivalo bet apperros que podem gerar alarmes falsos: o erro humano e o tecnológico. Ou, se estivermosrivalo bet appuma grande marérivalo bet appazar, ambos ao mesmo tempo.
Um exemplo clássicorivalo bet apperro tecnológico aconteceu enquanto Perry trabalhava para o presidente americano Jimmy Carter,rivalo bet app1980. "Foi um choque muito grande", segundo ele.
Tudo começou com uma ligação telefônica às 3h da madrugada, quando o escritóriorivalo bet appobservação do comandorivalo bet appdefesa aérea dos Estados Unidos informou a ele que computadores do sistemarivalo bet appvigilância haviam descoberto 200 mísseis dirigidos diretamente da União Soviética para os Estados Unidos.
Mas, naquele momento, eles já haviam percebido que não se tratavarivalo bet appum ataque real. Os computadores haviam feito alguma coisa errada.
"Eles na verdade haviam telefonado para a Casa Branca antesrivalo bet appmim - eles ligaram para o presidente. A ligação caiu direto no seu conselheirorivalo bet appsegurança nacional", relembra Perry.
Por sorte, ele levou alguns minutos para acordar o presidente e, nesse período, eles receberam a informaçãorivalo bet appque se tratavarivalo bet appum alarme falso.
Mas, se ele não tivesse esperado e acordasse Carter imediatamente, o mundo hoje poderia ser um lugar muito diferente.
"Se o próprio presidente houvesse atendido a ligação, ele teria tido cercarivalo bet appcinco minutos para decidir se contra-atacaria ou não - no meio da noite, sem poder consultar ninguém", explica Perry.
A partir dali, Perry nunca mais pensou na possibilidaderivalo bet appum lançamentorivalo bet appmísseis por erro como um problema teórico - era, isso sim, uma possibilidade realista verdadeira e alarmante. "Foi por muito pouco", afirma ele.

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Naquele caso, o problema acabou sendo um chip com defeito no computador que executava os sistemasrivalo bet appalerta precoce do país. Ele acabou sendo substituído por menosrivalo bet appum dólar (menosrivalo bet appR$ 5).
Mas, um ano antes, Perry havia vivido outra situação extrema,rivalo bet appque um técnico inadvertidamente carregou o computador com uma fitarivalo bet apptreinamento. Ele transmitiu acidentalmente os detalhesrivalo bet appum lançamentorivalo bet appmíssil muito realista (mas totalmente fictício) para os principais centrosrivalo bet appalerta.
Isso nos leva à questãorivalo bet appcomo envolver os cérebros profundamente inadequadosrivalo bet appmacacos bípedesrivalo bet appum processo que envolve armas com o poderrivalo bet apparrasar cidades inteiras.
E, além dos técnicos desajeitados, as principais pessoas com quem precisamos nos preocupar são aquelas que realmente detêm o poderrivalo bet appautorizar um ataque nuclear - os líderes mundiais.

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"O presidente dos Estados Unidos tem total autoridade para lançar armas nucleares e é a única pessoa que pode fazê-lo - é a única autoridade", afirma Perry.
Esse poder vem desde o tempo do presidente Harry Truman, que governou os Estados Unidos entre 1945 e 1953.
Na época da Guerra Fria, a decisão foi delegada aos comandantes militares, mas Truman acreditava que as armas nucleares são uma ferramenta política e, por isso, deveriam estar sob o controlerivalo bet appum político.
Todos os presidentes norte-americanos que o sucederam sempre foram seguidosrivalo bet apptodos os lugares por um auxiliar carregando a "bolarivalo bet appfutebol" nuclear, que contém os códigosrivalo bet applançamento das armas nucleares do país.
Esteja elerivalo bet appuma montanha, viajandorivalo bet apphelicóptero ou atravessando o oceano, o presidente detém a capacidaderivalo bet applançar um ataque nuclear.
Tudo o que ele precisa fazer é dizer as palavras e a destruição mútua garantida (MAD, na siglarivalo bet appinglês) - a total aniquilação do atacante e do defensor - poderá ser atingidarivalo bet appquestãorivalo bet appminutos.
Como muitas organizações e especialistas já indicaram, a concentração desse poderrivalo bet appum único indivíduo é um alto risco.
"Já aconteceu algumas vezesrivalo bet appum presidente beber muito ou estar tomando medicação. Ele pode sofrerrivalo bet appuma doença psicológica. Tudo isso já aconteceu no passado", afirma Perry.

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Quanto mais você pensa nisso, mais perturbadoras são as possibilidades. Se for à noite, o presidente estaria dormindo?
Com poucos minutos para decidir o que fazer, ele e seus assessores teriam pouco tempo para acordar completamente, que dirá tomar uma xícararivalo bet appcafé.
Em agostorivalo bet app1974, quando o presidente norte-americano Richard Nixon envolveu-se no escândalo Watergate e estava à beirarivalo bet apprenunciar ao cargo, ele foi diagnosticado com depressão e estava emocionalmente instável.
Houve rumoresrivalo bet appque ele estava esgotado, bebendorivalo bet appexcesso e apresentando comportamento estranho. Aparentemente, um agente do Serviço Secreto flagrou-o uma vez comendo um biscoito para cães.
Nixon sempre foi conhecido por seus acessosrivalo bet appraiva, bebidas e por tomar fortes medicamentos controlados, mas isso era muito mais sério. Mesmo assim, ele ainda tinha o poderrivalo bet applançar armas nucleares.

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E o usorivalo bet appentorpecentes também é um problema entre os militares que protegem o arsenal nuclear do país.
Em 2016, diversos membros da força aérea dos Estados Unidos que trabalhavamrivalo bet appuma baserivalo bet appmísseis admitiram o usorivalo bet appdrogas, incluindo cocaína e LSD. Quatro deles foram posteriormente condenados.
Como evitar um acidente catastrófico
Com tudo issorivalo bet appmente, Perry escreveu um livro - The Button: The New Nuclear Arms Race and Presidential Power from Truman to Trump ("O botão: a nova corrida armamentista nuclear e o poder presidencialrivalo bet appTruman a Trump",rivalo bet apptradução livre) -rivalo bet appconjunto com Tom Collina, diretorrivalo bet apppolíticas da organização contra a proliferação nuclear Ploughshares Fund.
No livro, eles descrevem a precariedade da nossa atual proteção nuclear e sugerem possíveis soluções.
Antesrivalo bet apptudo, eles gostariamrivalo bet appver o fim da autoridade única,rivalo bet appforma que as decisões sobre o lançamento ou não dessas armasrivalo bet appdestruiçãorivalo bet appmassa sejam tomadas democraticamente e o impactorivalo bet appdificuldades mentais sobre a decisão seja diluído.
Nos Estados Unidos, isso significaria uma votação no Congresso. "Isso tornaria a decisão sobre o lançamento [de mísseis] mais lenta", segundo Perry.
Considera-se normalmente que a reação nuclear precisa acontecer com rapidez, antes que seja perdida a capacidaderivalo bet appcontra-ataque.
Mas, mesmo se várias cidades e todos os mísseis dos Estados Unidosrivalo bet appterra fossem varridos por armas nucleares, o governo sobrevivente poderia ainda autorizar o lançamentorivalo bet appsubmarinos militares.

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"A única forma garantidarivalo bet appretaliação ocorre quando você sabe [com certeza] que eles estão atacando. Nós nunca devemos reagir a um alarme que poderá ser falso", segundo Collina. E a única forma realmente confiávelrivalo bet appgarantir que uma ameaça é real é esperar que ela atinja a terra.
Reduzir a velocidaderivalo bet appreação faria com que os países mantivessem os benefíciosrivalo bet appdissuasão oferecidos pela destruição mútua garantida, mas com redução significativa da possibilidaderivalo bet appiniciar uma guerra nuclear por engano, por exemplo, quando um urso começar a subir uma cerca.
Em segundo lugar, Perry e Collina defendem que as potências nucleares comprometam-se a usar armas nucleares apenasrivalo bet appretaliação, sem nunca serem as primeiras.
"A China é um exemplo interessante porque ela já tem uma políticarivalo bet appnão ser a primeira a usá-las", afirma Collina.
"E existe alguma credibilidade nessa política, já que a China separa suas ogivas [que contêm o material nuclear] dos mísseis [o sistemarivalo bet applançamento]."

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Isso significa que a China precisaria reunir os dois antesrivalo bet applançar um ataque e, com tantos satélites observando constantemente, érivalo bet appse supor que alguém notaria esse movimento.
Curiosamente, os Estados Unidos e a Rússia não têm essa política. Eles se reservam o direitorivalo bet applançar armas nucleares, mesmorivalo bet appresposta a métodosrivalo bet appcombate convencionais.
A adoção da políticarivalo bet app"não usar primeiro" foi analisada pelo governorivalo bet appBarack Obama, mas eles nunca conseguiram chegar a uma decisão a respeito.
Por fim, os autores do livro argumentam que seria benéfico que os países se desfizessem por completo dos seus mísseis balísticos intercontinentaisrivalo bet appterra.
Por poderem ser destruídos por ataques nucleares inimigos, eles são as armas que seriam mais provavelmente lançadas às pressasrivalo bet appcasorivalo bet appsuspeitarivalo bet appum ataque sem confirmação.
Outra possibilidade seria permitir o cancelamento dos mísseis nucleares, caso se descubra que uma provocação é, na verdade, um alarme falso.
"É interessante, pois, quando fazemos voosrivalo bet appteste, eles conseguem fazer isso", afirma Collina. "Se saírem do curso, eles podem autodestruir-se. Mas não fazemos isso com mísseis vivos, com receiorivalo bet appque o inimigo consigarivalo bet appalguma forma o controle remoto e possa desarmá-los."
E existem outras formasrivalo bet appque a tecnologiarivalo bet appum país pode ser usada contra ele próprio.
À medida que nos tornamos cada vez mais dependentesrivalo bet appsofisticados computadores, existe a preocupação crescenterivalo bet appque hackers, vírus ou robôs possam iniciar uma guerra nuclear.
"Acreditamos que a possibilidaderivalo bet appalarmes falsos tenha aumentado com o crescimento do riscorivalo bet appciberataques", afirma Collina.
Um sistemarivalo bet appcontrole poderá, por exemplo, ser levado a acreditar que um míssil está a caminho, o que poderia convencer o presidente a contra-atacar.
O maior problema, naturalmente, é que as nações querem que suas armas nucleares reajam rapidamente e sejam fáceisrivalo bet appusar - disponíveis a apenas um botãorivalo bet appdistância. Isso inevitavelmente dificulta o controle do seu uso.
Embora a Guerra Fria tenha terminado há muito tempo, Collina indica que ainda estamos preparados para um ataque não provocado vindo do nada - quando, na realidade, passamos anos vivendorivalo bet appum mundo radicalmente diferente.
Ironicamente, muitos especialistas concordam que a maior ameaça ainda vem dos próprios sistemasrivalo bet applançamento projetados para nos proteger.
* Leia a íntegra desta reportagem (em inglês) no site BBC Future.

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